O curioso filme de David Fincher


Por Redação

Publiquei este post na seção 'Eu queria ser esse cara' em homenagem ao diretor David Fincher, que está no centro da foto. Mas é só dar uma olhadinha na Angelina Jolie para imaginar que eu também não me incomodaria nem um pouco em ser o Brad Pitt

Se você ainda não viu 'O Curioso Caso de Benjamin Button', tem que ver. Não apenas porque ele é o campeão de indicações ao Oscar (13), mas porque é um filme bem diferente do que estamos acostumados. É um filme estranho, mas muito interessante.

A história, para começar, já é incrível e bastante original. E pensar que foi baseada em um conto bem-humorado do F. Scott Fitzgerald, um dos meus escritores favoritos.

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Parênteses: Todo mundo acha lindo idolatrar o Faulkner e o Hemingway porque eles eram durões, etc. Eu também idolatro os dois, por essa e outras razões. Mas acho que o Fitzgerald é super-subestimado, apesar de ter produzido obras-primas como 'Suave é a Noite' e 'Grande Gatsby'. Mas deixa pra lá porque isso é tema para um outro post.

'Benjamin Button', o filme, não tem nada de bem-humorado. É, aliás, meio sombrio. Mas não tão sombrio quanto seria se tivesse sido dirigido pelo Tim Burton, por exemplo. É um sombrio sóbrio (pleonasmo?), realista, o que, na minha opinião, é um dos méritos do diretor David Fincher.

A história, como todo mundo sabe, é a de um homem que nasce velho e vai ficando jovem com o tempo. Se o Fincher errasse um pouquinho a mão, o filme seria uma grande piada. Ou um filme de terror. Ou um filme brega. Ou um filme de ficção científica meio Kurt Vonnegut, sei lá. Mas o Fincher transforma essa história maluca numa coisa quase plausível, extremamente lógica - se é que isso é possível. No meio do filme você até esquece que a trama é absurda, porque ele mostra exatamente o que aconteceria se ela tivesse acontecido de verdade. A única coisa chata é o recurso de contar a história por meio de um diário, a filha lendo para a mãe no leito de morte, etc. Pelamordedeus, isso aí era novidade... nos anos 50.

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Tem um paralelo muito interessante, também, com a relação das pessoas com o tempo. A história parece dizer que, não importa em que direção vamos, o tempo é sempre um inimigo. Isso é tão difícil de aceitar, mas tão verdadeiro, não? Eu achei que a culpa (no bom sentido) foi tanto do Fincher quanto do roteirista, Eric Roth. A história do relojoeiro que constrói um relógio, digamos, diferente, também ficou bem legal como forma de amarrar e dar contexto à trama maluca.

Isso tudo, claro, sem contar as atuações do Brad Pitt e da Cate Blanchett. Ele está muito bem, não será surpresa se ganhar o Oscar (o cara já merece há algum tempo, vamos falar a verdade). E Cate Blanchett é sempre Cate Blanchett, uma atriz talentosa, sensível e... maravilhosa.

Publiquei este post na seção 'Eu queria ser esse cara' em homenagem ao diretor David Fincher, que está no centro da foto. Mas é só dar uma olhadinha na Angelina Jolie para imaginar que eu também não me incomodaria nem um pouco em ser o Brad Pitt

Se você ainda não viu 'O Curioso Caso de Benjamin Button', tem que ver. Não apenas porque ele é o campeão de indicações ao Oscar (13), mas porque é um filme bem diferente do que estamos acostumados. É um filme estranho, mas muito interessante.

A história, para começar, já é incrível e bastante original. E pensar que foi baseada em um conto bem-humorado do F. Scott Fitzgerald, um dos meus escritores favoritos.

Parênteses: Todo mundo acha lindo idolatrar o Faulkner e o Hemingway porque eles eram durões, etc. Eu também idolatro os dois, por essa e outras razões. Mas acho que o Fitzgerald é super-subestimado, apesar de ter produzido obras-primas como 'Suave é a Noite' e 'Grande Gatsby'. Mas deixa pra lá porque isso é tema para um outro post.

