Uma geléia geral a partir do cinema

Histórias do Oscar (6)


Por Luiz Carlos Merten

Volto às histórias do Oscar, com base no livro de John Harkness, The Academy Awards Hanbdbook. Em 2002, Gangues de Nova York recebeu dez indicações para o prêmio e nenhuma estatueta, o que foi o máximo de desfeita que a a Academia fez para Martin Scorsese. O filme, sempre achei, era uma fraude e começou mal a parceria de 'Marty' com Leonardo DiCaprio, embora, para dizer a verdade, nunca tenha visto nada que me agradasse desses dois, sendo o menos ruim Os Infiltrados, que venceu como melhor filme e diretor, anos mais tarde. Mas a Academia havia feito pior com Steven Spielberg. Em 1985, A Cor Púrpura teve 11 indicações, não venceu nenhuma e Spielberg sequer foi indicado para diretor. O filme repetiu as indicações de outro notório derrotado - Momento de Decisão também teve 11 em 1977, não levou nenhuma, mas pelo menos Herbert Ross foi indicado como diretor. (Foi o ano de Woody Allen, Annie Hall/Noivo Neurótico, Noiva Nervosa.) A Cor Púrpura foi um marco da consciência negra, e centrado numa personagem feminina e lésbica. Mas havia o fato de Mr. Spierlberg ser um branco e estar contando a história original de Alice Walker. A bronca era com Spielberg, claro. O que nos leva diretamente a 1989. No ano de Faça a Coisa Certa, a Academia indicou o filme manifesto de Spike Lee em duas categorias, apenas - melhor roteiro e ator coadjuvante, Danny Aiello. Não venceu nenhuma,mas pelo menos Aiello perdeu para Denzel Washington, que iniciava sua trajetória triunfal com Tempo de Glória. O melhor filme do ano foi Conduzindo Miss Daisy, de Bruce Beresford, sobre aquele motorista negro (Morgan Freeman) que foi a vida toda fiel servidor de uma dama branca (Jessica Tandy, melhor atriz). Oliver Stone recebeu sua segunda estatueta de direção por Nascido em 4 de Julho. Houve só um protesto a favor de Spike Lee no palco, e quem o defendeu foi Kim Basinger, que amei em Los Angeles - Cidade Proibida, a obra-prima de Curtis Hanson, e, nesse momento, Kim está subindo ainda mais no meu conceito - não me lembrava do episódio. Ao apresentar o clipe de Sociedade dos Poetas Mortos, que venceria roteiro original (Tom Schulman), ela lamentou a ausência de Spike Lee nas demais categorias. Não foi levada a sério porque, informa Harkness, o tititi, the talk of the town, foi o vestido que ela usou na cerimônia. A segunda mais malvestida ever, após a imbatível Cher. Foi a maneira maldosa de desviar a atenção para a seriedade do seu desagravo.

Volto às histórias do Oscar, com base no livro de John Harkness, The Academy Awards Hanbdbook. Em 2002, Gangues de Nova York recebeu dez indicações para o prêmio e nenhuma estatueta, o que foi o máximo de desfeita que a a Academia fez para Martin Scorsese. O filme, sempre achei, era uma fraude e começou mal a parceria de 'Marty' com Leonardo DiCaprio, embora, para dizer a verdade, nunca tenha visto nada que me agradasse desses dois, sendo o menos ruim Os Infiltrados, que venceu como melhor filme e diretor, anos mais tarde. Mas a Academia havia feito pior com Steven Spielberg. Em 1985, A Cor Púrpura teve 11 indicações, não venceu nenhuma e Spielberg sequer foi indicado para diretor. O filme repetiu as indicações de outro notório derrotado - Momento de Decisão também teve 11 em 1977, não levou nenhuma, mas pelo menos Herbert Ross foi indicado como diretor. (Foi o ano de Woody Allen, Annie Hall/Noivo Neurótico, Noiva Nervosa.) A Cor Púrpura foi um marco da consciência negra, e centrado numa personagem feminina e lésbica. Mas havia o fato de Mr. Spierlberg ser um branco e estar contando a história original de Alice Walker. A bronca era com Spielberg, claro. O que nos leva diretamente a 1989. No ano de Faça a Coisa Certa, a Academia indicou o filme manifesto de Spike Lee em duas categorias, apenas - melhor roteiro e ator coadjuvante, Danny Aiello. Não venceu nenhuma,mas pelo menos Aiello perdeu para Denzel Washington, que iniciava sua trajetória triunfal com Tempo de Glória. O melhor filme do ano foi Conduzindo Miss Daisy, de Bruce Beresford, sobre aquele motorista negro (Morgan Freeman) que foi a vida toda fiel servidor de uma dama branca (Jessica Tandy, melhor atriz). Oliver Stone recebeu sua segunda estatueta de direção por Nascido em 4 de Julho. Houve só um protesto a favor de Spike Lee no palco, e quem o defendeu foi Kim Basinger, que amei em Los Angeles - Cidade Proibida, a obra-prima de Curtis Hanson, e, nesse momento, Kim está subindo ainda mais no meu conceito - não me lembrava do episódio. Ao apresentar o clipe de Sociedade dos Poetas Mortos, que venceria roteiro original (Tom Schulman), ela lamentou a ausência de Spike Lee nas demais categorias. Não foi levada a sério porque, informa Harkness, o tititi, the talk of the town, foi o vestido que ela usou na cerimônia. A segunda mais malvestida ever, após a imbatível Cher. Foi a maneira maldosa de desviar a atenção para a seriedade do seu desagravo.

