Humor de Verissimo ganha o palco


As Mentiras Que Os Homens Contam, que estréia amanhã no TBC, costura textos do livro homônimo do escritor, com adaptação de Marcelo Rubens Paiva

Por Agencia Estado

Quem gosta de teatro e admira o senso de humor sutil e singular de Luis Fernando Verissimo pode comemorar. A partir de amanhã para convidados e quinta para o público o Teatro Brasileiro de Comédia apresenta as mais famosas crônicas do escritor reunidas no livro As Mentiras que os Homens Contam. O espetáculo, que leva o mesmo nome do livro, ganhou adaptação do jornalista Marcelo Rubens Paiva. Assim como aconteceu com o livro, o título da peça pode sugerir que as crônicas falam apenas das mentiras que os homens contam para as mulheres, mas, na verdade, elas falam das mentiras que os homens contam - e ponto. Não são mentiras contadas apenas ao sexo oposto, mas mentiras de toda a espécie. "É por isso que eu acho que deveria se chamar ?As mentiras que os homens e as mulheres contam´", brinca Paiva. "Verissimo criou personagens femininas fascinantes. A mulher nunca é só um coadjuvante." Paiva lembra que em uma das histórias "a grande mentirosa é a mulher", que esconde o amante no armário mas esquece os sapatos para fora. Ao ser indagada pelo marido, se defende afirmando que os sapatos são dele mesmo e que não deveriam estar jogados fora do lugar. Paiva conta que a estrutura da peça, no entanto, não segue a do livro, no qual as crônicas são independetes umas das outras. Em vez de fazer as esquetes - assim como foi feito na televisão com o quadro Vida ao Vivo, do Fantástico -, ele optou por transformar em um texto linear. "Foi fácil, porque percebi que todos os contos têm um ponto em comum. Sempre havia um casal e sempre havia um homem se relacionando com amigos, que poderia ser um alter-ego que ele criou. Me surpreendeu a forma como essa idéia fluiu. Escrevi o roteiro em um mês." A peça tem dois casais centrais e, eventualmente, o homem se encontra com a sua roda de amigos. Crônicas como a do casal que inventa uma mentira para cancelar um compromisso na casa de um amigo e se vê obrigado a esconder-se, pois os amigos vão checar se a desculpa é verdadeira, fazem parte do espetáculo. Apesar da mudança, Paiva garante que 90% dos diálogos são de Verissimo. "Só adicionei alguns para costurar as cenas. E com a devida autorização do autor", disse. "Tanto que quem leu o livro certamente o reconhecerá na peça." A diretora do espetáculo, Renata Soffredini, que é também dramaturga, explica que o universo masculino - tema central dos contos de Verissimo - foi abordado em três momentos: a relação do homem com a mãe, a namorada e a esposa; o momento clube do bolinha, quando ele está só com os amigos e fala principalmente de futebol; e a vaidade masculina. "Ao fazer uma crítica ao machismo, Verissimo critica também o entorno, as mulheres, o trabalho, a sociedade em geral", resume a diretora. Renata conta que a peça segue a linha estética do teatro popular, e usa a linguagem do circo-teatro, pesquisa que ela fez com o pai, o dramaturgo Carlos Alberto Soffredini, e que torna a comunicação direta com o público. "Os cinco personagens (três homens e duas mulheres) são também narradores e em alguns momentos interagem com o público." As Mentiras Que Os Homens Contam - TBC. Sala Assobradado (Rua Major Diogo, 315. tel.: 3115-4622 De quinta a sábado, às 21h e domingos às 19h. Ingressos: de R$ 20 a R$ 30. Até 29/09.

