Uma geléia geral a partir do cinema

Festival do Rio (5)/Italianos, brava gente


Por Luiz Carlos Merten

RIO - Cá estou, imerso neste festival e correndo de um lado para outro, feito barata tonta. Estou hospedado em São Conrado, onde está a sede do festival e ocorrem as entrevistas. A sucursal do Estado fica no Centro, as projeções da Première Brasil são na Lagoa, no Lagoon, e as sessões de debates no Odeon, em plena Cinelândia. Tenho andado em ziguezague, para lá e para cá, o que toma tempo e não apenas. Faz parte. A alternativa é sempre pior - poderia não estar aqui. Mas aí ocorrem problemas. Havia perdido o Praça Paris, de Lúcia Murat, que teve ontem sua última sessão no Kinoplex São Luiz. Não pedi ingresso porque, já tendo havido três sessões anteriores e sendo a sala enorme, achei que não haveria problemas em comprar na hora. Saí correndo da sucursal, cheguei com folga mas já estava lotado. Essa é uma diferença e tanto da Mostra, onde o cinema brasileiro, para o público, tenhamos a coragem de admitir, nunca é prioritário. No Rio, é - e não apenas as concorridas sessões para convidados. Vou ter de recuperar o Praça Paris, que estou louco para ver, em São Paulo. Vi ontem Açúcar, e Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira me desculpem, mas não vou perder a piada que fez um coleguinha. Se o filme é de Pernambuco, a putaria sempre vem - e veio. Choques culturais e sociais, sincretismo. Maeve Jinkins volta para o engenho da família, o mundo está desabando e ela continua agindo como sinhazinha. Aparece a tia e, por se tratar de Magali Biff, o filme dá um salto, mas nem as atrizes, que amo, salvam o filme. Gostei da trilha, com uma canção final de Agepê, Mama, com uma batida muito forte que dá vontade de dançar. Mas a realidade que bate na tela do Festival do Rio não está para dança. Aqui se vê o mundo, e o mundo retratado está a perigo, à beira do caos. Não é só o Brasil, claro. Há um Foco Itália, e um dos filmes é Uma Família, de Sebastiano Riso, que passou em Veneza. O diretor sofreu um atentado. Invadiram a casa dele e lhe meteram porrada - por causa do filme? Mesmo assim, ele veio. Hoje à tarde entrevisto Jonas Carpignano, também no Foco Itália, com A Ciambra, e o filme é uma parceria da RT Features (de Rodrigo Teixeira) com Martin Scorsese. Um garoto das ruas, tentando levar vida de adulto. E tem o Hannah, de Andrea Pallaoro, que ainda tem mais duas sessões. Foi o filme que deu a Charlotte Rampling o prêmio de melhor atriz em Veneza. Querem melhor motivo para eu tentar ver?

RIO - Cá estou, imerso neste festival e correndo de um lado para outro, feito barata tonta. Estou hospedado em São Conrado, onde está a sede do festival e ocorrem as entrevistas. A sucursal do Estado fica no Centro, as projeções da Première Brasil são na Lagoa, no Lagoon, e as sessões de debates no Odeon, em plena Cinelândia. Tenho andado em ziguezague, para lá e para cá, o que toma tempo e não apenas. Faz parte. A alternativa é sempre pior - poderia não estar aqui. Mas aí ocorrem problemas. Havia perdido o Praça Paris, de Lúcia Murat, que teve ontem sua última sessão no Kinoplex São Luiz. Não pedi ingresso porque, já tendo havido três sessões anteriores e sendo a sala enorme, achei que não haveria problemas em comprar na hora. Saí correndo da sucursal, cheguei com folga mas já estava lotado. Essa é uma diferença e tanto da Mostra, onde o cinema brasileiro, para o público, tenhamos a coragem de admitir, nunca é prioritário. No Rio, é - e não apenas as concorridas sessões para convidados. Vou ter de recuperar o Praça Paris, que estou louco para ver, em São Paulo. Vi ontem Açúcar, e Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira me desculpem, mas não vou perder a piada que fez um coleguinha. Se o filme é de Pernambuco, a putaria sempre vem - e veio. Choques culturais e sociais, sincretismo. Maeve Jinkins volta para o engenho da família, o mundo está desabando e ela continua agindo como sinhazinha. Aparece a tia e, por se tratar de Magali Biff, o filme dá um salto, mas nem as atrizes, que amo, salvam o filme. Gostei da trilha, com uma canção final de Agepê, Mama, com uma batida muito forte que dá vontade de dançar. Mas a realidade que bate na tela do Festival do Rio não está para dança. Aqui se vê o mundo, e o mundo retratado está a perigo, à beira do caos. Não é só o Brasil, claro. Há um Foco Itália, e um dos filmes é Uma Família, de Sebastiano Riso, que passou em Veneza. O diretor sofreu um atentado. Invadiram a casa dele e lhe meteram porrada - por causa do filme? Mesmo assim, ele veio. Hoje à tarde entrevisto Jonas Carpignano, também no Foco Itália, com A Ciambra, e o filme é uma parceria da RT Features (de Rodrigo Teixeira) com Martin Scorsese. Um garoto das ruas, tentando levar vida de adulto. E tem o Hannah, de Andrea Pallaoro, que ainda tem mais duas sessões. Foi o filme que deu a Charlotte Rampling o prêmio de melhor atriz em Veneza. Querem melhor motivo para eu tentar ver?

