Uma geléia geral a partir do cinema

Phil Karlson, o príncipe do filme B


Por Luiz Carlos Merten

Já escrevi no blog que Margot Robbie, como Sharon Tate, representa a luz que ilumina o novo Quentin Tarantino. O brutal assassinato dessa mulher num ritual satânico foi uma perda irreparável, e Quentin adota o revisionismo histórico. Era Uma Vez... em Hollywood. Com a liberdade que a ficção permite, Tarantino imagina sua Sharon indo ao cinema para se ver na tela. O ano é 1969, o mês é agosto - Sharon Tate foi morta no dia 9; ontem completaram-se 50 anos - e o filme foi o último lançado com ela ainda em vida. Arma Secreta Contra Matt Helm, a quarta e última aventura do agente interpretado por Dean Martin. Imagine-se nos anos 1960. Sean Connery estourara nas telas como 007 e Hollywood produziu os próprios agentes. Flint, Matt Helm. Esse último surgiu em The Silencers, de 1966, lançado no Brasil como O Agente Secreto Matt Helm. Dean Martin, Stella Stevens e um diretor que Jean Tulard, no Dicionário de Cinema, chama de 'príncipe dos filmes B'. Phil Karlson dispõe dessa reputação graças principalmente aos trabalhos sobre criminalidade. Cidade do Vício é narrado num estilo semidocumentário vigoroso, mostrando como a própria população se uniu para limpar a cidade de Phenix, no Alabama. Fibra de Valente baseia-se num personagem real, o xerife Bufford Pusser, de um county do Tennessee, cuja arma era um porrete (e foi refilmado com Dwayne Johnson). Karlson colocava na telas a América interiorana, profunda, que sempre foi conservadora - e até reacionária. Quanto menor o orçamento, melhor ele se saía, o que não significa que filmes como os de Matt Helm não tenham valor. Karlson dirigiu o primeiro e o último. Em Arma Secreta - The Wrecking Crew, no original -, Dean Martin vai à Dinamarca na caçada a um traficante de ouro que pode destruir a economia mundial. Sharon faz a atrapalhada guia do agente. Tem movimentadas cenas de lutas, para as quais foi treinada por um ás das artes marciais, Bruce Lee. Conta a lenda que Sharon e Roman Polanski, com quem vivia, alojaram Bruce em sua casa, não me lembro se em Londres ou na Suíça, para prosseguir com o treinamento. É um filme cheio de belas mulheres empoderadas - Sharon, Nancy Kwan, Elke Sommer, Tina Louise. E por que estou lembrando isso? Não apenas pelo Tarantino. No canal Sony, à meia noite deste sábado, vai passar o Arma Secreta. E amanhã, no mesmo canal e horário, tem outro filme de Phil Karlson, mas aí sem Sharon Tate. Sangue de Pistoleiro é western. Van Heflin cria os filhos para serem homens de bem, mas Tab Hunter e James Darren trilham caminhos distintos e vão parar em campos opostos da lei. Boa oportunidade para se falar de um diretor considerado 'pequeno', mas que foi grande.

