Uma geléia geral a partir do cinema

Bellocchio, sempre libero


Por Luiz Carlos Merten

Queria ter visto ontem De Punhos Cerrados, ou melhor, revisto, na abertura da retrospectiva de Marco Bellocchio, no Festival de Cinema Italiano. Nesta terça, à noite, ocorre no Auditório Ibirapuera - de novo! - a abertura do festival, com O Traidor, do Bellocchio, que concorreu em Cannes, em maio. O curioso é que o festival, e a retrospectiva, só começam para o público na semana que vem. Bellocchio! Gosto muito desse cara, mas se tivesse de escolher um só filme dele, não seriam os standards e sim, Vincere, em que Giovanna Mezzogiorno está gloriosa como Ida, a primeira esposa, que Mussolini renegou, bem como o filho. Meninos e meninas, eu vi. I Pugni in Tasca, na estreia, há mais de 50 anos. O filme é de 1968. Bellocchio tinha 26 anos, eu, 23. Ainda fazia a Faculdade de Arquitetura, em Porto Alegre. Um filme-obsessão, obsessivo? -, que Bellocchio fez para justificar o estado de frustração permanente da adolescência. Uma viúva cega e seus quatro filhos. Três sofrem de epilepsia. Um desses, interpretado por Lou Castel, resolve matar a família - e não necessariamente ir ao cinema. Na cena chave, Alessandro, é seu nome, tem uma convulsão e Bellocchio substitui a trilha de Ennio Morricone pela ária Sempre Libera, da ópera La Traviata, de Verdi. Lembro-me do choque. Queria ter revisto para reavaliar. Na época, Alessandro (Bellocchio?) representava o impossível ponto de encontro da extrema aberração com a extrema lucidez. O arco que ia - vai? - de Verdi e Cesare Pavese ao cinema de Luchino Visconti. Queria debruçar-me mais sobre minhas lembranças. De Punhos Cerrados venceu algum prêmio importante do júri no Festival do Rio, e o da crítica, tenho certeza. Sérgio Augusto deve ter estado lá. Teria - tem - imagino que belíssimas lembranças para compartilhar. Quero voltar a BEllocchio, e a 'esse' Bellocchio, em particular. Agora, estou indo para uma cabine.

Queria ter visto ontem De Punhos Cerrados, ou melhor, revisto, na abertura da retrospectiva de Marco Bellocchio, no Festival de Cinema Italiano. Nesta terça, à noite, ocorre no Auditório Ibirapuera - de novo! - a abertura do festival, com O Traidor, do Bellocchio, que concorreu em Cannes, em maio. O curioso é que o festival, e a retrospectiva, só começam para o público na semana que vem. Bellocchio! Gosto muito desse cara, mas se tivesse de escolher um só filme dele, não seriam os standards e sim, Vincere, em que Giovanna Mezzogiorno está gloriosa como Ida, a primeira esposa, que Mussolini renegou, bem como o filho. Meninos e meninas, eu vi. I Pugni in Tasca, na estreia, há mais de 50 anos. O filme é de 1968. Bellocchio tinha 26 anos, eu, 23. Ainda fazia a Faculdade de Arquitetura, em Porto Alegre. Um filme-obsessão, obsessivo? -, que Bellocchio fez para justificar o estado de frustração permanente da adolescência. Uma viúva cega e seus quatro filhos. Três sofrem de epilepsia. Um desses, interpretado por Lou Castel, resolve matar a família - e não necessariamente ir ao cinema. Na cena chave, Alessandro, é seu nome, tem uma convulsão e Bellocchio substitui a trilha de Ennio Morricone pela ária Sempre Libera, da ópera La Traviata, de Verdi. Lembro-me do choque. Queria ter revisto para reavaliar. Na época, Alessandro (Bellocchio?) representava o impossível ponto de encontro da extrema aberração com a extrema lucidez. O arco que ia - vai? - de Verdi e Cesare Pavese ao cinema de Luchino Visconti. Queria debruçar-me mais sobre minhas lembranças. De Punhos Cerrados venceu algum prêmio importante do júri no Festival do Rio, e o da crítica, tenho certeza. Sérgio Augusto deve ter estado lá. Teria - tem - imagino que belíssimas lembranças para compartilhar. Quero voltar a BEllocchio, e a 'esse' Bellocchio, em particular. Agora, estou indo para uma cabine.

