Coração de maçãs celebra centenário de Neruda


Uma escultura de maçãs diante do Palacio de la Moneda, em Santiago do Chile, homenageia o poeta Pablo Neruda, prêmio Nobel de Literatura, que faria 100 anos hoje. Leia artigo de Mario Vargas Llosa

Por Agencia Estado

Com o nome de Neruda no Coração, uma escultura feita com quatro toneladas de maçãs vermelhas, com seu nome inscrito com maçãs verdes, foi montada diante do Palacio de la Moneda, em Santiago do Chile, expressando a homenagem do país ao centenário de seu maior poeta, Pablo Neruda, prêmio Nobel de Literatura de 1971. A comemoração envolve um vasto calendário, que compreende mais de 600 atividades em 66 países. "Neruda cantou em versos a alma essencial do Chile e a homenagem dos artistas plásticos diz que Neruda está no coração do Chile, disse o presidente do Chile Ricardo Lagos. Uma imagem do papel e da importância do autor de Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, em seu país, está retratada no livro O Carteiro e o Poeta de Antonio Skármeta, levado com sucesso ao cinema, em 1994, com Massimo Troisi e Philippe Noiret, dirigido por Michael Radford. Neruda morreu aos 69 anos, vítima de um câncer em setembro de 1973, dias depois do golpe militar que derrubou seu amigo, o presidente Salvador Allende, colocando no poder o general Augusto Pinochet, que marcou os anos da sangrenta ditadura pela qual passou o Chile. O dia de sua morte foi marcado por protestos contra a ditadura. Hoje, o clima é de festa no país. Na cidade de Parral, onde nasceu o poeta, o presidente do Chile, Ricardo Lagos, vai comandar uma cerimônia para cerca de 300 convidados - entre eles, diversos escritores, como o brasileiro Thiago Mello, o nicaragüense Ernesto Cardenal e o mexicano José Emílio Pacheco, que receberá o primeiro Prêmio Ibero-americano de Poesia Pablo Neruda. O governo chileno vai entregar, cem condecorações a personalidades e instituições. Na lista, figuram nomes estelares que não confirmaram presença como o dramaturgo Arthur Miller e os ganhadores de Nobel Gabriel García Márquez e José Saramago - estes, porém, garantiram participar dos atos que vão ocorrer em seus países. No Brasil, os atos comemorativos já começaram, com a leitura de poemas e a abertura da exposição Pablo Neruda: Navegação e Regresso, na área de convivência do Sesc Ipiranga. São textos literários, memorialísticos e de fotografias do acervo pessoal do artista, cedidas especialmente para esta ocasião pela Fundação Pablo Neruda. O espaço cenográfico da exposição, que vai até o dia 18 e sempre com entrada gratuita, recria a geografia poética de Neruda, que morreu em 1973. Um módulo central reunindo as memórias primordiais do artista contém o contorno cartográfico de sua Isla Negra. Cercada simbolicamente pelo mar, essa espécie de pátria afetiva aponta para outros territórios em que se assentam os valores inestimáveis do poeta: o amor, a amizade, as viagens, a natureza, a prontidão política e a celebração da comunhão entre os homens. Neruda fez amizade com diversos artistas brasileiros, como o escritor Jorge Amado e o desenhista Carybé. Também a ilha italiana de Capri, onde Neruda viveu em 1952, oferece uma mostra fotográfica em homenagem ao poeta, até o dia 12. Foi lá que Neruda escreveu Os Versos do Capitão, A Noite na Ilha e Amantes de Capri, poemas em que ele revela simpatia pelo comunismo, pelas mulheres e pela bela paisagem natural da ilha. Um barco vai circular pelos principais pontos turísticos, viagem na qual será possível acompanhar a declamação dessas poesias. Já o músico e compositor grego Mikis Theodorakis, que se tornou mundialmente famoso pela trilha sonora do filme Zorba, o Grego, protagonizado por Anthony Quinn, e pela ópera Medéia, apresentou, em Madri, Canto Geral, composição musical e dramática que ele criou a partir de versos de Neruda. A obra surgiu em várias etapas, a partir de 1972, quando Theodorakis conheceu o então presidente chileno Salvador Allende, que foi derrubado por um golpe militar no ano seguinte, e o próprio Neruda, na época embaixador do Chile em Paris. O poeta será homenageado também por chefes de cozinha, cientes da paixão gastronômica de Neruda, notório gourmet. Entre os dias 12 e 18, 33 restaurantes chilenos vão oferecer pratos inspirados nas Odes Elementares do escritor. Na obra, ele levou a poesia a diversos aspectos da vida cotidiana, como a exaltação a ingredientes como o pão, a cebola e o vinho. As comemorações abarcam inclusive situações absurdas, como uma entrevista coletiva com a presença do próprio poeta. Quem convida é a revista Casagrande, que vai se utilizar de um médium para que, no dia 12, Neruda "converse" com outros poetas.

