Estante da semana: contos, atualidades, psicanálise?


Por Agencia Estado

Entre os lançamentos de livros, Nicodemus Pessoa indica um que reúne contos de Orígenes Lessa, Rachel de Queiroz, Josué Montello e Aníbal Machado, um estudo sobre a mistura de jornalismo com espetáculo, e um volume que reúne textos de 11 autores sobree o psicanalista Wilhelm Reich. Quatro dos BONS CONTISTAS brasileiros. Os quatro no mesmo livro. Um livro que está chegando à 13ª edição, coisa rara no Brasil. Muito rara. Nele, O Melhor do Conto Brasileiro, estão o paulista Orígenes Lessa, a cearense Rachel de Queiroz, o maranhense Josué Montello e o mineiro Aníbal Machado. O livro (José Olympio, 176 páginas, R$ 19,00) publica dois contos de cada autor. De Aníbal Machado, o seu elogiado Tati, a garota e A morte da porta-estandarte; Josué Montello: Vidas Apagadas e Numa véspera de Natal; Rachel de Queiroz: A casa do morro branco e Tangerine-girl; Orígenes Lessa: Viúvas, enfermos e encarcerados e Esperança Futebol Clube. O QUE VOCÊ PREFERE LEITOR: A NOTÍCIA OU O ESPETÁCULO? Os números fazem parte hoje de relatórios oficiais da ONU.Pelo menos 100 mil pessoas, incluindo mulheres, adolescentes e velhos iraquianos, morreram sob as 88,5 mil toneladas de bombas que os Estados Unidos despejaram em Bagdá, durante quarenta dias e noites, em janeiro e fevereiro de 1991. Mas quem acompanhou a transmissão da guerra ao vivo e a cores, em tempo real, feita pela rede mundial de televisão a cabo CNN, não viu sequer uma morte. As imagens mostraram uma guerra sem sangue. Uma parte da mídia impressa, por sua vez, utilizou as imagens distribuídas pela televisão para "analisar" o desenvolvimento do conflito e elaborar as notícias. Reforçou, com isso, a versão da "guerra limpa". Como foi possível levar a opinião pública a aceitar a versão absurda de que ninguém morreu em Bagdá, então uma capital com quase 5 milhões de habitantes? Que tipo de "mágica" permitiu à televisão ocultar um morticínio de gigantescas proporções? E se isso foi possível no caso da cobertura de uma guerra, que garantias tem o cidadão comum de que aquilo que ele vê na telinha ou lê nos jornais corresponde, ainda que minimamente, ao que de fato acontece na "vida real"? O livro Showrnalismo, do jornalista José Arbex Jr., que acaba de ser relançado, pretende oferecer respostas. O título, óbvia provocação, oferece uma pista daquilo que o autor julga ser o centro do problema na mídia, no mundo contemporâneo: transformar tudo em espetáculo. "Os fatos estão sendo tratados como um grande show segundo uma concepção maniqueísta do bem contra o mal", diz Arbex. Showrnalismo (Casa Amarela, 290 páginas, R$ 21,50) é o resultado da tese de doutorado que José Arbex Jr. defendeu no Departamento de História da USP. Mas é, sobretudo, resultado de sua experiência como repórter e das coberturas que fez de alguns dos eventos internacionais mais importantes do século passado, aí incluindo-se a queda do Muro de Berlim e a Primavera de Pequim. Atualmente, Arbex é editor da revista Caros Amigos e dá aulas de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica ( PUC ) de São Paulo e na Casper Líbero. A OBRA DO PSICANALISTA AUSTRIACO