Uma geléia geral a partir do cinema

Mostra (2)/Ainda estou em choque, Arábia!


Por Luiz Carlos Merten

Confesso que tinha muuuittta expectativa por Arábia, novo filme de Affonso Uchoa, em parceria com João Dumans. Quem me acompanha no blog sabe que tenho uma admiração sem limites por A Vizinhança do Tigre, que ocupa o panteão de meus melhores filmes da Mostra Aurora com Estrada para Ythaca, dos irmãos Pretti com Pedro Diógenes e Guto Parente, e Dias com, Ele, de Maria Clara Escobar. Nada, de qualquer maneira, me preparava para o choque que tive vendo o filme. Um garoto descobre na Vila Operária o diário de um trabalhador. A narrativa em primeira pessoa o leva a refazer a trajetória do personagem de Aristides de Sousa - o ator apresentou a sessão na Reserva Cultural; Affonso está fora do País e João acho que teve de voltar para Minas. Uma vida errante, trocando de empregos, um grande amor não concretizado, as amizades que se perdem, a morte. Affonso e João basearam-se num texto de James Joyce e Arábia me passou a mesma tristeza e visceralidade de um grande John Huston, Os Vivos e os Mortos. É, de novo, disso que trata o filme, numa prosódia - o texto em off - que lembra o melhor da mineiridade. Amei. Arábia me parece um dos maiores filmes brasileiros recentes, e já tendo visto muitos dos títulos nacionais e estrangeiros que integram a seleção da 41.ª Mostra, quero dizer que já tenho candidato para o prêmio da crítica. Acrescento que, no terceiro ou quarto dia, a Mostra verdadeiramente começou para mim. Desde que voltei do Rio, tenho ido a algumas cabines pela manhã, já entrevistei Ai Weiwei e Milcho Manchevski - achei muito bonito o curta dele, End of Time, feito na, ou com a Escola de Cine de San Antonio de Los Baños, em Cuba, onde ele leciona. Frozen time, o tempo congelado, que já era o tema de Antes da Chuva, com o qual Milcho ganhou o Leão de Ouro em Veneza e que marcou, no Lido!, meu primeiro encontro com ele, quando foi?, há mais de 20 anos. Milcho foi muito simpático e me deu uma caixa com seus filmes - Before the Rain, Shadows, Dust, Mothers. Ia emendar outra entrevista, com Paul Vecchiali, mas ele teve um problema e remarcamos para amanhã. Almocei, fui ver Arábia e agora estou em casa esperando para entrevistar Al Gore por telefone, sobre Uma Verdade Mais Inconveniente. E depois... Teatro! Vamos ver, Dib Carneiro e eu, O Grande Sertão de Bia Lessa, sobre o qual tenho ouvido maravilhas. A Mostra vai ter de esperar até amanhã.

Confesso que tinha muuuittta expectativa por Arábia, novo filme de Affonso Uchoa, em parceria com João Dumans. Quem me acompanha no blog sabe que tenho uma admiração sem limites por A Vizinhança do Tigre, que ocupa o panteão de meus melhores filmes da Mostra Aurora com Estrada para Ythaca, dos irmãos Pretti com Pedro Diógenes e Guto Parente, e Dias com, Ele, de Maria Clara Escobar. Nada, de qualquer maneira, me preparava para o choque que tive vendo o filme. Um garoto descobre na Vila Operária o diário de um trabalhador. A narrativa em primeira pessoa o leva a refazer a trajetória do personagem de Aristides de Sousa - o ator apresentou a sessão na Reserva Cultural; Affonso está fora do País e João acho que teve de voltar para Minas. Uma vida errante, trocando de empregos, um grande amor não concretizado, as amizades que se perdem, a morte. Affonso e João basearam-se num texto de James Joyce e Arábia me passou a mesma tristeza e visceralidade de um grande John Huston, Os Vivos e os Mortos. É, de novo, disso que trata o filme, numa prosódia - o texto em off - que lembra o melhor da mineiridade. Amei. Arábia me parece um dos maiores filmes brasileiros recentes, e já tendo visto muitos dos títulos nacionais e estrangeiros que integram a seleção da 41.ª Mostra, quero dizer que já tenho candidato para o prêmio da crítica. Acrescento que, no terceiro ou quarto dia, a Mostra verdadeiramente começou para mim. Desde que voltei do Rio, tenho ido a algumas cabines pela manhã, já entrevistei Ai Weiwei e Milcho Manchevski - achei muito bonito o curta dele, End of Time, feito na, ou com a Escola de Cine de San Antonio de Los Baños, em Cuba, onde ele leciona. Frozen time, o tempo congelado, que já era o tema de Antes da Chuva, com o qual Milcho ganhou o Leão de Ouro em Veneza e que marcou, no Lido!, meu primeiro encontro com ele, quando foi?, há mais de 20 anos. Milcho foi muito simpático e me deu uma caixa com seus filmes - Before the Rain, Shadows, Dust, Mothers. Ia emendar outra entrevista, com Paul Vecchiali, mas ele teve um problema e remarcamos para amanhã. Almocei, fui ver Arábia e agora estou em casa esperando para entrevistar Al Gore por telefone, sobre Uma Verdade Mais Inconveniente. E depois... Teatro! Vamos ver, Dib Carneiro e eu, O Grande Sertão de Bia Lessa, sobre o qual tenho ouvido maravilhas. A Mostra vai ter de esperar até amanhã.

