Humberto Werneck relança 'O Desatino da Rapaziada'


Por AE

Quando Antonio Fernando de Franceschi procurou Humberto Werneck duas décadas atrás, pediu que ele escrevesse, para o Instituto Moreira Salles (IMS), um livro que estudasse e relacionasse as atividades jornalística e literária em Minas Gerais. "Escolheu a pessoa errada porque eu nunca fui estudioso, mamãe já falava isso", brinca o autor.O agravante: o campo era vasto e na lista dos jornalistas e escritores a ser estudada estavam Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resende, Fernando Sabino, Hélio Pellegrino, Paulo Mendes Campos, Ivan Ângelo, Silviano Santiago, Murilo Rubião e mais algumas dezenas de mineiros que sacudiram Belo Horizonte no século passado. Werneck, ele também um mineiro, de uma geração de jornalistas que sucedeu a desses mitos, vendo tantos e tão bons personagens, com histórias reais dignas das melhores obras de ficção, escreveu então uma crônica, transformada no livro "O Desatino da Rapaziada" que o IMS e Companhia das Letras lançaram em 1992.Depois de alguns anos fora de catálogo, a obra sobre os jornalistas e escritores que viveram em Minas entre 1920 e 1970, ainda atual, ganha segunda edição com algumas poucas modificações. "É um livro datado, de 1992, qualquer coisa que eu pusesse ali e que atualizasse, eu criaria um anacronismo", explica. Muita coisa aconteceu nesses anos, parte dos retratados morreu - o que colocou alguns verbos no passado -, e mexer no conteúdo seria escrever outro livro. "Um desatino que deixo para alguém mais.""O Desatino da Rapaziada" é relançado num momento em que sua editora, a Companhia das Letras, investe em alguns desses famosos mineiros. Já relançou duas obras de Otto Lara Resende e até o fim da semana manda para as livrarias "A Testemunha Silenciosa", com duas novelas - a que dá título à obra e "A Cilada". Está relançando, também, Pedro Nava. "Chão de Ferro", o terceiro em seu catálogo, fica pronto em setembro. De Drummond, sua mais recente aquisição, já deu roupa nova para quase uma dezena de livros e edita, também em setembro, "Lição de Coisas". Para completar, começou a trabalhar o acervo de Paulo Mendes Campos, de quem lança, em outubro, "O Amor Acaba" e até 2014 outros cinco títulos. Dele, está saindo também, mas pelo Instituto Moreira Salles, "Carta a Otto ou Um Coração em Agosto". Assim, o livro poderia servir como uma espécie de tutorial - leve e divertido - para ajudar o leitor a entender esses autores e a conjuntura que os transformaram em mitos do jornalismo e da literatura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.O DESATINO DA RAPAZIADAAutor: Humberto WerneckEditora: Companhia das Letras (232 págs., R$ 39,50)

Quando Antonio Fernando de Franceschi procurou Humberto Werneck duas décadas atrás, pediu que ele escrevesse, para o Instituto Moreira Salles (IMS), um livro que estudasse e relacionasse as atividades jornalística e literária em Minas Gerais. "Escolheu a pessoa errada porque eu nunca fui estudioso, mamãe já falava isso", brinca o autor.O agravante: o campo era vasto e na lista dos jornalistas e escritores a ser estudada estavam Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resende, Fernando Sabino, Hélio Pellegrino, Paulo Mendes Campos, Ivan Ângelo, Silviano Santiago, Murilo Rubião e mais algumas dezenas de mineiros que sacudiram Belo Horizonte no século passado. Werneck, ele também um mineiro, de uma geração de jornalistas que sucedeu a desses mitos, vendo tantos e tão bons personagens, com histórias reais dignas das melhores obras de ficção, escreveu então uma crônica, transformada no livro "O Desatino da Rapaziada" que o IMS e Companhia das Letras lançaram em 1992.Depois de alguns anos fora de catálogo, a obra sobre os jornalistas e escritores que viveram em Minas entre 1920 e 1970, ainda atual, ganha segunda edição com algumas poucas modificações. "É um livro datado, de 1992, qualquer coisa que eu pusesse ali e que atualizasse, eu criaria um anacronismo", explica. Muita coisa aconteceu nesses anos, parte dos retratados morreu - o que colocou alguns verbos no passado -, e mexer no conteúdo seria escrever outro livro. "Um desatino que deixo para alguém mais.""O Desatino da Rapaziada" é relançado num momento em que sua editora, a Companhia das Letras, investe em alguns desses famosos mineiros. Já relançou duas obras de Otto Lara Resende e até o fim da semana manda para as livrarias "A Testemunha Silenciosa", com duas novelas - a que dá título à obra e "A Cilada". Está relançando, também, Pedro Nava. "Chão de Ferro", o terceiro em seu catálogo, fica pronto em setembro. De Drummond, sua mais recente aquisição, já deu roupa nova para quase uma dezena de livros e edita, também em setembro, "Lição de Coisas". Para completar, começou a trabalhar o acervo de Paulo Mendes Campos, de quem lança, em outubro, "O Amor Acaba" e até 2014 outros cinco títulos. Dele, está saindo também, mas pelo Instituto Moreira Salles, "Carta a Otto ou Um Coração em Agosto". Assim, o livro poderia servir como uma espécie de tutorial - leve e divertido - para ajudar o leitor a entender esses autores e a conjuntura que os transformaram em mitos do jornalismo e da literatura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.O DESATINO DA RAPAZIADAAutor: Humberto WerneckEditora: Companhia das Letras (232 págs., R$ 39,50)

