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Meus 20 discos preferidos de 2017 --- até agora


Na quarta, 5/7, gravamos um novo Refrão -- nosso podcast semanal sobre música -- e a ideia era falar sobre os discos preferidos do ano, até aqui, metade de 2017. Clique aqui para ouvir.

Por Guilherme Sobota

Tem muita coisa boa sendo lançada, em vários gêneros, dentro e fora do Brasil -- duvidar disso é ter uma postura reacionária em mais de um sentido.

(O Pedro Antunes soltou ontem a lista de 25 melhores brasileiro do ano até agora segundo a APCA -- clique aqui para ir até lá).

Então aqui vai uma lista prévia de 2017, em ordem alfabética, entre brasileiros e estrangeiros.

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Brockhampton -- Saturation

É a revelação do ano para mim. Um coletivo de rappers do Texas (a formação varia entre 9 e 15 pessoas, pelo que entendi, mas também posso estar errado) fazendo um hip hop diferente de tudo que apareceu nos últimos anos. Zeitgeist puro, produção criativa e sem exageros, letras que variam entre brilhantes e muito boas -- enfim, tudo que se espera de um grupo de jovens artistas talentosos. Uma beleza.

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Curumin -- Boca

No seu quarto trabalho solo, o baterista e cantor propõe canções que se constroem a partir de fragmentos, cavando buracos na música e levando essa intenção bem longe.

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Él Mató a un Policía Motorizado -- La Síntesis O'Konor

O indie argentino brilha em Buenos Aires -- Las Ligas Menores, Bestia Bebé e especialmente Él Mató vem lançando trabalhos muito bons nos últimos anos. Esse é o primeiro disco completo da banda desde 2012, eles seguem numa região parecida (letras lindas sobre relacionamentos em geral fracassados, mas agora um pouco mais concentradas em si mesmo) e expandem a sonoridade indie para um rock ainda mais cristalino.

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Joey Bada$$ -- All-Amerikkkan Bada$$

O disco de rap que esperávamos em 2017: o que é ser americano, jovem, negro na América de Donald Trump? Por enquanto, Joey Bada$$ parece ter ido mais longe para tentar responder essa questão.

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Kendrick Lamar -- DAMN.

To Pimp a Butterfly foi uma obra-prima de tão alto nível que a expectativa para a álbum seguinte de Kendrick Lamar seria insuportável para qualquer outro artista. Ele entregou um disco mais sombrio, com letras inspiradas, ainda mais consciente do seu próprio lugar -- o maior rapper vivo.

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Kiko Dinucci -- Cortes Curtos

Rock indiscutivelmente brasileiro. Grande disco.

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Kodak Black -- Painting Pictures

O disco de estreia do jovem rapper da Flórida (ele tem 20 anos em 2017) é uma reflexão cheia de vigor sobre uma vida curta em constante conflito com o sistema (seja com a escola, seja com a prisão, que ele já visitou por dentro, seja com o próprio hip hop).

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Rincon Sapiência -- Galanga Livre

A aguardada estreia em disco do rapper paulistano é a paulada que todos estávamos esperando. Ponta de Lança (Verso Livre) já é um clássico do gênero no Brasil. Rap claro e direto para ser entendido, em plena consciência de 2017. Uma beleza.

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RZO - Quem Tá No Jogo

No meio do caos, o Brasil precisa do rap: Helião, Sandrão e DJ Cia (com Calado e Nego Jam) preparam uma volta explosiva do mítico grupo. Foram 14 anos sem um disco de inéditas, e Quem Tá No Jogo é um verdadeiro chamamento numa luta contra a violência tão conhecida dos brasileiros.

 Foto: Estadão

The Jesus and Mary Chain -- Damage and Joy

Uma das bandas mais importantes do shoegaze britânico do começo dos anos 1990 -- que experimenta como um todo uma espécie de renovação -- lançou seu primeiro disco de inéditas desde 1998. Jim e William Reid ainda querem se matar, mas conseguiram conversar para fazer um novo disco, que soa tão bem quanto sempre -- talvez com um pouco mais de espaço para as músicas respirarem.

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Sampha -- Process

2016 foi o ano do "neo-soul" (Frank Ocean, Childish Gambino, Michael Kiwanuka) e um dos primeiros álbuns lançados em 2017 foi justamente Process, do cantor e produtor inglês Sampha, que já havia trabalhado com Kanye West, Solange e Drake, e agora se aventura num belo projeto solo.