WILHELM REICH, EM ONZE TEXTOS BRASILEIROS. Um livro de onze autores, mas um único tema: a obra (vasta) do médico e psicanalista austríaco Wilhelm Reich (1897-1957). Em Reich: o Corpo e a Clínica (Summus Editorial, 134 Páginas, R$ 17,80), a amplitude do pensamento reichiano merece diferentes leituras e pontos de vista sobre as suas formulações, seus conceitos e, especialmente, sua riqueza. A organização do trabalho coube ao psicólogo Nicolau Maluf Jr., coordenador científico da Associação de Psicoterapia Corporal do Rio de Janeiro e membro fundador da Escola da Clínica Somatopsicanalítica. Na apresentação do livro, Nicolau Maluf Jr. afirma que os reichianos brasileiros, embora poucos ? numericamente falando ?, estão entre os mais instigantes e questionadores do mundo e, como se verá em cada um dos onze artigos, são também de uma capacidade ímpar na produção de enfoques interdisciplinares. A HISTÓRIA DE UM EMBAIXADOR QUE ENOBRECE A DIPLOMACIA BRASILEIRA. Um lançamento recente. Em Quixote Nas Trevas: O Embaixador Souza Dantas E Os Refugiados Do Nazismo (Record, 540 páginas, R$ 45,00), o historiador Fábio Koifman conta a história de Luiz Martins de Souza Dantas, que chefiou a embaixada brasileira na França durante 20 anos, alguns deles durante a Segunda Guerra. Movido pelo que chamava de sentimento de piedade cristã, Souza Dantas desafiou de uma só vez o Terceiro Reich e as orientações de política externa de Getúlio Vargas. Ajudou judeus, comunistas e homossexuais vítimas do nazismo. O livro traz uma lista inédita com o nome de todas as pessoas salvas por Souza Dantas enquanto trabalhava na embaixada brasileira em Vichy. O embaixador salvou cerca de mil pessoas, dentre as quais Koifman levantou 473 nomes. Judeus e não-judeus. Entre as pessoas salvas pelo diplomata estão o diretor teatral Zbignew Ziembinski e um dos organizadores do primeiro Rock in Rio, Oscar Oreinstein. Souza Dantas arriscou sua posição - e a própria vida - ao garantir vistos de saída da Europa a judeus perseguidos pelas tropas de Hitler. Esse fato, desconhecido até mesmo por amigos próximos do embaixador, foi o tema da dissertação de mestrado de Koifman e base para o processo de reconhecimento de Dantas pelo Museu do Holocausto, de Israel. UMA ANDANÇA PELAS LENDAS E FÁBULAS DOS BICHOS. LEITURA PARA CRIANÇAS. Depois do recente Rio Acima Mar Abaixo, um sucesso de vendas, Rogério Andrade Barbosa apresenta-nos agora Lendas e Fábulas dos Bichos de Nossa América, um livro de contos da literatura oral das Américas do Sul, Central e do Norte. Contos por ele selecionados. As ilustrações são de Graça Lima. O livro (Melhoramentos, 32 páginas, R$ 23,00) reúne um conjunto de histórias bem-humoradas entre as quais A raposa e o tatu (Argentina), Siripita, o rei dos insetos (Bolívia), Por que o japim e o maribondo são amigos (Brasil), A festa dos pombos (Costa Rica), O castor, porco-espinho e a canção do vento (EUA), Por que os ratos tem medo das mulheres (Guatemala), Xdzunúum, o colibri (México) e A menina que se transformou numa garça (Peru). Rogério Andrade Barbosa, escritor e professor, publicou pela Melhoramentos, em mais de 15 anos, 13 dos 34 livros que escreveu.

