Uma geléia geral a partir do cinema

História de Um Casamento (ou de um divórcio?)


Por Luiz Carlos Merten

Numa cena de História de Um Casamento, Adam Driver olha na parede da casa da ex-sogra os artigos de jornal emoldurados como quadros. Reconstituem a trajetória do casal que formava com Scarlett Johansson. Diretor e atriz de teatro. O título de um desses textos é Cenas de Um Casamento. Assisti ontem, na casa da Lúcia, a História de Um Casamento. Difícil, para cinéfilos, não pensar em Ingmar Bergman, o citado Cenas, e Richard Brooks, Tempo para Amar, Tempo para Esquecer/Happy Ending. Noah Baumbach conseguiu - História de Um Casamento lidera as indicações para o Globo de Ouro, com seis, incluindo melhor filme de drama, direção, ator e atriz. O filme também ficou entre os três melhores filmes internacionais na pesquisa do Divirta-se, o guia do Estado, o que pode ser tecnicamente contestado, pelo simples farto de que, ao contrário de O Irlandês, de Martin Scorsese, e Os Dois Papas, de Fernando Meirelles, não teve lançamento nos cinemas. Burrada da Netflix - sorry, Marina (a eficientíssima assessora da operadora). Gostei muito de História de Um Casamento, que me pareceu o melhor filme de Baumbach. Ele nega, mas deve ter muito de autobiográfico, inspirado no processo litigioso de seu divórcio da atriz Jennifer Jason Leigh. Começa e termina com a leitura de textos em que marido e mulher destacam as qualidades dos parceiros, escritos a partir do pedido do profissional que faz o aconselhamento do casal, em fase de separação. A mulher recusa-se a ler, o que equivale a dizer - recusa-se a admitir que o ex um dia foi bacana. A entrada de dois advogados ferozes, Laura Dern por parte dela, Ray Liotta, dele, transforma o litígio num formidável espetáculo de lavagem de roupa suja. Vale tudo para desacreditar o outro. No final, volta o texto dela e o estopim de toda a separação - a recusa dele de trabalhar e viver em Los Angeles - cai por terra. Gostei muito de História de Um Casamento, mais que de O Irlandês, quase tanto quanto de Dois Papas, mas meus dois grandes filmes de casamento seguem sendo os de Bergman e Brooks, o segundo até mais (com aquela canção de Michel Legrand). Curiosamente, e isso lá nos anos 1970, Cenas de Um Casamento também foi produzido pela TV sueca e lançado nos cinemas. As coisas já estavam mudando, não nos dávamos conta.

Numa cena de História de Um Casamento, Adam Driver olha na parede da casa da ex-sogra os artigos de jornal emoldurados como quadros. Reconstituem a trajetória do casal que formava com Scarlett Johansson. Diretor e atriz de teatro. O título de um desses textos é Cenas de Um Casamento. Assisti ontem, na casa da Lúcia, a História de Um Casamento. Difícil, para cinéfilos, não pensar em Ingmar Bergman, o citado Cenas, e Richard Brooks, Tempo para Amar, Tempo para Esquecer/Happy Ending. Noah Baumbach conseguiu - História de Um Casamento lidera as indicações para o Globo de Ouro, com seis, incluindo melhor filme de drama, direção, ator e atriz. O filme também ficou entre os três melhores filmes internacionais na pesquisa do Divirta-se, o guia do Estado, o que pode ser tecnicamente contestado, pelo simples farto de que, ao contrário de O Irlandês, de Martin Scorsese, e Os Dois Papas, de Fernando Meirelles, não teve lançamento nos cinemas. Burrada da Netflix - sorry, Marina (a eficientíssima assessora da operadora). Gostei muito de História de Um Casamento, que me pareceu o melhor filme de Baumbach. Ele nega, mas deve ter muito de autobiográfico, inspirado no processo litigioso de seu divórcio da atriz Jennifer Jason Leigh. Começa e termina com a leitura de textos em que marido e mulher destacam as qualidades dos parceiros, escritos a partir do pedido do profissional que faz o aconselhamento do casal, em fase de separação. A mulher recusa-se a ler, o que equivale a dizer - recusa-se a admitir que o ex um dia foi bacana. A entrada de dois advogados ferozes, Laura Dern por parte dela, Ray Liotta, dele, transforma o litígio num formidável espetáculo de lavagem de roupa suja. Vale tudo para desacreditar o outro. No final, volta o texto dela e o estopim de toda a separação - a recusa dele de trabalhar e viver em Los Angeles - cai por terra. Gostei muito de História de Um Casamento, mais que de O Irlandês, quase tanto quanto de Dois Papas, mas meus dois grandes filmes de casamento seguem sendo os de Bergman e Brooks, o segundo até mais (com aquela canção de Michel Legrand). Curiosamente, e isso lá nos anos 1970, Cenas de Um Casamento também foi produzido pela TV sueca e lançado nos cinemas. As coisas já estavam mudando, não nos dávamos conta.

