Uma geléia geral a partir do cinema

Amigo de fé, meu irmão, camarada. Amigo de tantas jornadas...


Por Luiz Carlos Merten

Paula Toller gosta de se definir como loba em pele de cordeiro. Conheço essa história. Sem nunca ter ligado para o Kid Abelha, sou o maior fã - sempre fui - de sua vocalista. Que maneira esquisita de começar um post. Paula é casada há mais de 30 anos com Lui Farias e ele vai ser o protagonista do post. Fui ver hoje - ontem, já passou da meia-noite - Minha Fama de Mau, a cinebiografia de Erasmo Carlos, por Lui. O filho de Roberto Farias, que fez a trilogia de Roberto Carlos, resgata agora o amigo, o parceiro. Tirando Os Porralokinhas, que já deve ter uns 15 anos, ou quase, Lui não dirigia para cinema desde os anos 1980. Com Licença, Eu Vou à Luta e Lili, a Estrela do Crime. Gostei de Minha Fama de Mau, e agora esclareço. Já escrevi aqui que, se há uma coisa que o cinema brasileiro aprendeu a fazer, é biografia. Algumas, depois de rever duas ou três vezes, terminam por me decepcionar e, hoje, para ser 100% sincero, eu me pergunto como pude gostar tanto de João, o Maestro. Até sei - fiquei siderado pela maneira como Mauro Lima dirige sua mulher, Alinne Moraes, e Rodrigo Pandolfo, e as cenas do maestro com as p..., no bordel de Montevidéo, possuem um encanto todo especial para mim. Minha Fama de Mau! Já havia ficado chapado com o próprio Erasmo em Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg, mas confesso que não sabia muita coisa sobre a trajetória do tremendão. O filme começa meio punk, os porralokas, com ele e amigos, incluindo um certo Tião/Tim Maia, que roubam cobre para ganhar uns trocados. De pequenos delinquentes, poderiam ter virado criminosos rematados. Salvou-o(s) a música. Embora o sucesso em questão tenha sido de Wilson Simonal - pra ter fon-fon, trabalhei, trabalhei -, o filme mostra como o garoto da Tijuca deu duro no seu começo até cumprir a promessa feita à mãe, de que ia lhe der um apartamento com vista para o mar. Sou de um tempo em que Isabela Garcia era garota, depois jovem, e agora ela é a mãe do Erasmo! Uma mãe de melodrama, que sofre, mas é redentora, quando o filho vai procurar a cassete que jogou no lixo. Chay Suede não tem nada a ver com Erasmo, estou falando fisicamente, mas é genial no papel, cantando (afinado) e falando diretamente com a gente, o público. Tão bom, ou até melhor que ele é Gabriel Leone, que também não se parece com Roberto Carlos, mas está perfeito. E ainda tem a Malu Rodrigues como Wandeca. Chorei em pelo menos duas cenas, mas isso se deve talvez ao meu momento de vida mais que ao filme. Roberto segue adiante, Erasmo e Wanderléa tentam manter o programa Jovem Guarda, mas não dá certo. Cantam - em clima de tudo acabou - Devolva-me. "Deixe-me sozinho/Porque assim eu viverei em paz/Quero que sejas bem feliz junto com teu novo rapaz". Acostumei-me tanto com a versão de Adriana Calcanhoto que viajei no tempo, e nas lembranças, ao reencontrar, no YouTube, as mais antigas de Erasmo e Wanderléa, Leno e Lilian e até a do rei Roberto. Erasmo, que chegou ao topo, cai vertiginosamente. Reencontra Roberto, que lhe estende a mão - "Amigo de fé, meu irmão camarada/Amigo de tantas jornadas..." O sentido da verdadeira amizade, e o retrato de Devolva-me adquire um significado afetivo muito grande nessa outra cena. Quase enfartei. Suzana Uchôa Itiberê, que compartilhou a sessão comigo, confessou sua emoção no final. E ainda tem todas as mulheres de Erasmo, ou quase, interpretadas pela mesma atriz, Bianca Comparato. Lara, Samara, Clara, Nara. Todas as Biancas. Erasmo, o f..., o que não podia ver rabo de saia. Suas abordagens - divertidas - hoje o condenariam ao inferno, por assédio. 'Vamos fazer nenenzinho?' Outros tempos... Minha Fama de Mau estreia em 14 de fevereiro. Estarei, espero!, em Berlim, vendo Marighella, o que será outro compartimento. O ano está pintando bom, em termos de público, para o cinema brasileiro. Minha Vida em Marte, com Paulo Gustavo e Mônica Martelli, já bateu os 3 milhões de espectadores. Espero, sinceramente, que Minha Fama de Mau siga essa trilha.