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Também merecem menções e novas audições atentas: Boogarins, Don L, The Mountain Goats, Kevin Morby, Jay-Z, Mount Eerie, Gorillaz, Your Old Droog e Young Thug. Deixe suas sugestões nos comentários!

Tem muita coisa boa sendo lançada, em vários gêneros, dentro e fora do Brasil -- duvidar disso é ter uma postura reacionária em mais de um sentido.

(O Pedro Antunes soltou ontem a lista de 25 melhores brasileiro do ano até agora segundo a APCA -- clique aqui para ir até lá).

Então aqui vai uma lista prévia de 2017, em ordem alfabética, entre brasileiros e estrangeiros.

Brockhampton -- Saturation

É a revelação do ano para mim. Um coletivo de rappers do Texas (a formação varia entre 9 e 15 pessoas, pelo que entendi, mas também posso estar errado) fazendo um hip hop diferente de tudo que apareceu nos últimos anos. Zeitgeist puro, produção criativa e sem exageros, letras que variam entre brilhantes e muito boas -- enfim, tudo que se espera de um grupo de jovens artistas talentosos. Uma beleza.

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Curumin -- Boca

No seu quarto trabalho solo, o baterista e cantor propõe canções que se constroem a partir de fragmentos, cavando buracos na música e levando essa intenção bem longe.

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Él Mató a un Policía Motorizado -- La Síntesis O'Konor

O indie argentino brilha em Buenos Aires -- Las Ligas Menores, Bestia Bebé e especialmente Él Mató vem lançando trabalhos muito bons nos últimos anos. Esse é o primeiro disco completo da banda desde 2012, eles seguem numa região parecida (letras lindas sobre relacionamentos em geral fracassados, mas agora um pouco mais concentradas em si mesmo) e expandem a sonoridade indie para um rock ainda mais cristalino.

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Joey Bada$$ -- All-Amerikkkan Bada$$

O disco de rap que esperávamos em 2017: o que é ser americano, jovem, negro na América de Donald Trump? Por enquanto, Joey Bada$$ parece ter ido mais longe para tentar responder essa questão.

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Kendrick Lamar -- DAMN.

To Pimp a Butterfly foi uma obra-prima de tão alto nível que a expectativa para a álbum seguinte de Kendrick Lamar seria insuportável para qualquer outro artista. Ele entregou um disco mais sombrio, com letras inspiradas, ainda mais consciente do seu próprio lugar -- o maior rapper vivo.

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Kiko Dinucci -- Cortes Curtos

Rock indiscutivelmente brasileiro. Grande disco.

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Kodak Black -- Painting Pictures

O disco de estreia do jovem rapper da Flórida (ele tem 20 anos em 2017) é uma reflexão cheia de vigor sobre uma vida curta em constante conflito com o sistema (seja com a escola, seja com a prisão, que ele já visitou por dentro, seja com o próprio hip hop).

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Rincon Sapiência -- Galanga Livre

A aguardada estreia em disco do rapper paulistano é a paulada que todos estávamos esperando. Ponta de Lança (Verso Livre) já é um clássico do gênero no Brasil. Rap claro e direto para ser entendido, em plena consciência de 2017. Uma beleza.

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RZO - Quem Tá No Jogo

No meio do caos, o Brasil precisa do rap: Helião, Sandrão e DJ Cia (com Calado e Nego Jam) preparam uma volta explosiva do mítico grupo. Foram 14 anos sem um disco de inéditas, e Quem Tá No Jogo é um verdadeiro chamamento numa luta contra a violência tão conhecida dos brasileiros.

 Foto: Estadão

The Jesus and Mary Chain -- Damage and Joy

Uma das bandas mais importantes do shoegaze britânico do começo dos anos 1990 -- que experimenta como um todo uma espécie de renovação -- lançou seu primeiro disco de inéditas desde 1998. Jim e William Reid ainda querem se matar, mas conseguiram conversar para fazer um novo disco, que soa tão bem quanto sempre -- talvez com um pouco mais de espaço para as músicas respirarem.

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Sampha -- Process

2016 foi o ano do "neo-soul" (Frank Ocean, Childish Gambino, Michael Kiwanuka) e um dos primeiros álbuns lançados em 2017 foi justamente Process, do cantor e produtor inglês Sampha, que já havia trabalhado com Kanye West, Solange e Drake, e agora se aventura num belo projeto solo.