Quando Antonio Fernando de Franceschi procurou Humberto Werneck duas décadas atrás, pediu que ele escrevesse, para o Instituto Moreira Salles (IMS), um livro que estudasse e relacionasse as atividades jornalística e literária em Minas Gerais. "Escolheu a pessoa errada porque eu nunca fui estudioso, mamãe já falava isso", brinca o autor.O agravante: o campo era vasto e na lista dos jornalistas e escritores a ser estudada estavam Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resende, Fernando Sabino, Hélio Pellegrino, Paulo Mendes Campos, Ivan Ângelo, Silviano Santiago, Murilo Rubião e mais algumas dezenas de mineiros que sacudiram Belo Horizonte no século passado. Werneck, ele também um mineiro, de uma geração de jornalistas que sucedeu a desses mitos, vendo tantos e tão bons personagens, com histórias reais dignas das melhores obras de ficção, escreveu então uma crônica, transformada no livro "O Desatino da Rapaziada" que o IMS e Companhia das Letras lançaram em 1992.Depois de alguns anos fora de catálogo, a obra sobre os jornalistas e escritores que viveram em Minas entre 1920 e 1970, ainda atual, ganha segunda edição com algumas poucas modificações. "É um livro datado, de 1992, qualquer coisa que eu pusesse ali e que atualizasse, eu criaria um anacronismo", explica. Muita coisa aconteceu nesses anos, parte dos retratados morreu - o que colocou alguns verbos no passado -, e mexer no conteúdo seria escrever outro livro. "Um desatino que deixo para alguém mais.""O Desatino da Rapaziada" é relançado num momento em que sua editora, a Companhia das Letras, investe em alguns desses famosos mineiros. Já relançou duas obras de Otto Lara Resende e até o fim da semana manda para as livrarias "A Testemunha Silenciosa", com duas novelas - a que dá título à obra e "A Cilada". Está relançando, também, Pedro Nava. "Chão de Ferro", o terceiro em seu catálogo, fica pronto em setembro. De Drummond, sua mais recente aquisição, já deu roupa nova para quase uma dezena de livros e edita, também em setembro, "Lição de Coisas". Para completar, começou a trabalhar o acervo de Paulo Mendes Campos, de quem lança, em outubro, "O Amor Acaba" e até 2014 outros cinco títulos. Dele, está saindo também, mas pelo Instituto Moreira Salles, "Carta a Otto ou Um Coração em Agosto". Assim, o livro poderia servir como uma espécie de tutorial - leve e divertido - para ajudar o leitor a entender esses autores e a conjuntura que os transformaram em mitos do jornalismo e da literatura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.O DESATINO DA RAPAZIADAAutor: Humberto WerneckEditora: Companhia das Letras (232 págs., R$ 39,50)

Quando Antonio Fernando de Franceschi procurou Humberto Werneck duas décadas atrás, pediu que ele escrevesse, para o Instituto Moreira Salles (IMS), um livro que estudasse e relacionasse as atividades jornalística e literária em Minas Gerais. "Escolheu a pessoa errada porque eu nunca fui estudioso, mamãe já falava isso", brinca o autor.O agravante: o campo era vasto e na lista dos jornalistas e escritores a ser estudada estavam Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resende, Fernando Sabino, Hélio Pellegrino, Paulo Mendes Campos, Ivan Ângelo, Silviano Santiago, Murilo Rubião e mais algumas dezenas de mineiros que sacudiram Belo Horizonte no século passado. Werneck, ele também um mineiro, de uma geração de jornalistas que sucedeu a desses mitos, vendo tantos e tão bons personagens, com histórias reais dignas das melhores obras de ficção, escreveu então uma crônica, transformada no livro "O Desatino da Rapaziada" que o IMS e Companhia das Letras lançaram em 1992.Depois de alguns anos fora de catálogo, a obra sobre os jornalistas e escritores que viveram em Minas entre 1920 e 1970, ainda atual, ganha segunda edição com algumas poucas modificações. "É um livro datado, de 1992, qualquer coisa que eu pusesse ali e que atualizasse, eu criaria um anacronismo", explica. Muita coisa aconteceu nesses anos, parte dos retratados morreu - o que colocou alguns verbos no passado -, e mexer no conteúdo seria escrever outro livro. "Um desatino que deixo para alguém mais.""O Desatino da Rapaziada" é relançado num momento em que sua editora, a Companhia das Letras, investe em alguns desses famosos mineiros. Já relançou duas obras de Otto Lara Resende e até o fim da semana manda para as livrarias "A Testemunha Silenciosa", com duas novelas - a que dá título à obra e "A Cilada". Está relançando, também, Pedro Nava. "Chão de Ferro", o terceiro em seu catálogo, fica pronto em setembro. De Drummond, sua mais recente aquisição, já deu roupa nova para quase uma dezena de livros e edita, também em setembro, "Lição de Coisas". Para completar, começou a trabalhar o acervo de Paulo Mendes Campos, de quem lança, em outubro, "O Amor Acaba" e até 2014 outros cinco títulos. Dele, está saindo também, mas pelo Instituto Moreira Salles, "Carta a Otto ou Um Coração em Agosto". Assim, o livro poderia servir como uma espécie de tutorial - leve e divertido - para ajudar o leitor a entender esses autores e a conjuntura que os transformaram em mitos do jornalismo e da literatura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.O DESATINO DA RAPAZIADAAutor: Humberto WerneckEditora: Companhia das Letras (232 págs., R$ 39,50)

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