Paula Toller gosta de se definir como loba em pele de cordeiro. Conheço essa história. Sem nunca ter ligado para o Kid Abelha, sou o maior fã - sempre fui - de sua vocalista. Que maneira esquisita de começar um post. Paula é casada há mais de 30 anos com Lui Farias e ele vai ser o protagonista do post. Fui ver hoje - ontem, já passou da meia-noite - Minha Fama de Mau, a cinebiografia de Erasmo Carlos, por Lui. O filho de Roberto Farias, que fez a trilogia de Roberto Carlos, resgata agora o amigo, o parceiro. Tirando Os Porralokinhas, que já deve ter uns 15 anos, ou quase, Lui não dirigia para cinema desde os anos 1980. Com Licença, Eu Vou à Luta e Lili, a Estrela do Crime. Gostei de Minha Fama de Mau, e agora esclareço. Já escrevi aqui que, se há uma coisa que o cinema brasileiro aprendeu a fazer, é biografia. Algumas, depois de rever duas ou três vezes, terminam por me decepcionar e, hoje, para ser 100% sincero, eu me pergunto como pude gostar tanto de João, o Maestro. Até sei - fiquei siderado pela maneira como Mauro Lima dirige sua mulher, Alinne Moraes, e Rodrigo Pandolfo, e as cenas do maestro com as p..., no bordel de Montevidéo, possuem um encanto todo especial para mim. Minha Fama de Mau! Já havia ficado chapado com o próprio Erasmo em Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg, mas confesso que não sabia muita coisa sobre a trajetória do tremendão. O filme começa meio punk, os porralokas, com ele e amigos, incluindo um certo Tião/Tim Maia, que roubam cobre para ganhar uns trocados. De pequenos delinquentes, poderiam ter virado criminosos rematados. Salvou-o(s) a música. Embora o sucesso em questão tenha sido de Wilson Simonal - pra ter fon-fon, trabalhei, trabalhei -, o filme mostra como o garoto da Tijuca deu duro no seu começo até cumprir a promessa feita à mãe, de que ia lhe der um apartamento com vista para o mar. Sou de um tempo em que Isabela Garcia era garota, depois jovem, e agora ela é a mãe do Erasmo! Uma mãe de melodrama, que sofre, mas é redentora, quando o filho vai procurar a cassete que jogou no lixo. Chay Suede não tem nada a ver com Erasmo, estou falando fisicamente, mas é genial no papel, cantando (afinado) e falando diretamente com a gente, o público. Tão bom, ou até melhor que ele é Gabriel Leone, que também não se parece com Roberto Carlos, mas está perfeito. E ainda tem a Malu Rodrigues como Wandeca. Chorei em pelo menos duas cenas, mas isso se deve talvez ao meu momento de vida mais que ao filme. Roberto segue adiante, Erasmo e Wanderléa tentam manter o programa Jovem Guarda, mas não dá certo. Cantam - em clima de tudo acabou - Devolva-me. "Deixe-me sozinho/Porque assim eu viverei em paz/Quero que sejas bem feliz junto com teu novo rapaz". Acostumei-me tanto com a versão de Adriana Calcanhoto que viajei no tempo, e nas lembranças, ao reencontrar, no YouTube, as mais antigas de Erasmo e Wanderléa, Leno e Lilian e até a do rei Roberto. Erasmo, que chegou ao topo, cai vertiginosamente. Reencontra Roberto, que lhe estende a mão - "Amigo de fé, meu irmão camarada/Amigo de tantas jornadas..." O sentido da verdadeira amizade, e o retrato de Devolva-me adquire um significado afetivo muito grande nessa outra cena. Quase enfartei. Suzana Uchôa Itiberê, que compartilhou a sessão comigo, confessou sua emoção no final. E ainda tem todas as mulheres de Erasmo, ou quase, interpretadas pela mesma atriz, Bianca Comparato. Lara, Samara, Clara, Nara. Todas as Biancas. Erasmo, o f..., o que não podia ver rabo de saia. Suas abordagens - divertidas - hoje o condenariam ao inferno, por assédio. 'Vamos fazer nenenzinho?' Outros tempos... Minha Fama de Mau estreia em 14 de fevereiro. Estarei, espero!, em Berlim, vendo Marighella, o que será outro compartimento. O ano está pintando bom, em termos de público, para o cinema brasileiro. Minha Vida em Marte, com Paulo Gustavo e Mônica Martelli, já bateu os 3 milhões de espectadores. Espero, sinceramente, que Minha Fama de Mau siga essa trilha.