Quem gosta de teatro e admira o senso de humor sutil e singular de Luis Fernando Verissimo pode comemorar. A partir de amanhã para convidados e quinta para o público o Teatro Brasileiro de Comédia apresenta as mais famosas crônicas do escritor reunidas no livro As Mentiras que os Homens Contam. O espetáculo, que leva o mesmo nome do livro, ganhou adaptação do jornalista Marcelo Rubens Paiva. Assim como aconteceu com o livro, o título da peça pode sugerir que as crônicas falam apenas das mentiras que os homens contam para as mulheres, mas, na verdade, elas falam das mentiras que os homens contam - e ponto. Não são mentiras contadas apenas ao sexo oposto, mas mentiras de toda a espécie. "É por isso que eu acho que deveria se chamar ?As mentiras que os homens e as mulheres contam´", brinca Paiva. "Verissimo criou personagens femininas fascinantes. A mulher nunca é só um coadjuvante." Paiva lembra que em uma das histórias "a grande mentirosa é a mulher", que esconde o amante no armário mas esquece os sapatos para fora. Ao ser indagada pelo marido, se defende afirmando que os sapatos são dele mesmo e que não deveriam estar jogados fora do lugar. Paiva conta que a estrutura da peça, no entanto, não segue a do livro, no qual as crônicas são independetes umas das outras. Em vez de fazer as esquetes - assim como foi feito na televisão com o quadro Vida ao Vivo, do Fantástico -, ele optou por transformar em um texto linear. "Foi fácil, porque percebi que todos os contos têm um ponto em comum. Sempre havia um casal e sempre havia um homem se relacionando com amigos, que poderia ser um alter-ego que ele criou. Me surpreendeu a forma como essa idéia fluiu. Escrevi o roteiro em um mês." A peça tem dois casais centrais e, eventualmente, o homem se encontra com a sua roda de amigos. Crônicas como a do casal que inventa uma mentira para cancelar um compromisso na casa de um amigo e se vê obrigado a esconder-se, pois os amigos vão checar se a desculpa é verdadeira, fazem parte do espetáculo. Apesar da mudança, Paiva garante que 90% dos diálogos são de Verissimo. "Só adicionei alguns para costurar as cenas. E com a devida autorização do autor", disse. "Tanto que quem leu o livro certamente o reconhecerá na peça." A diretora do espetáculo, Renata Soffredini, que é também dramaturga, explica que o universo masculino - tema central dos contos de Verissimo - foi abordado em três momentos: a relação do homem com a mãe, a namorada e a esposa; o momento clube do bolinha, quando ele está só com os amigos e fala principalmente de futebol; e a vaidade masculina. "Ao fazer uma crítica ao machismo, Verissimo critica também o entorno, as mulheres, o trabalho, a sociedade em geral", resume a diretora. Renata conta que a peça segue a linha estética do teatro popular, e usa a linguagem do circo-teatro, pesquisa que ela fez com o pai, o dramaturgo Carlos Alberto Soffredini, e que torna a comunicação direta com o público. "Os cinco personagens (três homens e duas mulheres) são também narradores e em alguns momentos interagem com o público." As Mentiras Que Os Homens Contam - TBC. Sala Assobradado (Rua Major Diogo, 315. tel.: 3115-4622 De quinta a sábado, às 21h e domingos às 19h. Ingressos: de R$ 20 a R$ 30. Até 29/09.

Quem gosta de teatro e admira o senso de humor sutil e singular de Luis Fernando Verissimo pode comemorar. A partir de amanhã para convidados e quinta para o público o Teatro Brasileiro de Comédia apresenta as mais famosas crônicas do escritor reunidas no livro As Mentiras que os Homens Contam. O espetáculo, que leva o mesmo nome do livro, ganhou adaptação do jornalista Marcelo Rubens Paiva. Assim como aconteceu com o livro, o título da peça pode sugerir que as crônicas falam apenas das mentiras que os homens contam para as mulheres, mas, na verdade, elas falam das mentiras que os homens contam - e ponto. Não são mentiras contadas apenas ao sexo oposto, mas mentiras de toda a espécie. "É por isso que eu acho que deveria se chamar ?As mentiras que os homens e as mulheres contam´", brinca Paiva. "Verissimo criou personagens femininas fascinantes. A mulher nunca é só um coadjuvante." Paiva lembra que em uma das histórias "a grande mentirosa é a mulher", que esconde o amante no armário mas esquece os sapatos para fora. Ao ser indagada pelo marido, se defende afirmando que os sapatos são dele mesmo e que não deveriam estar jogados fora do lugar. Paiva conta que a estrutura da peça, no entanto, não segue a do livro, no qual as crônicas são independetes umas das outras. Em vez de fazer as esquetes - assim como foi feito na televisão com o quadro Vida ao Vivo, do Fantástico -, ele optou por transformar em um texto linear. "Foi fácil, porque percebi que todos os contos têm um ponto em comum. Sempre havia um casal e sempre havia um homem se relacionando com amigos, que poderia ser um alter-ego que ele criou. Me surpreendeu a forma como essa idéia fluiu. Escrevi o roteiro em um mês." A peça tem dois casais centrais e, eventualmente, o homem se encontra com a sua roda de amigos. Crônicas como a do casal que inventa uma mentira para cancelar um compromisso na casa de um amigo e se vê obrigado a esconder-se, pois os amigos vão checar se a desculpa é verdadeira, fazem parte do espetáculo. Apesar da mudança, Paiva garante que 90% dos diálogos são de Verissimo. "Só adicionei alguns para costurar as cenas. E com a devida autorização do autor", disse. "Tanto que quem leu o livro certamente o reconhecerá na peça." A diretora do espetáculo, Renata Soffredini, que é também dramaturga, explica que o universo masculino - tema central dos contos de Verissimo - foi abordado em três momentos: a relação do homem com a mãe, a namorada e a esposa; o momento clube do bolinha, quando ele está só com os amigos e fala principalmente de futebol; e a vaidade masculina. "Ao fazer uma crítica ao machismo, Verissimo critica também o entorno, as mulheres, o trabalho, a sociedade em geral", resume a diretora. Renata conta que a peça segue a linha estética do teatro popular, e usa a linguagem do circo-teatro, pesquisa que ela fez com o pai, o dramaturgo Carlos Alberto Soffredini, e que torna a comunicação direta com o público. "Os cinco personagens (três homens e duas mulheres) são também narradores e em alguns momentos interagem com o público." As Mentiras Que Os Homens Contam - TBC. Sala Assobradado (Rua Major Diogo, 315. tel.: 3115-4622 De quinta a sábado, às 21h e domingos às 19h. Ingressos: de R$ 20 a R$ 30. Até 29/09.

