Uma geléia geral a partir do cinema

Chico Anísio


Por Luiz Carlos Merten

Vou ser o último a postar, mas não vou fazê-lo com menos emoção. Morreu Chico Anísio, às 14h52 de hoje. Soube somente agora, tive uma tarde agitada, correndo atrás de visto americano. Confesso que há um ano esse post não me sairia tão triste. Sempre admirei o artista, o humorista que, por cerca de 60 anos, foi um grande dessa categoria tão especial para nós, como é o humor à brasileira. Mas algo houve, e foi a consolidação de Chico Anísio como ator dramático. Muitos palhaços revelaram-se grandes atores dramáticos. Eu descobri tardiamente esse Chico que me encantou como o bispo de 'Uma Professora Muito Maluquinha' ou  o coronel prepotente da nova versão de 'A Hora e a Vez de Agusto Matraga', por Vinicius Coimbra. Um diretor respeitável protestou contra o que, para ele, foi uma atitude antiética. O júri que premiou 'Matraga' na Première Brasil, no Festival do Rio do ano passado, era presidido por Roberto Farias, funcionário da Globo, como Vinicius Coimbra. Ele viu um comprometimento atroz. Imagino a cena conspiratória - a direção das organizações Globo (ou das Tabajara?) convocando Roberto Farias para dizer que ele tinha de premiar o Vinicius. Façam-me o favor. Robert De Niro estava engajado num projeto com o diretor de 'Drive', que falhou na últimas hora, mas ninguém reclamou quando ele atribuiu o prêmio de mise-en-scène em Cannes, no ano passado, a Nicolas Winding Fern. Gostei muito do novo 'Matraga'. Gostei de João Miguel, de José Wilker, como Joãozinho Ben-Ben, e gostei de Chico Anísio, em sua cena, tão boa que o júri do Festival do Rio - Roberto Farias, de novo, funcionário da Globo, como Chico - lhe atribuiu um prêmio especial. Vocês não perdem por esperar. 'A Hora e a Vez de Augusto Matraga' deve estrear no segundo semestre. Chico Anísio! O homem que nos fez tanto rir ainda teve tempo de consolidar uma nova faceta de seu talento. Sempre ouvi que ele era um artista completo. Via seus personagens inteiros, com maquiagem, figurino, gestos, inflexões de voz. Salomé, Paim. Chico sempre foi um grande ator, o drama é que veio recentemente, a menos que ele já tivesse experiências que me passaram despercebidas. (Não, não me esqueci de que ele foi, para Cacá Diegues, o pai de Tieta, mas não era a mesma coisa.) Vai em paz, e obrigado por tanto riso.

Vou ser o último a postar, mas não vou fazê-lo com menos emoção. Morreu Chico Anísio, às 14h52 de hoje. Soube somente agora, tive uma tarde agitada, correndo atrás de visto americano. Confesso que há um ano esse post não me sairia tão triste. Sempre admirei o artista, o humorista que, por cerca de 60 anos, foi um grande dessa categoria tão especial para nós, como é o humor à brasileira. Mas algo houve, e foi a consolidação de Chico Anísio como ator dramático. Muitos palhaços revelaram-se grandes atores dramáticos. Eu descobri tardiamente esse Chico que me encantou como o bispo de 'Uma Professora Muito Maluquinha' ou  o coronel prepotente da nova versão de 'A Hora e a Vez de Agusto Matraga', por Vinicius Coimbra. Um diretor respeitável protestou contra o que, para ele, foi uma atitude antiética. O júri que premiou 'Matraga' na Première Brasil, no Festival do Rio do ano passado, era presidido por Roberto Farias, funcionário da Globo, como Vinicius Coimbra. Ele viu um comprometimento atroz. Imagino a cena conspiratória - a direção das organizações Globo (ou das Tabajara?) convocando Roberto Farias para dizer que ele tinha de premiar o Vinicius. Façam-me o favor. Robert De Niro estava engajado num projeto com o diretor de 'Drive', que falhou na últimas hora, mas ninguém reclamou quando ele atribuiu o prêmio de mise-en-scène em Cannes, no ano passado, a Nicolas Winding Fern. Gostei muito do novo 'Matraga'. Gostei de João Miguel, de José Wilker, como Joãozinho Ben-Ben, e gostei de Chico Anísio, em sua cena, tão boa que o júri do Festival do Rio - Roberto Farias, de novo, funcionário da Globo, como Chico - lhe atribuiu um prêmio especial. Vocês não perdem por esperar. 'A Hora e a Vez de Augusto Matraga' deve estrear no segundo semestre. Chico Anísio! O homem que nos fez tanto rir ainda teve tempo de consolidar uma nova faceta de seu talento. Sempre ouvi que ele era um artista completo. Via seus personagens inteiros, com maquiagem, figurino, gestos, inflexões de voz. Salomé, Paim. Chico sempre foi um grande ator, o drama é que veio recentemente, a menos que ele já tivesse experiências que me passaram despercebidas. (Não, não me esqueci de que ele foi, para Cacá Diegues, o pai de Tieta, mas não era a mesma coisa.) Vai em paz, e obrigado por tanto riso.

