Há 98 anos nascia em São Paulo Zélia Gattai


Escritora consolidou uma obra memorialística que lhe rendeu uma cadeira na Academia Brasileira de Letras

Por Redação
Zélia Gattai em foto de julho de 2007 Foto: Iracema Chequer/Agência A Tarde

No dia 2 de julho de 1916, na cidade de São Paulo, nascia Zélia Gattai – escritora, militante de esquerda e por muito tempo esposa do escritor Jorge Amado. Zélia se destacou especialmente com sua produção memorialística, a partir da estreia com Anarquistas, Graças a Deus, em 1979, em que conta a história da tentativa de seus antepassados para criar uma comunidade anarquista no Brasil do século 19, também seu maior sucesso de público, que inclusive foi adaptado para a TV.

Zélia conheceu Jorge Amado em 1945, no 1º Congresso dos Escritores, e no ano seguinte, com Amado eleito deputado, se mudaram para o Rio. Em 1948, o Partido Comunista foi declarado ilegal e o casal teve que se exilar na Europa – experiência que renderia outros livros de memória de Zélia, como Jardim de Inverno (1988) e Senhora Dona do Baile (1984). O casamento, naturalmente, também foi tema de memórias, especialmente com os livros A Casa do Rio Vermelho (1999) e Memorial do Amor (2004).

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Jorge Amado, João Gilberto e Zélia Gattai, em dezembro de 1981 Foto: Iracema Chequer/Agência A Tarde

Um dos seus livros mais elogiados foi publicado em 1982, Um Chapéu para Viagem, em que ela aborda a queda da ditadura de Getúlio Vargas e relembra o processo de anistia para os presos políticos. Zélia Gattai também escreveu livros infantis e um romance, Crônica de uma Namorada. Sua obra é publicada pela editora Companhia das Letras.

Em 2001, a escritora foi eleita para a vaga na Academia Brasileira de Letras ocupada anteriormente pelo seu marido, Jorge Amado. 

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Zélia Gattai morreu no dia 17 de maio de 2008, aos 91 anos, por complicações pulmonares, renais e arteriais depois de uma cirurgia no intestino. Alguns depoimentos colhidos pelo Estado no dia seguinte ao da sua morte dão uma ideia da relevância da escritora naquele momento:

Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente: “Zélia foi um símbolo da força, da doçura e perseverança da mulher brasileira. Características presentes em toda a sua literatura. Uma companheira de todas as horas para Jorge Amado”

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Gilberto Gil, então Ministro da Cultura: “Foi uma escritora de grande sensibilidade e uma pessoa por quem aprendi a ter todo o apreço pelo seu amor por Jorge Amado e pela Bahia e pelo significado de seu trabalho para a mulher e a literatura brasileira”

Lygia Fagundes Telles, escritora: “Zélia e o Jorge eram para mim como o mar de Salvador”

Moacyr Scliar, escritor: “Ela era muito sensível, arguta e fina observadora da realidade. Uma mulher inteligente, corajosa e autêntica”

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Luis Fernando Verissimo, escritor: “É admirável ela ter sido grande companheira do Jorge e ter conseguido manter sua própria identidade como escritora”

Alberto da Costa e Silva, escritor: “Escrevia muito bem, rigorosa no seu coloquialismo”

Affonso Romano de Sant’anna, escritor: “A vida com Jorge a fecundou. Os dois eram almas gêmeas”

Zélia Gattai em foto de julho de 2007 Foto: Iracema Chequer/Agência A Tarde

No dia 2 de julho de 1916, na cidade de São Paulo, nascia Zélia Gattai – escritora, militante de esquerda e por muito tempo esposa do escritor Jorge Amado. Zélia se destacou especialmente com sua produção memorialística, a partir da estreia com Anarquistas, Graças a Deus, em 1979, em que conta a história da tentativa de seus antepassados para criar uma comunidade anarquista no Brasil do século 19, também seu maior sucesso de público, que inclusive foi adaptado para a TV.

Zélia conheceu Jorge Amado em 1945, no 1º Congresso dos Escritores, e no ano seguinte, com Amado eleito deputado, se mudaram para o Rio. Em 1948, o Partido Comunista foi declarado ilegal e o casal teve que se exilar na Europa – experiência que renderia outros livros de memória de Zélia, como Jardim de Inverno (1988) e Senhora Dona do Baile (1984). O casamento, naturalmente, também foi tema de memórias, especialmente com os livros A Casa do Rio Vermelho (1999) e Memorial do Amor (2004).

