Nova novela das 6 resgata os anos 1940


Das autoras de 'Cordel Encantado', 'Joia Rara' põe budismo no contexto histórico da Intentona Comunista e da 2ª Guerra

Por Cristina Padiglione

 Folhetim que se preze pode até oferecer contexto histórico real no Portfolio de seus personagens, mas, sem uma boa dose de licença poética, o resultado será um documentário, e não uma novela. Joia Rara, título que ocupará a faixa das 18h da Globo a partir de 16 de setembro, permite-se levar monges que vivem do Himalaia ao Brasil do pós-guerra, nos anos 1940. Criação de Duca Rachid e Thelma Guedes, esta é a quarta novela da dupla de autoras responsável por O Profeta, Cama de Gato e, cereja do currículo, Cordel Encantado, folhetim que rendeu aplausos e crítica e público.

 

A direção-geral é de Amora Mautner, diretora que também esteve em Cordel e ganhou holofotes em Avenida Brasil. A arte de fazer com que todos os personagens falem ao mesmo tempo, uma das proezas da dinâmica de Avenida Brasil, promete estar novamente em cena agora, graças a cenários como um cortiço e um cabaré. Tem até o Marcos Caruso, que, como o seu Leleco do Divino, terá a chance de movimentar o set de novo, agora como dono do cabaré.

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“Nosso cabaré jamais aconteceu na década de 30 ou 40, é totalmente atemporal”. É claro que a gente tem uma preocupação em deixar claro que as coisas não são daquele jeito”, explica Thelma. O público há de notar onde há uma dose de ficção, até porque, como lembra Duca, “não estamos fazendo documentário”. Para a dupla, que falou ao Estado em um restaurante próximo do flat onde a novela é escrita, em São Paulo, a graça de fazer ficção está aí. “O cinema americano tem feito tanto isso, veja o Tarantino”, cita Thelma: “ele reinventa a história”.

 

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O enredo. Para fins de ficção de fato, os diálogos não citarão nominalmente o Nepal, onde a equipe gravou por 20 dias, nem o Everest como “a montanha” onde o mocinho Franz, vivido por Bruno Gagliasso, sofrerá um acidente, devido a uma avalanche. Ele será salvo por monges de um mosteiro que na história é localizado genericamente na região do Himalaia.

 

No mosteiro, Franz fará grande amizade com Ananda Rinpoche, o grande líder espiritual. É o papel de Nelson Xavier, de quem Thelma e Duca se comovem ao falar: “ele está de chorar, um verdadeiro monge”.

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Ananda logo morre, e o público saberá desde o início que a saga de seus discípulos, como Caio Blat - que raspou a cabeça para o papel - será buscar o corpo que recebeu a alma do mestre. Ela estará na pequena Pérola, interpretada por Mel Maia - que foi Rita/Nina na primeira fase de Avenida Brasil. Aqui, ela é filha de Franz e Amélia, a mocinha da novela, defendida por Bianca Bin. Amélia é operária da fábrica de Ernest, vivido por José de Abreu, “quase um nazista”, define Duca. Amélia será confundida com uma comunista, o que não é, embora venha de uma família militante pela causa. Por dez anos, verá a filha apenas na prisão. 

 

Além do Himalaia, que segundo as autoras aparecerá durante a novela toda, os cenários abrangem ainda a Copacabana da época e a Lapa boêmia. E o elenco se estende aos créditos de Domingos Montaigner, Letícia Spiller, Angelo Antonio, Carolina Dieckmann, Mariana Ximenes, Thiago Lacerda, Luiz Gustavo, Luiza Valdetaro, Reginaldo Faria, Nicette Bruno e Tiago Abravanel, entre outros. Tem ainda Carmo Dalla Vecchia, o vilão, que vem a ser filho bastardo de Ernest e, portanto, irmão do mocinho Franz. Se assim não fosse, não seria novela.

 Folhetim que se preze pode até oferecer contexto histórico real no Portfolio de seus personagens, mas, sem uma boa dose de licença poética, o resultado será um documentário, e não uma novela. Joia Rara, título que ocupará a faixa das 18h da Globo a partir de 16 de setembro, permite-se levar monges que vivem do Himalaia ao Brasil do pós-guerra, nos anos 1940. Criação de Duca Rachid e Thelma Guedes, esta é a quarta novela da dupla de autoras responsável por O Profeta, Cama de Gato e, cereja do currículo, Cordel Encantado, folhetim que rendeu aplausos e crítica e público.

 

A direção-geral é de Amora Mautner, diretora que também esteve em Cordel e ganhou holofotes em Avenida Brasil. A arte de fazer com que todos os personagens falem ao mesmo tempo, uma das proezas da dinâmica de Avenida Brasil, promete estar novamente em cena agora, graças a cenários como um cortiço e um cabaré. Tem até o Marcos Caruso, que, como o seu Leleco do Divino, terá a chance de movimentar o set de novo, agora como dono do cabaré.

