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Bancos renegociam R$1 trilhão de créditos a receber


Por Sonia Racy
Isaac Sidney. Foto: Celso Doni/Febraban

Sem alarde, os bancos fizeram uma ampla renegociação de dívida, de maneira preventiva, em 17 milhões de contratos, prorrogando 150 bilhões de parcelas. "A repactuação domou algo em torno de um trilhão de reais", informa Isaac Sidney, da Febraban, explicando que o sistema financeiro buscou encontrar, nessa pandemia, clientes que poderiam eventualmente entrar na lista de inadimplentes. "Fomos proativos.

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Os bancos procuraram os devedores em várias linhas de financiamento, como imobiliário, rural, veículo, crédito consignado, crédito pessoal, cartão de crédito, e perguntaram a eles se gostariam de repactuar as dívidas. Eles não eram devedores inadimplentes, eram simplesmente devedores. Não estavam com parcelas atrasadas," garantiu à coluna o executivo que lidera a poderosa federação dos bancos.

Fizeram isso para evitar que houvesse uma onda de inadimplência contaminando o risco de crédito. Numa crise econômica, os canais de crédito são historicamente afetados. Isto posto, Sidney lembra que cada banco tem sua carteira de crédito com diferentes perfis de clientes e situações distintas. "A Febraban acabou centralizando, digamos, a criação desse programa juntamente com os bancos mas cada qual seguiu a sua própria política de crédito. Mas formamos um conceito generalizado."

Matemática

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Esse conceito, segundo Sidney, se resumiu em procurar devedores para repactuar suas dívidas. Partindo deste ponto, cada instituição montava sua matemática e perspectivas. "Cada um seguiu caminho próprio". Algumas instituições financeiras diminuíram juros, outras aumentaram prazo - ou fizeram mix dos dois.

Não houve formatação montada pela Febraban, para evitar qualquer acusação futura de formação de cartel e a ação preventiva ir parar no CADE. "Não fizemos combinações de preços, nem mesmo para diminuir condições financeiras, ou para melhorar condições financeiras. Se os bancos tivessem adotado as mesmas taxas de juros, repactuado os mesmo prazos, do ponto de vista concorrencial, isso não é possível".

E hoje, a Febraban tem dados para saber se as pessoas que tiveram contratos repactuados estão pagando em dia? "Nós concedemos prazos que variam entre dois a seis meses, para que estes clientes escolhidos deixassem de pagar as parcelas. Tem empresa cuja porta foi forçadamente fechada pela pandemia até financiamentos imobiliários. O perfil é muito variado.

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Mas como vocês vão saber se o conceito implementado deu certo? Foi extremamente exitoso. Vou lhe dar um dado. A taxa de inadimplência na pandemia estava em média 3,7%. Hoje, ela diminuiu para 2,1%, voltando aos patamares da pré-pandemia.

Isaac Sidney. Foto: Celso Doni/Febraban

Sem alarde, os bancos fizeram uma ampla renegociação de dívida, de maneira preventiva, em 17 milhões de contratos, prorrogando 150 bilhões de parcelas. "A repactuação domou algo em torno de um trilhão de reais", informa Isaac Sidney, da Febraban, explicando que o sistema financeiro buscou encontrar, nessa pandemia, clientes que poderiam eventualmente entrar na lista de inadimplentes. "Fomos proativos.

Os bancos procuraram os devedores em várias linhas de financiamento, como imobiliário, rural, veículo, crédito consignado, crédito pessoal, cartão de crédito, e perguntaram a eles se gostariam de repactuar as dívidas. Eles não eram devedores inadimplentes, eram simplesmente devedores. Não estavam com parcelas atrasadas," garantiu à coluna o executivo que lidera a poderosa federação dos bancos.

Fizeram isso para evitar que houvesse uma onda de inadimplência contaminando o risco de crédito. Numa crise econômica, os canais de crédito são historicamente afetados. Isto posto, Sidney lembra que cada banco tem sua carteira de crédito com diferentes perfis de clientes e situações distintas. "A Febraban acabou centralizando, digamos, a criação desse programa juntamente com os bancos mas cada qual seguiu a sua própria política de crédito. Mas formamos um conceito generalizado."

Matemática

Esse conceito, segundo Sidney, se resumiu em procurar devedores para repactuar suas dívidas. Partindo deste ponto, cada instituição montava sua matemática e perspectivas. "Cada um seguiu caminho próprio". Algumas instituições financeiras diminuíram juros, outras aumentaram prazo - ou fizeram mix dos dois.

Não houve formatação montada pela Febraban, para evitar qualquer acusação futura de formação de cartel e a ação preventiva ir parar no CADE. "Não fizemos combinações de preços, nem mesmo para diminuir condições financeiras, ou para melhorar condições financeiras. Se os bancos tivessem adotado as mesmas taxas de juros, repactuado os mesmo prazos, do ponto de vista concorrencial, isso não é possível".

E hoje, a Febraban tem dados para saber se as pessoas que tiveram contratos repactuados estão pagando em dia? "Nós concedemos prazos que variam entre dois a seis meses, para que estes clientes escolhidos deixassem de pagar as parcelas. Tem empresa cuja porta foi forçadamente fechada pela pandemia até financiamentos imobiliários. O perfil é muito variado.

Mas como vocês vão saber se o conceito implementado deu certo? Foi extremamente exitoso. Vou lhe dar um dado. A taxa de inadimplência na pandemia estava em média 3,7%. Hoje, ela diminuiu para 2,1%, voltando aos patamares da pré-pandemia.

