Uma geléia geral a partir do cinema

In memoriam


Por Luiz Carlos Merten

Não acompanho, mas me contam que, nas redes sociais, há todo um debate pela inserção, no bloco In Memoriam do Oscar, de Eduardo Coutinho e pela ausência de Alain Resnais, no mesmo bloco. Eu confesso que me emocionei quando a cara do Coutinho surgiu no telão, mas se trata de uma contradição, em termos. Meu amigo Dib Carneiro diz que o próprio Coutinho teria detestado. Ele fez uma pesquisa para o roteiro que escreve para a festa de premiação da APCA, e a Associação quer homenagear o grande documentarista. Dib selecionou uma frase típica de Coutinho, em que ele critica a manipulação do público por meio de imagens e sons, e isso é coisa que Hollywood faz a três por dois. A gente, com esse complexo de colonizado, é que fica exultante quando vê o reconhecimento do talento nacional, em especial daquele que admiramos. Vibrei, confesso, e naquele momento, com música adequada, rolou a lágrima que faltou quando redigi o necrológio no jornal. Da mesma forma, não creio que tenha sido para esnobar Resnais que a Academia o deixou de fora. O bloco já deveria estar pronto quando ele morreu, na véspera, dia 1.º Tem gente que acha Resnais biscoito fino demais para Hollywood, mas eu só quero dizer que o cinemão assimilou muito bem as lições narrativas do grande cineasta. Resnais instituiu um padrão de montagem para rupturas de tempo e espaço que, imediatamente, inspirou grandes diretores. Richard Fleischer fez The Boston Strangler/O Homem Que Odiava as Mulheres e Stanley Donen, Um Caminho para Dois, ambos nos anos 1960, logo depois de Hiroshima, Meu Amor e No Ano Passado em Marienbad. Acho que o motivo talvez tenha sido de ordem prática, mas admito que, com Coutinho, gostaria de ter visto a cara de Resnais naquele telão. Com todas as diferenças estéticas, seu lugar era ali. Como me disse sua viúva, Sabine Azéma. "Alain c'est un magicien." Um mágico prestidigitador de imagens e sons, e isso Hollywood admira. Respeita?

Não acompanho, mas me contam que, nas redes sociais, há todo um debate pela inserção, no bloco In Memoriam do Oscar, de Eduardo Coutinho e pela ausência de Alain Resnais, no mesmo bloco. Eu confesso que me emocionei quando a cara do Coutinho surgiu no telão, mas se trata de uma contradição, em termos. Meu amigo Dib Carneiro diz que o próprio Coutinho teria detestado. Ele fez uma pesquisa para o roteiro que escreve para a festa de premiação da APCA, e a Associação quer homenagear o grande documentarista. Dib selecionou uma frase típica de Coutinho, em que ele critica a manipulação do público por meio de imagens e sons, e isso é coisa que Hollywood faz a três por dois. A gente, com esse complexo de colonizado, é que fica exultante quando vê o reconhecimento do talento nacional, em especial daquele que admiramos. Vibrei, confesso, e naquele momento, com música adequada, rolou a lágrima que faltou quando redigi o necrológio no jornal. Da mesma forma, não creio que tenha sido para esnobar Resnais que a Academia o deixou de fora. O bloco já deveria estar pronto quando ele morreu, na véspera, dia 1.º Tem gente que acha Resnais biscoito fino demais para Hollywood, mas eu só quero dizer que o cinemão assimilou muito bem as lições narrativas do grande cineasta. Resnais instituiu um padrão de montagem para rupturas de tempo e espaço que, imediatamente, inspirou grandes diretores. Richard Fleischer fez The Boston Strangler/O Homem Que Odiava as Mulheres e Stanley Donen, Um Caminho para Dois, ambos nos anos 1960, logo depois de Hiroshima, Meu Amor e No Ano Passado em Marienbad. Acho que o motivo talvez tenha sido de ordem prática, mas admito que, com Coutinho, gostaria de ter visto a cara de Resnais naquele telão. Com todas as diferenças estéticas, seu lugar era ali. Como me disse sua viúva, Sabine Azéma. "Alain c'est un magicien." Um mágico prestidigitador de imagens e sons, e isso Hollywood admira. Respeita?