Numa cena de História de Um Casamento, Adam Driver olha na parede da casa da ex-sogra os artigos de jornal emoldurados como quadros. Reconstituem a trajetória do casal que formava com Scarlett Johansson. Diretor e atriz de teatro. O título de um desses textos é Cenas de Um Casamento. Assisti ontem, na casa da Lúcia, a História de Um Casamento. Difícil, para cinéfilos, não pensar em Ingmar Bergman, o citado Cenas, e Richard Brooks, Tempo para Amar, Tempo para Esquecer/Happy Ending. Noah Baumbach conseguiu - História de Um Casamento lidera as indicações para o Globo de Ouro, com seis, incluindo melhor filme de drama, direção, ator e atriz. O filme também ficou entre os três melhores filmes internacionais na pesquisa do Divirta-se, o guia do Estado, o que pode ser tecnicamente contestado, pelo simples farto de que, ao contrário de O Irlandês, de Martin Scorsese, e Os Dois Papas, de Fernando Meirelles, não teve lançamento nos cinemas. Burrada da Netflix - sorry, Marina (a eficientíssima assessora da operadora). Gostei muito de História de Um Casamento, que me pareceu o melhor filme de Baumbach. Ele nega, mas deve ter muito de autobiográfico, inspirado no processo litigioso de seu divórcio da atriz Jennifer Jason Leigh. Começa e termina com a leitura de textos em que marido e mulher destacam as qualidades dos parceiros, escritos a partir do pedido do profissional que faz o aconselhamento do casal, em fase de separação. A mulher recusa-se a ler, o que equivale a dizer - recusa-se a admitir que o ex um dia foi bacana. A entrada de dois advogados ferozes, Laura Dern por parte dela, Ray Liotta, dele, transforma o litígio num formidável espetáculo de lavagem de roupa suja. Vale tudo para desacreditar o outro. No final, volta o texto dela e o estopim de toda a separação - a recusa dele de trabalhar e viver em Los Angeles - cai por terra. Gostei muito de História de Um Casamento, mais que de O Irlandês, quase tanto quanto de Dois Papas, mas meus dois grandes filmes de casamento seguem sendo os de Bergman e Brooks, o segundo até mais (com aquela canção de Michel Legrand). Curiosamente, e isso lá nos anos 1970, Cenas de Um Casamento também foi produzido pela TV sueca e lançado nos cinemas. As coisas já estavam mudando, não nos dávamos conta.

Numa cena de História de Um Casamento, Adam Driver olha na parede da casa da ex-sogra os artigos de jornal emoldurados como quadros. Reconstituem a trajetória do casal que formava com Scarlett Johansson. Diretor e atriz de teatro. O título de um desses textos é Cenas de Um Casamento. Assisti ontem, na casa da Lúcia, a História de Um Casamento. Difícil, para cinéfilos, não pensar em Ingmar Bergman, o citado Cenas, e Richard Brooks, Tempo para Amar, Tempo para Esquecer/Happy Ending. Noah Baumbach conseguiu - História de Um Casamento lidera as indicações para o Globo de Ouro, com seis, incluindo melhor filme de drama, direção, ator e atriz. O filme também ficou entre os três melhores filmes internacionais na pesquisa do Divirta-se, o guia do Estado, o que pode ser tecnicamente contestado, pelo simples farto de que, ao contrário de O Irlandês, de Martin Scorsese, e Os Dois Papas, de Fernando Meirelles, não teve lançamento nos cinemas. Burrada da Netflix - sorry, Marina (a eficientíssima assessora da operadora). Gostei muito de História de Um Casamento, que me pareceu o melhor filme de Baumbach. Ele nega, mas deve ter muito de autobiográfico, inspirado no processo litigioso de seu divórcio da atriz Jennifer Jason Leigh. Começa e termina com a leitura de textos em que marido e mulher destacam as qualidades dos parceiros, escritos a partir do pedido do profissional que faz o aconselhamento do casal, em fase de separação. A mulher recusa-se a ler, o que equivale a dizer - recusa-se a admitir que o ex um dia foi bacana. A entrada de dois advogados ferozes, Laura Dern por parte dela, Ray Liotta, dele, transforma o litígio num formidável espetáculo de lavagem de roupa suja. Vale tudo para desacreditar o outro. No final, volta o texto dela e o estopim de toda a separação - a recusa dele de trabalhar e viver em Los Angeles - cai por terra. Gostei muito de História de Um Casamento, mais que de O Irlandês, quase tanto quanto de Dois Papas, mas meus dois grandes filmes de casamento seguem sendo os de Bergman e Brooks, o segundo até mais (com aquela canção de Michel Legrand). Curiosamente, e isso lá nos anos 1970, Cenas de Um Casamento também foi produzido pela TV sueca e lançado nos cinemas. As coisas já estavam mudando, não nos dávamos conta.

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