Uma geléia geral a partir do cinema

'Corte Seco'


Por Luiz Carlos Merten

Não consegui ver ontem 'Testemunha de Acusação', no ciclo Courtroom Drama, na Galeria Olido, mas vi coisa muito melhor. Talvez exagere, porque, afinal, Billy Wilder, Charles Laughton, Marlene Dietrich e Tyrone Power... Mas 'Corte Seco' me surpreendeu e encantou. Assisti à criação da Cia. Vórtice e fiquei chapado com o novo trabalho de Christiane Jathay. Havia encontrado a Chris no Festival de Tiradentes, onde assisti de novo ao filme dela, 'A Falta Que Nos Move', que já conhecia do Festival do Rio. Não gosto particularmente da 'Falta', e ela sabe disso, mas 'Corte Seco' me apanhou. Criação coletiva, mas com firme concepção e direção de Chris Jatahay, o espetáculo não deixa de formar uma trilogia com 'Conjugado' e 'Falta', mas a diferença é que o método volta aqui à origem, ao palco, e é no palco que funciona. Eu às vezes acho que tenho certa má vontade com criações coletivas. Reconheço que parece absurdo, e é, mas não me agrada a mistificação do coletivo, como se fosse, por si só, mais significativa do que formas tradicionais da criação teatral. Até brinquei com meu amigo Dib Carneiro Neto, que é autor de teatro - e muito bom, eu diria até grande. Será que se, na Grécia antiga, coletivos criassem as tragédias, elas teriam chegado até nós como as poderosas obras de Sófocles, Eurípedes e Aristófanes que tanto nos fascinam? Minha c olega Beth Néspoli, que reza pela cartilha do coletivo, é capaz de chiar se eu disser, o que vou fazer agora, que o coletivo da Chris é o melhor que vi nos últimos tempos. No programa da peça, está lá - 'Corte Seco' teve como inspiração Benjamin, Bauman, Carver, Auster, Joyce, Altman e outros que fizeram cortes e iluminaram os caminhos. Entre esses outros, claro, está Sinisterra, que definiu a dramaturgia atoral como um território de pesquisa e criação, no qual a capacidade do ator 'deve se submeter à organização de um modelo situacional pré-estabelecido e em que, entre seus limites, se possa encontrar novos âmbitos de liberdade criativa'. No cinema, não adianta, por mais liberdade que a diretora outorgue a seus atores/autores, o que amarra o filme, na montagem, é o seu olhar. Em 'Corte Seco', Chris interfere como nenhum outro diretor - ou diretora - de teatro de que me lembre. Ela fala com o público e, enumerando as cenas, muda o espetáculo nosso de cada dia, mas, no limite, por mais que a concepção e direção sejam dela, é aquele elenco maravilhoso que constrói o espetáculo, na dinâmica com a plateia. Tenho o maior respeito por Eduardo Moscovis. Galã global, ele se integra e sujeita à disciplina do grupo, não brilhando nem um paetê a mais do que Branca Messina, Cristina Amadeo, Felipe Abib, Leonardo Netto, Marjorie Estiano, Paulo Dantas, Ricardo Santos, Stella Rabello e Thereza Piffer. É legal que o programa evoque Steve Carver e Robert Altman, porque tenho a impressão que, conscientemente ou não, os 'short cuts' de ambos, as cenas da vida, é que fornecem o farol do espetáculo. O casal em crise em pleno processo de adoção, o confronto entre os irmãos, entre mãe e filha, havia em tudo uma emoção intensa, à flor da pele. Um ator (personagem?) interpela a diretora, outro se pergunta do que o público está rindo (porque a cena não é para rir). Nada me pareceu agressivo nem feito para épater, como se a gente fosse burguesinho de m... que precisa ser sacudido por outros burguesinhos mais de m... ainda e que, na maioria das vezes, me parecem amadores sem nenhuma noção do que seja profissionalismo. E tudo em 80 minutos cravados, graças a um elaborado e rigoroso exercício de síntese. Para que fazer em quatro horas o que se pode concentrar em menos de uma? Foi como se Chris Jathay estivesse me devolvendo, como de fato devolveu, o aspecto lúdico do teatro em seu diálogo com o cinema, por meio daqueles telões (e não apenas por eles). E a integração de 'Blue Moon' à trilha... Foi uma ótima retomada do teatro, a que ainda não tinha ido este ano, aqui em São Paulo, de tanto que viajei. Sorry, mas foi o último fim de semana de 'Corte Seco'. Minha modesta indicação não serve mais para os paulistanos, mas servirá para os pernambucanos, porque 'Corte Seco' estará a partir de quinta no Recife. Ontem, no fim do espetáculo, conversava com integrantes da equipe e o material já estava sendo embarcado no caminhão que partiu agora de manhã. Espero que a impressão forte que o espetáculo me causou permaneça até o fim do ano - e também com os coleguinhas que vão votar na categoria, na APCA.