Não acompanho, mas me contam que, nas redes sociais, há todo um debate pela inserção, no bloco In Memoriam do Oscar, de Eduardo Coutinho e pela ausência de Alain Resnais, no mesmo bloco. Eu confesso que me emocionei quando a cara do Coutinho surgiu no telão, mas se trata de uma contradição, em termos. Meu amigo Dib Carneiro diz que o próprio Coutinho teria detestado. Ele fez uma pesquisa para o roteiro que escreve para a festa de premiação da APCA, e a Associação quer homenagear o grande documentarista. Dib selecionou uma frase típica de Coutinho, em que ele critica a manipulação do público por meio de imagens e sons, e isso é coisa que Hollywood faz a três por dois. A gente, com esse complexo de colonizado, é que fica exultante quando vê o reconhecimento do talento nacional, em especial daquele que admiramos. Vibrei, confesso, e naquele momento, com música adequada, rolou a lágrima que faltou quando redigi o necrológio no jornal. Da mesma forma, não creio que tenha sido para esnobar Resnais que a Academia o deixou de fora. O bloco já deveria estar pronto quando ele morreu, na véspera, dia 1.º Tem gente que acha Resnais biscoito fino demais para Hollywood, mas eu só quero dizer que o cinemão assimilou muito bem as lições narrativas do grande cineasta. Resnais instituiu um padrão de montagem para rupturas de tempo e espaço que, imediatamente, inspirou grandes diretores. Richard Fleischer fez The Boston Strangler/O Homem Que Odiava as Mulheres e Stanley Donen, Um Caminho para Dois, ambos nos anos 1960, logo depois de Hiroshima, Meu Amor e No Ano Passado em Marienbad. Acho que o motivo talvez tenha sido de ordem prática, mas admito que, com Coutinho, gostaria de ter visto a cara de Resnais naquele telão. Com todas as diferenças estéticas, seu lugar era ali. Como me disse sua viúva, Sabine Azéma. "Alain c'est un magicien." Um mágico prestidigitador de imagens e sons, e isso Hollywood admira. Respeita?

Não acompanho, mas me contam que, nas redes sociais, há todo um debate pela inserção, no bloco In Memoriam do Oscar, de Eduardo Coutinho e pela ausência de Alain Resnais, no mesmo bloco. Eu confesso que me emocionei quando a cara do Coutinho surgiu no telão, mas se trata de uma contradição, em termos. Meu amigo Dib Carneiro diz que o próprio Coutinho teria detestado. Ele fez uma pesquisa para o roteiro que escreve para a festa de premiação da APCA, e a Associação quer homenagear o grande documentarista. Dib selecionou uma frase típica de Coutinho, em que ele critica a manipulação do público por meio de imagens e sons, e isso é coisa que Hollywood faz a três por dois. A gente, com esse complexo de colonizado, é que fica exultante quando vê o reconhecimento do talento nacional, em especial daquele que admiramos. Vibrei, confesso, e naquele momento, com música adequada, rolou a lágrima que faltou quando redigi o necrológio no jornal. Da mesma forma, não creio que tenha sido para esnobar Resnais que a Academia o deixou de fora. O bloco já deveria estar pronto quando ele morreu, na véspera, dia 1.º Tem gente que acha Resnais biscoito fino demais para Hollywood, mas eu só quero dizer que o cinemão assimilou muito bem as lições narrativas do grande cineasta. Resnais instituiu um padrão de montagem para rupturas de tempo e espaço que, imediatamente, inspirou grandes diretores. Richard Fleischer fez The Boston Strangler/O Homem Que Odiava as Mulheres e Stanley Donen, Um Caminho para Dois, ambos nos anos 1960, logo depois de Hiroshima, Meu Amor e No Ano Passado em Marienbad. Acho que o motivo talvez tenha sido de ordem prática, mas admito que, com Coutinho, gostaria de ter visto a cara de Resnais naquele telão. Com todas as diferenças estéticas, seu lugar era ali. Como me disse sua viúva, Sabine Azéma. "Alain c'est un magicien." Um mágico prestidigitador de imagens e sons, e isso Hollywood admira. Respeita?

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