Paula Toller gosta de se definir como loba em pele de cordeiro. Conheço essa história. Sem nunca ter ligado para o Kid Abelha, sou o maior fã - sempre fui - de sua vocalista. Que maneira esquisita de começar um post. Paula é casada há mais de 30 anos com Lui Farias e ele vai ser o protagonista do post. Fui ver hoje - ontem, já passou da meia-noite - Minha Fama de Mau, a cinebiografia de Erasmo Carlos, por Lui. O filho de Roberto Farias, que fez a trilogia de Roberto Carlos, resgata agora o amigo, o parceiro. Tirando Os Porralokinhas, que já deve ter uns 15 anos, ou quase, Lui não dirigia para cinema desde os anos 1980. Com Licença, Eu Vou à Luta e Lili, a Estrela do Crime. Gostei de Minha Fama de Mau, e agora esclareço. Já escrevi aqui que, se há uma coisa que o cinema brasileiro aprendeu a fazer, é biografia. Algumas, depois de rever duas ou três vezes, terminam por me decepcionar e, hoje, para ser 100% sincero, eu me pergunto como pude gostar tanto de João, o Maestro. Até sei - fiquei siderado pela maneira como Mauro Lima dirige sua mulher, Alinne Moraes, e Rodrigo Pandolfo, e as cenas do maestro com as p..., no bordel de Montevidéo, possuem um encanto todo especial para mim. Minha Fama de Mau! Já havia ficado chapado com o próprio Erasmo em Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg, mas confesso que não sabia muita coisa sobre a trajetória do tremendão. O filme começa meio punk, os porralokas, com ele e amigos, incluindo um certo Tião/Tim Maia, que roubam cobre para ganhar uns trocados. De pequenos delinquentes, poderiam ter virado criminosos rematados. Salvou-o(s) a música. Embora o sucesso em questão tenha sido de Wilson Simonal - pra ter fon-fon, trabalhei, trabalhei -, o filme mostra como o garoto da Tijuca deu duro no seu começo até cumprir a promessa feita à mãe, de que ia lhe der um apartamento com vista para o mar. Sou de um tempo em que Isabela Garcia era garota, depois jovem, e agora ela é a mãe do Erasmo! Uma mãe de melodrama, que sofre, mas é redentora, quando o filho vai procurar a cassete que jogou no lixo. Chay Suede não tem nada a ver com Erasmo, estou falando fisicamente, mas é genial no papel, cantando (afinado) e falando diretamente com a gente, o público. Tão bom, ou até melhor que ele é Gabriel Leone, que também não se parece com Roberto Carlos, mas está perfeito. E ainda tem a Malu Rodrigues como Wandeca. Chorei em pelo menos duas cenas, mas isso se deve talvez ao meu momento de vida mais que ao filme. Roberto segue adiante, Erasmo e Wanderléa tentam manter o programa Jovem Guarda, mas não dá certo. Cantam - em clima de tudo acabou - Devolva-me. "Deixe-me sozinho/Porque assim eu viverei em paz/Quero que sejas bem feliz junto com teu novo rapaz". Acostumei-me tanto com a versão de Adriana Calcanhoto que viajei no tempo, e nas lembranças, ao reencontrar, no YouTube, as mais antigas de Erasmo e Wanderléa, Leno e Lilian e até a do rei Roberto. Erasmo, que chegou ao topo, cai vertiginosamente. Reencontra Roberto, que lhe estende a mão - "Amigo de fé, meu irmão camarada/Amigo de tantas jornadas..." O sentido da verdadeira amizade, e o retrato de Devolva-me adquire um significado afetivo muito grande nessa outra cena. Quase enfartei. Suzana Uchôa Itiberê, que compartilhou a sessão comigo, confessou sua emoção no final. E ainda tem todas as mulheres de Erasmo, ou quase, interpretadas pela mesma atriz, Bianca Comparato. Lara, Samara, Clara, Nara. Todas as Biancas. Erasmo, o f..., o que não podia ver rabo de saia. Suas abordagens - divertidas - hoje o condenariam ao inferno, por assédio. 'Vamos fazer nenenzinho?' Outros tempos... Minha Fama de Mau estreia em 14 de fevereiro. Estarei, espero!, em Berlim, vendo Marighella, o que será outro compartimento. O ano está pintando bom, em termos de público, para o cinema brasileiro. Minha Vida em Marte, com Paulo Gustavo e Mônica Martelli, já bateu os 3 milhões de espectadores. Espero, sinceramente, que Minha Fama de Mau siga essa trilha.