Não consegui ver ontem 'Testemunha de Acusação', no ciclo Courtroom Drama, na Galeria Olido, mas vi coisa muito melhor. Talvez exagere, porque, afinal, Billy Wilder, Charles Laughton, Marlene Dietrich e Tyrone Power... Mas 'Corte Seco' me surpreendeu e encantou. Assisti à criação da Cia. Vórtice e fiquei chapado com o novo trabalho de Christiane Jathay. Havia encontrado a Chris no Festival de Tiradentes, onde assisti de novo ao filme dela, 'A Falta Que Nos Move', que já conhecia do Festival do Rio. Não gosto particularmente da 'Falta', e ela sabe disso, mas 'Corte Seco' me apanhou. Criação coletiva, mas com firme concepção e direção de Chris Jatahay, o espetáculo não deixa de formar uma trilogia com 'Conjugado' e 'Falta', mas a diferença é que o método volta aqui à origem, ao palco, e é no palco que funciona. Eu às vezes acho que tenho certa má vontade com criações coletivas. Reconheço que parece absurdo, e é, mas não me agrada a mistificação do coletivo, como se fosse, por si só, mais significativa do que formas tradicionais da criação teatral. Até brinquei com meu amigo Dib Carneiro Neto, que é autor de teatro - e muito bom, eu diria até grande. Será que se, na Grécia antiga, coletivos criassem as tragédias, elas teriam chegado até nós como as poderosas obras de Sófocles, Eurípedes e Aristófanes que tanto nos fascinam? Minha c olega Beth Néspoli, que reza pela cartilha do coletivo, é capaz de chiar se eu disser, o que vou fazer agora, que o coletivo da Chris é o melhor que vi nos últimos tempos. No programa da peça, está lá - 'Corte Seco' teve como inspiração Benjamin, Bauman, Carver, Auster, Joyce, Altman e outros que fizeram cortes e iluminaram os caminhos. Entre esses outros, claro, está Sinisterra, que definiu a dramaturgia atoral como um território de pesquisa e criação, no qual a capacidade do ator 'deve se submeter à organização de um modelo situacional pré-estabelecido e em que, entre seus limites, se possa encontrar novos âmbitos de liberdade criativa'. No cinema, não adianta, por mais liberdade que a diretora outorgue a seus atores/autores, o que amarra o filme, na montagem, é o seu olhar. Em 'Corte Seco', Chris interfere como nenhum outro diretor - ou diretora - de teatro de que me lembre. Ela fala com o público e, enumerando as cenas, muda o espetáculo nosso de cada dia, mas, no limite, por mais que a concepção e direção sejam dela, é aquele elenco maravilhoso que constrói o espetáculo, na dinâmica com a plateia. Tenho o maior respeito por Eduardo Moscovis. Galã global, ele se integra e sujeita à disciplina do grupo, não brilhando nem um paetê a mais do que Branca Messina, Cristina Amadeo, Felipe Abib, Leonardo Netto, Marjorie Estiano, Paulo Dantas, Ricardo Santos, Stella Rabello e Thereza Piffer. É legal que o programa evoque Steve Carver e Robert Altman, porque tenho a impressão que, conscientemente ou não, os 'short cuts' de ambos, as cenas da vida, é que fornecem o farol do espetáculo. O casal em crise em