Comédia e séries deram respiro à televisão em 2013


Ano não será lembrado pelas novelas, mas pela busca por novos roteiristas

Por Cristina Padiglione

Não, Félix não fez papel de Carminha, como acreditava parte da torcida da novela das 9 que sofreu com a apatia de Salve Jorge e mostrava-se carente de figuras carismáticas desde o fim de Avenida Brasil, em 2012. Félix não virou uma Carminha porque Amor à Vida não é Avenida Brasil, em que um conjunto de fatores fazia o êxito de Adriana Esteves. Desta vez, Mateus Solano está só. Ou quase. Carrega a novela nas costas, diante de uma mocinha que não fugiu à regra da chatice que acomete nove entre dez heroínas de folhetim.

 

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Ah, sim, tem Tatá Werneck, a Valdirene, uma boa surpresa para o próprio autor, Walcyr Carrasco, que tinha planos de torná-la evangélica no meio do enredo e desistiu, a fim de aproveitar sua comicidade até entre as paredes do Big Brother Brasil, na qual a personagem vai parar agora.

Assim como seu ex-colega de Comédia MTV, Marcelo Adnet, Tatá foi lançada na Globo em programa de teledramaturgia. A expectativa por ele era alta demais e o enredo que o aguardava, na série O Dentista Mascarado, não pisava em terreno sólido como o do folhetim. Foi assim que ela surpreendeu e ele decepcionou, tendo ainda se apresentado em paródias de videoclipes do Fantástico e pequenas crônicas durante a Copa das Confederações, no mesmo show da vida, sem contudo entusiasmar a torcida.

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Show da vida, aliás, é modo de dizer. A despeito de todos os esforços da Globo para variar o cardápio de sua revista dominical, a audiência da emissora despencou mais algumas migalhas este ano e as noites de domingo enfrentam a concorrência mais fragmentada da semana, diante de Pânico na Band, Domingo Espetacular, na Record, e ele, sempre ele, Silvio Santos no SBT.

O ano de 2013 trouxe de volta às noites de domingo a certeza de que humor ainda vale mais que drama no encerramento do fim de semana. A ressurreição do Sai de Baixo em quatro episódios, com o elenco quase original (Cláudia Jimenez e Tom Cavalcante não participaram), numa ação inédita na TV brasileira, foi iniciativa do canal Viva, em comemoração aos seus três anos de vida. A produção então acabou ganhando espaço na TV Globo, no mesmo horário em que nasceu e brilhou por seis anos.

O ano em que Gugu Liberato se retirou dos domingos termina com a troca de canal de Sabrina Sato, que deixa o Pânico, na Band, para estrear na Record.E se o calendário que agora se encerra não for lembrado por seus folhetins, registre-se aqui a ousadia de Carlos Lombardi, o melhor autor de diálogos da nossa teleficção, com Pecado Mortal, na Record, e a afinação bem produzida entre texto, direção, elenco e direção de arte em Joia Rara, na faixa das 6 da Globo.

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Para compensar uma dramaturgia por outra, nunca se fez tanta série para a TV no Brasil e nunca foi tão hercúleo o esforço em descobrir novos roteiristas. Incentivada pela lei 12.485, que exige cotas de produção nacional na TV paga, a TV aberta também se mexeu, e podemos enfileirar aqui, de uma sintonia a outra, títulos como Sessão de Terapia 1e 2, Copa Hotel 1 e 2 (ambos do GNT), O Negócio (HBO), Vida de Estagiário (Warner), Vai que Cola (Multishow), Pé na Cova (Globo), A Mulher do Prefeito (Globo), Agora, Sim (Sony), Destino Rio (HBO), Correio Feminino (Globo), As Canalhas (GNT), A Vida de Rafinha Bastos (Fox),  etc.

No campo infantil, enquanto os canais abertos puxam o freio – exceção feita ao SBT, com seus carrosséis e chiquititas – a TV paga se esmerou em live-action como Gaby Estrella e Detetives do Prédio Azul (Gloob), e animação como Historietas Assombradas para Crianças Malcriadas (Cartoon) , nova temporada de Peixonauta e até um mix de dramaturgia e animação, como Peixonáuticos (Discovery Kids).