Entre os lançamentos de livros, Nicodemus Pessoa indica um que reúne contos de Orígenes Lessa, Rachel de Queiroz, Josué Montello e Aníbal Machado, um estudo sobre a mistura de jornalismo com espetáculo, e um volume que reúne textos de 11 autores sobree o psicanalista Wilhelm Reich. Quatro dos BONS CONTISTAS brasileiros. Os quatro no mesmo livro. Um livro que está chegando à 13ª edição, coisa rara no Brasil. Muito rara. Nele, O Melhor do Conto Brasileiro, estão o paulista Orígenes Lessa, a cearense Rachel de Queiroz, o maranhense Josué Montello e o mineiro Aníbal Machado. O livro (José Olympio, 176 páginas, R$ 19,00) publica dois contos de cada autor. De Aníbal Machado, o seu elogiado Tati, a garota e A morte da porta-estandarte; Josué Montello: Vidas Apagadas e Numa véspera de Natal; Rachel de Queiroz: A casa do morro branco e Tangerine-girl; Orígenes Lessa: Viúvas, enfermos e encarcerados e Esperança Futebol Clube. O QUE VOCÊ PREFERE LEITOR: A NOTÍCIA OU O ESPETÁCULO? Os números fazem parte hoje de relatórios oficiais da ONU.Pelo menos 100 mil pessoas, incluindo mulheres, adolescentes e velhos iraquianos, morreram sob as 88,5 mil toneladas de bombas que os Estados Unidos despejaram em Bagdá, durante quarenta dias e noites, em janeiro e fevereiro de 1991. Mas quem acompanhou a transmissão da guerra ao vivo e a cores, em tempo real, feita pela rede mundial de televisão a cabo CNN, não viu sequer uma morte. As imagens mostraram uma guerra sem sangue. Uma parte da mídia impressa, por sua vez, utilizou as imagens distribuídas pela televisão para "analisar" o desenvolvimento do conflito e elaborar as notícias. Reforçou, com isso, a versão da "guerra limpa". Como foi possível levar a opinião pública a aceitar a versão absurda de que ninguém morreu em Bagdá, então uma capital com quase 5 milhões de habitantes? Que tipo de "mágica" permitiu à televisão ocultar um morticínio de gigantescas proporções? E se isso foi possível no caso da cobertura de uma guerra, que garantias tem o cidadão comum de que aquilo que ele vê na telinha ou lê nos jornais corresponde, ainda que minimamente, ao que de fato acontece na "vida real"? O livro Showrnalismo, do jornalista José Arbex Jr., que acaba de ser relançado, pretende oferecer respostas. O título, óbvia provocação, oferece uma pista daquilo que o autor julga ser o centro do problema na mídia, no mundo contemporâneo: transformar tudo em espetáculo. "Os fatos estão sendo tratados como um grande show segundo uma concepção maniqueísta do bem contra o mal", diz Arbex. Showrnalismo (Casa Amarela, 290 páginas, R$ 21,50) é o resultado da tese de doutorado que José Arbex Jr. defendeu no Departamento de História da USP. Mas é, sobretudo, resultado de sua experiência como repórter e das coberturas que fez de alguns dos eventos internacionais mais importantes do século passado, aí incluindo-se a queda do Muro de Berlim e a Primavera de Pequim. Atualmente, Arbex é editor da revista Caros Amigos e dá aulas de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica ( PUC ) de São Paulo e na Casper Líbero. A OBRA DO PSICANALISTA AUSTRIACO WILHELM REICH, EM ONZE TEXTOS BRASILEIROS. Um livro de onze autores, mas um único tema: a obra (vasta) do médico e psicanalista austríaco Wilhelm Reich (1897-1957). Em Reich: o Corpo e a Clínica (Summus Editorial, 134 Páginas, R$ 17,80), a amplitude do pensamento reichiano merece diferentes leituras e pontos de vista sobre as suas formulações, seus conceitos e, especialmente, sua riqueza. A organização do trabalho coube ao psicólogo Nicolau Maluf Jr., coordenador científico da Associação de Psicoterapia Corporal do Rio de Janeiro e membro fundador da Escola da Clínica Somatopsicanalítica. Na apresentação do livro, Nicolau Maluf Jr. afirma que os reichianos brasileiros, embora poucos ? numericamente falando ?, estão entre os mais instigantes e questionadores do mundo e, como se verá em cada um dos onze artigos, são também de uma capacidade ímpar na produção de enfoques interdisciplinares. A HISTÓRIA DE UM EMBAIXADOR QUE ENOBRECE A DIPLOMACIA BRASILEIRA. Um lançamento recente. Em Quixote Nas Trevas: O Embaixador Souza Dantas E Os Refugiados Do Nazismo (Record, 540 