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Também merecem menções e novas audições atentas: Boogarins, Don L, The Mountain Goats, Kevin Morby, Jay-Z, Mount Eerie, Gorillaz, Your Old Droog e Young Thug. Deixe suas sugestões nos comentários!

Tem muita coisa boa sendo lançada, em vários gêneros, dentro e fora do Brasil -- duvidar disso é ter uma postura reacionária em mais de um sentido.

(O Pedro Antunes soltou ontem a lista de 25 melhores brasileiro do ano até agora segundo a APCA -- clique aqui para ir até lá).

Então aqui vai uma lista prévia de 2017, em ordem alfabética, entre brasileiros e estrangeiros.

Brockhampton -- Saturation

É a revelação do ano para mim. Um coletivo de rappers do Texas (a formação varia entre 9 e 15 pessoas, pelo que entendi, mas também posso estar errado) fazendo um hip hop diferente de tudo que apareceu nos últimos anos. Zeitgeist puro, produção criativa e sem exageros, letras que variam entre brilhantes e muito boas -- enfim, tudo que se espera de um grupo de jovens artistas talentosos. Uma beleza.

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Curumin -- Boca

No seu quarto trabalho solo, o baterista e cantor propõe canções que se constroem a partir de fragmentos, cavando buracos na música e levando essa intenção bem longe.

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Él Mató a un Policía Motorizado -- La Síntesis O'Konor

O indie argentino brilha em Buenos Aires -- Las Ligas Menores, Bestia Bebé e especialmente Él Mató vem lançando trabalhos muito bons nos últimos anos. Esse é o primeiro disco completo da banda desde 2012, eles seguem numa região parecida (letras lindas sobre relacionamentos em geral fracassados, mas agora um pouco mais concentradas em si mesmo) e expandem a sonoridade indie para um rock ainda mais cristalino.

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Joey Bada$$ -- All-Amerikkkan Bada$$

O disco de rap que esperávamos em 2017: o que é ser americano, jovem, negro na América de Donald Trump? Por enquanto, Joey Bada$$ parece ter ido mais longe para tentar responder essa questão.

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Kendrick Lamar -- DAMN.

To Pimp a Butterfly foi uma obra-prima de tão alto nível que a expectativa para a álbum seguinte de Kendrick Lamar seria insuportável para qualquer outro artista. Ele entregou um disco mais sombrio, com letras inspiradas, ainda mais consciente do seu próprio lugar -- o maior rapper vivo.

reference

Kiko Dinucci -- Cortes Curtos

Rock indiscutivelmente brasileiro. Grande disco.

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Kodak Black -- Painting Pictures

O disco de estreia do jovem rapper da Flórida (ele tem 20 anos em 2017) é uma reflexão cheia de vigor sobre uma vida curta em constante conflito com o sistema (seja com a escola, seja com a prisão, que ele já visitou por dentro, seja com o próprio hip hop).

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Rincon Sapiência -- Galanga Livre

A aguardada estreia em disco do rapper paulistano é a paulada que todos estávamos esperando. Ponta de Lança (Verso Livre) já é um clássico do gênero no Brasil. Rap claro e direto para ser entendido, em plena consciência de 2017. Uma beleza.

reference

RZO - Quem Tá No Jogo

No meio do caos, o Brasil precisa do rap: Helião, Sandrão e DJ Cia (com Calado e Nego Jam) preparam uma volta explosiva do mítico grupo. Foram 14 anos sem um disco de inéditas, e Quem Tá No Jogo é um verdadeiro chamamento numa luta contra a violência tão conhecida dos brasileiros.

 Foto: Estadão

The Jesus and Mary Chain -- Damage and Joy

Uma das bandas mais importantes do shoegaze britânico do começo dos anos 1990 -- que experimenta como um todo uma espécie de renovação -- lançou seu primeiro disco de inéditas desde 1998. Jim e William Reid ainda querem se matar, mas conseguiram conversar para fazer um novo disco, que soa tão bem quanto sempre -- talvez com um pouco mais de espaço para as músicas respirarem.

reference

Sampha -- Process

2016 foi o ano do "neo-soul" (Frank Ocean, Childish Gambino, Michael Kiwanuka) e um dos primeiros álbuns lançados em 2017 foi justamente Process, do cantor e produtor inglês Sampha, que já havia trabalhado com Kanye West, Solange e Drake, e agora se aventura num belo projeto solo.

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Também merecem menções e novas audições atentas: Boogarins, Don L, The Mountain Goats, Kevin Morby, Jay-Z, Mount Eerie, Gorillaz, Your Old Droog e Young Thug. Deixe suas sugestões nos comentários!