pleno processo de adoção, o confronto entre os irmãos, entre mãe e filha, havia em tudo uma emoção intensa, à flor da pele. Um ator (personagem?) interpela a diretora, outro se pergunta do que o público está rindo (porque a cena não é para rir). Nada me pareceu agressivo nem feito para épater, como se a gente fosse burguesinho de m... que precisa ser sacudido por outros burguesinhos mais de m... ainda e que, na maioria das vezes, me parecem amadores sem nenhuma noção do que seja profissionalismo. E tudo em 80 minutos cravados, graças a um elaborado e rigoroso exercício de síntese. Para que fazer em quatro horas o que se pode concentrar em menos de uma? Foi como se Chris Jathay estivesse me devolvendo, como de fato devolveu, o aspecto lúdico do teatro em seu diálogo com o cinema, por meio daqueles telões (e não apenas por eles). E a integração de 'Blue Moon' à trilha... Foi uma ótima retomada do teatro, a que ainda não tinha ido este ano, aqui em São Paulo, de tanto que viajei. Sorry, mas foi o último fim de semana de 'Corte Seco'. Minha modesta indicação não serve mais para os paulistanos, mas servirá para os pernambucanos, porque 'Corte Seco' estará a partir de quinta no Recife. Ontem, no fim do espetáculo, conversava com integrantes da equipe e o material já estava sendo embarcado no caminhão que partiu agora de manhã. Espero que a impressão forte que o espetáculo me causou permaneça até o fim do ano - e também com os coleguinhas que vão votar na categoria, na APCA.

Não consegui ver ontem 'Testemunha de Acusação', no ciclo Courtroom Drama, na Galeria Olido, mas vi coisa muito melhor. Talvez exagere, porque, afinal, Billy Wilder, Charles Laughton, Marlene Dietrich e Tyrone Power... Mas 'Corte Seco' me surpreendeu e encantou. Assisti à criação da Cia. Vórtice e fiquei chapado com o novo trabalho de Christiane Jathay. Havia encontrado a Chris no Festival de Tiradentes, onde assisti de novo ao filme dela, 'A Falta Que Nos Move', que já conhecia do Festival do Rio. Não gosto particularmente da 'Falta', e ela sabe disso, mas 'Corte Seco' me apanhou. Criação coletiva, mas com firme concepção e direção de Chris Jatahay, o espetáculo não deixa de formar uma trilogia com 'Conjugado' e 'Falta', mas a diferença é que o método volta aqui à origem, ao palco, e é no palco que funciona. Eu às vezes acho que tenho certa má vontade com criações coletivas. Reconheço que parece absurdo, e é, mas não me agrada a mistificação do coletivo, como se fosse, por si só, mais significativa do que formas tradicionais da criação teatral. Até brinquei com meu amigo Dib Carneiro Neto, que é autor de teatro - e muito bom, eu diria até grande. Será que se, na Grécia antiga, coletivos criassem as tragédias, elas teriam chegado até nós como as poderosas obras de Sófocles, Eurípedes e Aristófanes que tanto nos fascinam? Minha c olega Beth Néspoli, que reza pela cartilha do coletivo, é capaz de chiar se eu disser, o que vou fazer agora, que o coletivo da Chris é o