páginas, R$ 45,00), o historiador Fábio Koifman conta a história de Luiz Martins de Souza Dantas, que chefiou a embaixada brasileira na França durante 20 anos, alguns deles durante a Segunda Guerra. Movido pelo que chamava de sentimento de piedade cristã, Souza Dantas desafiou de uma só vez o Terceiro Reich e as orientações de política externa de Getúlio Vargas. Ajudou judeus, comunistas e homossexuais vítimas do nazismo. O livro traz uma lista inédita com o nome de todas as pessoas salvas por Souza Dantas enquanto trabalhava na embaixada brasileira em Vichy. O embaixador salvou cerca de mil pessoas, dentre as quais Koifman levantou 473 nomes. Judeus e não-judeus. Entre as pessoas salvas pelo diplomata estão o diretor teatral Zbignew Ziembinski e um dos organizadores do primeiro Rock in Rio, Oscar Oreinstein. Souza Dantas arriscou sua posição - e a própria vida - ao garantir vistos de saída da Europa a judeus perseguidos pelas tropas de Hitler. Esse fato, desconhecido até mesmo por amigos próximos do embaixador, foi o tema da dissertação de mestrado de Koifman e base para o processo de reconhecimento de Dantas pelo Museu do Holocausto, de Israel. UMA ANDANÇA PELAS LENDAS E FÁBULAS DOS BICHOS. LEITURA PARA CRIANÇAS. Depois do recente Rio Acima Mar Abaixo, um sucesso de vendas, Rogério Andrade Barbosa apresenta-nos agora Lendas e Fábulas dos Bichos de Nossa América, um livro de contos da literatura oral das Américas do Sul, Central e do Norte. Contos por ele selecionados. As ilustrações são de Graça Lima. O livro (Melhoramentos, 32 páginas, R$ 23,00) reúne um conjunto de histórias bem-humoradas entre as quais A raposa e o tatu (Argentina), Siripita, o rei dos insetos (Bolívia), Por que o japim e o maribondo são amigos (Brasil), A festa dos pombos (Costa Rica), O castor, porco-espinho e a canção do vento (EUA), Por que os ratos tem medo das mulheres (Guatemala), Xdzunúum, o colibri (México) e A menina que se transformou numa garça (Peru). Rogério Andrade Barbosa, escritor e professor, publicou pela Melhoramentos, em mais de 15 anos, 13 dos 34 livros que escreveu.

Entre os lançamentos de livros, Nicodemus Pessoa indica um que reúne contos de Orígenes Lessa, Rachel de Queiroz, Josué Montello e Aníbal Machado, um estudo sobre a mistura de jornalismo com espetáculo, e um volume que reúne textos de 11 autores sobree o psicanalista Wilhelm Reich. Quatro dos BONS CONTISTAS brasileiros. Os quatro no mesmo livro. Um livro que está chegando à 13ª edição, coisa rara no Brasil. Muito rara. Nele, O Melhor do Conto Brasileiro, estão o paulista Orígenes Lessa, a cearense Rachel de Queiroz, o maranhense Josué Montello e o mineiro Aníbal Machado. O livro (José Olympio, 176 páginas, R$ 19,00) publica dois contos de cada autor. De Aníbal Machado, o seu elogiado Tati, a garota e A morte da porta-estandarte; Josué Montello: Vidas Apagadas e Numa véspera de Natal; Rachel de Queiroz: A casa do morro branco e Tangerine-girl; Orígenes Lessa: Viúvas, enfermos e encarcerados e Esperança Futebol Clube. O QUE VOCÊ PREFERE LEITOR: A NOTÍCIA OU O ESPETÁCULO? Os números fazem parte hoje de relatórios oficiais da ONU.Pelo menos 100 mil pessoas, incluindo mulheres, adolescentes e velhos iraquianos, morreram sob as 88,5 mil toneladas de bombas que os Estados Unidos despejaram em Bagdá, durante quarenta dias e noites, em janeiro e fevereiro de 1991. Mas quem acompanhou a transmissão da guerra ao vivo e a cores, em tempo real, feita pela rede mundial de televisão a cabo CNN, não viu sequer uma morte. As imagens mostraram uma guerra sem sangue. Uma parte da mídia impressa, por sua vez, utilizou as imagens distribuídas pela televisão para "analisar" o desenvolvimento do conflito e elaborar as notícias. Reforçou, com isso, a versão da "guerra limpa". Como foi possível levar a opinião pública a aceitar a versão absurda de que ninguém morreu em Bagdá, então uma capital com quase 5 milhões de habitantes? Que tipo de "mágica" permitiu à televisão ocultar um morticínio de gigantescas proporções? E se isso foi possível no caso da cobertura de uma guerra, que garantias tem o cidadão comum de que aquilo que ele vê na telinha ou lê nos jornais corresponde, ainda que