Uma geléia geral a partir do cinema

O despertar - da Força? Não, da direita!


Por Luiz Carlos Merten

Comecei meu dia de hoje, segunda, 7, fazendo matéria para online e assistindo a Horizonte Profundo - Tragédia no Golfo. Maria Inez ligou na minha casa, insistindo para que visse o filme na cabine da Parois. Havia visto o trailer, que me vendeu uma imagem errada. Mark Wahlberg como herói, numa plataforma de petróleo que explode. Mais um disaster movie, pensei, mas fui. Achei bem interessante. Gostei. O filme começa com o depoimento de um sobrevivente numa comissão que investiga o caso. Fala o sujeito que Wahlberg interpreta. Desenha-se rapidamente um caso muito interessante. Em Snowden, de Oliver Stone, onde o Snowden real também, aparece (no fim), fala-se muito em segurança. As pessoas não estão nem saí para liberdade, querem segurança. É o típico discurso que justifica, por exemplo, a polícia do governador Geraldo Alckmin, e o cara quer ser presidente do Brasil! O ponto do filme é apresentar a segurança como algo relativo. A mega-empresa, representada por John Malkovich, não quer pagar por segurança no trabalho. A empresa de 200 bilhões de dólares não paga 150 mil num teste de segurança. Morre um monte de gente. No limite, a empresa é absolvida num desses Supremos da vida. O filme de Peter Berg não é sobre heróis, é sobre sobreviventes na guerra da vida. Sam Fuller, versão 2016. Peter Berg! O cara faz parte das minhas experiências de cinéfilo, como ator. Em O Poder da Sedução, de John Dahl, a femme fatale Linda Fiorentino busca um otário. Escolhe Peter Berg num bar. Nunca vi uma cena como aquela. Na cara dura, ela pega no pau do cara e cheira a própria mão, para ver se o aprova. Vagabunda rematada. Maravilhosa. Peter Berg entrou para o meu panteão só por aquela cena. Tem feito filmes de ação fora da curva. Voltei para o jornal, fui à reunião de pauta, fiz o material do dia e fui para o Hotel Hilton, lá no outro lado da Marginal, para entrevistar Oliver Stone, por Snowden. A matéria está na capa do Caderno 2 de terça (daqui a pouco). Stone me zoou, ao ver que não estava gravando. Gosto de 'Ollie'. Respeito-o. Um cara que não segue o discurso dominante sobre o 'comandante' (Fidel Castro) nem 'mi' (su) amigo Hugo (Chávez) tem de ter muito culhão. E ele me disse coisas muito interessantes de sua decepção com Barack Obama. Encontrou-o duas vezes. Na segunda, ele não se deu conta de que tudo o que Obama estava lhe dizendo era a negação do ideário pelo qual foi eleito. Stone comparou o governo norte-americano ao Império, na saga Star Wars. Está, como todos nós, do lado dos rebeldes - Luke Skywalker, Han Solo, a Princesa Leia, Edward Snowden. Stone diz que não precisa criticar Obama. Basta prestar atenção no que ele diz em Snowden. O peixe, isso é velho como o mundo, morre pela boca. E Stone acha que as coisas ainda vão piorar - com Hillary. Nem cogita que Donald Trump possa ser eleito nesta terça-feira, 8, nos EUA. Tomara que tenha razão. Nessa ascensão ('rise') da direita, tudo o que não quero é ver o cara da 'torre' (Trump) encastelado na Casa Branca. Bastam os brucutus menores, epígonos da 'América', que estamos engolindo por aqui.

