Aécio Neves, que pode ser beneficiado caso o Senado adote o voto secreto para avaliar seu afastamento, entrou - em 2015 - com ação no STF contra votação secreta no caso de Delcídio Amaral. Naquela ocasião, endossaram o pedido quatro senadores - Ronaldo Caiado, José Agripino Maia, Cássio Cunha Lima e Ataídes Oliveira.
Responsável pelo caso, Edson Fachin decidiu então que o voto seria aberto. Mas o que ele julgava era uma ação da Rede de Marina.
STF deixa Senado em sinuca de bico
A decisão do STF, na quarta-feira, de que a palavra final em casos de afastamento é do Congresso, deixou o Senado numa sinuca. Ou obriga os senadores a deixar sua digital caso queiram salvar o tucano, ou se desgasta ao optar por votação secreta.
O que pediam PP, PSC e Solidariedade era que os parlamentares ficassem imunes a medidas cautelares. Mas só Marco Aurélio concordou com esse ponto.
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