Queria ter visto ontem De Punhos Cerrados, ou melhor, revisto, na abertura da retrospectiva de Marco Bellocchio, no Festival de Cinema Italiano. Nesta terça, à noite, ocorre no Auditório Ibirapuera - de novo! - a abertura do festival, com O Traidor, do Bellocchio, que concorreu em Cannes, em maio. O curioso é que o festival, e a retrospectiva, só começam para o público na semana que vem. Bellocchio! Gosto muito desse cara, mas se tivesse de escolher um só filme dele, não seriam os standards e sim, Vincere, em que Giovanna Mezzogiorno está gloriosa como Ida, a primeira esposa, que Mussolini renegou, bem como o filho. Meninos e meninas, eu vi. I Pugni in Tasca, na estreia, há mais de 50 anos. O filme é de 1968. Bellocchio tinha 26 anos, eu, 23. Ainda fazia a Faculdade de Arquitetura, em Porto Alegre. Um filme-obsessão, obsessivo? -, que Bellocchio fez para justificar o estado de frustração permanente da adolescência. Uma viúva cega e seus quatro filhos. Três sofrem de epilepsia. Um desses, interpretado por Lou Castel, resolve matar a família - e não necessariamente ir ao cinema. Na cena chave, Alessandro, é seu nome, tem uma convulsão e Bellocchio substitui a trilha de Ennio Morricone pela ária Sempre Libera, da ópera La Traviata, de Verdi. Lembro-me do choque. Queria ter revisto para reavaliar. Na época, Alessandro (Bellocchio?) representava o impossível ponto de encontro da extrema aberração com a extrema lucidez. O arco que ia - vai? - de Verdi e Cesare Pavese ao cinema de Luchino Visconti. Queria debruçar-me mais sobre minhas lembranças. De Punhos Cerrados venceu algum prêmio importante do júri no Festival do Rio, e o da crítica, tenho certeza. Sérgio Augusto deve ter estado lá. Teria - tem - imagino que belíssimas lembranças para compartilhar. Quero voltar a BEllocchio, e a 'esse' Bellocchio, em particular. Agora, estou indo para uma cabine.

Queria ter visto ontem De Punhos Cerrados, ou melhor, revisto, na abertura da retrospectiva de Marco Bellocchio, no Festival de Cinema Italiano. Nesta terça, à noite, ocorre no Auditório Ibirapuera - de novo! - a abertura do festival, com O Traidor, do Bellocchio, que concorreu em Cannes, em maio. O curioso é que o festival, e a retrospectiva, só começam para o público na semana que vem. Bellocchio! Gosto muito desse cara, mas se tivesse de escolher um só filme dele, não seriam os standards e sim, Vincere, em que Giovanna Mezzogiorno está gloriosa como Ida, a primeira esposa, que Mussolini renegou, bem como o filho. Meninos e meninas, eu vi. I Pugni in Tasca, na estreia, há mais de 50 anos. O filme é de 1968. Bellocchio tinha 26 anos, eu, 23. Ainda fazia a Faculdade de Arquitetura, em Porto Alegre. Um filme-obsessão, obsessivo? -, que Bellocchio fez para justificar o estado de frustração permanente da adolescência. Uma viúva cega e seus quatro filhos. Três sofrem de epilepsia. Um desses, interpretado por Lou Castel, resolve matar a família - e não necessariamente ir ao cinema. Na cena chave, Alessandro, é seu nome, tem uma convulsão e Bellocchio substitui a trilha de Ennio Morricone pela ária Sempre Libera, da ópera La Traviata, de Verdi. Lembro-me do choque. Queria ter revisto para reavaliar. Na época, Alessandro (Bellocchio?) representava o impossível ponto de encontro da extrema aberração com a extrema lucidez. O arco que ia - vai? - de Verdi e Cesare Pavese ao cinema de Luchino Visconti. Queria debruçar-me mais sobre minhas lembranças. De Punhos Cerrados venceu algum prêmio importante do júri no Festival do Rio, e o da crítica, tenho certeza. Sérgio Augusto deve ter estado lá. Teria - tem - imagino que belíssimas lembranças para compartilhar. Quero voltar a BEllocchio, e a 'esse' Bellocchio, em particular. Agora, estou indo para uma cabine.

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