John Le Carré diz que quase desertou para os soviéticos


Escritor também diz que poderia estar errado ao não apoiar Salman Rushdie contra o decreto do Irã

Por Redação

O escritor de romances de espionagem e ex-agente secreto John Le Carré disse que se sentiu tentado a desertar para a União Soviética quando trabalhava para a agência de espionagem do Reino Unido, o MI6, de acordo com entrevista publicada neste domingo, 14, pelo jornal The Sunday Times. O escritor, hoje com 76 anos, foi citado afirmando que estava curioso a respeito da vida do outro lado da Cortina de Ferro. "Não era uma tentação ideológica", disse ele, de acordo com o Times. "Mas quanto você faz espionagem de um modo tão intensivo e chega mais e mais perto da fronteira... parece ser um espaço tão curto para saltar... e, sabe, descobrir o resto". Um telefonema e um e-mail para o agente de Le Carré em Londres, pedindo comentários, não obtiveram resposta neste domingo. O escritor - cujo nome verdadeiro é David Cornwell - teve experiências de primeira mão com deserção e traição. Ele começou a trabalhar para o serviço secreto britânico em 1949, em Bonn e Hamburgo, na então Alemanha Oriental, mas sua carreira, segundo Times, foi estragada pelo traidor britânico Kim Philby. Cornwell usou suas experiências de vida para uma série romances best-sellers, atingindo a fama com a publicação de O Espião que Saiu do Frio, em 1963. Esse livro e outros receberam elogios da crítica ao explorar as ambigüidades morais da Guerra Fria. Muitos foram filmados, sendo mias recente O Jardineiro Fiel. Le Carré também é famoso por suas críticas à política externa dos Estados Unidos. Em uma carta aberta aos eleitores americanos em 2004 ele chamou a invasão do Iraque de "uma aventura idiota" e pediu que os americanos chutassem Bush para fora do cargo. Mas ele ofereceu palavras quase conciliatórias a Salman Rushdie, o romancista com quem travou uma dura polêmica. Le Carré recusou-se a apoiar Rushdie quando o governo iraniano baixou uma ordem religiosa exigindo a morte do autor de Versos Satânicos. Le Carré acusou Rushdie de ofender os muçulmanos deliberadamente, e a discussão gerou uma troca pública de agressões pelas páginas do jornal The Guardian. "Só me pareceu pouco razoável esperar que o islã atingisse, de repente, o mesmo estágio de desenvolvimento que nossas religiões. Mas talvez eu estivesse errado", disse ele. "Se estava, eu errei pelos motivos certos".

O escritor de romances de espionagem e ex-agente secreto John Le Carré disse que se sentiu tentado a desertar para a União Soviética quando trabalhava para a agência de espionagem do Reino Unido, o MI6, de acordo com entrevista publicada neste domingo, 14, pelo jornal The Sunday Times. O escritor, hoje com 76 anos, foi citado afirmando que estava curioso a respeito da vida do outro lado da Cortina de Ferro. "Não era uma tentação ideológica", disse ele, de acordo com o Times. "Mas quanto você faz espionagem de um modo tão intensivo e chega mais e mais perto da fronteira... parece ser um espaço tão curto para saltar... e, sabe, descobrir o resto". Um telefonema e um e-mail para o agente de Le Carré em Londres, pedindo comentários, não obtiveram resposta neste domingo. O escritor - cujo nome verdadeiro é David Cornwell - teve experiências de primeira mão com deserção e traição. Ele começou a trabalhar para o serviço secreto britânico em 1949, em Bonn e Hamburgo, na então Alemanha Oriental, mas sua carreira, segundo Times, foi estragada pelo traidor britânico Kim Philby. Cornwell usou suas experiências de vida para uma série romances best-sellers, atingindo a fama com a publicação de O Espião que Saiu do Frio, em 1963. Esse livro e outros receberam elogios da crítica ao explorar as ambigüidades morais da Guerra Fria. Muitos foram filmados, sendo mias recente O Jardineiro Fiel. Le Carré também é famoso por suas críticas à política externa dos Estados Unidos. Em uma carta aberta aos eleitores americanos em 2004 ele chamou a invasão do Iraque de "uma aventura idiota" e pediu que os americanos chutassem Bush para fora do cargo. Mas ele ofereceu palavras quase conciliatórias a Salman Rushdie, o romancista com quem travou uma dura polêmica. Le Carré recusou-se a apoiar Rushdie quando o governo iraniano baixou uma ordem religiosa exigindo a morte do autor de Versos Satânicos. Le Carré acusou Rushdie de ofender os muçulmanos deliberadamente, e a discussão gerou uma troca pública de agressões pelas páginas do jornal The Guardian. "Só me pareceu pouco razoável esperar que o islã atingisse, de repente, o mesmo estágio de desenvolvimento que nossas religiões. Mas talvez eu estivesse errado", disse ele. "Se estava, eu errei pelos motivos certos".

