Em Frankfurt, Laurentino Gomes critica 'ameaça' a biógrafos


Autor compara argumentos do grupo Procure Saber a justificativas usadas na ditadura militar

Por Ubiratan Brasil

Convidado para fazer uma palestra a respeito de biografias no estande brasileiro da Feira do Livro de Frankfurt, Laurentino Gomes acreditava que seria um debate como vários outros em que já participou. "As notícias que chegam do Brasil, no entanto, fizeram com que eu mudasse de ideia e, ao invés de falar sobre meus livros, decidi tratar da ameaça que os biógrafos sofremos agora", disse ele, na tarde de ontem.

De fato, com o surgimento de um grupo chamado Procure Saber, a discussão se polarizou. De um lado, o Procure Saber, pilotado pela empresária Paula Lavigne e formado por músicos como Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso e Gilberto Gil e que lutam contra a modificação no Código Civil, ou seja, que continue sob vigilância qualquer tentativa de se biografar alguma personalidade sem prévia autorização.

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De outro, o grupo dos biógrafos, formado por Fernando Morais, Ruy Castro, Lira Neto, Paulo César de Oliveira e o próprio Laurentino Gomes que, apesar de não organizados sob uma mesma entidade, defendem o pleno direito de se escrever sobre a vida pública de personalidades.

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"O Brasil é hoje um raros casos de país democrático que impõe dificuldade ou mesmo censura ao trabalho dos biógrafos", disse Laurentino. “Essa situação ameaça transformar o Brasil no paraíso da biografia chapa-branca, aquela que só é publicada mediante autorização prévia do próprio biografado ou de seus familiares e representantes legais."

O escritor, que recentemente publicou o livro "1889"disse ter ficado chocado ao descobrir o apoio daqueles músicos à bancada evangélica do Congresso para impedir a aprovação de um projeto de lei que modifique o artigo 20 do Código Civil, que confere à Justiça beneficiar qualquer pessoa que se julgue prejudicada ou ameaçada por uma biografia, já realizada ou em projeto.

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“Proibir ou dificultar a produção de biografias é engessar a Historia e tirar dela o seu componente mais encantador: a complexidade e a incerteza que envolve seus acontecimentos e personagens, alvos, permanentes de novas descobertas e interpretações”, disse o biógrafo, que apoiou o movimento dos músicos por mudanças no regimento de direitos autorais, ainda que isso implicasse em tirar fotos com políticos e “dar tapinhas nas costas do deputado Renan Calheiros”.

“Paula Lavigne afirma querer a verdade, mas, é preciso lembrar, também os militares diziam isso, nos anos de chumbo, para justificar seus atos.”

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Convidado para fazer uma palestra a respeito de biografias no estande brasileiro da Feira do Livro de Frankfurt, Laurentino Gomes acreditava que seria um debate como vários outros em que já participou. "As notícias que chegam do Brasil, no entanto, fizeram com que eu mudasse de ideia e, ao invés de falar sobre meus livros, decidi tratar da ameaça que os biógrafos sofremos agora", disse ele, na tarde de ontem.

De fato, com o surgimento de um grupo chamado Procure Saber, a discussão se polarizou. De um lado, o Procure Saber, pilotado pela empresária Paula Lavigne e formado por músicos como Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso e Gilberto Gil e que lutam contra a modificação no Código Civil, ou seja, que continue sob vigilância qualquer tentativa de se biografar alguma personalidade sem prévia autorização.

De outro, o grupo dos biógrafos, formado por Fernando Morais, Ruy Castro, Lira Neto, Paulo César de Oliveira e o próprio Laurentino Gomes que, apesar de não organizados sob uma mesma entidade, defendem o pleno direito de se escrever sobre a vida pública de personalidades.

"O Brasil é hoje um raros casos de país democrático que impõe dificuldade ou mesmo censura ao trabalho dos biógrafos", disse Laurentino. “Essa situação ameaça transformar o Brasil no paraíso da biografia chapa-branca, aquela que só é publicada mediante autorização prévia do próprio biografado ou de seus familiares e representantes legais."

O escritor, que recentemente publicou o livro "1889"disse ter ficado chocado ao descobrir o apoio daqueles músicos à bancada evangélica do Congresso para impedir a aprovação de um projeto de lei que modifique o artigo 20 do Código Civil, que confere à Justiça beneficiar qualquer pessoa que se julgue prejudicada ou ameaçada por uma biografia, já realizada ou em projeto.

“Proibir ou dificultar a produção de biografias é engessar a Historia e tirar dela o seu componente mais encantador: a complexidade e a incerteza que envolve seus acontecimentos e personagens, alvos, permanentes de novas descobertas e interpretações”, disse o biógrafo, que apoiou o movimento dos músicos por mudanças no regimento de direitos autorais, ainda que isso implicasse em tirar fotos com políticos e “dar tapinhas nas costas do deputado Renan Calheiros”.