'Benjamin Button', o filme, não tem nada de bem-humorado. É, aliás, meio sombrio. Mas não tão sombrio quanto seria se tivesse sido dirigido pelo Tim Burton, por exemplo. É um sombrio sóbrio (pleonasmo?), realista, o que, na minha opinião, é um dos méritos do diretor David Fincher.

A história, como todo mundo sabe, é a de um homem que nasce velho e vai ficando jovem com o tempo. Se o Fincher errasse um pouquinho a mão, o filme seria uma grande piada. Ou um filme de terror. Ou um filme brega. Ou um filme de ficção científica meio Kurt Vonnegut, sei lá. Mas o Fincher transforma essa história maluca numa coisa quase plausível, extremamente lógica - se é que isso é possível. No meio do filme você até esquece que a trama é absurda, porque ele mostra exatamente o que aconteceria se ela tivesse acontecido de verdade. A única coisa chata é o recurso de contar a história por meio de um diário, a filha lendo para a mãe no leito de morte, etc. Pelamordedeus, isso aí era novidade... nos anos 50.

Tem um paralelo muito interessante, também, com a relação das pessoas com o tempo. A história parece dizer que, não importa em que direção vamos, o tempo é sempre um inimigo. Isso é tão difícil de aceitar, mas tão verdadeiro, não? Eu achei que a culpa (no bom sentido) foi tanto do Fincher quanto do roteirista, Eric Roth. A história do relojoeiro que constrói um relógio, digamos, diferente, também ficou bem legal como forma de amarrar e dar contexto à trama maluca.

Isso tudo, claro, sem contar as atuações do Brad Pitt e da Cate Blanchett. Ele está muito bem, não será surpresa se ganhar o Oscar (o cara já merece há algum tempo, vamos falar a verdade). E Cate Blanchett é sempre Cate Blanchett, uma atriz talentosa, sensível e... maravilhosa.

Publiquei este post na seção 'Eu queria ser esse cara' em homenagem ao diretor David Fincher, que está no centro da foto. Mas é só dar uma olhadinha na Angelina Jolie para imaginar que eu também não me incomodaria nem um pouco em ser o Brad Pitt

Se você ainda não viu 'O Curioso Caso de Benjamin Button', tem que ver. Não apenas porque ele é o campeão de indicações ao Oscar (13), mas porque é um filme bem diferente do que estamos acostumados. É um filme estranho, mas muito interessante.

A história, para começar, já é incrível e bastante original. E pensar que foi baseada em um conto bem-humorado do F. Scott Fitzgerald, um dos meus escritores favoritos.

Parênteses: Todo mundo acha lindo idolatrar o Faulkner e o Hemingway porque eles eram durões, etc. Eu também idolatro os dois, por essa e outras razões. Mas acho que o Fitzgerald é super-subestimado, apesar de ter produzido obras-primas como 'Suave é a Noite' e 'Grande Gatsby'. Mas deixa pra lá porque isso é tema para um outro post.

'Benjamin Button', o filme, não tem nada de bem-humorado. É, aliás, meio sombrio. Mas não tão sombrio quanto seria se tivesse sido dirigido pelo Tim Burton, por exemplo. É um sombrio sóbrio (pleonasmo?), realista, o que, na minha opinião, é um dos méritos do diretor David Fincher.

A história, como todo mundo sabe, é a de um homem que nasce velho e vai ficando jovem com o tempo. Se o Fincher errasse um pouquinho a mão, o filme seria uma grande piada. Ou um filme de terror. Ou um filme brega. Ou um filme de ficção científica meio Kurt Vonnegut, sei lá. Mas o Fincher transforma essa história maluca numa coisa quase plausível, extremamente lógica - se é que isso é possível. No meio do filme você até esquece que a trama é absurda, porque ele mostra exatamente o que aconteceria se ela tivesse acontecido de verdade. A única coisa chata é o recurso de contar a história por meio de um diário, a filha lendo para a mãe no leito de morte, etc. Pelamordedeus, isso aí era novidade... nos anos 50.