Quem gosta de teatro e admira o senso de humor sutil e singular de Luis Fernando Verissimo pode comemorar. A partir de amanhã para convidados e quinta para o público o Teatro Brasileiro de Comédia apresenta as mais famosas crônicas do escritor reunidas no livro As Mentiras que os Homens Contam. O espetáculo, que leva o mesmo nome do livro, ganhou adaptação do jornalista Marcelo Rubens Paiva. Assim como aconteceu com o livro, o título da peça pode sugerir que as crônicas falam apenas das mentiras que os homens contam para as mulheres, mas, na verdade, elas falam das mentiras que os homens contam - e ponto. Não são mentiras contadas apenas ao sexo oposto, mas mentiras de toda a espécie. "É por isso que eu acho que deveria se chamar ?As mentiras que os homens e as mulheres contam´", brinca Paiva. "Verissimo criou personagens femininas fascinantes. A mulher nunca é só um coadjuvante." Paiva lembra que em uma das histórias "a grande mentirosa é a mulher", que esconde o amante no armário mas esquece os sapatos para fora. Ao ser indagada pelo marido, se defende afirmando que os sapatos são dele mesmo e que não deveriam estar jogados fora do lugar. Paiva conta que a estrutura da peça, no entanto, não segue a do livro, no qual as crônicas são independetes umas das outras. Em vez de fazer as esquetes - assim como foi feito na televisão com o quadro Vida ao Vivo, do Fantástico -, ele optou por transformar em um texto linear. "Foi fácil, porque percebi que todos os contos têm um ponto em comum. Sempre havia um casal e sempre havia um homem se relacionando com amigos, que poderia ser um alter-ego que ele criou. Me surpreendeu a forma como essa idéia fluiu. Escrevi o roteiro em um mês." A peça tem dois casais centrais e, eventualmente, o homem se encontra com a sua roda de amigos. Crônicas como a do casal que inventa uma mentira para cancelar um compromisso na casa de um amigo e se vê obrigado a esconder-se, pois os amigos vão checar se a desculpa é verdadeira, fazem parte do espetáculo. Apesar da mudança, Paiva garante que 90% dos diálogos são de Verissimo. "Só adicionei alguns para costurar as cenas. E com a devida autorização do autor", disse. "Tanto que quem leu o livro certamente o reconhecerá na peça." A diretora do espetáculo, Renata Soffredini, que é também dramaturga, explica que o universo masculino - tema central dos contos de Verissimo - foi abordado em três momentos: a relação do homem com a mãe, a namorada e a esposa; o momento clube do bolinha, quando ele está só com os amigos e fala principalmente de futebol; e a vaidade masculina. "Ao fazer uma crítica ao machismo, Verissimo critica também o entorno, as mulheres, o trabalho, a sociedade em geral", resume a diretora. Renata conta que a peça segue a linha estética do teatro popular, e usa a linguagem do circo-teatro, pesquisa que ela fez com o pai, o dramaturgo Carlos Alberto Soffredini, e que torna a comunicação direta com o público. "Os cinco personagens (três homens e duas mulheres) são também narradores e em alguns momentos interagem com o público." As Mentiras Que Os Homens Contam - TBC. Sala Assobradado (Rua Major Diogo, 315. tel.: 3115-4622 De quinta a sábado, às 21h e domingos às 19h. Ingressos: de R$ 20 a R$ 30. Até 29/09.

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