Volto às histórias do Oscar, com base no livro de John Harkness, The Academy Awards Hanbdbook. Em 2002, Gangues de Nova York recebeu dez indicações para o prêmio e nenhuma estatueta, o que foi o máximo de desfeita que a a Academia fez para Martin Scorsese. O filme, sempre achei, era uma fraude e começou mal a parceria de 'Marty' com Leonardo DiCaprio, embora, para dizer a verdade, nunca tenha visto nada que me agradasse desses dois, sendo o menos ruim Os Infiltrados, que venceu como melhor filme e diretor, anos mais tarde. Mas a Academia havia feito pior com Steven Spielberg. Em 1985, A Cor Púrpura teve 11 indicações, não venceu nenhuma e Spielberg sequer foi indicado para diretor. O filme repetiu as indicações de outro notório derrotado - Momento de Decisão também teve 11 em 1977, não levou nenhuma, mas pelo menos Herbert Ross foi indicado como diretor. (Foi o ano de Woody Allen, Annie Hall/Noivo Neurótico, Noiva Nervosa.) A Cor Púrpura foi um marco da consciência negra, e centrado numa personagem feminina e lésbica. Mas havia o fato de Mr. Spierlberg ser um branco e estar contando a história original de Alice Walker. A bronca era com Spielberg, claro. O que nos leva diretamente a 1989. No ano de Faça a Coisa Certa, a Academia indicou o filme manifesto de Spike Lee em duas categorias, apenas - melhor roteiro e ator coadjuvante, Danny Aiello. Não venceu nenhuma,mas pelo menos Aiello perdeu para Denzel Washington, que iniciava sua trajetória triunfal com Tempo de Glória. O melhor filme do ano foi Conduzindo Miss Daisy, de Bruce Beresford, sobre aquele motorista negro (Morgan Freeman) que foi a vida toda fiel servidor de uma dama branca (Jessica Tandy, melhor atriz). Oliver Stone recebeu sua segunda estatueta de direção por Nascido em 4 de Julho. Houve só um protesto a favor de Spike Lee no palco, e quem o defendeu foi Kim Basinger, que amei em Los Angeles - Cidade Proibida, a obra-prima de Curtis Hanson, e, nesse momento, Kim está subindo ainda mais no meu conceito - não me lembrava do episódio. Ao apresentar o clipe de Sociedade dos Poetas Mortos, que venceria roteiro original (Tom Schulman), ela lamentou a ausência de Spike Lee nas demais categorias. Não foi levada a sério porque, informa Harkness, o tititi, the talk of the town, foi o vestido que ela usou na cerimônia. A segunda mais malvestida ever, após a imbatível Cher. Foi a maneira maldosa de desviar a atenção para a seriedade do seu desagravo.

Volto às histórias do Oscar, com base no livro de John Harkness, The Academy Awards Hanbdbook. Em 2002, Gangues de Nova York recebeu dez indicações para o prêmio e nenhuma estatueta, o que foi o máximo de desfeita que a a Academia fez para Martin Scorsese. O filme, sempre achei, era uma fraude e começou mal a parceria de 'Marty' com Leonardo DiCaprio, embora, para dizer a verdade, nunca tenha visto nada que me agradasse desses dois, sendo o menos ruim Os Infiltrados, que venceu como melhor filme e diretor, anos mais tarde. Mas a Academia havia feito pior com Steven Spielberg. Em 1985, A Cor Púrpura teve 11 indicações, não venceu nenhuma e Spielberg sequer foi indicado para diretor. O filme repetiu as indicações de outro notório derrotado - Momento de Decisão também teve 11 em 1977, não levou nenhuma, mas pelo menos Herbert Ross foi indicado como diretor. (Foi o ano de Woody Allen, Annie Hall/Noivo Neurótico, Noiva Nervosa.) A Cor Púrpura foi um marco da consciência negra, e centrado numa personagem feminina e lésbica. Mas havia o fato de Mr. Spierlberg ser um branco e estar contando a história original de Alice Walker. A bronca era com Spielberg, claro. O que nos leva diretamente a 1989. No ano de Faça a Coisa Certa, a Academia indicou o filme manifesto de Spike Lee em duas categorias, apenas - melhor roteiro e ator coadjuvante, Danny Aiello. Não venceu nenhuma,mas pelo menos Aiello perdeu para Denzel Washington, que iniciava sua trajetória triunfal com Tempo de Glória. O melhor filme do ano foi Conduzindo Miss Daisy, de Bruce Beresford, sobre aquele motorista negro (Morgan Freeman) que foi a vida toda fiel servidor de uma dama branca (Jessica Tandy, melhor atriz). Oliver Stone recebeu sua segunda estatueta de direção por Nascido em 4 de Julho. Houve só um protesto a favor de Spike Lee no palco, e quem o defendeu foi Kim Basinger, que amei em Los Angeles - Cidade Proibida, a obra-prima de Curtis Hanson, e, nesse momento, Kim está subindo ainda mais no meu conceito - não me lembrava do episódio. Ao apresentar o clipe de Sociedade dos Poetas Mortos, que venceria roteiro original (Tom Schulman), ela lamentou a ausência de Spike Lee nas demais categorias. Não foi levada a sério porque, informa Harkness, o tititi, the talk of the town, foi o vestido que ela usou na cerimônia. A segunda mais malvestida ever, após a imbatível Cher. Foi a maneira maldosa de desviar a atenção para a seriedade do seu desagravo.

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