Jorge Amado, João Gilberto e Zélia Gattai, em dezembro de 1981 Foto: Iracema Chequer/Agência A Tarde

Um dos seus livros mais elogiados foi publicado em 1982, Um Chapéu para Viagem, em que ela aborda a queda da ditadura de Getúlio Vargas e relembra o processo de anistia para os presos políticos. Zélia Gattai também escreveu livros infantis e um romance, Crônica de uma Namorada. Sua obra é publicada pela editora Companhia das Letras.

Em 2001, a escritora foi eleita para a vaga na Academia Brasileira de Letras ocupada anteriormente pelo seu marido, Jorge Amado. 

Zélia Gattai morreu no dia 17 de maio de 2008, aos 91 anos, por complicações pulmonares, renais e arteriais depois de uma cirurgia no intestino. Alguns depoimentos colhidos pelo Estado no dia seguinte ao da sua morte dão uma ideia da relevância da escritora naquele momento:

Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente: “Zélia foi um símbolo da força, da doçura e perseverança da mulher brasileira. Características presentes em toda a sua literatura. Uma companheira de todas as horas para Jorge Amado”

Gilberto Gil, então Ministro da Cultura: “Foi uma escritora de grande sensibilidade e uma pessoa por quem aprendi a ter todo o apreço pelo seu amor por Jorge Amado e pela Bahia e pelo significado de seu trabalho para a mulher e a literatura brasileira”

Lygia Fagundes Telles, escritora: “Zélia e o Jorge eram para mim como o mar de Salvador”

Moacyr Scliar, escritor: “Ela era muito sensível, arguta e fina observadora da realidade. Uma mulher inteligente, corajosa e autêntica”

Luis Fernando Verissimo, escritor: “É admirável ela ter sido grande companheira do Jorge e ter conseguido manter sua própria identidade como escritora”

Alberto da Costa e Silva, escritor: “Escrevia muito bem, rigorosa no seu coloquialismo”

Affonso Romano de Sant’anna, escritor: “A vida com Jorge a fecundou. Os dois eram almas gêmeas”

Zélia Gattai em foto de julho de 2007 Foto: Iracema Chequer/Agência A Tarde

No dia 2 de julho de 1916, na cidade de São Paulo, nascia Zélia Gattai – escritora, militante de esquerda e por muito tempo esposa do escritor Jorge Amado. Zélia se destacou especialmente com sua produção memorialística, a partir da estreia com Anarquistas, Graças a Deus, em 1979, em que conta a história da tentativa de seus antepassados para criar uma comunidade anarquista no Brasil do século 19, também seu maior sucesso de público, que inclusive foi adaptado para a TV.

Zélia conheceu Jorge Amado em 1945, no 1º Congresso dos Escritores, e no ano seguinte, com Amado eleito deputado, se mudaram para o Rio. Em 1948, o Partido Comunista foi declarado ilegal e o casal teve que se exilar na Europa – experiência que renderia outros livros de memória de Zélia, como Jardim de Inverno (1988) e Senhora Dona do Baile (1984). O casamento, naturalmente, também foi tema de memórias, especialmente com os livros A Casa do Rio Vermelho (1999) e Memorial do Amor (2004).

Jorge Amado, João Gilberto e Zélia Gattai, em dezembro de 1981 Foto: Iracema Chequer/Agência A Tarde

Um dos seus livros mais elogiados foi publicado em 1982, Um Chapéu para Viagem, em que ela aborda a queda da ditadura de Getúlio Vargas e relembra o processo de anistia para os presos políticos. Zélia Gattai também escreveu livros infantis e um romance, Crônica de uma Namorada. Sua obra é publicada pela editora Companhia das Letras.

Em 2001, a escritora foi eleita para a vaga na Academia Brasileira de Letras ocupada anteriormente pelo seu marido, Jorge Amado. 

