A Universidade Federal de Santa Maria pediu ao pessoal de seus programas de pós-graduação "o envio urgente de informações" sobre a eventual presença, em seus quadros, de "discentes ou docentes israelenses".
A solicitação, feita pelo pró-reitor substituto, José Fernando Schlosser, atende a pedidos de algumas organizações, entre elas o Comitê Santamariense de Solidariedade ao Povo Palestino.
Não é a primeira vez que o comitê levanta o assunto junto a reitora. Em agosto passado, um de seus integranteso professor Gihad Mohamad, questionou sobre "possíveis relações" da universidade "com uma empresa do Polo Espacial Gaúcho".
O temor do comitê, na época, segundo relato no site da universidade, era que a tal empresa pudesse "desenvolver tecnologia militar para Israel utilizar contra os palestinos".
Zalmir Chwartzmann, da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, afirmou que o caso é "muito triste" e que membros da comunidade judaica de Santa Maria já entraram em contato com a universidade.
Procurada, a UFSM ainda não se pronunciou sobre o caso.