Comecei meu dia de hoje, segunda, 7, fazendo matéria para online e assistindo a Horizonte Profundo - Tragédia no Golfo. Maria Inez ligou na minha casa, insistindo para que visse o filme na cabine da Parois. Havia visto o trailer, que me vendeu uma imagem errada. Mark Wahlberg como herói, numa plataforma de petróleo que explode. Mais um disaster movie, pensei, mas fui. Achei bem interessante. Gostei. O filme começa com o depoimento de um sobrevivente numa comissão que investiga o caso. Fala o sujeito que Wahlberg interpreta. Desenha-se rapidamente um caso muito interessante. Em Snowden, de Oliver Stone, onde o Snowden real também, aparece (no fim), fala-se muito em segurança. As pessoas não estão nem saí para liberdade, querem segurança. É o típico discurso que justifica, por exemplo, a polícia do governador Geraldo Alckmin, e o cara quer ser presidente do Brasil! O ponto do filme é apresentar a segurança como algo relativo. A mega-empresa, representada por John Malkovich, não quer pagar por segurança no trabalho. A empresa de 200 bilhões de dólares não paga 150 mil num teste de segurança. Morre um monte de gente. No limite, a empresa é absolvida num desses Supremos da vida. O filme de Peter Berg não é sobre heróis, é sobre sobreviventes na guerra da vida. Sam Fuller, versão 2016. Peter Berg! O cara faz parte das minhas experiências de cinéfilo, como ator. Em O Poder da Sedução, de John Dahl, a femme fatale Linda Fiorentino busca um otário. Escolhe Peter Berg num bar. Nunca vi uma cena como aquela. Na cara dura, ela pega no pau do cara e cheira a própria mão, para ver se o aprova. Vagabunda rematada. Maravilhosa. Peter Berg entrou para o meu panteão só por aquela cena. Tem feito filmes de ação fora da curva. Voltei para o jornal, fui à reunião de pauta, fiz o material do dia e fui para o Hotel Hilton, lá no outro lado da Marginal, para entrevistar Oliver Stone, por Snowden. A matéria está na capa do Caderno 2 de terça (daqui a pouco). Stone me zoou, ao ver que não estava gravando. Gosto de 'Ollie'. Respeito-o. Um cara que não segue o discurso dominante sobre o 'comandante' (Fidel Castro) nem 'mi' (su) amigo Hugo (Chávez) tem de ter muito culhão. E ele me disse coisas muito interessantes de sua decepção com Barack Obama. Encontrou-o duas vezes. Na segunda, ele não se deu conta de que tudo o que Obama estava lhe dizendo era a negação do ideário pelo qual foi eleito. Stone comparou o governo norte-americano ao Império, na saga Star Wars. Está, como todos nós, do lado dos rebeldes - Luke Skywalker, Han Solo, a Princesa Leia, Edward Snowden. Stone diz que não precisa criticar Obama. Basta prestar atenção no que ele diz em Snowden. O peixe, isso é velho como o mundo, morre pela boca. E Stone acha que as coisas ainda vão piorar - com Hillary. Nem cogita que Donald Trump possa ser eleito nesta terça-feira, 8, nos EUA. Tomara que tenha razão. Nessa ascensão ('rise') da direita, tudo o que não quero é ver o cara da 'torre' (Trump) encastelado na Casa Branca. Bastam os brucutus menores, epígonos da 'América', que estamos engolindo por aqui.

Comecei meu dia de hoje, segunda, 7, fazendo matéria para online e assistindo a Horizonte Profundo - Tragédia no Golfo. Maria Inez ligou na minha casa, insistindo para que visse o filme na cabine da Parois. Havia visto o trailer, que me vendeu uma imagem errada. Mark Wahlberg como herói, numa plataforma de petróleo que explode. Mais um disaster movie, pensei, mas fui. Achei bem interessante. Gostei. O filme começa com o depoimento de um sobrevivente numa comissão que investiga o caso. Fala o sujeito que Wahlberg interpreta. Desenha-se rapidamente um caso muito interessante. Em Snowden, de Oliver Stone, onde o Snowden real também, aparece (no fim), fala-se muito em segurança. As pessoas não estão nem saí para liberdade, querem segurança. É o típico discurso que justifica, por exemplo, a polícia do governador Geraldo Alckmin, e o cara quer ser presidente do Brasil! O ponto do filme é apresentar a segurança como algo relativo. A mega-empresa, representada por John Malkovich, não quer pagar por segurança no trabalho. A empresa de 200 bilhões de dólares não paga 150 mil num teste de segurança. Morre um monte de gente. No limite, a empresa é absolvida num desses Supremos da vida. O filme de Peter Berg não é sobre heróis, é sobre sobreviventes na guerra da vida. Sam Fuller, versão 2016. Peter Berg! O cara faz parte das minhas experiências de cinéfilo, como ator. Em O Poder da Sedução, de John Dahl, a femme fatale Linda Fiorentino busca um otário. Escolhe Peter Berg num bar. Nunca vi uma cena como aquela. Na cara dura, ela pega no pau do cara e cheira a própria mão, para ver se o aprova. Vagabunda rematada. Maravilhosa. Peter Berg entrou para o meu panteão só por aquela cena. Tem feito filmes de ação fora da curva. Voltei para o jornal, fui à reunião de pauta, fiz o material do dia e fui para o Hotel Hilton, lá no outro lado da Marginal, para entrevistar Oliver Stone, por Snowden. A matéria está na capa do Caderno 2 de terça (daqui a pouco). Stone me zoou, ao ver que não estava gravando. Gosto de 'Ollie'. Respeito-o. Um cara que não segue o discurso dominante sobre o 'comandante' (Fidel Castro) nem 'mi' (su) amigo Hugo (Chávez) tem de ter muito culhão. E ele me disse coisas muito interessantes de sua decepção com Barack Obama. Encontrou-o duas vezes. Na segunda, ele não se deu conta de que tudo o que Obama estava lhe dizendo era a negação do ideário pelo qual foi eleito. Stone comparou o governo norte-americano ao Império, na saga Star Wars. Está, como todos nós, do lado dos rebeldes - Luke Skywalker, Han Solo, a Princesa Leia, Edward Snowden. Stone diz que não precisa criticar Obama. Basta prestar atenção no que ele diz em Snowden. O peixe, isso é velho como o mundo, morre pela boca. E Stone acha que as coisas ainda vão piorar - com Hillary. Nem cogita que Donald Trump possa ser eleito nesta terça-feira, 8, nos EUA. Tomara que tenha razão. Nessa ascensão ('rise') da direita, tudo o que não quero é ver o cara da 'torre' (Trump) encastelado na Casa Branca. Bastam os brucutus menores, epígonos da 'América', que estamos engolindo por aqui.