A vasta demanda gerou ainda boas iniciativas na documentação da vida real, como A Verdade de Cada Um (NatGeo), Mulheres de Aço (GNT), Presidentes Africanos (Discovery Civilization/Band), nova temporada de Conexões Urbanas (Multishow) e o inovador O Infiltrado (History).

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Webinterferência. Do humor à ficção seriada, a internet tirou a televisão da zona de conforto. Esquetes do Porta dos Fundos só ganharam mais público, endossando que o barulho da trupe no final de 2012 não era brincadeira de único verão. Se a Globo não conseguiu enquadrar o grupo como tal, tendo uma atração toda formatada por seu elenco, explorou ao máximo a presença de seus integrantes em atrações da casa – do programa da Fátima Bernardes ao novo Divertics, levando até Fábio Porchat ao Medida Certa, no Fantástico – e teve a coragem de retomar a série Junto & Misturado, que foge do humor Zorra Total e pisa em terrenos há tempos tratados pela emissora como politicamente incorretos.

A força da web na indústria do audiovisual não é particularidade brasileira, haja visto a indicação de House of Cards entre as séries finalistas ao Emmy, o principal prêmio da televisão mundial.

Não, Félix não fez papel de Carminha, como acreditava parte da torcida da novela das 9 que sofreu com a apatia de Salve Jorge e mostrava-se carente de figuras carismáticas desde o fim de Avenida Brasil, em 2012. Félix não virou uma Carminha porque Amor à Vida não é Avenida Brasil, em que um conjunto de fatores fazia o êxito de Adriana Esteves. Desta vez, Mateus Solano está só. Ou quase. Carrega a novela nas costas, diante de uma mocinha que não fugiu à regra da chatice que acomete nove entre dez heroínas de folhetim.

 

 

Ah, sim, tem Tatá Werneck, a Valdirene, uma boa surpresa para o próprio autor, Walcyr Carrasco, que tinha planos de torná-la evangélica no meio do enredo e desistiu, a fim de aproveitar sua comicidade até entre as paredes do Big Brother Brasil, na qual a personagem vai parar agora.

Assim como seu ex-colega de Comédia MTV, Marcelo Adnet, Tatá foi lançada na Globo em programa de teledramaturgia. A expectativa por ele era alta demais e o enredo que o aguardava, na série O Dentista Mascarado, não pisava em terreno sólido como o do folhetim. Foi assim que ela surpreendeu e ele decepcionou, tendo ainda se apresentado em paródias de videoclipes do Fantástico e pequenas crônicas durante a Copa das Confederações, no mesmo show da vida, sem contudo entusiasmar a torcida.

Show da vida, aliás, é modo de dizer. A despeito de todos os esforços da Globo para variar o cardápio de sua revista dominical, a audiência da emissora despencou mais algumas migalhas este ano e as noites de domingo enfrentam a concorrência mais fragmentada da semana, diante de Pânico na Band, Domingo Espetacular, na Record, e ele, sempre ele, Silvio Santos no SBT.

O ano de 2013 trouxe de volta às noites de domingo a certeza de que humor ainda vale mais que drama no encerramento do fim de semana. A ressurreição do Sai de Baixo em quatro episódios, com o elenco quase original (Cláudia Jimenez e Tom Cavalcante não participaram), numa ação inédita na TV brasileira, foi iniciativa do canal Viva, em comemoração aos seus três anos de vida. A produção então acabou ganhando espaço na TV Globo, no mesmo horário em que nasceu e brilhou por seis anos.

O ano em que Gugu Liberato se retirou dos domingos termina com a troca de canal de Sabrina Sato, que deixa o Pânico, na Band, para estrear na Record.E se o calendário que agora se encerra não for lembrado por seus folhetins, registre-se aqui a ousadia de Carlos Lombardi, o melhor autor de diálogos da nossa teleficção, com Pecado Mortal, na Record, e a afinação bem produzida entre texto, direção, elenco e direção de arte em Joia Rara, na faixa das 6 da Globo.