 

“Nosso cabaré jamais aconteceu na década de 30 ou 40, é totalmente atemporal”. É claro que a gente tem uma preocupação em deixar claro que as coisas não são daquele jeito”, explica Thelma. O público há de notar onde há uma dose de ficção, até porque, como lembra Duca, “não estamos fazendo documentário”. Para a dupla, que falou ao Estado em um restaurante próximo do flat onde a novela é escrita, em São Paulo, a graça de fazer ficção está aí. “O cinema americano tem feito tanto isso, veja o Tarantino”, cita Thelma: “ele reinventa a história”.

 

O enredo. Para fins de ficção de fato, os diálogos não citarão nominalmente o Nepal, onde a equipe gravou por 20 dias, nem o Everest como “a montanha” onde o mocinho Franz, vivido por Bruno Gagliasso, sofrerá um acidente, devido a uma avalanche. Ele será salvo por monges de um mosteiro que na história é localizado genericamente na região do Himalaia.

 

No mosteiro, Franz fará grande amizade com Ananda Rinpoche, o grande líder espiritual. É o papel de Nelson Xavier, de quem Thelma e Duca se comovem ao falar: “ele está de chorar, um verdadeiro monge”.

Ananda logo morre, e o público saberá desde o início que a saga de seus discípulos, como Caio Blat - que raspou a cabeça para o papel - será buscar o corpo que recebeu a alma do mestre. Ela estará na pequena Pérola, interpretada por Mel Maia - que foi Rita/Nina na primeira fase de Avenida Brasil. Aqui, ela é filha de Franz e Amélia, a mocinha da novela, defendida por Bianca Bin. Amélia é operária da fábrica de Ernest, vivido por José de Abreu, “quase um nazista”, define Duca. Amélia será confundida com uma comunista, o que não é, embora venha de uma família militante pela causa. Por dez anos, verá a filha apenas na prisão. 

 

Além do Himalaia, que segundo as autoras aparecerá durante a novela toda, os cenários abrangem ainda a Copacabana da época e a Lapa boêmia. E o elenco se estende aos créditos de Domingos Montaigner, Letícia Spiller, Angelo Antonio, Carolina Dieckmann, Mariana Ximenes, Thiago Lacerda, Luiz Gustavo, Luiza Valdetaro, Reginaldo Faria, Nicette Bruno e Tiago Abravanel, entre outros. Tem ainda Carmo Dalla Vecchia, o vilão, que vem a ser filho bastardo de Ernest e, portanto, irmão do mocinho Franz. Se assim não fosse, não seria novela.

 Folhetim que se preze pode até oferecer contexto histórico real no Portfolio de seus personagens, mas, sem uma boa dose de licença poética, o resultado será um documentário, e não uma novela. Joia Rara, título que ocupará a faixa das 18h da Globo a partir de 16 de setembro, permite-se levar monges que vivem do Himalaia ao Brasil do pós-guerra, nos anos 1940. Criação de Duca Rachid e Thelma Guedes, esta é a quarta novela da dupla de autoras responsável por O Profeta, Cama de Gato e, cereja do currículo, Cordel Encantado, folhetim que rendeu aplausos e crítica e público.

 

A direção-geral é de Amora Mautner, diretora que também esteve em Cordel e ganhou holofotes em Avenida Brasil. A arte de fazer com que todos os personagens falem ao mesmo tempo, uma das proezas da dinâmica de Avenida Brasil, promete estar novamente em cena agora, graças a cenários como um cortiço e um cabaré. Tem até o Marcos Caruso, que, como o seu Leleco do Divino, terá a chance de movimentar o set de novo, agora como dono do cabaré.

 

“Nosso cabaré jamais aconteceu na década de 30 ou 40, é totalmente atemporal”. É claro que a gente tem uma preocupação em deixar claro que as coisas não são daquele jeito”, explica Thelma. O público há de notar onde há uma dose de ficção, até porque, como lembra Duca, “não estamos fazendo documentário”. Para a dupla, que falou ao Estado em um restaurante próximo do flat onde a novela é escrita, em São Paulo, a graça de fazer ficção está aí. “O cinema americano tem feito tanto isso, veja o Tarantino”, cita Thelma: “ele reinventa a história”.

 

O enredo. Para fins de ficção de fato, os diálogos não citarão nominalmente o Nepal, onde a equipe gravou por 20 dias, nem o Everest como “a montanha” onde o mocinho Franz, vivido por Bruno Gagliasso, sofrerá um acidente, devido a uma avalanche. Ele será salvo por monges de um mosteiro que na história é localizado genericamente na região do Himalaia.

 

No mosteiro, Franz fará grande amizade com Ananda Rinpoche, o grande líder espiritual. É o papel de Nelson Xavier, de quem Thelma e Duca se comovem ao falar: “ele está de chorar, um verdadeiro monge”.

