Se, em São Paulo, a Técnica Construções - subsidiária da Delta de Fernando Cavendish- obteve parecer que abre a porteira para que ela participe de licitações no Estado, em Brasília, a Controladoria Geral da União insiste.
Jorge Hage deu 10 dias para a empresa apresentar defesa no processo que decidirá se ela, assim como a Delta, deve ser proibida de tocar obras da União.
Capítulo 2
A comissão da CGU que analisa o caso entendeu, até agora, que a Técnica está sujeita às mesmas punições aplicadas à Delta - "sob pena de tornar tal sanção administrativa inócua e vazia". Falta formalizar a decisão - a não ser que a companhia traga fatos novos que virem o jogo.
Capítulo 3
Enquanto isso, a Técnica continua disputando contratos em SP. Os dois últimos foram do Departamento de Estradas de Rodagem - para obras em duas rodovias do Estado.
À coluna, a construtora informou que está apta a participar de concorrências públicas em todo o País, "pois foi criada para gerar receitas e atender ao plano de recuperação judicial de sua controladora".