Uma geléia geral a partir do cinema

Às favas...


Por Luiz Carlos Merten

Não ia postar nada sobre o assunto, mas agora o post está me vindo como conseqüência do anterior. Fui ver a peça Às Favas com os Escrúpulos, de Juca de Oliveira, com Jô Soares. Juca faz um político corrupto casado com Bibi Ferreira. Ela descobre os podres do marido - que a secretrária é amante dele, que o cara tem conta no exterior, aquelas coisas que a gente associa à politicagem. Bibi, na peça, ameaça denunciar o marido. Ele fica a um passo de matá-la. Texto e montagem - essa última assinada por Jô Soares - fazem com que o público ria o tempo todo da podridão da política. Político não presta - ha-ha-ha. A platéia morre de rir. Mas aí, na pirueta final, Bibi faz exatamente o que condenava no marido (não vou dizer como) e a platéia segue rindo. Ha-ha-ha. Devia todo mundo ter-se engasgado. Achei o espetáculo aquilo que Truffaut diria - o teatro da sala de jantar, para as pessoas da sala de jantar. Mas depois fiquei pensando - gente, será que era subversivo? Será que toda aquela mediocridade era intencional e, portanto, genial? Às Favas com os Escrúpulos confronta aquele público 'burguês' com a sua falta de escrúpulos, que não difere da dos políticos que estão sendo condenados. Faz tudo parte do mesmo movimento. Façam, agora, vocês a ponte entre este post e o anterior e depois me digam se defender direitos humanos é rezar na cartilha de que preso bom é preso morto.

Não ia postar nada sobre o assunto, mas agora o post está me vindo como conseqüência do anterior. Fui ver a peça Às Favas com os Escrúpulos, de Juca de Oliveira, com Jô Soares. Juca faz um político corrupto casado com Bibi Ferreira. Ela descobre os podres do marido - que a secretrária é amante dele, que o cara tem conta no exterior, aquelas coisas que a gente associa à politicagem. Bibi, na peça, ameaça denunciar o marido. Ele fica a um passo de matá-la. Texto e montagem - essa última assinada por Jô Soares - fazem com que o público ria o tempo todo da podridão da política. Político não presta - ha-ha-ha. A platéia morre de rir. Mas aí, na pirueta final, Bibi faz exatamente o que condenava no marido (não vou dizer como) e a platéia segue rindo. Ha-ha-ha. Devia todo mundo ter-se engasgado. Achei o espetáculo aquilo que Truffaut diria - o teatro da sala de jantar, para as pessoas da sala de jantar. Mas depois fiquei pensando - gente, será que era subversivo? Será que toda aquela mediocridade era intencional e, portanto, genial? Às Favas com os Escrúpulos confronta aquele público 'burguês' com a sua falta de escrúpulos, que não difere da dos políticos que estão sendo condenados. Faz tudo parte do mesmo movimento. Façam, agora, vocês a ponte entre este post e o anterior e depois me digam se defender direitos humanos é rezar na cartilha de que preso bom é preso morto.

Não ia postar nada sobre o assunto, mas agora o post está me vindo como conseqüência do anterior. Fui ver a peça Às Favas com os Escrúpulos, de Juca de Oliveira, com Jô Soares. Juca faz um político corrupto casado com Bibi Ferreira. Ela descobre os podres do marido - que a secretrária é amante dele, que o cara tem conta no exterior, aquelas coisas que a gente associa à politicagem. Bibi, na peça, ameaça denunciar o marido. Ele fica a um passo de matá-la. Texto e montagem - essa última assinada por Jô Soares - fazem com que o público ria o tempo todo da podridão da política. Político não presta - ha-ha-ha. A platéia morre de rir. Mas aí, na pirueta final, Bibi faz exatamente o que condenava no marido (não vou dizer como) e a platéia segue rindo. Ha-ha-ha. Devia todo mundo ter-se engasgado. Achei o espetáculo aquilo que Truffaut diria - o teatro da sala de jantar, para as pessoas da sala de jantar. Mas depois fiquei pensando - gente, será que era subversivo? Será que toda aquela mediocridade era intencional e, portanto, genial? Às Favas com os Escrúpulos confronta aquele público 'burguês' com a sua falta de escrúpulos, que não difere da dos políticos que estão sendo condenados. Faz tudo parte do mesmo movimento. Façam, agora, vocês a ponte entre este post e o anterior e depois me digam se defender direitos humanos é rezar na cartilha de que preso bom é preso morto.

Não ia postar nada sobre o assunto, mas agora o post está me vindo como conseqüência do anterior. Fui ver a peça Às Favas com os Escrúpulos, de Juca de Oliveira, com Jô Soares. Juca faz um político corrupto casado com Bibi Ferreira. Ela descobre os podres do marido - que a secretrária é amante dele, que o cara tem conta no exterior, aquelas coisas que a gente associa à politicagem. Bibi, na peça, ameaça denunciar o marido. Ele fica a um passo de matá-la. Texto e montagem - essa última assinada por Jô Soares - fazem com que o público ria o tempo todo da podridão da política. Político não presta - ha-ha-ha. A platéia morre de rir. Mas aí, na pirueta final, Bibi faz exatamente o que condenava no marido (não vou dizer como) e a platéia segue rindo. Ha-ha-ha. Devia todo mundo ter-se engasgado. Achei o espetáculo aquilo que Truffaut diria - o teatro da sala de jantar, para as pessoas da sala de jantar. Mas depois fiquei pensando - gente, será que era subversivo? Será que toda aquela mediocridade era intencional e, portanto, genial? Às Favas com os Escrúpulos confronta aquele público 'burguês' com a sua falta de escrúpulos, que não difere da dos políticos que estão sendo condenados. Faz tudo parte do mesmo movimento. Façam, agora, vocês a ponte entre este post e o anterior e depois me digam se defender direitos humanos é rezar na cartilha de que preso bom é preso morto.

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