'E Agora, Aonde Vamos?' é destaque no Festival Varilux


Por AE

Se debates sobre religião devem ser cautelosos, os personagens de "E Agora, Aonde Vamos?", um dos filmes de destaque do Festival Varilux de Cinema Francês, em cartaz até quinta-feira, não foram avisados disso. O longa, o segundo da libanesa Nadine Labaki, que veio ao Brasil apresentar as sessões, conta a história de uma aldeia em seu país natal, onde muçulmanos e cristãos ortodoxos vivem às turras por causa de suas diferenças."É sempre um assunto difícil, mas que faz parte da minha natureza falar de tabus. O mais importante é que não quero colocar o dedo na cara de nenhum dos dois lados. Uso o humor para isso", disse à reportagem. Na trama, as mulheres da comunidade, cuja maioria dos filhos morreu em conflitos, se unem para tentar impedir que os homens briguem. Um dos planos delas, aliás, é um dos pontos altos do filme, em que fazem os homens ingerirem haxixe para ficarem inertes.Segundo Nadine, de 38 anos, a ideia não é fazer uma revanche feminina em uma região aparentemente machista. "Minha intenção é não tirar a culpa das mulheres. Quero mostrar que todos têm responsabilidade sobre o que acontece. Por isso, as personagens femininas têm personalidade forte. Elas se rebelam para ficar evidente que é possível contornar a situação, pois são os filhos e maridos que pegam em armas por bobagens."Parte da seleção dos festivais de Cannes e Sundance, "E Agora, Aonde Vamos?" oscila entre a comédia e o drama no que diz respeito às mulheres da aldeia, que convivem com o luto da perda de seus filhos. "Convivi com essas mulheres, elas estão na minha família. Todo mundo tem uma história de alguém próximo que perdeu um filho nesses conflitos", revela a cineasta, que não quis estender a temporada no Brasil para não ficar muito tempo longe do filho Walid, de 2 anos, que permaneceu no Líbano.Além de dirigir, Nadine atua e assina o roteiro. "Não sou controladora. Apenas acho que ser atriz nos meus filmes é uma maneira de me expressar completamente, pois ali estão a minha voz e meus pensamentos", analisa ela, também responsável por "Caramelo" (2007).Nos quatro dias em que passou no País, entre Rio e São Paulo, ela diz ter ficado seduzida pelo povo brasileiro. "Vocês têm muita vida, um jeito especial de falar. Eu ficava tentando entender quando via alguém conversando. O que vocês falam é como música para mim", derrete-se. As informações são do Jornal da Tarde.FESTIVAL VARILUX DE CINEMAKinoplex Itaim: 21h25 (segunda); 15h10 (quarta). Espaço Itaú Frei Caneca: 14h30 (quinta)

Se debates sobre religião devem ser cautelosos, os personagens de "E Agora, Aonde Vamos?", um dos filmes de destaque do Festival Varilux de Cinema Francês, em cartaz até quinta-feira, não foram avisados disso. O longa, o segundo da libanesa Nadine Labaki, que veio ao Brasil apresentar as sessões, conta a história de uma aldeia em seu país natal, onde muçulmanos e cristãos ortodoxos vivem às turras por causa de suas diferenças."É sempre um assunto difícil, mas que faz parte da minha natureza falar de tabus. O mais importante é que não quero colocar o dedo na cara de nenhum dos dois lados. Uso o humor para isso", disse à reportagem. Na trama, as mulheres da comunidade, cuja maioria dos filhos morreu em conflitos, se unem para tentar impedir que os homens briguem. Um dos planos delas, aliás, é um dos pontos altos do filme, em que fazem os homens ingerirem haxixe para ficarem inertes.Segundo Nadine, de 38 anos, a ideia não é fazer uma revanche feminina em uma região aparentemente machista. "Minha intenção é não tirar a culpa das mulheres. Quero mostrar que todos têm responsabilidade sobre o que acontece. Por isso, as personagens femininas têm personalidade forte. Elas se rebelam para ficar evidente que é possível contornar a situação, pois são os filhos e maridos que pegam em armas por bobagens."Parte da seleção dos festivais de Cannes e Sundance, "E Agora, Aonde Vamos?" oscila entre a comédia e o drama no que diz respeito às mulheres da aldeia, que convivem com o luto da perda de seus filhos. "Convivi com essas mulheres, elas estão na minha família. Todo mundo tem uma história de alguém próximo que perdeu um filho nesses conflitos", revela a cineasta, que não quis estender a temporada no Brasil para não ficar muito tempo longe do filho Walid, de 2 anos, que permaneceu no Líbano.Além de dirigir, Nadine atua e assina o roteiro. "Não sou controladora. Apenas acho que ser atriz nos meus filmes é uma maneira de me expressar completamente, pois ali estão a minha voz e meus pensamentos", analisa ela, também responsável por "Caramelo" (2007).Nos quatro dias em que passou no País, entre Rio e São Paulo, ela diz ter ficado seduzida pelo povo brasileiro. "Vocês têm muita vida, um jeito especial de falar. Eu ficava tentando entender quando via alguém conversando. O que vocês falam é como música para mim", derrete-se. As informações são do Jornal da Tarde.FESTIVAL VARILUX DE CINEMAKinoplex Itaim: 21h25 (segunda); 15h10 (quarta). Espaço Itaú Frei Caneca: 14h30 (quinta)