melhor que vi nos últimos tempos. No programa da peça, está lá - 'Corte Seco' teve como inspiração Benjamin, Bauman, Carver, Auster, Joyce, Altman e outros que fizeram cortes e iluminaram os caminhos. Entre esses outros, claro, está Sinisterra, que definiu a dramaturgia atoral como um território de pesquisa e criação, no qual a capacidade do ator 'deve se submeter à organização de um modelo situacional pré-estabelecido e em que, entre seus limites, se possa encontrar novos âmbitos de liberdade criativa'. No cinema, não adianta, por mais liberdade que a diretora outorgue a seus atores/autores, o que amarra o filme, na montagem, é o seu olhar. Em 'Corte Seco', Chris interfere como nenhum outro diretor - ou diretora - de teatro de que me lembre. Ela fala com o público e, enumerando as cenas, muda o espetáculo nosso de cada dia, mas, no limite, por mais que a concepção e direção sejam dela, é aquele elenco maravilhoso que constrói o espetáculo, na dinâmica com a plateia. Tenho o maior respeito por Eduardo Moscovis. Galã global, ele se integra e sujeita à disciplina do grupo, não brilhando nem um paetê a mais do que Branca Messina, Cristina Amadeo, Felipe Abib, Leonardo Netto, Marjorie Estiano, Paulo Dantas, Ricardo Santos, Stella Rabello e Thereza Piffer. É legal que o programa evoque Steve Carver e Robert Altman, porque tenho a impressão que, conscientemente ou não, os 'short cuts' de ambos, as cenas da vida, é que fornecem o farol do espetáculo. O casal em crise em pleno processo de adoção, o confronto entre os irmãos, entre mãe e filha, havia em tudo uma emoção intensa, à flor da pele. Um ator (personagem?) interpela a diretora, outro se pergunta do que o público está rindo (porque a cena não é para rir). Nada me pareceu agressivo nem feito para épater, como se a gente fosse burguesinho de m... que precisa ser sacudido por outros burguesinhos mais de m... ainda e que, na maioria das vezes, me parecem amadores sem nenhuma noção do que seja profissionalismo. E tudo em 80 minutos cravados, graças a um elaborado e rigoroso exercício de síntese. Para que fazer em quatro horas o que se pode concentrar em menos de uma? Foi como se Chris Jathay estivesse me devolvendo, como de fato devolveu, o aspecto lúdico do teatro em seu diálogo com o cinema, por meio daqueles telões (e não apenas por eles). E a integração de 'Blue Moon' à trilha... Foi uma ótima retomada do teatro, a que ainda não tinha ido este ano, aqui em São Paulo, de tanto que viajei. Sorry, mas foi o último fim de semana de 'Corte Seco'. Minha modesta indicação não serve mais para os paulistanos, mas servirá para os pernambucanos, porque 'Corte Seco' estará a partir de quinta no Recife. Ontem, no fim do espetáculo, conversava com integrantes da equipe e o material já estava sendo embarcado no caminhão que partiu agora de manhã. Espero que a impressão forte que o espetáculo me causou permaneça até o fim do ano - e também com os coleguinhas que vão votar na categoria, na APCA.