O escritor de romances de espionagem e ex-agente secreto John Le Carré disse que se sentiu tentado a desertar para a União Soviética quando trabalhava para a agência de espionagem do Reino Unido, o MI6, de acordo com entrevista publicada neste domingo, 14, pelo jornal The Sunday Times. O escritor, hoje com 76 anos, foi citado afirmando que estava curioso a respeito da vida do outro lado da Cortina de Ferro. "Não era uma tentação ideológica", disse ele, de acordo com o Times. "Mas quanto você faz espionagem de um modo tão intensivo e chega mais e mais perto da fronteira... parece ser um espaço tão curto para saltar... e, sabe, descobrir o resto". Um telefonema e um e-mail para o agente de Le Carré em Londres, pedindo comentários, não obtiveram resposta neste domingo. O escritor - cujo nome verdadeiro é David Cornwell - teve experiências de primeira mão com deserção e traição. Ele começou a trabalhar para o serviço secreto britânico em 1949, em Bonn e Hamburgo, na então Alemanha Oriental, mas sua carreira, segundo Times, foi estragada pelo traidor britânico Kim Philby. Cornwell usou suas experiências de vida para uma série romances best-sellers, atingindo a fama com a publicação de O Espião que Saiu do Frio, em 1963. Esse livro e outros receberam elogios da crítica ao explorar as ambigüidades morais da Guerra Fria. Muitos foram filmados, sendo mias recente O Jardineiro Fiel. Le Carré também é famoso por suas críticas à política externa dos Estados Unidos. Em uma carta aberta aos eleitores americanos em 2004 ele chamou a invasão do Iraque de "uma aventura idiota" e pediu que os americanos chutassem Bush para fora do cargo. Mas ele ofereceu palavras quase conciliatórias a Salman Rushdie, o romancista com quem travou uma dura polêmica. Le Carré recusou-se a apoiar Rushdie quando o governo iraniano baixou uma ordem religiosa exigindo a morte do autor de Versos Satânicos. Le Carré acusou Rushdie de ofender os muçulmanos deliberadamente, e a discussão gerou uma troca pública de agressões pelas páginas do jornal The Guardian. "Só me pareceu pouco razoável esperar que o islã atingisse, de repente, o mesmo estágio de desenvolvimento que nossas religiões. Mas talvez eu estivesse errado", disse ele. "Se estava, eu errei pelos motivos certos".

O escritor de romances de espionagem e ex-agente secreto John Le Carré disse que se sentiu tentado a desertar para a União Soviética quando trabalhava para a agência de espionagem do Reino Unido, o MI6, de acordo com entrevista publicada neste domingo, 14, pelo jornal The Sunday Times. O escritor, hoje com 76 anos, foi citado afirmando que estava curioso a respeito da vida do outro lado da Cortina de Ferro. "Não era uma tentação ideológica", disse ele, de acordo com o Times. "Mas quanto você faz espionagem de um modo tão intensivo e chega mais e mais perto da fronteira... parece ser um espaço tão curto para saltar... e, sabe, descobrir o resto". Um telefonema e um e-mail para o agente de Le Carré em Londres, pedindo comentários, não obtiveram resposta neste domingo. O escritor - cujo nome verdadeiro é David Cornwell - teve experiências de primeira mão com deserção e traição. Ele começou a trabalhar para o serviço secreto britânico em 1949, em Bonn e Hamburgo, na então Alemanha Oriental, mas sua carreira, segundo Times, foi estragada pelo traidor britânico Kim Philby. Cornwell usou suas experiências de vida para uma série romances best-sellers, atingindo a fama com a publicação de O Espião que Saiu do Frio, em 1963. Esse livro e outros receberam elogios da crítica ao explorar as ambigüidades morais da Guerra Fria. Muitos foram filmados, sendo mias recente O Jardineiro Fiel. Le Carré também é famoso por suas críticas à política externa dos Estados Unidos. Em uma carta aberta aos eleitores americanos em 2004 ele chamou a invasão do Iraque de "uma aventura idiota" e pediu que os americanos chutassem Bush para fora do cargo. Mas ele ofereceu palavras quase conciliatórias a Salman Rushdie, o romancista com quem travou uma dura polêmica. Le Carré recusou-se a apoiar Rushdie quando o governo iraniano baixou uma ordem religiosa exigindo a morte do autor de Versos Satânicos. Le Carré acusou Rushdie de ofender os muçulmanos deliberadamente, e a discussão gerou uma troca pública de agressões pelas páginas do jornal The Guardian. "Só me pareceu pouco razoável esperar que o islã atingisse, de repente, o mesmo estágio de desenvolvimento que nossas religiões. Mas talvez eu estivesse errado", disse ele. "Se estava, eu errei pelos motivos certos".

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.