Comecei meu dia de hoje, segunda, 7, fazendo matéria para online e assistindo a Horizonte Profundo - Tragédia no Golfo. Maria Inez ligou na minha casa, insistindo para que visse o filme na cabine da Parois. Havia visto o trailer, que me vendeu uma imagem errada. Mark Wahlberg como herói, numa plataforma de petróleo que explode. Mais um disaster movie, pensei, mas fui. Achei bem interessante. Gostei. O filme começa com o depoimento de um sobrevivente numa comissão que investiga o caso. Fala o sujeito que Wahlberg interpreta. Desenha-se rapidamente um caso muito interessante. Em Snowden, de Oliver Stone, onde o Snowden real também, aparece (no fim), fala-se muito em segurança. As pessoas não estão nem saí para liberdade, querem segurança. É o típico discurso que justifica, por exemplo, a polícia do governador Geraldo Alckmin, e o cara quer ser presidente do Brasil! O ponto do filme é apresentar a segurança como algo relativo. A mega-empresa, representada por John Malkovich, não quer pagar por segurança no trabalho. A empresa de 200 bilhões de dólares não paga 150 mil num teste de segurança. Morre um monte de gente. No limite, a empresa é absolvida num desses Supremos da vida. O filme de Peter Berg não é sobre heróis, é sobre sobreviventes na guerra da vida. Sam Fuller, versão 2016. Peter Berg! O cara faz parte das minhas experiências de cinéfilo, como ator. Em O Poder da Sedução, de John Dahl, a femme fatale Linda Fiorentino busca um otário. Escolhe Peter Berg num bar. Nunca vi uma cena como aquela. Na cara dura, ela pega no pau do cara e cheira a própria mão, para ver se o aprova. Vagabunda rematada. Maravilhosa. Peter Berg entrou para o meu panteão só por aquela cena. Tem feito filmes de ação fora da curva. Voltei para o jornal, fui à reunião de pauta, fiz o material do dia e fui para o Hotel Hilton, lá no outro lado da Marginal, para entrevistar Oliver Stone, por Snowden. A matéria está na capa do Caderno 2 de terça (daqui a pouco). Stone me zoou, ao ver que não estava gravando. Gosto de 'Ollie'. Respeito-o. Um cara que não segue o discurso dominante sobre o 'comandante' (Fidel Castro) nem 'mi' (su) amigo Hugo (Chávez) tem de ter muito culhão. E ele me disse coisas muito interessantes de sua decepção com Barack Obama. Encontrou-o duas vezes. Na segunda, ele não se deu conta de que tudo o que Obama estava lhe dizendo era a negação do ideário pelo qual foi eleito. Stone comparou o governo norte-americano ao Império, na saga Star Wars. Está, como todos nós, do lado dos rebeldes - Luke Skywalker, Han Solo, a Princesa Leia, Edward Snowden. Stone diz que não precisa criticar Obama. Basta prestar atenção no que ele diz em Snowden. O peixe, isso é velho como o mundo, morre pela boca. E Stone acha que as coisas ainda vão piorar - com Hillary. Nem cogita que Donald Trump possa ser eleito nesta terça-feira, 8, nos EUA. Tomara que tenha razão. Nessa ascensão ('rise') da direita, tudo o que não quero é ver o cara da 'torre' (Trump) encastelado na Casa Branca. Bastam os brucutus menores, epígonos da 'América', que estamos engolindo por aqui.

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