minimamente, ao que de fato acontece na "vida real"? O livro Showrnalismo, do jornalista José Arbex Jr., que acaba de ser relançado, pretende oferecer respostas. O título, óbvia provocação, oferece uma pista daquilo que o autor julga ser o centro do problema na mídia, no mundo contemporâneo: transformar tudo em espetáculo. "Os fatos estão sendo tratados como um grande show segundo uma concepção maniqueísta do bem contra o mal", diz Arbex. Showrnalismo (Casa Amarela, 290 páginas, R$ 21,50) é o resultado da tese de doutorado que José Arbex Jr. defendeu no Departamento de História da USP. Mas é, sobretudo, resultado de sua experiência como repórter e das coberturas que fez de alguns dos eventos internacionais mais importantes do século passado, aí incluindo-se a queda do Muro de Berlim e a Primavera de Pequim. Atualmente, Arbex é editor da revista Caros Amigos e dá aulas de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica ( PUC ) de São Paulo e na Casper Líbero. A OBRA DO PSICANALISTA AUSTRIACO WILHELM REICH, EM ONZE TEXTOS BRASILEIROS. Um livro de onze autores, mas um único tema: a obra (vasta) do médico e psicanalista austríaco Wilhelm Reich (1897-1957). Em Reich: o Corpo e a Clínica (Summus Editorial, 134 Páginas, R$ 17,80), a amplitude do pensamento reichiano merece diferentes leituras e pontos de vista sobre as suas formulações, seus conceitos e, especialmente, sua riqueza. A organização do trabalho coube ao psicólogo Nicolau Maluf Jr., coordenador científico da Associação de Psicoterapia Corporal do Rio de Janeiro e membro fundador da Escola da Clínica Somatopsicanalítica. Na apresentação do livro, Nicolau Maluf Jr. afirma que os reichianos brasileiros, embora poucos ? numericamente falando ?, estão entre os mais instigantes e questionadores do mundo e, como se verá em cada um dos onze artigos, são também de uma capacidade ímpar na produção de enfoques interdisciplinares. A HISTÓRIA DE UM EMBAIXADOR QUE ENOBRECE A DIPLOMACIA BRASILEIRA. Um lançamento recente. Em Quixote Nas Trevas: O Embaixador Souza Dantas E Os Refugiados Do Nazismo (Record, 540 páginas, R$ 45,00), o historiador Fábio Koifman conta a história de Luiz Martins de Souza Dantas, que chefiou a embaixada brasileira na França durante 20 anos, alguns deles durante a Segunda Guerra. Movido pelo que chamava de sentimento de piedade cristã, Souza Dantas desafiou de uma só vez o Terceiro Reich e as orientações de política externa de Getúlio Vargas. Ajudou judeus, comunistas e homossexuais vítimas do nazismo. O livro traz uma lista inédita com o nome de todas as pessoas salvas por Souza Dantas enquanto trabalhava na embaixada brasileira em Vichy. O embaixador salvou cerca de mil pessoas, dentre as quais Koifman levantou 473 nomes. Judeus e não-judeus. Entre as pessoas salvas pelo diplomata estão o diretor teatral Zbignew Ziembinski e um dos organizadores do primeiro Rock in Rio, Oscar Oreinstein. Souza Dantas arriscou sua posição - e a própria vida - ao garantir vistos de saída da Europa a judeus perseguidos pelas tropas de Hitler. Esse fato, desconhecido até mesmo por amigos próximos do embaixador, foi o tema da dissertação de mestrado de Koifman e base para o processo de reconhecimento de Dantas pelo Museu do Holocausto, de Israel. UMA ANDANÇA PELAS LENDAS E FÁBULAS DOS BICHOS. LEITURA PARA CRIANÇAS. Depois do recente Rio Acima Mar Abaixo, um sucesso de vendas, Rogério Andrade Barbosa apresenta-nos agora Lendas e Fábulas dos Bichos de Nossa América, um livro de contos da literatura oral das Américas do Sul, Central e do Norte. Contos por ele selecionados. As ilustrações são de Graça Lima. O livro (Melhoramentos, 32 páginas, R$ 23,00) reúne um conjunto de histórias bem-humoradas entre as quais A raposa e o tatu (Argentina), Siripita, o rei dos insetos (Bolívia), Por que o japim e o maribondo são amigos (Brasil), A festa dos pombos (Costa Rica), O castor, porco-espinho e a canção do vento (EUA), Por que os ratos tem medo das mulheres (Guatemala), Xdzunúum, o colibri (México) e A menina que se transformou numa garça (Peru). Rogério Andrade Barbosa, escritor e professor, publicou pela Melhoramentos, em mais de 15 anos, 13 dos 34 livros que escreveu.