Vou ser o último a postar, mas não vou fazê-lo com menos emoção. Morreu Chico Anísio, às 14h52 de hoje. Soube somente agora, tive uma tarde agitada, correndo atrás de visto americano. Confesso que há um ano esse post não me sairia tão triste. Sempre admirei o artista, o humorista que, por cerca de 60 anos, foi um grande dessa categoria tão especial para nós, como é o humor à brasileira. Mas algo houve, e foi a consolidação de Chico Anísio como ator dramático. Muitos palhaços revelaram-se grandes atores dramáticos. Eu descobri tardiamente esse Chico que me encantou como o bispo de 'Uma Professora Muito Maluquinha' ou  o coronel prepotente da nova versão de 'A Hora e a Vez de Agusto Matraga', por Vinicius Coimbra. Um diretor respeitável protestou contra o que, para ele, foi uma atitude antiética. O júri que premiou 'Matraga' na Première Brasil, no Festival do Rio do ano passado, era presidido por Roberto Farias, funcionário da Globo, como Vinicius Coimbra. Ele viu um comprometimento atroz. Imagino a cena conspiratória - a direção das organizações Globo (ou das Tabajara?) convocando Roberto Farias para dizer que ele tinha de premiar o Vinicius. Façam-me o favor. Robert De Niro estava engajado num projeto com o diretor de 'Drive', que falhou na últimas hora, mas ninguém reclamou quando ele atribuiu o prêmio de mise-en-scène em Cannes, no ano passado, a Nicolas Winding Fern. Gostei muito do novo 'Matraga'. Gostei de João Miguel, de José Wilker, como Joãozinho Ben-Ben, e gostei de Chico Anísio, em sua cena, tão boa que o júri do Festival do Rio - Roberto Farias, de novo, funcionário da Globo, como Chico - lhe atribuiu um prêmio especial. Vocês não perdem por esperar. 'A Hora e a Vez de Augusto Matraga' deve estrear no segundo semestre. Chico Anísio! O homem que nos fez tanto rir ainda teve tempo de consolidar uma nova faceta de seu talento. Sempre ouvi que ele era um artista completo. Via seus personagens inteiros, com maquiagem, figurino, gestos, inflexões de voz. Salomé, Paim. Chico sempre foi um grande ator, o drama é que veio recentemente, a menos que ele já tivesse experiências que me passaram despercebidas. (Não, não me esqueci de que ele foi, para Cacá Diegues, o pai de Tieta, mas não era a mesma coisa.) Vai em paz, e obrigado por tanto riso.

Vou ser o último a postar, mas não vou fazê-lo com menos emoção. Morreu Chico Anísio, às 14h52 de hoje. Soube somente agora, tive uma tarde agitada, correndo atrás de visto americano. Confesso que há um ano esse post não me sairia tão triste. Sempre admirei o artista, o humorista que, por cerca de 60 anos, foi um grande dessa categoria tão especial para nós, como é o humor à brasileira. Mas algo houve, e foi a consolidação de Chico Anísio como ator dramático. Muitos palhaços revelaram-se grandes atores dramáticos. Eu descobri tardiamente esse Chico que me encantou como o bispo de 'Uma Professora Muito Maluquinha' ou  o coronel prepotente da nova versão de 'A Hora e a Vez de Agusto Matraga', por Vinicius Coimbra. Um diretor respeitável protestou contra o que, para ele, foi uma atitude antiética. O júri que premiou 'Matraga' na Première Brasil, no Festival do Rio do ano passado, era presidido por Roberto Farias, funcionário da Globo, como Vinicius Coimbra. Ele viu um comprometimento atroz. Imagino a cena conspiratória - a direção das organizações Globo (ou das Tabajara?) convocando Roberto Farias para dizer que ele tinha de premiar o Vinicius. Façam-me o favor. Robert De Niro estava engajado num projeto com o diretor de 'Drive', que falhou na últimas hora, mas ninguém reclamou quando ele atribuiu o prêmio de mise-en-scène em Cannes, no ano passado, a Nicolas Winding Fern. Gostei muito do novo 'Matraga'. Gostei de João Miguel, de José Wilker, como Joãozinho Ben-Ben, e gostei de Chico Anísio, em sua cena, tão boa que o júri do Festival do Rio - Roberto Farias, de novo, funcionário da Globo, como Chico - lhe atribuiu um prêmio especial. Vocês não perdem por esperar. 'A Hora e a Vez de Augusto Matraga' deve estrear no segundo semestre. Chico Anísio! O homem que nos fez tanto rir ainda teve tempo de consolidar uma nova faceta de seu talento. Sempre ouvi que ele era um artista completo. Via seus personagens inteiros, com maquiagem, figurino, gestos, inflexões de voz. Salomé, Paim. Chico sempre foi um grande ator, o drama é que veio recentemente, a menos que ele já tivesse experiências que me passaram despercebidas. (Não, não me esqueci de que ele foi, para Cacá Diegues, o pai de Tieta, mas não era a mesma coisa.) Vai em paz, e obrigado por tanto riso.

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