Zélia Gattai morreu no dia 17 de maio de 2008, aos 91 anos, por complicações pulmonares, renais e arteriais depois de uma cirurgia no intestino. Alguns depoimentos colhidos pelo Estado no dia seguinte ao da sua morte dão uma ideia da relevância da escritora naquele momento:

Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente: “Zélia foi um símbolo da força, da doçura e perseverança da mulher brasileira. Características presentes em toda a sua literatura. Uma companheira de todas as horas para Jorge Amado”

Gilberto Gil, então Ministro da Cultura: “Foi uma escritora de grande sensibilidade e uma pessoa por quem aprendi a ter todo o apreço pelo seu amor por Jorge Amado e pela Bahia e pelo significado de seu trabalho para a mulher e a literatura brasileira”

Lygia Fagundes Telles, escritora: “Zélia e o Jorge eram para mim como o mar de Salvador”

Moacyr Scliar, escritor: “Ela era muito sensível, arguta e fina observadora da realidade. Uma mulher inteligente, corajosa e autêntica”

Luis Fernando Verissimo, escritor: “É admirável ela ter sido grande companheira do Jorge e ter conseguido manter sua própria identidade como escritora”

Alberto da Costa e Silva, escritor: “Escrevia muito bem, rigorosa no seu coloquialismo”

Affonso Romano de Sant’anna, escritor: “A vida com Jorge a fecundou. Os dois eram almas gêmeas”

Zélia Gattai em foto de julho de 2007 Foto: Iracema Chequer/Agência A Tarde

No dia 2 de julho de 1916, na cidade de São Paulo, nascia Zélia Gattai – escritora, militante de esquerda e por muito tempo esposa do escritor Jorge Amado. Zélia se destacou especialmente com sua produção memorialística, a partir da estreia com Anarquistas, Graças a Deus, em 1979, em que conta a história da tentativa de seus antepassados para criar uma comunidade anarquista no Brasil do século 19, também seu maior sucesso de público, que inclusive foi adaptado para a TV.

Zélia conheceu Jorge Amado em 1945, no 1º Congresso dos Escritores, e no ano seguinte, com Amado eleito deputado, se mudaram para o Rio. Em 1948, o Partido Comunista foi declarado ilegal e o casal teve que se exilar na Europa – experiência que renderia outros livros de memória de Zélia, como Jardim de Inverno (1988) e Senhora Dona do Baile (1984). O casamento, naturalmente, também foi tema de memórias, especialmente com os livros A Casa do Rio Vermelho (1999) e Memorial do Amor (2004).

Jorge Amado, João Gilberto e Zélia Gattai, em dezembro de 1981 Foto: Iracema Chequer/Agência A Tarde

Um dos seus livros mais elogiados foi publicado em 1982, Um Chapéu para Viagem, em que ela aborda a queda da ditadura de Getúlio Vargas e relembra o processo de anistia para os presos políticos. Zélia Gattai também escreveu livros infantis e um romance, Crônica de uma Namorada. Sua obra é publicada pela editora Companhia das Letras.

Em 2001, a escritora foi eleita para a vaga na Academia Brasileira de Letras ocupada anteriormente pelo seu marido, Jorge Amado. 

Zélia Gattai morreu no dia 17 de maio de 2008, aos 91 anos, por complicações pulmonares, renais e arteriais depois de uma cirurgia no intestino. Alguns depoimentos colhidos pelo Estado no dia seguinte ao da sua morte dão uma ideia da relevância da escritora naquele momento:

Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente: “Zélia foi um símbolo da força, da doçura e perseverança da mulher brasileira. Características presentes em toda a sua literatura. Uma companheira de todas as horas para Jorge Amado”

Gilberto Gil, então Ministro da Cultura: “Foi uma escritora de grande sensibilidade e uma pessoa por quem aprendi a ter todo o apreço pelo seu amor por Jorge Amado e pela Bahia e pelo significado de seu trabalho para a mulher e a literatura brasileira”

Lygia Fagundes Telles, escritora: “Zélia e o Jorge eram para mim como o mar de Salvador”

Moacyr Scliar, escritor: “Ela era muito sensível, arguta e fina observadora da realidade. Uma mulher inteligente, corajosa e autêntica”

Luis Fernando Verissimo, escritor: “É admirável ela ter sido grande companheira do Jorge e ter conseguido manter sua própria identidade como escritora”

Alberto da Costa e Silva, escritor: “Escrevia muito bem, rigorosa no seu coloquialismo”

Affonso Romano de Sant’anna, escritor: “A vida com Jorge a fecundou. Os dois eram almas gêmeas”

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