Isaac Sidney. Foto: Celso Doni/Febraban

Sem alarde, os bancos fizeram uma ampla renegociação de dívida, de maneira preventiva, em 17 milhões de contratos, prorrogando 150 bilhões de parcelas. "A repactuação domou algo em torno de um trilhão de reais", informa Isaac Sidney, da Febraban, explicando que o sistema financeiro buscou encontrar, nessa pandemia, clientes que poderiam eventualmente entrar na lista de inadimplentes. "Fomos proativos.

Os bancos procuraram os devedores em várias linhas de financiamento, como imobiliário, rural, veículo, crédito consignado, crédito pessoal, cartão de crédito, e perguntaram a eles se gostariam de repactuar as dívidas. Eles não eram devedores inadimplentes, eram simplesmente devedores. Não estavam com parcelas atrasadas," garantiu à coluna o executivo que lidera a poderosa federação dos bancos.

Fizeram isso para evitar que houvesse uma onda de inadimplência contaminando o risco de crédito. Numa crise econômica, os canais de crédito são historicamente afetados. Isto posto, Sidney lembra que cada banco tem sua carteira de crédito com diferentes perfis de clientes e situações distintas. "A Febraban acabou centralizando, digamos, a criação desse programa juntamente com os bancos mas cada qual seguiu a sua própria política de crédito. Mas formamos um conceito generalizado."

Matemática

Esse conceito, segundo Sidney, se resumiu em procurar devedores para repactuar suas dívidas. Partindo deste ponto, cada instituição montava sua matemática e perspectivas. "Cada um seguiu caminho próprio". Algumas instituições financeiras diminuíram juros, outras aumentaram prazo - ou fizeram mix dos dois.

Não houve formatação montada pela Febraban, para evitar qualquer acusação futura de formação de cartel e a ação preventiva ir parar no CADE. "Não fizemos combinações de preços, nem mesmo para diminuir condições financeiras, ou para melhorar condições financeiras. Se os bancos tivessem adotado as mesmas taxas de juros, repactuado os mesmo prazos, do ponto de vista concorrencial, isso não é possível".

E hoje, a Febraban tem dados para saber se as pessoas que tiveram contratos repactuados estão pagando em dia? "Nós concedemos prazos que variam entre dois a seis meses, para que estes clientes escolhidos deixassem de pagar as parcelas. Tem empresa cuja porta foi forçadamente fechada pela pandemia até financiamentos imobiliários. O perfil é muito variado.

Mas como vocês vão saber se o conceito implementado deu certo? Foi extremamente exitoso. Vou lhe dar um dado. A taxa de inadimplência na pandemia estava em média 3,7%. Hoje, ela diminuiu para 2,1%, voltando aos patamares da pré-pandemia.

Isaac Sidney. Foto: Celso Doni/Febraban

Sem alarde, os bancos fizeram uma ampla renegociação de dívida, de maneira preventiva, em 17 milhões de contratos, prorrogando 150 bilhões de parcelas. "A repactuação domou algo em torno de um trilhão de reais", informa Isaac Sidney, da Febraban, explicando que o sistema financeiro buscou encontrar, nessa pandemia, clientes que poderiam eventualmente entrar na lista de inadimplentes. "Fomos proativos.

Os bancos procuraram os devedores em várias linhas de financiamento, como imobiliário, rural, veículo, crédito consignado, crédito pessoal, cartão de crédito, e perguntaram a eles se gostariam de repactuar as dívidas. Eles não eram devedores inadimplentes, eram simplesmente devedores. Não estavam com parcelas atrasadas," garantiu à coluna o executivo que lidera a poderosa federação dos bancos.

Fizeram isso para evitar que houvesse uma onda de inadimplência contaminando o risco de crédito. Numa crise econômica, os canais de crédito são historicamente afetados. Isto posto, Sidney lembra que cada banco tem sua carteira de crédito com diferentes perfis de clientes e situações distintas. "A Febraban acabou centralizando, digamos, a criação desse programa juntamente com os bancos mas cada qual seguiu a sua própria política de crédito. Mas formamos um conceito generalizado."

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Esse conceito, segundo Sidney, se resumiu em procurar devedores para repactuar suas dívidas. Partindo deste ponto, cada instituição montava sua matemática e perspectivas. "Cada um seguiu caminho próprio". Algumas instituições financeiras diminuíram juros, outras aumentaram prazo - ou fizeram mix dos dois.

Não houve formatação montada pela Febraban, para evitar qualquer acusação futura de formação de cartel e a ação preventiva ir parar no CADE. "Não fizemos combinações de preços, nem mesmo para diminuir condições financeiras, ou para melhorar condições financeiras. Se os bancos tivessem adotado as mesmas taxas de juros, repactuado os mesmo prazos, do ponto de vista concorrencial, isso não é possível".

E hoje, a Febraban tem dados para saber se as pessoas que tiveram contratos repactuados estão pagando em dia? "Nós concedemos prazos que variam entre dois a seis meses, para que estes clientes escolhidos deixassem de pagar as parcelas. Tem empresa cuja porta foi forçadamente fechada pela pandemia até financiamentos imobiliários. O perfil é muito variado.

Mas como vocês vão saber se o conceito implementado deu certo? Foi extremamente exitoso. Vou lhe dar um dado. A taxa de inadimplência na pandemia estava em média 3,7%. Hoje, ela diminuiu para 2,1%, voltando aos patamares da pré-pandemia.

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