Já escrevi no blog que Margot Robbie, como Sharon Tate, representa a luz que ilumina o novo Quentin Tarantino. O brutal assassinato dessa mulher num ritual satânico foi uma perda irreparável, e Quentin adota o revisionismo histórico. Era Uma Vez... em Hollywood. Com a liberdade que a ficção permite, Tarantino imagina sua Sharon indo ao cinema para se ver na tela. O ano é 1969, o mês é agosto - Sharon Tate foi morta no dia 9; ontem completaram-se 50 anos - e o filme foi o último lançado com ela ainda em vida. Arma Secreta Contra Matt Helm, a quarta e última aventura do agente interpretado por Dean Martin. Imagine-se nos anos 1960. Sean Connery estourara nas telas como 007 e Hollywood produziu os próprios agentes. Flint, Matt Helm. Esse último surgiu em The Silencers, de 1966, lançado no Brasil como O Agente Secreto Matt Helm. Dean Martin, Stella Stevens e um diretor que Jean Tulard, no Dicionário de Cinema, chama de 'príncipe dos filmes B'. Phil Karlson dispõe dessa reputação graças principalmente aos trabalhos sobre criminalidade. Cidade do Vício é narrado num estilo semidocumentário vigoroso, mostrando como a própria população se uniu para limpar a cidade de Phenix, no Alabama. Fibra de Valente baseia-se num personagem real, o xerife Bufford Pusser, de um county do Tennessee, cuja arma era um porrete (e foi refilmado com Dwayne Johnson). Karlson colocava na telas a América interiorana, profunda, que sempre foi conservadora - e até reacionária. Quanto menor o orçamento, melhor ele se saía, o que não significa que filmes como os de Matt Helm não tenham valor. Karlson dirigiu o primeiro e o último. Em Arma Secreta - The Wrecking Crew, no original -, Dean Martin vai à Dinamarca na caçada a um traficante de ouro que pode destruir a economia mundial. Sharon faz a atrapalhada guia do agente. Tem movimentadas cenas de lutas, para as quais foi treinada por um ás das artes marciais, Bruce Lee. Conta a lenda que Sharon e Roman Polanski, com quem vivia, alojaram Bruce em sua casa, não me lembro se em Londres ou na Suíça, para prosseguir com o treinamento. É um filme cheio de belas mulheres empoderadas - Sharon, Nancy Kwan, Elke Sommer, Tina Louise. E por que estou lembrando isso? Não apenas pelo Tarantino. No canal Sony, à meia noite deste sábado, vai passar o Arma Secreta. E amanhã, no mesmo canal e horário, tem outro filme de Phil Karlson, mas aí sem Sharon Tate. Sangue de Pistoleiro é western. Van Heflin cria os filhos para serem homens de bem, mas Tab Hunter e James Darren trilham caminhos distintos e vão parar em campos opostos da lei. Boa oportunidade para se falar de um diretor considerado 'pequeno', mas que foi grande.

Já escrevi no blog que Margot Robbie, como Sharon Tate, representa a luz que ilumina o novo Quentin Tarantino. O brutal assassinato dessa mulher num ritual satânico foi uma perda irreparável, e Quentin adota o revisionismo histórico. Era Uma Vez... em Hollywood. Com a liberdade que a ficção permite, Tarantino imagina sua Sharon indo ao cinema para se ver na tela. O ano é 1969, o mês é agosto - Sharon Tate foi morta no dia 9; ontem completaram-se 50 anos - e o filme foi o último lançado com ela ainda em vida. Arma Secreta Contra Matt Helm, a quarta e última aventura do agente interpretado por Dean Martin. Imagine-se nos anos 1960. Sean Connery estourara nas telas como 007 e Hollywood produziu os próprios agentes. Flint, Matt Helm. Esse último surgiu em The Silencers, de 1966, lançado no Brasil como O Agente Secreto Matt Helm. Dean Martin, Stella Stevens e um diretor que Jean Tulard, no Dicionário de Cinema, chama de 'príncipe dos filmes B'. Phil Karlson dispõe dessa reputação graças principalmente aos trabalhos sobre criminalidade. Cidade do Vício é narrado num estilo semidocumentário vigoroso, mostrando como a própria população se uniu para limpar a cidade de Phenix, no Alabama. Fibra de Valente baseia-se num personagem real, o xerife Bufford Pusser, de um county do Tennessee, cuja arma era um porrete (e foi refilmado com Dwayne Johnson). Karlson colocava na telas a América interiorana, profunda, que sempre foi conservadora - e até reacionária. Quanto menor o orçamento, melhor ele se saía, o que não significa que filmes como os de Matt Helm não tenham valor. Karlson dirigiu o primeiro e o último. Em Arma Secreta - The Wrecking Crew, no original -, Dean Martin vai à Dinamarca na caçada a um traficante de ouro que pode destruir a economia mundial. Sharon faz a atrapalhada guia do agente. Tem movimentadas cenas de lutas, para as quais foi treinada por um ás das artes marciais, Bruce Lee. Conta a lenda que Sharon e Roman Polanski, com quem vivia, alojaram Bruce em sua casa, não me lembro se em Londres ou na Suíça, para prosseguir com o treinamento. É um filme cheio de belas mulheres empoderadas - Sharon, Nancy Kwan, Elke Sommer, Tina Louise. E por que estou lembrando isso? Não apenas pelo Tarantino. No canal Sony, à meia noite deste sábado, vai passar o Arma Secreta. E amanhã, no mesmo canal e horário, tem outro filme de Phil Karlson, mas aí sem Sharon Tate. Sangue de Pistoleiro é western. Van Heflin cria os filhos para serem homens de bem, mas Tab Hunter e James Darren trilham caminhos distintos e vão parar em campos opostos da lei. Boa oportunidade para se falar de um diretor considerado 'pequeno', mas que foi grande.