Com o nome de Neruda no Coração, uma escultura feita com quatro toneladas de maçãs vermelhas, com seu nome inscrito com maçãs verdes, foi montada diante do Palacio de la Moneda, em Santiago do Chile, expressando a homenagem do país ao centenário de seu maior poeta, Pablo Neruda, prêmio Nobel de Literatura de 1971. A comemoração envolve um vasto calendário, que compreende mais de 600 atividades em 66 países. "Neruda cantou em versos a alma essencial do Chile e a homenagem dos artistas plásticos diz que Neruda está no coração do Chile, disse o presidente do Chile Ricardo Lagos. Uma imagem do papel e da importância do autor de Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, em seu país, está retratada no livro O Carteiro e o Poeta de Antonio Skármeta, levado com sucesso ao cinema, em 1994, com Massimo Troisi e Philippe Noiret, dirigido por Michael Radford. Neruda morreu aos 69 anos, vítima de um câncer em setembro de 1973, dias depois do golpe militar que derrubou seu amigo, o presidente Salvador Allende, colocando no poder o general Augusto Pinochet, que marcou os anos da sangrenta ditadura pela qual passou o Chile. O dia de sua morte foi marcado por protestos contra a ditadura. Hoje, o clima é de festa no país. Na cidade de Parral, onde nasceu o poeta, o presidente do Chile, Ricardo Lagos, vai comandar uma cerimônia para cerca de 300 convidados - entre eles, diversos escritores, como o brasileiro Thiago Mello, o nicaragüense Ernesto Cardenal e o mexicano José Emílio Pacheco, que receberá o primeiro Prêmio Ibero-americano de Poesia Pablo Neruda. O governo chileno vai entregar, cem condecorações a personalidades e instituições. Na lista, figuram nomes estelares que não confirmaram presença como o dramaturgo Arthur Miller e os ganhadores de Nobel Gabriel García Márquez e José Saramago - estes, porém, garantiram participar dos atos que vão ocorrer em seus países. No Brasil, os atos comemorativos já começaram, com a leitura de poemas e a abertura da exposição Pablo Neruda: Navegação e Regresso, na área de convivência do Sesc Ipiranga. São textos literários, memorialísticos e de fotografias do acervo pessoal do artista, cedidas especialmente para esta ocasião pela Fundação Pablo Neruda. O espaço cenográfico da exposição, que vai até o dia 18 e sempre com entrada gratuita, recria a geografia poética de Neruda, que morreu em 1973. Um módulo central reunindo as memórias primordiais do artista contém o contorno cartográfico de sua Isla Negra. Cercada simbolicamente pelo mar, essa espécie de pátria afetiva aponta para outros territórios em que se assentam os valores inestimáveis do poeta: o amor, a amizade, as viagens, a natureza, a prontidão política e a celebração da comunhão entre os homens. Neruda fez amizade com diversos artistas brasileiros, como o escritor Jorge Amado e o desenhista Carybé. Também a ilha italiana de Capri, onde Neruda viveu em 1952, oferece uma mostra fotográfica em homenagem ao poeta, até o dia 12. Foi lá que Neruda escreveu Os Versos do Capitão, A Noite na Ilha e Amantes de Capri, poemas em que ele revela simpatia pelo comunismo, pelas mulheres e pela bela paisagem natural da ilha. Um barco vai circular pelos principais pontos turísticos, viagem na qual será possível acompanhar a declamação dessas poesias. Já o músico e compositor grego Mikis Theodorakis, que se tornou mundialmente famoso pela trilha sonora do filme Zorba, o Grego, protagonizado por Anthony Quinn, e pela ópera Medéia, apresentou, em Madri, Canto Geral, composição musical e dramática que ele criou a partir de versos de Neruda. A obra surgiu em várias etapas, a partir de 1972, quando Theodorakis conheceu o então presidente chileno Salvador Allende, que foi derrubado por um golpe militar no ano seguinte, e o próprio Neruda, na época embaixador do Chile em Paris. O poeta será homenageado também por chefes de cozinha, cientes da paixão gastronômica de Neruda, notório gourmet. Entre os dias 12 e 18, 33 restaurantes chilenos vão oferecer pratos inspirados nas Odes Elementares do escritor. Na obra, ele levou a poesia a diversos aspectos da vida cotidiana, como a exaltação a ingredientes como o pão, a cebola e o vinho. As comemorações abarcam inclusive situações absurdas, como uma entrevista coletiva com a presença do próprio poeta. Quem convida é a revista Casagrande, que vai se utilizar de um médium para que, no dia 12, Neruda "converse" com outros poetas.