RIO - Cá estou, imerso neste festival e correndo de um lado para outro, feito barata tonta. Estou hospedado em São Conrado, onde está a sede do festival e ocorrem as entrevistas. A sucursal do Estado fica no Centro, as projeções da Première Brasil são na Lagoa, no Lagoon, e as sessões de debates no Odeon, em plena Cinelândia. Tenho andado em ziguezague, para lá e para cá, o que toma tempo e não apenas. Faz parte. A alternativa é sempre pior - poderia não estar aqui. Mas aí ocorrem problemas. Havia perdido o Praça Paris, de Lúcia Murat, que teve ontem sua última sessão no Kinoplex São Luiz. Não pedi ingresso porque, já tendo havido três sessões anteriores e sendo a sala enorme, achei que não haveria problemas em comprar na hora. Saí correndo da sucursal, cheguei com folga mas já estava lotado. Essa é uma diferença e tanto da Mostra, onde o cinema brasileiro, para o público, tenhamos a coragem de admitir, nunca é prioritário. No Rio, é - e não apenas as concorridas sessões para convidados. Vou ter de recuperar o Praça Paris, que estou louco para ver, em São Paulo. Vi ontem Açúcar, e Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira me desculpem, mas não vou perder a piada que fez um coleguinha. Se o filme é de Pernambuco, a putaria sempre vem - e veio. Choques culturais e sociais, sincretismo. Maeve Jinkins volta para o engenho da família, o mundo está desabando e ela continua agindo como sinhazinha. Aparece a tia e, por se tratar de Magali Biff, o filme dá um salto, mas nem as atrizes, que amo, salvam o filme. Gostei da trilha, com uma canção final de Agepê, Mama, com uma batida muito forte que dá vontade de dançar. Mas a realidade que bate na tela do Festival do Rio não está para dança. Aqui se vê o mundo, e o mundo retratado está a perigo, à beira do caos. Não é só o Brasil, claro. Há um Foco Itália, e um dos filmes é Uma Família, de Sebastiano Riso, que passou em Veneza. O diretor sofreu um atentado. Invadiram a casa dele e lhe meteram porrada - por causa do filme? Mesmo assim, ele veio. Hoje à tarde entrevisto Jonas Carpignano, também no Foco Itália, com A Ciambra, e o filme é uma parceria da RT Features (de Rodrigo Teixeira) com Martin Scorsese. Um garoto das ruas, tentando levar vida de adulto. E tem o Hannah, de Andrea Pallaoro, que ainda tem mais duas sessões. Foi o filme que deu a Charlotte Rampling o prêmio de melhor atriz em Veneza. Querem melhor motivo para eu tentar ver?

RIO - Cá estou, imerso neste festival e correndo de um lado para outro, feito barata tonta. Estou hospedado em São Conrado, onde está a sede do festival e ocorrem as entrevistas. A sucursal do Estado fica no Centro, as projeções da Première Brasil são na Lagoa, no Lagoon, e as sessões de debates no Odeon, em plena Cinelândia. Tenho andado em ziguezague, para lá e para cá, o que toma tempo e não apenas. Faz parte. A alternativa é sempre pior - poderia não estar aqui. Mas aí ocorrem problemas. Havia perdido o Praça Paris, de Lúcia Murat, que teve ontem sua última sessão no Kinoplex São Luiz. Não pedi ingresso porque, já tendo havido três sessões anteriores e sendo a sala enorme, achei que não haveria problemas em comprar na hora. Saí correndo da sucursal, cheguei com folga mas já estava lotado. Essa é uma diferença e tanto da Mostra, onde o cinema brasileiro, para o público, tenhamos a coragem de admitir, nunca é prioritário. No Rio, é - e não apenas as concorridas sessões para convidados. Vou ter de recuperar o Praça Paris, que estou louco para ver, em São Paulo. Vi ontem Açúcar, e Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira me desculpem, mas não vou perder a piada que fez um coleguinha. Se o filme é de Pernambuco, a putaria sempre vem - e veio. Choques culturais e sociais, sincretismo. Maeve Jinkins volta para o engenho da família, o mundo está desabando e ela continua agindo como sinhazinha. Aparece a tia e, por se tratar de Magali Biff, o filme dá um salto, mas nem as atrizes, que amo, salvam o filme. Gostei da trilha, com uma canção final de Agepê, Mama, com uma batida muito forte que dá vontade de dançar. Mas a realidade que bate na tela do Festival do Rio não está para dança. Aqui se vê o mundo, e o mundo retratado está a perigo, à beira do caos. Não é só o Brasil, claro. Há um Foco Itália, e um dos filmes é Uma Família, de Sebastiano Riso, que passou em Veneza. O diretor sofreu um atentado. Invadiram a casa dele e lhe meteram porrada - por causa do filme? Mesmo assim, ele veio. Hoje à tarde entrevisto Jonas Carpignano, também no Foco Itália, com A Ciambra, e o filme é uma parceria da RT Features (de Rodrigo Teixeira) com Martin Scorsese. Um garoto das ruas, tentando levar vida de adulto. E tem o Hannah, de Andrea Pallaoro, que ainda tem mais duas sessões. Foi o filme que deu a Charlotte Rampling o prêmio de melhor atriz em Veneza. Querem melhor motivo para eu tentar ver?

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