E agora a fatwa inspira ''Sir'' Rushdie


Por Ubiratan Brasil

O escritor indiano naturalizado inglês Salman Rushdie já não precisa mais andar acompanhado por seguranças, como há 20 anos - ele é facilmente visto perambulando por Paraty com seu filho Milan. A proteção era contra a decisão tomada por um aiatolá do Irã, Khomeini, que, em 1989, decretou uma fatwa, medida religiosa que condenava o autor à morte. O motivo era o conteúdo considerado profano para o islamismo de Versos Satânicos, livro no qual o profeta Maomé era visto de forma nada lisonjeira. "Sempre procurei afastar a lembrança daquele período, em que vivi escondido em Londres", contou ele, na noite de sexta-feira, durante a Flip. "Mas faz algum tempo que decidi escrever sobre o assunto e, há cinco meses, comecei o trabalho de fato."Rushdie conta que escreve vagarosamente e, até o momento, produziu entre 60 e 70 páginas. "Creio que termino o trabalho até o próximo ano." Segundo adiantou, vai revelar sensações estranhas, como a de se sentir totalmente desprotegido. "Embora vivesse em endereço pouco conhecido e não aparecesse em locais públicos, eu era um alvo certo: bastava mirar aquele grupo de seguranças."Hoje, a situação é mais confortável - além de ter sido nomeado cavaleiro da rainha da Inglaterra (ou seja, ganhou o título de Sir), Rushdie vive em Nova York, onde se tornou um novo alvo, agora de críticas. Como a do pensador Terry Eagleton, também convidado da Flip, que o apontou como membro de um grupo que apoiava o ex-presidente George W. Bush. "Não sou neoconservador, como me ataca Eagleton", defendeu-se, voltando à carga contra o terrorismo islâmico quando o assunto rodeou os atentados nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. "Quando as tragédias aconteceram, muitos se apressaram em dizer que o fato não se relacionava com o islamismo", comentou, para em seguida ironizar. "Bom, certamente não havia relação com ioga, por exemplo."O escritor também criticou o livro Quem Quer Ser Um Milionário, que ganhou uma premiada versão para o cinema por Danny Boyle. "Além de a trama ser muito ruim, há uma série de inverdades, como a facilidade com que os garotos falam inglês e o uso de armas", disse ele que, apesar dos oito Oscars, não considera o filme aproveitável. "Não podemos nos esquecer que Laços de Ternura também faturou cinco estatuetas, ou seja, não serve como modelo."

O escritor indiano naturalizado inglês Salman Rushdie já não precisa mais andar acompanhado por seguranças, como há 20 anos - ele é facilmente visto perambulando por Paraty com seu filho Milan. A proteção era contra a decisão tomada por um aiatolá do Irã, Khomeini, que, em 1989, decretou uma fatwa, medida religiosa que condenava o autor à morte. O motivo era o conteúdo considerado profano para o islamismo de Versos Satânicos, livro no qual o profeta Maomé era visto de forma nada lisonjeira. "Sempre procurei afastar a lembrança daquele período, em que vivi escondido em Londres", contou ele, na noite de sexta-feira, durante a Flip. "Mas faz algum tempo que decidi escrever sobre o assunto e, há cinco meses, comecei o trabalho de fato."Rushdie conta que escreve vagarosamente e, até o momento, produziu entre 60 e 70 páginas. "Creio que termino o trabalho até o próximo ano." Segundo adiantou, vai revelar sensações estranhas, como a de se sentir totalmente desprotegido. "Embora vivesse em endereço pouco conhecido e não aparecesse em locais públicos, eu era um alvo certo: bastava mirar aquele grupo de seguranças."Hoje, a situação é mais confortável - além de ter sido nomeado cavaleiro da rainha da Inglaterra (ou seja, ganhou o título de Sir), Rushdie vive em Nova York, onde se tornou um novo alvo, agora de críticas. Como a do pensador Terry Eagleton, também convidado da Flip, que o apontou como membro de um grupo que apoiava o ex-presidente George W. Bush. "Não sou neoconservador, como me ataca Eagleton", defendeu-se, voltando à carga contra o terrorismo islâmico quando o assunto rodeou os atentados nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. "Quando as tragédias aconteceram, muitos se apressaram em dizer que o fato não se relacionava com o islamismo", comentou, para em seguida ironizar. "Bom, certamente não havia relação com ioga, por exemplo."O escritor também criticou o livro Quem Quer Ser Um Milionário, que ganhou uma premiada versão para o cinema por Danny Boyle. "Além de a trama ser muito ruim, há uma série de inverdades, como a facilidade com que os garotos falam inglês e o uso de armas", disse ele que, apesar dos oito Oscars, não considera o filme aproveitável. "Não podemos nos esquecer que Laços de Ternura também faturou cinco estatuetas, ou seja, não serve como modelo."