Com o nome de Neruda no Coração, uma escultura feita com quatro toneladas de maçãs vermelhas, com seu nome inscrito com maçãs verdes, foi montada diante do Palacio de la Moneda, em Santiago do Chile, expressando a homenagem do país ao centenário de seu maior poeta, Pablo Neruda, prêmio Nobel de Literatura de 1971. A comemoração envolve um vasto calendário, que compreende mais de 600 atividades em 66 países. "Neruda cantou em versos a alma essencial do Chile e a homenagem dos artistas plásticos diz que Neruda está no coração do Chile, disse o presidente do Chile Ricardo Lagos. Uma imagem do papel e da importância do autor de Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, em seu país, está retratada no livro O Carteiro e o Poeta de Antonio Skármeta, levado com sucesso ao cinema, em 1994, com Massimo Troisi e Philippe Noiret, dirigido por Michael Radford. Neruda morreu aos 69 anos, vítima de um câncer em setembro de 1973, dias depois do golpe militar que derrubou seu amigo, o presidente Salvador Allende, colocando no poder o general Augusto Pinochet, que marcou os anos da sangrenta ditadura pela qual passou o Chile. O dia de sua morte foi marcado por protestos contra a ditadura. Hoje, o clima é de festa no país. Na cidade de Parral, onde nasceu o poeta, o presidente do Chile, Ricardo Lagos, vai comandar uma cerimônia para cerca de 300 convidados - entre eles, diversos escritores, como o brasileiro Thiago Mello, o nicaragüense Ernesto Cardenal e o mexicano José Emílio Pacheco, que receberá o primeiro Prêmio Ibero-americano de Poesia Pablo Neruda. O governo chileno vai entregar, cem condecorações a personalidades e instituições. Na lista, figuram nomes estelares que não confirmaram presença como o dramaturgo Arthur Miller e os ganhadores de Nobel Gabriel García Márquez e José Saramago - estes, porém, garantiram participar dos atos que vão ocorrer em seus países. No Brasil, os atos comemorativos já começaram, com a leitura de poemas e a abertura da exposição Pablo Neruda: Navegação e Regresso, na área de convivência do Sesc Ipiranga. São textos literários, memorialísticos e de fotografias do acervo pessoal do artista, cedidas especialmente para esta ocasião pela Fundação Pablo Neruda. O espaço cenográfico da exposição, que vai até o dia 18 e sempre com entrada gratuita, recria a geografia poética de Neruda, que morreu em 1973. Um módulo central reunindo as memórias primordiais do artista contém o contorno cartográfico de sua Isla Negra. Cercada simbolicamente pelo mar, essa espécie de pátria afetiva aponta para outros territórios em que se assentam os valores inestimáveis do poeta: o amor, a amizade, as viagens, a natureza, a prontidão política e a celebração da comunhão entre os homens. Neruda fez amizade com diversos artistas brasileiros, como o escritor Jorge Amado e o desenhista Carybé. Também a ilha italiana de Capri, onde Neruda viveu em 1952, oferece uma mostra fotográfica em homenagem ao poeta, até o dia 12. Foi lá que Neruda escreveu Os Versos do Capitão, A Noite na Ilha e Amantes de Capri, poemas em que ele revela simpatia pelo comunismo, pelas mulheres e pela bela paisagem natural da ilha. Um barco vai circular pelos principais pontos turísticos, viagem na qual será possível acompanhar a declamação dessas poesias. Já o músico e compositor grego Mikis Theodorakis, que se tornou mundialmente famoso pela trilha sonora do filme Zorba, o Grego, protagonizado por Anthony Quinn, e pela ópera Medéia, apresentou, em Madri, Canto Geral, composição musical e dramática que ele criou a partir de versos de Neruda. A obra surgiu em várias etapas, a partir de 1972, quando Theodorakis conheceu o então presidente chileno Salvador Allende, que foi derrubado por um golpe militar no ano seguinte, e o próprio Neruda, na época embaixador do Chile em Paris. O poeta será homenageado também por chefes de cozinha, cientes da paixão gastronômica de Neruda, notório gourmet. Entre os dias 12 e 18, 33 restaurantes chilenos vão oferecer pratos inspirados nas Odes Elementares do escritor. Na obra, ele levou a poesia a diversos aspectos da vida cotidiana, como a exaltação a ingredientes como o pão, a cebola e o vinho. As comemorações abarcam inclusive situações absurdas, como uma entrevista coletiva com a presença do próprio poeta. Quem convida é a revista Casagrande, que vai se utilizar de um médium para que, no dia 12, Neruda "converse" com outros poetas.

