Aquecimento


Por Redação

No ano passado, quando estreei como repórter na Flip - até então, tinha ido só como público e frequentado mais os bares que as tendas, por absoluta dificuldade de comprar ingresso -, conheci a estranha logística da cobertura de um evento literário. Em geral, repórteres de jornais impressos que estejam em cobertura fora da redação podem enviar textos para o editor até a noite do dia anterior à notícia, mas os cadernos de cultura - cujas notícias dependem menos das agruras diárias que os cadernos de política, por exemplo - precisam estar prontos para ir para a gráfica mais cedo, em torno de umas 14h. É uma maneira de "desafogar" a gráfica do excesso de páginas a serem impressas à noite, quando roda o resto do jornal.

Isso significa que a cobertura se divide em dois. Não adianta cobrir as mesas para o caderno que fecha "frio" (como reza o jargão para fechamentos mais distantes do horário em que o jornal chegará às bancas), pois daria para falar só sobre as mesas da manhã. Em geral, o que a gente faz, no caderno que tem fechamento às 14h, são textos de apresentação das mesas que ainda acontecerão no dia, acompanhados de um relato menor do que aconteceu no dia que, para o leitor, será "anteontem". É claro, se rolar algo muito curioso, bizarro ou polêmico na mesa das 19h de quinta, por exemplo, pode ser o caso de ligar no jornal e pedir espaço no caderno de cidades (que fecha à noite) para sair ainda na sexta. Porque, se você for esperar até as 14h de sexta para noticiar com destaque o que aconteceu às 19h de quinta, o leitor do jornal impresso só poderá ler o texto no sábado, quando a notícia já estiver meio murcha depois um dia inteiro na rede. No sábado pode sair esse relato menor sobre as mesas de quinta - afinal, nem todo mundo acompanha pela internet.

Hm, não sei se me fiz clara nesta explicação, mas juro que tentei.

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Enfim, daí que achei ótimo a cobertura deste ano incluir o blog. Será minha primeira cobertura pelo Estadão e também a primeira vez que o jornal terá um blog específico para o período da Flip. O que significa que, além de nos dividirmos entre os textos que entram no Caderno 2, no Sabático e eventualmente no Metrópole, teremos de saber dividir também o que entra aqui e o que guardamos para o jornal impresso. O bom é que teremos esse espaço para que nada de importante passe em branco.

Eu, em particular, ainda tenho de saber o que guardar para o meu blog pessoal, mas algo que me diz que não sobrará é tempo... Porque as exíguas horas que restarem será preciso aproveitar no bar, é claro.

(A foto do painel na Tenda dos Autores sendo preparado eu roubei lá do blog da Flip)

No ano passado, quando estreei como repórter na Flip - até então, tinha ido só como público e frequentado mais os bares que as tendas, por absoluta dificuldade de comprar ingresso -, conheci a estranha logística da cobertura de um evento literário. Em geral, repórteres de jornais impressos que estejam em cobertura fora da redação podem enviar textos para o editor até a noite do dia anterior à notícia, mas os cadernos de cultura - cujas notícias dependem menos das agruras diárias que os cadernos de política, por exemplo - precisam estar prontos para ir para a gráfica mais cedo, em torno de umas 14h. É uma maneira de "desafogar" a gráfica do excesso de páginas a serem impressas à noite, quando roda o resto do jornal.

Isso significa que a cobertura se divide em dois. Não adianta cobrir as mesas para o caderno que fecha "frio" (como reza o jargão para fechamentos mais distantes do horário em que o jornal chegará às bancas), pois daria para falar só sobre as mesas da manhã. Em geral, o que a gente faz, no caderno que tem fechamento às 14h, são textos de apresentação das mesas que ainda acontecerão no dia, acompanhados de um relato menor do que aconteceu no dia que, para o leitor, será "anteontem". É claro, se rolar algo muito curioso, bizarro ou polêmico na mesa das 19h de quinta, por exemplo, pode ser o caso de ligar no jornal e pedir espaço no caderno de cidades (que fecha à noite) para sair ainda na sexta. Porque, se você for esperar até as 14h de sexta para noticiar com destaque o que aconteceu às 19h de quinta, o leitor do jornal impresso só poderá ler o texto no sábado, quando a notícia já estiver meio murcha depois um dia inteiro na rede. No sábado pode sair esse relato menor sobre as mesas de quinta - afinal, nem todo mundo acompanha pela internet.

Hm, não sei se me fiz clara nesta explicação, mas juro que tentei.

Enfim, daí que achei ótimo a cobertura deste ano incluir o blog. Será minha primeira cobertura pelo Estadão e também a primeira vez que o jornal terá um blog específico para o período da Flip. O que significa que, além de nos dividirmos entre os textos que entram no Caderno 2, no Sabático e eventualmente no Metrópole, teremos de saber dividir também o que entra aqui e o que guardamos para o jornal impresso. O bom é que teremos esse espaço para que nada de importante passe em branco.

Eu, em particular, ainda tenho de saber o que guardar para o meu blog pessoal, mas algo que me diz que não sobrará é tempo... Porque as exíguas horas que restarem será preciso aproveitar no bar, é claro.