Já escrevi no blog que Margot Robbie, como Sharon Tate, representa a luz que ilumina o novo Quentin Tarantino. O brutal assassinato dessa mulher num ritual satânico foi uma perda irreparável, e Quentin adota o revisionismo histórico. Era Uma Vez... em Hollywood. Com a liberdade que a ficção permite, Tarantino imagina sua Sharon indo ao cinema para se ver na tela. O ano é 1969, o mês é agosto - Sharon Tate foi morta no dia 9; ontem completaram-se 50 anos - e o filme foi o último lançado com ela ainda em vida. Arma Secreta Contra Matt Helm, a quarta e última aventura do agente interpretado por Dean Martin. Imagine-se nos anos 1960. Sean Connery estourara nas telas como 007 e Hollywood produziu os próprios agentes. Flint, Matt Helm. Esse último surgiu em The Silencers, de 1966, lançado no Brasil como O Agente Secreto Matt Helm. Dean Martin, Stella Stevens e um diretor que Jean Tulard, no Dicionário de Cinema, chama de 'príncipe dos filmes B'. Phil Karlson dispõe dessa reputação graças principalmente aos trabalhos sobre criminalidade. Cidade do Vício é narrado num estilo semidocumentário vigoroso, mostrando como a própria população se uniu para limpar a cidade de Phenix, no Alabama. Fibra de Valente baseia-se num personagem real, o xerife Bufford Pusser, de um county do Tennessee, cuja arma era um porrete (e foi refilmado com Dwayne Johnson). Karlson colocava na telas a América interiorana, profunda, que sempre foi conservadora - e até reacionária. Quanto menor o orçamento, melhor ele se saía, o que não significa que filmes como os de Matt Helm não tenham valor. Karlson dirigiu o primeiro e o último. Em Arma Secreta - The Wrecking Crew, no original -, Dean Martin vai à Dinamarca na caçada a um traficante de ouro que pode destruir a economia mundial. Sharon faz a atrapalhada guia do agente. Tem movimentadas cenas de lutas, para as quais foi treinada por um ás das artes marciais, Bruce Lee. Conta a lenda que Sharon e Roman Polanski, com quem vivia, alojaram Bruce em sua casa, não me lembro se em Londres ou na Suíça, para prosseguir com o treinamento. É um filme cheio de belas mulheres empoderadas - Sharon, Nancy Kwan, Elke Sommer, Tina Louise. E por que estou lembrando isso? Não apenas pelo Tarantino. No canal Sony, à meia noite deste sábado, vai passar o Arma Secreta. E amanhã, no mesmo canal e horário, tem outro filme de Phil Karlson, mas aí sem Sharon Tate. Sangue de Pistoleiro é western. Van Heflin cria os filhos para serem homens de bem, mas Tab Hunter e James Darren trilham caminhos distintos e vão parar em campos opostos da lei. Boa oportunidade para se falar de um diretor considerado 'pequeno', mas que foi grande.

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