O escritor indiano naturalizado inglês Salman Rushdie já não precisa mais andar acompanhado por seguranças, como há 20 anos - ele é facilmente visto perambulando por Paraty com seu filho Milan. A proteção era contra a decisão tomada por um aiatolá do Irã, Khomeini, que, em 1989, decretou uma fatwa, medida religiosa que condenava o autor à morte. O motivo era o conteúdo considerado profano para o islamismo de Versos Satânicos, livro no qual o profeta Maomé era visto de forma nada lisonjeira. "Sempre procurei afastar a lembrança daquele período, em que vivi escondido em Londres", contou ele, na noite de sexta-feira, durante a Flip. "Mas faz algum tempo que decidi escrever sobre o assunto e, há cinco meses, comecei o trabalho de fato."Rushdie conta que escreve vagarosamente e, até o momento, produziu entre 60 e 70 páginas. "Creio que termino o trabalho até o próximo ano." Segundo adiantou, vai revelar sensações estranhas, como a de se sentir totalmente desprotegido. "Embora vivesse em endereço pouco conhecido e não aparecesse em locais públicos, eu era um alvo certo: bastava mirar aquele grupo de seguranças."Hoje, a situação é mais confortável - além de ter sido nomeado cavaleiro da rainha da Inglaterra (ou seja, ganhou o título de Sir), Rushdie vive em Nova York, onde se tornou um novo alvo, agora de críticas. Como a do pensador Terry Eagleton, também convidado da Flip, que o apontou como membro de um grupo que apoiava o ex-presidente George W. Bush. "Não sou neoconservador, como me ataca Eagleton", defendeu-se, voltando à carga contra o terrorismo islâmico quando o assunto rodeou os atentados nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. "Quando as tragédias aconteceram, muitos se apressaram em dizer que o fato não se relacionava com o islamismo", comentou, para em seguida ironizar. "Bom, certamente não havia relação com ioga, por exemplo."O escritor também criticou o livro Quem Quer Ser Um Milionário, que ganhou uma premiada versão para o cinema por Danny Boyle. "Além de a trama ser muito ruim, há uma série de inverdades, como a facilidade com que os garotos falam inglês e o uso de armas", disse ele que, apesar dos oito Oscars, não considera o filme aproveitável. "Não podemos nos esquecer que Laços de Ternura também faturou cinco estatuetas, ou seja, não serve como modelo."

O escritor indiano naturalizado inglês Salman Rushdie já não precisa mais andar acompanhado por seguranças, como há 20 anos - ele é facilmente visto perambulando por Paraty com seu filho Milan. A proteção era contra a decisão tomada por um aiatolá do Irã, Khomeini, que, em 1989, decretou uma fatwa, medida religiosa que condenava o autor à morte. O motivo era o conteúdo considerado profano para o islamismo de Versos Satânicos, livro no qual o profeta Maomé era visto de forma nada lisonjeira. "Sempre procurei afastar a lembrança daquele período, em que vivi escondido em Londres", contou ele, na noite de sexta-feira, durante a Flip. "Mas faz algum tempo que decidi escrever sobre o assunto e, há cinco meses, comecei o trabalho de fato."Rushdie conta que escreve vagarosamente e, até o momento, produziu entre 60 e 70 páginas. "Creio que termino o trabalho até o próximo ano." Segundo adiantou, vai revelar sensações estranhas, como a de se sentir totalmente desprotegido. "Embora vivesse em endereço pouco conhecido e não aparecesse em locais públicos, eu era um alvo certo: bastava mirar aquele grupo de seguranças."Hoje, a situação é mais confortável - além de ter sido nomeado cavaleiro da rainha da Inglaterra (ou seja, ganhou o título de Sir), Rushdie vive em Nova York, onde se tornou um novo alvo, agora de críticas. Como a do pensador Terry Eagleton, também convidado da Flip, que o apontou como membro de um grupo que apoiava o ex-presidente George W. Bush. "Não sou neoconservador, como me ataca Eagleton", defendeu-se, voltando à carga contra o terrorismo islâmico quando o assunto rodeou os atentados nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001. "Quando as tragédias aconteceram, muitos se apressaram em dizer que o fato não se relacionava com o islamismo", comentou, para em seguida ironizar. "Bom, certamente não havia relação com ioga, por exemplo."O escritor também criticou o livro Quem Quer Ser Um Milionário, que ganhou uma premiada versão para o cinema por Danny Boyle. "Além de a trama ser muito ruim, há uma série de inverdades, como a facilidade com que os garotos falam inglês e o uso de armas", disse ele que, apesar dos oito Oscars, não considera o filme aproveitável. "Não podemos nos esquecer que Laços de Ternura também faturou cinco estatuetas, ou seja, não serve como modelo."

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