(A foto do painel na Tenda dos Autores sendo preparado eu roubei lá do blog da Flip)

No ano passado, quando estreei como repórter na Flip - até então, tinha ido só como público e frequentado mais os bares que as tendas, por absoluta dificuldade de comprar ingresso -, conheci a estranha logística da cobertura de um evento literário. Em geral, repórteres de jornais impressos que estejam em cobertura fora da redação podem enviar textos para o editor até a noite do dia anterior à notícia, mas os cadernos de cultura - cujas notícias dependem menos das agruras diárias que os cadernos de política, por exemplo - precisam estar prontos para ir para a gráfica mais cedo, em torno de umas 14h. É uma maneira de "desafogar" a gráfica do excesso de páginas a serem impressas à noite, quando roda o resto do jornal.

Isso significa que a cobertura se divide em dois. Não adianta cobrir as mesas para o caderno que fecha "frio" (como reza o jargão para fechamentos mais distantes do horário em que o jornal chegará às bancas), pois daria para falar só sobre as mesas da manhã. Em geral, o que a gente faz, no caderno que tem fechamento às 14h, são textos de apresentação das mesas que ainda acontecerão no dia, acompanhados de um relato menor do que aconteceu no dia que, para o leitor, será "anteontem". É claro, se rolar algo muito curioso, bizarro ou polêmico na mesa das 19h de quinta, por exemplo, pode ser o caso de ligar no jornal e pedir espaço no caderno de cidades (que fecha à noite) para sair ainda na sexta. Porque, se você for esperar até as 14h de sexta para noticiar com destaque o que aconteceu às 19h de quinta, o leitor do jornal impresso só poderá ler o texto no sábado, quando a notícia já estiver meio murcha depois um dia inteiro na rede. No sábado pode sair esse relato menor sobre as mesas de quinta - afinal, nem todo mundo acompanha pela internet.

Hm, não sei se me fiz clara nesta explicação, mas juro que tentei.

Enfim, daí que achei ótimo a cobertura deste ano incluir o blog. Será minha primeira cobertura pelo Estadão e também a primeira vez que o jornal terá um blog específico para o período da Flip. O que significa que, além de nos dividirmos entre os textos que entram no Caderno 2, no Sabático e eventualmente no Metrópole, teremos de saber dividir também o que entra aqui e o que guardamos para o jornal impresso. O bom é que teremos esse espaço para que nada de importante passe em branco.

Eu, em particular, ainda tenho de saber o que guardar para o meu blog pessoal, mas algo que me diz que não sobrará é tempo... Porque as exíguas horas que restarem será preciso aproveitar no bar, é claro.

(A foto do painel na Tenda dos Autores sendo preparado eu roubei lá do blog da Flip)

No ano passado, quando estreei como repórter na Flip - até então, tinha ido só como público e frequentado mais os bares que as tendas, por absoluta dificuldade de comprar ingresso -, conheci a estranha logística da cobertura de um evento literário. Em geral, repórteres de jornais impressos que estejam em cobertura fora da redação podem enviar textos para o editor até a noite do dia anterior à notícia, mas os cadernos de cultura - cujas notícias dependem menos das agruras diárias que os cadernos de política, por exemplo - precisam estar prontos para ir para a gráfica mais cedo, em torno de umas 14h. É uma maneira de "desafogar" a gráfica do excesso de páginas a serem impressas à noite, quando roda o resto do jornal.

Isso significa que a cobertura se divide em dois. Não adianta cobrir as mesas para o caderno que fecha "frio" (como reza o jargão para fechamentos mais distantes do horário em que o jornal chegará às bancas), pois daria para falar só sobre as mesas da manhã. Em geral, o que a gente faz, no caderno que tem fechamento às 14h, são textos de apresentação das mesas que ainda acontecerão no dia, acompanhados de um relato menor do que aconteceu no dia que, para o leitor, será "anteontem". É claro, se rolar algo muito curioso, bizarro ou polêmico na mesa das 19h de quinta, por exemplo, pode ser o caso de ligar no jornal e pedir espaço no caderno de cidades (que fecha à noite) para sair ainda na sexta. Porque, se você for esperar até as 14h de sexta para noticiar com destaque o que aconteceu às 19h de quinta, o leitor do jornal impresso só poderá ler o texto no sábado, quando a notícia já estiver meio murcha depois um dia inteiro na rede. No sábado pode sair esse relato menor sobre as mesas de quinta - afinal, nem todo mundo acompanha pela internet.

Hm, não sei se me fiz clara nesta explicação, mas juro que tentei.

Enfim, daí que achei ótimo a cobertura deste ano incluir o blog. Será minha primeira cobertura pelo Estadão e também a primeira vez que o jornal terá um blog específico para o período da Flip. O que significa que, além de nos dividirmos entre os textos que entram no Caderno 2, no Sabático e eventualmente no Metrópole, teremos de saber dividir também o que entra aqui e o que guardamos para o jornal impresso. O bom é que teremos esse espaço para que nada de importante passe em branco.

Eu, em particular, ainda tenho de saber o que guardar para o meu blog pessoal, mas algo que me diz que não sobrará é tempo... Porque as exíguas horas que restarem será preciso aproveitar no bar, é claro.

(A foto do painel na Tenda dos Autores sendo preparado eu roubei lá do blog da Flip)

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