Entre os lançamentos de livros, Nicodemus Pessoa indica um que reúne contos de Orígenes Lessa, Rachel de Queiroz, Josué Montello e Aníbal Machado, um estudo sobre a mistura de jornalismo com espetáculo, e um volume que reúne textos de 11 autores sobree o psicanalista Wilhelm Reich. Quatro dos BONS CONTISTAS brasileiros. Os quatro no mesmo livro. Um livro que está chegando à 13ª edição, coisa rara no Brasil. Muito rara. Nele, O Melhor do Conto Brasileiro, estão o paulista Orígenes Lessa, a cearense Rachel de Queiroz, o maranhense Josué Montello e o mineiro Aníbal Machado. O livro (José Olympio, 176 páginas, R$ 19,00) publica dois contos de cada autor. De Aníbal Machado, o seu elogiado Tati, a garota e A morte da porta-estandarte; Josué Montello: Vidas Apagadas e Numa véspera de Natal; Rachel de Queiroz: A casa do morro branco e Tangerine-girl; Orígenes Lessa: Viúvas, enfermos e encarcerados e Esperança Futebol Clube. O QUE VOCÊ PREFERE LEITOR: A NOTÍCIA OU O ESPETÁCULO? Os números fazem parte hoje de relatórios oficiais da ONU.Pelo menos 100 mil pessoas, incluindo mulheres, adolescentes e velhos iraquianos, morreram sob as 88,5 mil toneladas de bombas que os Estados Unidos despejaram em Bagdá, durante quarenta dias e noites, em janeiro e fevereiro de 1991. Mas quem acompanhou a transmissão da guerra ao vivo e a cores, em tempo real, feita pela rede mundial de televisão a cabo CNN, não viu sequer uma morte. As imagens mostraram uma guerra sem sangue. Uma parte da mídia impressa, por sua vez, utilizou as imagens distribuídas pela televisão para "analisar" o desenvolvimento do conflito e elaborar as notícias. Reforçou, com isso, a versão da "guerra limpa". Como foi possível levar a opinião pública a aceitar a versão absurda de que ninguém morreu em Bagdá, então uma capital com quase 5 milhões de habitantes? Que tipo de "mágica" permitiu à televisão ocultar um morticínio de gigantescas proporções? E se isso foi possível no caso da cobertura de uma guerra, que garantias tem o cidadão comum de que aquilo que ele vê na telinha ou lê nos jornais corresponde, ainda que minimamente, ao que de fato acontece na "vida real"? O livro Showrnalismo, do jornalista José Arbex Jr., que acaba de ser relançado, pretende oferecer respostas. O título, óbvia provocação, oferece uma pista daquilo que o autor julga ser o centro do problema na mídia, no mundo contemporâneo: transformar tudo em espetáculo. "Os fatos estão sendo tratados como um grande show segundo uma concepção maniqueísta do bem contra o mal", diz Arbex. Showrnalismo (Casa Amarela, 290 páginas, R$ 21,50) é o resultado da tese de doutorado que José Arbex Jr. defendeu no Departamento de História da USP. Mas é, sobretudo, resultado de sua experiência como repórter e das coberturas que fez de alguns dos eventos internacionais mais importantes do século passado, aí incluindo-se a queda do Muro de Berlim e a Primavera de Pequim. Atualmente, Arbex é editor da revista Caros Amigos e dá aulas de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica ( PUC ) de São Paulo e na Casper Líbero. A OBRA DO PSICANALISTA AUSTRIACO WILHELM REICH, EM ONZE TEXTOS BRASILEIROS. Um livro de onze