Para compensar uma dramaturgia por outra, nunca se fez tanta série para a TV no Brasil e nunca foi tão hercúleo o esforço em descobrir novos roteiristas. Incentivada pela lei 12.485, que exige cotas de produção nacional na TV paga, a TV aberta também se mexeu, e podemos enfileirar aqui, de uma sintonia a outra, títulos como Sessão de Terapia 1e 2, Copa Hotel 1 e 2 (ambos do GNT), O Negócio (HBO), Vida de Estagiário (Warner), Vai que Cola (Multishow), Pé na Cova (Globo), A Mulher do Prefeito (Globo), Agora, Sim (Sony), Destino Rio (HBO), Correio Feminino (Globo), As Canalhas (GNT), A Vida de Rafinha Bastos (Fox),  etc.

No campo infantil, enquanto os canais abertos puxam o freio – exceção feita ao SBT, com seus carrosséis e chiquititas – a TV paga se esmerou em live-action como Gaby Estrella e Detetives do Prédio Azul (Gloob), e animação como Historietas Assombradas para Crianças Malcriadas (Cartoon) , nova temporada de Peixonauta e até um mix de dramaturgia e animação, como Peixonáuticos (Discovery Kids).

A vasta demanda gerou ainda boas iniciativas na documentação da vida real, como A Verdade de Cada Um (NatGeo), Mulheres de Aço (GNT), Presidentes Africanos (Discovery Civilization/Band), nova temporada de Conexões Urbanas (Multishow) e o inovador O Infiltrado (History).

Webinterferência. Do humor à ficção seriada, a internet tirou a televisão da zona de conforto. Esquetes do Porta dos Fundos só ganharam mais público, endossando que o barulho da trupe no final de 2012 não era brincadeira de único verão. Se a Globo não conseguiu enquadrar o grupo como tal, tendo uma atração toda formatada por seu elenco, explorou ao máximo a presença de seus integrantes em atrações da casa – do programa da Fátima Bernardes ao novo Divertics, levando até Fábio Porchat ao Medida Certa, no Fantástico – e teve a coragem de retomar a série Junto & Misturado, que foge do humor Zorra Total e pisa em terrenos há tempos tratados pela emissora como politicamente incorretos.

A força da web na indústria do audiovisual não é particularidade brasileira, haja visto a indicação de House of Cards entre as séries finalistas ao Emmy, o principal prêmio da televisão mundial.

Não, Félix não fez papel de Carminha, como acreditava parte da torcida da novela das 9 que sofreu com a apatia de Salve Jorge e mostrava-se carente de figuras carismáticas desde o fim de Avenida Brasil, em 2012. Félix não virou uma Carminha porque Amor à Vida não é Avenida Brasil, em que um conjunto de fatores fazia o êxito de Adriana Esteves. Desta vez, Mateus Solano está só. Ou quase. Carrega a novela nas costas, diante de uma mocinha que não fugiu à regra da chatice que acomete nove entre dez heroínas de folhetim.

 

 

Ah, sim, tem Tatá Werneck, a Valdirene, uma boa surpresa para o próprio autor, Walcyr Carrasco, que tinha planos de torná-la evangélica no meio do enredo e desistiu, a fim de aproveitar sua comicidade até entre as paredes do Big Brother Brasil, na qual a personagem vai parar agora.

Assim como seu ex-colega de Comédia MTV, Marcelo Adnet, Tatá foi lançada na Globo em programa de teledramaturgia. A expectativa por ele era alta demais e o enredo que o aguardava, na série O Dentista Mascarado, não pisava em terreno sólido como o do folhetim. Foi assim que ela surpreendeu e ele decepcionou, tendo ainda se apresentado em paródias de videoclipes do Fantástico e pequenas crônicas durante a Copa das Confederações, no mesmo show da vida, sem contudo entusiasmar a torcida.

Show da vida, aliás, é modo de dizer. A despeito de todos os esforços da Globo para variar o cardápio de sua revista dominical, a audiência da emissora despencou mais algumas migalhas este ano e as noites de domingo enfrentam a concorrência mais fragmentada da semana, diante de Pânico na Band, Domingo Espetacular, na Record, e ele, sempre ele, Silvio Santos no SBT.