Tem muita coisa boa sendo lançada, em vários gêneros, dentro e fora do Brasil -- duvidar disso é ter uma postura reacionária em mais de um sentido.

(O Pedro Antunes soltou ontem a lista de 25 melhores brasileiro do ano até agora segundo a APCA -- clique aqui para ir até lá).

Então aqui vai uma lista prévia de 2017, em ordem alfabética, entre brasileiros e estrangeiros.

Brockhampton -- Saturation

É a revelação do ano para mim. Um coletivo de rappers do Texas (a formação varia entre 9 e 15 pessoas, pelo que entendi, mas também posso estar errado) fazendo um hip hop diferente de tudo que apareceu nos últimos anos. Zeitgeist puro, produção criativa e sem exageros, letras que variam entre brilhantes e muito boas -- enfim, tudo que se espera de um grupo de jovens artistas talentosos. Uma beleza.

reference

Curumin -- Boca

No seu quarto trabalho solo, o baterista e cantor propõe canções que se constroem a partir de fragmentos, cavando buracos na música e levando essa intenção bem longe.

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Él Mató a un Policía Motorizado -- La Síntesis O'Konor

O indie argentino brilha em Buenos Aires -- Las Ligas Menores, Bestia Bebé e especialmente Él Mató vem lançando trabalhos muito bons nos últimos anos. Esse é o primeiro disco completo da banda desde 2012, eles seguem numa região parecida (letras lindas sobre relacionamentos em geral fracassados, mas agora um pouco mais concentradas em si mesmo) e expandem a sonoridade indie para um rock ainda mais cristalino.

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Joey Bada$$ -- All-Amerikkkan Bada$$

O disco de rap que esperávamos em 2017: o que é ser americano, jovem, negro na América de Donald Trump? Por enquanto, Joey Bada$$ parece ter ido mais longe para tentar responder essa questão.

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Kendrick Lamar -- DAMN.

To Pimp a Butterfly foi uma obra-prima de tão alto nível que a expectativa para a álbum seguinte de Kendrick Lamar seria insuportável para qualquer outro artista. Ele entregou um disco mais sombrio, com letras inspiradas, ainda mais consciente do seu próprio lugar -- o maior rapper vivo.

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Kiko Dinucci -- Cortes Curtos

Rock indiscutivelmente brasileiro. Grande disco.

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Kodak Black -- Painting Pictures

O disco de estreia do jovem rapper da Flórida (ele tem 20 anos em 2017) é uma reflexão cheia de vigor sobre uma vida curta em constante conflito com o sistema (seja com a escola, seja com a prisão, que ele já visitou por dentro, seja com o próprio hip hop).

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Rincon Sapiência -- Galanga Livre

A aguardada estreia em disco do rapper paulistano é a paulada que todos estávamos esperando. Ponta de Lança (Verso Livre) já é um clássico do gênero no Brasil. Rap claro e direto para ser entendido, em plena consciência de 2017. Uma beleza.

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RZO - Quem Tá No Jogo

No meio do caos, o Brasil precisa do rap: Helião, Sandrão e DJ Cia (com Calado e Nego Jam) preparam uma volta explosiva do mítico grupo. Foram 14 anos sem um disco de inéditas, e Quem Tá No Jogo é um verdadeiro chamamento numa luta contra a violência tão conhecida dos brasileiros.

 Foto: Estadão

The Jesus and Mary Chain -- Damage and Joy

Uma das bandas mais importantes do shoegaze britânico do começo dos anos 1990 -- que experimenta como um todo uma espécie de renovação -- lançou seu primeiro disco de inéditas desde 1998. Jim e William Reid ainda querem se matar, mas conseguiram conversar para fazer um novo disco, que soa tão bem quanto sempre -- talvez com um pouco mais de espaço para as músicas respirarem.

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Sampha -- Process

2016 foi o ano do "neo-soul" (Frank Ocean, Childish Gambino, Michael Kiwanuka) e um dos primeiros álbuns lançados em 2017 foi justamente Process, do cantor e produtor inglês Sampha, que já havia trabalhado com Kanye West, Solange e Drake, e agora se aventura num belo projeto solo.

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Também merecem menções e novas audições atentas: Boogarins, Don L, The Mountain Goats, Kevin Morby, Jay-Z, Mount Eerie, Gorillaz, Your Old Droog e Young Thug. Deixe suas sugestões nos comentários!

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