Paula Toller gosta de se definir como loba em pele de cordeiro. Conheço essa história. Sem nunca ter ligado para o Kid Abelha, sou o maior fã - sempre fui - de sua vocalista. Que maneira esquisita de começar um post. Paula é casada há mais de 30 anos com Lui Farias e ele vai ser o protagonista do post. Fui ver hoje - ontem, já passou da meia-noite - Minha Fama de Mau, a cinebiografia de Erasmo Carlos, por Lui. O filho de Roberto Farias, que fez a trilogia de Roberto Carlos, resgata agora o amigo, o parceiro. Tirando Os Porralokinhas, que já deve ter uns 15 anos, ou quase, Lui não dirigia para cinema desde os anos 1980. Com Licença, Eu Vou à Luta e Lili, a Estrela do Crime. Gostei de Minha Fama de Mau, e agora esclareço. Já escrevi aqui que, se há uma coisa que o cinema brasileiro aprendeu a fazer, é biografia. Algumas, depois de rever duas ou três vezes, terminam por me decepcionar e, hoje, para ser 100% sincero, eu me pergunto como pude gostar tanto de João, o Maestro. Até sei - fiquei siderado pela maneira como Mauro Lima dirige sua mulher, Alinne Moraes, e Rodrigo Pandolfo, e as cenas do maestro com as p..., no bordel de Montevidéo, possuem um encanto todo especial para mim. Minha Fama de Mau! Já havia ficado chapado com o próprio Erasmo em Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg, mas confesso que não sabia muita coisa sobre a trajetória do tremendão. O filme começa meio punk, os porralokas, com ele e amigos, incluindo um certo Tião/Tim Maia, que roubam cobre para ganhar uns trocados. De pequenos delinquentes, poderiam ter virado criminosos rematados. Salvou-o(s) a música. Embora o sucesso em questão tenha sido de Wilson Simonal - pra ter fon-fon, trabalhei, trabalhei -, o filme mostra como o garoto da Tijuca deu duro no seu começo até cumprir a promessa feita à mãe, de que ia lhe der um apartamento com vista para o mar. Sou de um tempo em que Isabela Garcia era garota, depois jovem, e agora ela é a mãe do Erasmo! Uma mãe de melodrama, que sofre, mas é redentora, quando o filho vai procurar a cassete que jogou no lixo. Chay Suede não tem nada a ver com Erasmo, estou falando fisicamente, mas é genial no papel, cantando (afinado) e falando diretamente com a gente, o público. Tão bom, ou até melhor que ele é Gabriel Leone, que também não se parece com Roberto Carlos, mas está perfeito. E ainda tem a Malu Rodrigues como Wandeca. Chorei em pelo menos duas cenas, mas isso se deve talvez ao meu momento de vida mais que ao filme. Roberto segue adiante, Erasmo e Wanderléa tentam manter o programa Jovem Guarda, mas não dá certo. Cantam - em clima de tudo acabou - Devolva-me. "Deixe-me sozinho/Porque assim eu viverei em paz/Quero que sejas bem feliz junto com teu novo rapaz". Acostumei-me tanto com a versão de Adriana Calcanhoto que viajei no tempo, e nas lembranças, ao reencontrar, no YouTube, as mais antigas de Erasmo e Wanderléa, Leno e Lilian e até a do rei Roberto. Erasmo, que chegou ao topo, cai vertiginosamente. Reencontra Roberto, que lhe estende a mão - "Amigo de fé, meu irmão camarada/Amigo de tantas jornadas..." O sentido da verdadeira amizade, e o retrato de Devolva-me adquire um significado afetivo muito grande nessa outra cena. Quase enfartei. Suzana Uchôa Itiberê, que compartilhou a sessão comigo, confessou sua emoção no final. E ainda tem todas as mulheres de Erasmo, ou quase, interpretadas pela mesma atriz, Bianca Comparato. Lara, Samara, Clara, Nara. Todas as Biancas. Erasmo, o f..., o que não podia ver rabo de saia. Suas abordagens - divertidas - hoje o condenariam ao inferno, por assédio. 'Vamos fazer nenenzinho?' Outros tempos... Minha Fama de Mau estreia em 14 de fevereiro. Estarei, espero!, em Berlim, vendo Marighella, o que será outro compartimento. O ano está pintando bom, em termos de público, para o cinema brasileiro. Minha Vida em Marte, com Paulo Gustavo e Mônica Martelli, já bateu os 3 milhões de espectadores. Espero, sinceramente, que Minha Fama de Mau siga essa trilha.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.