O ano de 2013 trouxe de volta às noites de domingo a certeza de que humor ainda vale mais que drama no encerramento do fim de semana. A ressurreição do Sai de Baixo em quatro episódios, com o elenco quase original (Cláudia Jimenez e Tom Cavalcante não participaram), numa ação inédita na TV brasileira, foi iniciativa do canal Viva, em comemoração aos seus três anos de vida. A produção então acabou ganhando espaço na TV Globo, no mesmo horário em que nasceu e brilhou por seis anos.

O ano em que Gugu Liberato se retirou dos domingos termina com a troca de canal de Sabrina Sato, que deixa o Pânico, na Band, para estrear na Record.E se o calendário que agora se encerra não for lembrado por seus folhetins, registre-se aqui a ousadia de Carlos Lombardi, o melhor autor de diálogos da nossa teleficção, com Pecado Mortal, na Record, e a afinação bem produzida entre texto, direção, elenco e direção de arte em Joia Rara, na faixa das 6 da Globo.

Para compensar uma dramaturgia por outra, nunca se fez tanta série para a TV no Brasil e nunca foi tão hercúleo o esforço em descobrir novos roteiristas. Incentivada pela lei 12.485, que exige cotas de produção nacional na TV paga, a TV aberta também se mexeu, e podemos enfileirar aqui, de uma sintonia a outra, títulos como Sessão de Terapia 1e 2, Copa Hotel 1 e 2 (ambos do GNT), O Negócio (HBO), Vida de Estagiário (Warner), Vai que Cola (Multishow), Pé na Cova (Globo), A Mulher do Prefeito (Globo), Agora, Sim (Sony), Destino Rio (HBO), Correio Feminino (Globo), As Canalhas (GNT), A Vida de Rafinha Bastos (Fox),  etc.

No campo infantil, enquanto os canais abertos puxam o freio – exceção feita ao SBT, com seus carrosséis e chiquititas – a TV paga se esmerou em live-action como Gaby Estrella e Detetives do Prédio Azul (Gloob), e animação como Historietas Assombradas para Crianças Malcriadas (Cartoon) , nova temporada de Peixonauta e até um mix de dramaturgia e animação, como Peixonáuticos (Discovery Kids).

A vasta demanda gerou ainda boas iniciativas na documentação da vida real, como A Verdade de Cada Um (NatGeo), Mulheres de Aço (GNT), Presidentes Africanos (Discovery Civilization/Band), nova temporada de Conexões Urbanas (Multishow) e o inovador O Infiltrado (History).

Webinterferência. Do humor à ficção seriada, a internet tirou a televisão da zona de conforto. Esquetes do Porta dos Fundos só ganharam mais público, endossando que o barulho da trupe no final de 2012 não era brincadeira de único verão. Se a Globo não conseguiu enquadrar o grupo como tal, tendo uma atração toda formatada por seu elenco, explorou ao máximo a presença de seus integrantes em atrações da casa – do programa da Fátima Bernardes ao novo Divertics, levando até Fábio Porchat ao Medida Certa, no Fantástico – e teve a coragem de retomar a série Junto & Misturado, que foge do humor Zorra Total e pisa em terrenos há tempos tratados pela emissora como politicamente incorretos.

A força da web na indústria do audiovisual não é particularidade brasileira, haja visto a indicação de House of Cards entre as séries finalistas ao Emmy, o principal prêmio da televisão mundial.

Não, Félix não fez papel de Carminha, como acreditava parte da torcida da novela das 9 que sofreu com a apatia de Salve Jorge e mostrava-se carente de figuras carismáticas desde o fim de Avenida Brasil, em 2012. Félix não virou uma Carminha porque Amor à Vida não é Avenida Brasil, em que um conjunto de fatores fazia o êxito de Adriana Esteves. Desta vez, Mateus Solano está só. Ou quase. Carrega a novela nas costas, diante de uma mocinha que não fugiu à regra da chatice que acomete nove entre dez heroínas de folhetim.

 

 

Ah, sim, tem Tatá Werneck, a Valdirene, uma boa surpresa para o próprio autor, Walcyr Carrasco, que tinha planos de torná-la evangélica no meio do enredo e desistiu, a fim de aproveitar sua comicidade até entre as paredes do Big Brother Brasil, na qual a personagem vai parar agora.