Não consegui ver ontem 'Testemunha de Acusação', no ciclo Courtroom Drama, na Galeria Olido, mas vi coisa muito melhor. Talvez exagere, porque, afinal, Billy Wilder, Charles Laughton, Marlene Dietrich e Tyrone Power... Mas 'Corte Seco' me surpreendeu e encantou. Assisti à criação da Cia. Vórtice e fiquei chapado com o novo trabalho de Christiane Jathay. Havia encontrado a Chris no Festival de Tiradentes, onde assisti de novo ao filme dela, 'A Falta Que Nos Move', que já conhecia do Festival do Rio. Não gosto particularmente da 'Falta', e ela sabe disso, mas 'Corte Seco' me apanhou. Criação coletiva, mas com firme concepção e direção de Chris Jatahay, o espetáculo não deixa de formar uma trilogia com 'Conjugado' e 'Falta', mas a diferença é que o método volta aqui à origem, ao palco, e é no palco que funciona. Eu às vezes acho que tenho certa má vontade com criações coletivas. Reconheço que parece absurdo, e é, mas não me agrada a mistificação do coletivo, como se fosse, por si só, mais significativa do que formas tradicionais da criação teatral. Até brinquei com meu amigo Dib Carneiro Neto, que é autor de teatro - e muito bom, eu diria até grande. Será que se, na Grécia antiga, coletivos criassem as tragédias, elas teriam chegado até nós como as poderosas obras de Sófocles, Eurípedes e Aristófanes que tanto nos fascinam? Minha c olega Beth Néspoli, que reza pela cartilha do coletivo, é capaz de chiar se eu disser, o que vou fazer agora, que o coletivo da Chris é o melhor que vi nos últimos tempos. No programa da peça, está lá - 'Corte Seco' teve como inspiração Benjamin, Bauman, Carver, Auster, Joyce, Altman e outros que fizeram cortes e iluminaram os caminhos. Entre esses outros, claro, está Sinisterra, que definiu a dramaturgia atoral como um território de pesquisa e criação, no qual a capacidade do ator 'deve se submeter à organização de um modelo situacional pré-estabelecido e em que, entre seus limites, se possa encontrar novos âmbitos de liberdade criativa'. No cinema, não adianta, por mais liberdade que a diretora outorgue a seus atores/autores, o que amarra o filme, na montagem, é o seu olhar. Em 'Corte Seco', Chris interfere como nenhum outro diretor - ou diretora - de teatro de que me lembre. Ela fala com o público e, enumerando as cenas, muda o espetáculo nosso de cada dia, mas, no limite, por mais que a concepção e direção sejam dela, é aquele elenco maravilhoso que constrói o espetáculo, na dinâmica com a plateia. Tenho o maior respeito por Eduardo Moscovis. Galã global, ele se integra e sujeita à disciplina do grupo, não brilhando nem um paetê a mais do que Branca Messina, Cristina Amadeo, Felipe Abib, Leonardo Netto, Marjorie Estiano, Paulo Dantas, Ricardo Santos, Stella Rabello e Thereza Piffer. É legal que o programa evoque Steve Carver e Robert Altman, porque tenho a impressão que, conscientemente ou não, os 'short cuts' de ambos, as cenas da vida, é que fornecem o farol do espetáculo. O casal em crise em pleno processo de adoção, o confronto entre os irmãos, entre mãe e filha, havia em tudo uma emoção intensa, à flor da pele. Um ator (personagem?) interpela a diretora, outro se pergunta do que o público está rindo (porque a cena não é para rir). Nada me pareceu agressivo nem feito para épater, como se a gente fosse burguesinho de m... que precisa ser sacudido por outros burguesinhos mais de m... ainda e que, na maioria das vezes, me parecem amadores sem nenhuma noção do que seja profissionalismo. E tudo em 80 minutos cravados, graças a um elaborado e rigoroso exercício de síntese. Para que fazer em quatro horas o que se pode concentrar em menos de uma? Foi como se Chris Jathay estivesse me devolvendo, como de fato devolveu, o aspecto lúdico do teatro em seu diálogo com o cinema, por meio daqueles telões (e não apenas por eles). E a integração de 'Blue Moon' à trilha... Foi uma ótima retomada do teatro, a que ainda não tinha ido este ano, aqui em São Paulo, de tanto que viajei. Sorry, mas foi o último fim de semana de 'Corte Seco'. Minha modesta indicação não serve mais para os paulistanos, mas servirá para os pernambucanos, porque 'Corte Seco' estará a partir de quinta no Recife. Ontem, no fim do espetáculo, conversava com integrantes da equipe e o material já estava sendo embarcado no caminhão que partiu agora de manhã. Espero que a impressão forte que o espetáculo me causou permaneça até o fim do ano - e também com os coleguinhas que vão votar na categoria, na APCA.

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