Com o nome de Neruda no Coração, uma escultura feita com quatro toneladas de maçãs vermelhas, com seu nome inscrito com maçãs verdes, foi montada diante do Palacio de la Moneda, em Santiago do Chile, expressando a homenagem do país ao centenário de seu maior poeta, Pablo Neruda, prêmio Nobel de Literatura de 1971. A comemoração envolve um vasto calendário, que compreende mais de 600 atividades em 66 países. "Neruda cantou em versos a alma essencial do Chile e a homenagem dos artistas plásticos diz que Neruda está no coração do Chile, disse o presidente do Chile Ricardo Lagos. Uma imagem do papel e da importância do autor de Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, em seu país, está retratada no livro O Carteiro e o Poeta de Antonio Skármeta, levado com sucesso ao cinema, em 1994, com Massimo Troisi e Philippe Noiret, dirigido por Michael Radford. Neruda morreu aos 69 anos, vítima de um câncer em setembro de 1973, dias depois do golpe militar que derrubou seu amigo, o presidente Salvador Allende, colocando no poder o general Augusto Pinochet, que marcou os anos da sangrenta ditadura pela qual passou o Chile. O dia de sua morte foi marcado por protestos contra a ditadura. Hoje, o clima é de festa no país. Na cidade de Parral, onde nasceu o poeta, o presidente do Chile, Ricardo Lagos, vai comandar uma cerimônia para cerca de 300 convidados - entre eles, diversos escritores, como o brasileiro Thiago Mello, o nicaragüense Ernesto Cardenal e o mexicano José Emílio Pacheco, que receberá o primeiro Prêmio Ibero-americano de Poesia Pablo Neruda. O governo chileno vai entregar, cem condecorações a personalidades e instituições. Na lista, figuram nomes estelares que não confirmaram presença como o dramaturgo Arthur Miller e os ganhadores de Nobel Gabriel García Márquez e José Saramago - estes, porém, garantiram participar dos atos que vão ocorrer em seus países. No Brasil, os atos comemorativos já começaram, com a leitura de poemas e a abertura da exposição Pablo Neruda: Navegação e Regresso, na área de convivência do Sesc Ipiranga. São textos literários, memorialísticos e de fotografias do acervo pessoal do artista, cedidas especialmente para esta ocasião pela Fundação Pablo Neruda. O espaço cenográfico da exposição, que vai até o dia 18 e sempre com entrada gratuita, recria a geografia poética de Neruda, que morreu em 1973. Um módulo central reunindo as memórias primordiais do artista contém o contorno cartográfico de sua Isla Negra. Cercada simbolicamente pelo mar, essa espécie de pátria afetiva aponta para outros territórios em que se assentam os valores inestimáveis do poeta: o amor, a amizade, as viagens, a natureza, a prontidão política e a celebração da comunhão entre os homens. Neruda fez amizade com diversos artistas brasileiros, como o escritor Jorge Amado e o desenhista Carybé. Também a ilha italiana de Capri, onde Neruda viveu em 1952, oferece uma mostra fotográfica em homenagem ao poeta, até o dia 12. Foi lá que Neruda escreveu Os Versos do Capitão, A Noite na Ilha e Amantes de Capri, poemas em que ele revela simpatia pelo comunismo, pelas mulheres e pela bela paisagem natural da ilha. Um barco vai circular pelos principais pontos turísticos, viagem na qual será possível acompanhar a declamação dessas poesias. Já o músico e compositor grego Mikis Theodorakis, que se tornou mundialmente famoso pela trilha sonora do filme Zorba, o Grego, protagonizado por Anthony Quinn, e pela ópera Medéia, apresentou, em Madri, Canto Geral, composição musical e dramática que ele criou a partir de versos de Neruda. A obra surgiu em várias etapas, a partir de 1972, quando Theodorakis conheceu o então presidente chileno Salvador Allende, que foi derrubado por um golpe militar no ano seguinte, e o próprio Neruda, na época embaixador do Chile em Paris. O poeta será homenageado também por chefes de cozinha, cientes da paixão gastronômica de Neruda, notório gourmet. Entre os dias 12 e 18, 33 restaurantes chilenos vão oferecer pratos inspirados nas Odes Elementares do escritor. Na obra, ele levou a poesia a diversos aspectos da vida cotidiana, como a exaltação a ingredientes como o pão, a cebola e o vinho. As comemorações abarcam inclusive situações absurdas, como uma entrevista coletiva com a presença do próprio poeta. Quem convida é a revista Casagrande, que vai se utilizar de um médium para que, no dia 12, Neruda "converse" com outros poetas.

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