Tem um paralelo muito interessante, também, com a relação das pessoas com o tempo. A história parece dizer que, não importa em que direção vamos, o tempo é sempre um inimigo. Isso é tão difícil de aceitar, mas tão verdadeiro, não? Eu achei que a culpa (no bom sentido) foi tanto do Fincher quanto do roteirista, Eric Roth. A história do relojoeiro que constrói um relógio, digamos, diferente, também ficou bem legal como forma de amarrar e dar contexto à trama maluca.

Isso tudo, claro, sem contar as atuações do Brad Pitt e da Cate Blanchett. Ele está muito bem, não será surpresa se ganhar o Oscar (o cara já merece há algum tempo, vamos falar a verdade). E Cate Blanchett é sempre Cate Blanchett, uma atriz talentosa, sensível e... maravilhosa.

Publiquei este post na seção 'Eu queria ser esse cara' em homenagem ao diretor David Fincher, que está no centro da foto. Mas é só dar uma olhadinha na Angelina Jolie para imaginar que eu também não me incomodaria nem um pouco em ser o Brad Pitt

Se você ainda não viu 'O Curioso Caso de Benjamin Button', tem que ver. Não apenas porque ele é o campeão de indicações ao Oscar (13), mas porque é um filme bem diferente do que estamos acostumados. É um filme estranho, mas muito interessante.

A história, para começar, já é incrível e bastante original. E pensar que foi baseada em um conto bem-humorado do F. Scott Fitzgerald, um dos meus escritores favoritos.

Parênteses: Todo mundo acha lindo idolatrar o Faulkner e o Hemingway porque eles eram durões, etc. Eu também idolatro os dois, por essa e outras razões. Mas acho que o Fitzgerald é super-subestimado, apesar de ter produzido obras-primas como 'Suave é a Noite' e 'Grande Gatsby'. Mas deixa pra lá porque isso é tema para um outro post.

'Benjamin Button', o filme, não tem nada de bem-humorado. É, aliás, meio sombrio. Mas não tão sombrio quanto seria se tivesse sido dirigido pelo Tim Burton, por exemplo. É um sombrio sóbrio (pleonasmo?), realista, o que, na minha opinião, é um dos méritos do diretor David Fincher.

A história, como todo mundo sabe, é a de um homem que nasce velho e vai ficando jovem com o tempo. Se o Fincher errasse um pouquinho a mão, o filme seria uma grande piada. Ou um filme de terror. Ou um filme brega. Ou um filme de ficção científica meio Kurt Vonnegut, sei lá. Mas o Fincher transforma essa história maluca numa coisa quase plausível, extremamente lógica - se é que isso é possível. No meio do filme você até esquece que a trama é absurda, porque ele mostra exatamente o que aconteceria se ela tivesse acontecido de verdade. A única coisa chata é o recurso de contar a história por meio de um diário, a filha lendo para a mãe no leito de morte, etc. Pelamordedeus, isso aí era novidade... nos anos 50.

Tem um paralelo muito interessante, também, com a relação das pessoas com o tempo. A história parece dizer que, não importa em que direção vamos, o tempo é sempre um inimigo. Isso é tão difícil de aceitar, mas tão verdadeiro, não? Eu achei que a culpa (no bom sentido) foi tanto do Fincher quanto do roteirista, Eric Roth. A história do relojoeiro que constrói um relógio, digamos, diferente, também ficou bem legal como forma de amarrar e dar contexto à trama maluca.

Isso tudo, claro, sem contar as atuações do Brad Pitt e da Cate Blanchett. Ele está muito bem, não será surpresa se ganhar o Oscar (o cara já merece há algum tempo, vamos falar a verdade). E Cate Blanchett é sempre Cate Blanchett, uma atriz talentosa, sensível e... maravilhosa.

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