Ananda logo morre, e o público saberá desde o início que a saga de seus discípulos, como Caio Blat - que raspou a cabeça para o papel - será buscar o corpo que recebeu a alma do mestre. Ela estará na pequena Pérola, interpretada por Mel Maia - que foi Rita/Nina na primeira fase de Avenida Brasil. Aqui, ela é filha de Franz e Amélia, a mocinha da novela, defendida por Bianca Bin. Amélia é operária da fábrica de Ernest, vivido por José de Abreu, “quase um nazista”, define Duca. Amélia será confundida com uma comunista, o que não é, embora venha de uma família militante pela causa. Por dez anos, verá a filha apenas na prisão. 

 

Além do Himalaia, que segundo as autoras aparecerá durante a novela toda, os cenários abrangem ainda a Copacabana da época e a Lapa boêmia. E o elenco se estende aos créditos de Domingos Montaigner, Letícia Spiller, Angelo Antonio, Carolina Dieckmann, Mariana Ximenes, Thiago Lacerda, Luiz Gustavo, Luiza Valdetaro, Reginaldo Faria, Nicette Bruno e Tiago Abravanel, entre outros. Tem ainda Carmo Dalla Vecchia, o vilão, que vem a ser filho bastardo de Ernest e, portanto, irmão do mocinho Franz. Se assim não fosse, não seria novela.

 Folhetim que se preze pode até oferecer contexto histórico real no Portfolio de seus personagens, mas, sem uma boa dose de licença poética, o resultado será um documentário, e não uma novela. Joia Rara, título que ocupará a faixa das 18h da Globo a partir de 16 de setembro, permite-se levar monges que vivem do Himalaia ao Brasil do pós-guerra, nos anos 1940. Criação de Duca Rachid e Thelma Guedes, esta é a quarta novela da dupla de autoras responsável por O Profeta, Cama de Gato e, cereja do currículo, Cordel Encantado, folhetim que rendeu aplausos e crítica e público.

 

A direção-geral é de Amora Mautner, diretora que também esteve em Cordel e ganhou holofotes em Avenida Brasil. A arte de fazer com que todos os personagens falem ao mesmo tempo, uma das proezas da dinâmica de Avenida Brasil, promete estar novamente em cena agora, graças a cenários como um cortiço e um cabaré. Tem até o Marcos Caruso, que, como o seu Leleco do Divino, terá a chance de movimentar o set de novo, agora como dono do cabaré.

 

“Nosso cabaré jamais aconteceu na década de 30 ou 40, é totalmente atemporal”. É claro que a gente tem uma preocupação em deixar claro que as coisas não são daquele jeito”, explica Thelma. O público há de notar onde há uma dose de ficção, até porque, como lembra Duca, “não estamos fazendo documentário”. Para a dupla, que falou ao Estado em um restaurante próximo do flat onde a novela é escrita, em São Paulo, a graça de fazer ficção está aí. “O cinema americano tem feito tanto isso, veja o Tarantino”, cita Thelma: “ele reinventa a história”.

 

O enredo. Para fins de ficção de fato, os diálogos não citarão nominalmente o Nepal, onde a equipe gravou por 20 dias, nem o Everest como “a montanha” onde o mocinho Franz, vivido por Bruno Gagliasso, sofrerá um acidente, devido a uma avalanche. Ele será salvo por monges de um mosteiro que na história é localizado genericamente na região do Himalaia.

 

No mosteiro, Franz fará grande amizade com Ananda Rinpoche, o grande líder espiritual. É o papel de Nelson Xavier, de quem Thelma e Duca se comovem ao falar: “ele está de chorar, um verdadeiro monge”.

Ananda logo morre, e o público saberá desde o início que a saga de seus discípulos, como Caio Blat - que raspou a cabeça para o papel - será buscar o corpo que recebeu a alma do mestre. Ela estará na pequena Pérola, interpretada por Mel Maia - que foi Rita/Nina na primeira fase de Avenida Brasil. Aqui, ela é filha de Franz e Amélia, a mocinha da novela, defendida por Bianca Bin. Amélia é operária da fábrica de Ernest, vivido por José de Abreu, “quase um nazista”, define Duca. Amélia será confundida com uma comunista, o que não é, embora venha de uma família militante pela causa. Por dez anos, verá a filha apenas na prisão. 

 

Além do Himalaia, que segundo as autoras aparecerá durante a novela toda, os cenários abrangem ainda a Copacabana da época e a Lapa boêmia. E o elenco se estende aos créditos de Domingos Montaigner, Letícia Spiller, Angelo Antonio, Carolina Dieckmann, Mariana Ximenes, Thiago Lacerda, Luiz Gustavo, Luiza Valdetaro, Reginaldo Faria, Nicette Bruno e Tiago Abravanel, entre outros. Tem ainda Carmo Dalla Vecchia, o vilão, que vem a ser filho bastardo de Ernest e, portanto, irmão do mocinho Franz. Se assim não fosse, não seria novela.

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