autores, mas um único tema: a obra (vasta) do médico e psicanalista austríaco Wilhelm Reich (1897-1957). Em Reich: o Corpo e a Clínica (Summus Editorial, 134 Páginas, R$ 17,80), a amplitude do pensamento reichiano merece diferentes leituras e pontos de vista sobre as suas formulações, seus conceitos e, especialmente, sua riqueza. A organização do trabalho coube ao psicólogo Nicolau Maluf Jr., coordenador científico da Associação de Psicoterapia Corporal do Rio de Janeiro e membro fundador da Escola da Clínica Somatopsicanalítica. Na apresentação do livro, Nicolau Maluf Jr. afirma que os reichianos brasileiros, embora poucos ? numericamente falando ?, estão entre os mais instigantes e questionadores do mundo e, como se verá em cada um dos onze artigos, são também de uma capacidade ímpar na produção de enfoques interdisciplinares. A HISTÓRIA DE UM EMBAIXADOR QUE ENOBRECE A DIPLOMACIA BRASILEIRA. Um lançamento recente. Em Quixote Nas Trevas: O Embaixador Souza Dantas E Os Refugiados Do Nazismo (Record, 540 páginas, R$ 45,00), o historiador Fábio Koifman conta a história de Luiz Martins de Souza Dantas, que chefiou a embaixada brasileira na França durante 20 anos, alguns deles durante a Segunda Guerra. Movido pelo que chamava de sentimento de piedade cristã, Souza Dantas desafiou de uma só vez o Terceiro Reich e as orientações de política externa de Getúlio Vargas. Ajudou judeus, comunistas e homossexuais vítimas do nazismo. O livro traz uma lista inédita com o nome de todas as pessoas salvas por Souza Dantas enquanto trabalhava na embaixada brasileira em Vichy. O embaixador salvou cerca de mil pessoas, dentre as quais Koifman levantou 473 nomes. Judeus e não-judeus. Entre as pessoas salvas pelo diplomata estão o diretor teatral Zbignew Ziembinski e um dos organizadores do primeiro Rock in Rio, Oscar Oreinstein. Souza Dantas arriscou sua posição - e a própria vida - ao garantir vistos de saída da Europa a judeus perseguidos pelas tropas de Hitler. Esse fato, desconhecido até mesmo por amigos próximos do embaixador, foi o tema da dissertação de mestrado de Koifman e base para o processo de reconhecimento de Dantas pelo Museu do Holocausto, de Israel. UMA ANDANÇA PELAS LENDAS E FÁBULAS DOS BICHOS. LEITURA PARA CRIANÇAS. Depois do recente Rio Acima Mar Abaixo, um sucesso de vendas, Rogério Andrade Barbosa apresenta-nos agora Lendas e Fábulas dos Bichos de Nossa América, um livro de contos da literatura oral das Américas do Sul, Central e do Norte. Contos por ele selecionados. As ilustrações são de Graça Lima. O livro (Melhoramentos, 32 páginas, R$ 23,00) reúne um conjunto de histórias bem-humoradas entre as quais A raposa e o tatu (Argentina), Siripita, o rei dos insetos (Bolívia), Por que o japim e o maribondo são amigos (Brasil), A festa dos pombos (Costa Rica), O castor, porco-espinho e a canção do vento (EUA), Por que os ratos tem medo das mulheres (Guatemala), Xdzunúum, o colibri (México) e A menina que se transformou numa garça (Peru). Rogério Andrade Barbosa, escritor e professor, publicou pela Melhoramentos, em mais de 15 anos, 13 dos 34 livros que escreveu.

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