“Paula Lavigne afirma querer a verdade, mas, é preciso lembrar, também os militares diziam isso, nos anos de chumbo, para justificar seus atos.”

Convidado para fazer uma palestra a respeito de biografias no estande brasileiro da Feira do Livro de Frankfurt, Laurentino Gomes acreditava que seria um debate como vários outros em que já participou. "As notícias que chegam do Brasil, no entanto, fizeram com que eu mudasse de ideia e, ao invés de falar sobre meus livros, decidi tratar da ameaça que os biógrafos sofremos agora", disse ele, na tarde de ontem.

De fato, com o surgimento de um grupo chamado Procure Saber, a discussão se polarizou. De um lado, o Procure Saber, pilotado pela empresária Paula Lavigne e formado por músicos como Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso e Gilberto Gil e que lutam contra a modificação no Código Civil, ou seja, que continue sob vigilância qualquer tentativa de se biografar alguma personalidade sem prévia autorização.

De outro, o grupo dos biógrafos, formado por Fernando Morais, Ruy Castro, Lira Neto, Paulo César de Oliveira e o próprio Laurentino Gomes que, apesar de não organizados sob uma mesma entidade, defendem o pleno direito de se escrever sobre a vida pública de personalidades.

"O Brasil é hoje um raros casos de país democrático que impõe dificuldade ou mesmo censura ao trabalho dos biógrafos", disse Laurentino. “Essa situação ameaça transformar o Brasil no paraíso da biografia chapa-branca, aquela que só é publicada mediante autorização prévia do próprio biografado ou de seus familiares e representantes legais."

O escritor, que recentemente publicou o livro "1889"disse ter ficado chocado ao descobrir o apoio daqueles músicos à bancada evangélica do Congresso para impedir a aprovação de um projeto de lei que modifique o artigo 20 do Código Civil, que confere à Justiça beneficiar qualquer pessoa que se julgue prejudicada ou ameaçada por uma biografia, já realizada ou em projeto.

“Proibir ou dificultar a produção de biografias é engessar a Historia e tirar dela o seu componente mais encantador: a complexidade e a incerteza que envolve seus acontecimentos e personagens, alvos, permanentes de novas descobertas e interpretações”, disse o biógrafo, que apoiou o movimento dos músicos por mudanças no regimento de direitos autorais, ainda que isso implicasse em tirar fotos com políticos e “dar tapinhas nas costas do deputado Renan Calheiros”.

“Paula Lavigne afirma querer a verdade, mas, é preciso lembrar, também os militares diziam isso, nos anos de chumbo, para justificar seus atos.”

Convidado para fazer uma palestra a respeito de biografias no estande brasileiro da Feira do Livro de Frankfurt, Laurentino Gomes acreditava que seria um debate como vários outros em que já participou. "As notícias que chegam do Brasil, no entanto, fizeram com que eu mudasse de ideia e, ao invés de falar sobre meus livros, decidi tratar da ameaça que os biógrafos sofremos agora", disse ele, na tarde de ontem.

De fato, com o surgimento de um grupo chamado Procure Saber, a discussão se polarizou. De um lado, o Procure Saber, pilotado pela empresária Paula Lavigne e formado por músicos como Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso e Gilberto Gil e que lutam contra a modificação no Código Civil, ou seja, que continue sob vigilância qualquer tentativa de se biografar alguma personalidade sem prévia autorização.

De outro, o grupo dos biógrafos, formado por Fernando Morais, Ruy Castro, Lira Neto, Paulo César de Oliveira e o próprio Laurentino Gomes que, apesar de não organizados sob uma mesma entidade, defendem o pleno direito de se escrever sobre a vida pública de personalidades.

"O Brasil é hoje um raros casos de país democrático que impõe dificuldade ou mesmo censura ao trabalho dos biógrafos", disse Laurentino. “Essa situação ameaça transformar o Brasil no paraíso da biografia chapa-branca, aquela que só é publicada mediante autorização prévia do próprio biografado ou de seus familiares e representantes legais."

O escritor, que recentemente publicou o livro "1889"disse ter ficado chocado ao descobrir o apoio daqueles músicos à bancada evangélica do Congresso para impedir a aprovação de um projeto de lei que modifique o artigo 20 do Código Civil, que confere à Justiça beneficiar qualquer pessoa que se julgue prejudicada ou ameaçada por uma biografia, já realizada ou em projeto.

“Proibir ou dificultar a produção de biografias é engessar a Historia e tirar dela o seu componente mais encantador: a complexidade e a incerteza que envolve seus acontecimentos e personagens, alvos, permanentes de novas descobertas e interpretações”, disse o biógrafo, que apoiou o movimento dos músicos por mudanças no regimento de direitos autorais, ainda que isso implicasse em tirar fotos com políticos e “dar tapinhas nas costas do deputado Renan Calheiros”.

“Paula Lavigne afirma querer a verdade, mas, é preciso lembrar, também os militares diziam isso, nos anos de chumbo, para justificar seus atos.”

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