Confesso que tinha muuuittta expectativa por Arábia, novo filme de Affonso Uchoa, em parceria com João Dumans. Quem me acompanha no blog sabe que tenho uma admiração sem limites por A Vizinhança do Tigre, que ocupa o panteão de meus melhores filmes da Mostra Aurora com Estrada para Ythaca, dos irmãos Pretti com Pedro Diógenes e Guto Parente, e Dias com, Ele, de Maria Clara Escobar. Nada, de qualquer maneira, me preparava para o choque que tive vendo o filme. Um garoto descobre na Vila Operária o diário de um trabalhador. A narrativa em primeira pessoa o leva a refazer a trajetória do personagem de Aristides de Sousa - o ator apresentou a sessão na Reserva Cultural; Affonso está fora do País e João acho que teve de voltar para Minas. Uma vida errante, trocando de empregos, um grande amor não concretizado, as amizades que se perdem, a morte. Affonso e João basearam-se num texto de James Joyce e Arábia me passou a mesma tristeza e visceralidade de um grande John Huston, Os Vivos e os Mortos. É, de novo, disso que trata o filme, numa prosódia - o texto em off - que lembra o melhor da mineiridade. Amei. Arábia me parece um dos maiores filmes brasileiros recentes, e já tendo visto muitos dos títulos nacionais e estrangeiros que integram a seleção da 41.ª Mostra, quero dizer que já tenho candidato para o prêmio da crítica. Acrescento que, no terceiro ou quarto dia, a Mostra verdadeiramente começou para mim. Desde que voltei do Rio, tenho ido a algumas cabines pela manhã, já entrevistei Ai Weiwei e Milcho Manchevski - achei muito bonito o curta dele, End of Time, feito na, ou com a Escola de Cine de San Antonio de Los Baños, em Cuba, onde ele leciona. Frozen time, o tempo congelado, que já era o tema de Antes da Chuva, com o qual Milcho ganhou o Leão de Ouro em Veneza e que marcou, no Lido!, meu primeiro encontro com ele, quando foi?, há mais de 20 anos. Milcho foi muito simpático e me deu uma caixa com seus filmes - Before the Rain, Shadows, Dust, Mothers. Ia emendar outra entrevista, com Paul Vecchiali, mas ele teve um problema e remarcamos para amanhã. Almocei, fui ver Arábia e agora estou em casa esperando para entrevistar Al Gore por telefone, sobre Uma Verdade Mais Inconveniente. E depois... Teatro! Vamos ver, Dib Carneiro e eu, O Grande Sertão de Bia Lessa, sobre o qual tenho ouvido maravilhas. A Mostra vai ter de esperar até amanhã.

Confesso que tinha muuuittta expectativa por Arábia, novo filme de Affonso Uchoa, em parceria com João Dumans. Quem me acompanha no blog sabe que tenho uma admiração sem limites por A Vizinhança do Tigre, que ocupa o panteão de meus melhores filmes da Mostra Aurora com Estrada para Ythaca, dos irmãos Pretti com Pedro Diógenes e Guto Parente, e Dias com, Ele, de Maria Clara Escobar. Nada, de qualquer maneira, me preparava para o choque que tive vendo o filme. Um garoto descobre na Vila Operária o diário de um trabalhador. A narrativa em primeira pessoa o leva a refazer a trajetória do personagem de Aristides de Sousa - o ator apresentou a sessão na Reserva Cultural; Affonso está fora do País e João acho que teve de voltar para Minas. Uma vida errante, trocando de empregos, um grande amor não concretizado, as amizades que se perdem, a morte. Affonso e João basearam-se num texto de James Joyce e Arábia me passou a mesma tristeza e visceralidade de um grande John Huston, Os Vivos e os Mortos. É, de novo, disso que trata o filme, numa prosódia - o texto em off - que lembra o melhor da mineiridade. Amei. Arábia me parece um dos maiores filmes brasileiros recentes, e já tendo visto muitos dos títulos nacionais e estrangeiros que integram a seleção da 41.ª Mostra, quero dizer que já tenho candidato para o prêmio da crítica. Acrescento que, no terceiro ou quarto dia, a Mostra verdadeiramente começou para mim. Desde que voltei do Rio, tenho ido a algumas cabines pela manhã, já entrevistei Ai Weiwei e Milcho Manchevski - achei muito bonito o curta dele, End of Time, feito na, ou com a Escola de Cine de San Antonio de Los Baños, em Cuba, onde ele leciona. Frozen time, o tempo congelado, que já era o tema de Antes da Chuva, com o qual Milcho ganhou o Leão de Ouro em Veneza e que marcou, no Lido!, meu primeiro encontro com ele, quando foi?, há mais de 20 anos. Milcho foi muito simpático e me deu uma caixa com seus filmes - Before the Rain, Shadows, Dust, Mothers. Ia emendar outra entrevista, com Paul Vecchiali, mas ele teve um problema e remarcamos para amanhã. Almocei, fui ver Arábia e agora estou em casa esperando para entrevistar Al Gore por telefone, sobre Uma Verdade Mais Inconveniente. E depois... Teatro! Vamos ver, Dib Carneiro e eu, O Grande Sertão de Bia Lessa, sobre o qual tenho ouvido maravilhas. A Mostra vai ter de esperar até amanhã.

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