Se debates sobre religião devem ser cautelosos, os personagens de "E Agora, Aonde Vamos?", um dos filmes de destaque do Festival Varilux de Cinema Francês, em cartaz até quinta-feira, não foram avisados disso. O longa, o segundo da libanesa Nadine Labaki, que veio ao Brasil apresentar as sessões, conta a história de uma aldeia em seu país natal, onde muçulmanos e cristãos ortodoxos vivem às turras por causa de suas diferenças."É sempre um assunto difícil, mas que faz parte da minha natureza falar de tabus. O mais importante é que não quero colocar o dedo na cara de nenhum dos dois lados. Uso o humor para isso", disse à reportagem. Na trama, as mulheres da comunidade, cuja maioria dos filhos morreu em conflitos, se unem para tentar impedir que os homens briguem. Um dos planos delas, aliás, é um dos pontos altos do filme, em que fazem os homens ingerirem haxixe para ficarem inertes.Segundo Nadine, de 38 anos, a ideia não é fazer uma revanche feminina em uma região aparentemente machista. "Minha intenção é não tirar a culpa das mulheres. Quero mostrar que todos têm responsabilidade sobre o que acontece. Por isso, as personagens femininas têm personalidade forte. Elas se rebelam para ficar evidente que é possível contornar a situação, pois são os filhos e maridos que pegam em armas por bobagens."Parte da seleção dos festivais de Cannes e Sundance, "E Agora, Aonde Vamos?" oscila entre a comédia e o drama no que diz respeito às mulheres da aldeia, que convivem com o luto da perda de seus filhos. "Convivi com essas mulheres, elas estão na minha família. Todo mundo tem uma história de alguém próximo que perdeu um filho nesses conflitos", revela a cineasta, que não quis estender a temporada no Brasil para não ficar muito tempo longe do filho Walid, de 2 anos, que permaneceu no Líbano.Além de dirigir, Nadine atua e assina o roteiro. "Não sou controladora. Apenas acho que ser atriz nos meus filmes é uma maneira de me expressar completamente, pois ali estão a minha voz e meus pensamentos", analisa ela, também responsável por "Caramelo" (2007).Nos quatro dias em que passou no País, entre Rio e São Paulo, ela diz ter ficado seduzida pelo povo brasileiro. "Vocês têm muita vida, um jeito especial de falar. Eu ficava tentando entender quando via alguém conversando. O que vocês falam é como música para mim", derrete-se. As informações são do Jornal da Tarde.FESTIVAL VARILUX DE CINEMAKinoplex Itaim: 21h25 (segunda); 15h10 (quarta). Espaço Itaú Frei Caneca: 14h30 (quinta)

Se debates sobre religião devem ser cautelosos, os personagens de "E Agora, Aonde Vamos?", um dos filmes de destaque do Festival Varilux de Cinema Francês, em cartaz até quinta-feira, não foram avisados disso. O longa, o segundo da libanesa Nadine Labaki, que veio ao Brasil apresentar as sessões, conta a história de uma aldeia em seu país natal, onde muçulmanos e cristãos ortodoxos vivem às turras por causa de suas diferenças."É sempre um assunto difícil, mas que faz parte da minha natureza falar de tabus. O mais importante é que não quero colocar o dedo na cara de nenhum dos dois lados. Uso o humor para isso", disse à reportagem. Na trama, as mulheres da comunidade, cuja maioria dos filhos morreu em conflitos, se unem para tentar impedir que os homens briguem. Um dos planos delas, aliás, é um dos pontos altos do filme, em que fazem os homens ingerirem haxixe para ficarem inertes.Segundo Nadine, de 38 anos, a ideia não é fazer uma revanche feminina em uma região aparentemente machista. "Minha intenção é não tirar a culpa das mulheres. Quero mostrar que todos têm responsabilidade sobre o que acontece. Por isso, as personagens femininas têm personalidade forte. Elas se rebelam para ficar evidente que é possível contornar a situação, pois são os filhos e maridos que pegam em armas por bobagens."Parte da seleção dos festivais de Cannes e Sundance, "E Agora, Aonde Vamos?" oscila entre a comédia e o drama no que diz respeito às mulheres da aldeia, que convivem com o luto da perda de seus filhos. "Convivi com essas mulheres, elas estão na minha família. Todo mundo tem uma história de alguém próximo que perdeu um filho nesses conflitos", revela a cineasta, que não quis estender a temporada no Brasil para não ficar muito tempo longe do filho Walid, de 2 anos, que permaneceu no Líbano.Além de dirigir, Nadine atua e assina o roteiro. "Não sou controladora. Apenas acho que ser atriz nos meus filmes é uma maneira de me expressar completamente, pois ali estão a minha voz e meus pensamentos", analisa ela, também responsável por "Caramelo" (2007).Nos quatro dias em que passou no País, entre Rio e São Paulo, ela diz ter ficado seduzida pelo povo brasileiro. "Vocês têm muita vida, um jeito especial de falar. Eu ficava tentando entender quando via alguém conversando. O que vocês falam é como música para mim", derrete-se. As informações são do Jornal da Tarde.FESTIVAL VARILUX DE CINEMAKinoplex Itaim: 21h25 (segunda); 15h10 (quarta). Espaço Itaú Frei Caneca: 14h30 (quinta)

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.