Assim como seu ex-colega de Comédia MTV, Marcelo Adnet, Tatá foi lançada na Globo em programa de teledramaturgia. A expectativa por ele era alta demais e o enredo que o aguardava, na série O Dentista Mascarado, não pisava em terreno sólido como o do folhetim. Foi assim que ela surpreendeu e ele decepcionou, tendo ainda se apresentado em paródias de videoclipes do Fantástico e pequenas crônicas durante a Copa das Confederações, no mesmo show da vida, sem contudo entusiasmar a torcida.

Show da vida, aliás, é modo de dizer. A despeito de todos os esforços da Globo para variar o cardápio de sua revista dominical, a audiência da emissora despencou mais algumas migalhas este ano e as noites de domingo enfrentam a concorrência mais fragmentada da semana, diante de Pânico na Band, Domingo Espetacular, na Record, e ele, sempre ele, Silvio Santos no SBT.

O ano de 2013 trouxe de volta às noites de domingo a certeza de que humor ainda vale mais que drama no encerramento do fim de semana. A ressurreição do Sai de Baixo em quatro episódios, com o elenco quase original (Cláudia Jimenez e Tom Cavalcante não participaram), numa ação inédita na TV brasileira, foi iniciativa do canal Viva, em comemoração aos seus três anos de vida. A produção então acabou ganhando espaço na TV Globo, no mesmo horário em que nasceu e brilhou por seis anos.

O ano em que Gugu Liberato se retirou dos domingos termina com a troca de canal de Sabrina Sato, que deixa o Pânico, na Band, para estrear na Record.E se o calendário que agora se encerra não for lembrado por seus folhetins, registre-se aqui a ousadia de Carlos Lombardi, o melhor autor de diálogos da nossa teleficção, com Pecado Mortal, na Record, e a afinação bem produzida entre texto, direção, elenco e direção de arte em Joia Rara, na faixa das 6 da Globo.

Para compensar uma dramaturgia por outra, nunca se fez tanta série para a TV no Brasil e nunca foi tão hercúleo o esforço em descobrir novos roteiristas. Incentivada pela lei 12.485, que exige cotas de produção nacional na TV paga, a TV aberta também se mexeu, e podemos enfileirar aqui, de uma sintonia a outra, títulos como Sessão de Terapia 1e 2, Copa Hotel 1 e 2 (ambos do GNT), O Negócio (HBO), Vida de Estagiário (Warner), Vai que Cola (Multishow), Pé na Cova (Globo), A Mulher do Prefeito (Globo), Agora, Sim (Sony), Destino Rio (HBO), Correio Feminino (Globo), As Canalhas (GNT), A Vida de Rafinha Bastos (Fox),  etc.

No campo infantil, enquanto os canais abertos puxam o freio – exceção feita ao SBT, com seus carrosséis e chiquititas – a TV paga se esmerou em live-action como Gaby Estrella e Detetives do Prédio Azul (Gloob), e animação como Historietas Assombradas para Crianças Malcriadas (Cartoon) , nova temporada de Peixonauta e até um mix de dramaturgia e animação, como Peixonáuticos (Discovery Kids).

A vasta demanda gerou ainda boas iniciativas na documentação da vida real, como A Verdade de Cada Um (NatGeo), Mulheres de Aço (GNT), Presidentes Africanos (Discovery Civilization/Band), nova temporada de Conexões Urbanas (Multishow) e o inovador O Infiltrado (History).

Webinterferência. Do humor à ficção seriada, a internet tirou a televisão da zona de conforto. Esquetes do Porta dos Fundos só ganharam mais público, endossando que o barulho da trupe no final de 2012 não era brincadeira de único verão. Se a Globo não conseguiu enquadrar o grupo como tal, tendo uma atração toda formatada por seu elenco, explorou ao máximo a presença de seus integrantes em atrações da casa – do programa da Fátima Bernardes ao novo Divertics, levando até Fábio Porchat ao Medida Certa, no Fantástico – e teve a coragem de retomar a série Junto & Misturado, que foge do humor Zorra Total e pisa em terrenos há tempos tratados pela emissora como politicamente incorretos.

A força da web na indústria do audiovisual não é particularidade brasileira, haja visto a indicação de House of Cards entre as séries finalistas ao Emmy, o principal prêmio da televisão mundial.

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