Uma geléia geral a partir do cinema

Terror à luz do dia


Por Luiz Carlos Merten

Na minha breve estada no Rio, no fim de semana posterior a 12, do meu aniversário, havia encontrado, na Trattoria de Copacabana, a Beatriz, produtora da série Histórias Extraordinárias. E conversamos, entre outras coisas, sobre Roberto Alvim, o suicidado, no conceito de Artaud, da sociedade. Não - da classe artística. Roberto Alvim, a quem eu admirava tanto nos tempos do Club Noir. Despencou montanha abaixo. Sua polêmica com Fernanda Montenegro - nem foi polêmica, sua agressão à nossa maior atriz - encerra uma fase. O que o bolsonarismo faz com a cabeça das pessoas. Uma tragédia brasileira - os deuses enlouquecem primeiro aqueles a quem querem destruir. Havia pensado no título do post, Terror à luz do dia, não para retomar uma conversa sobre Midsommar, mas para falar sobre o novo filme de Guto Parente, que vi ontem na cabine de imprensa, O Clube dos Canibais. Melhor que o Ari Aster, e bem mais curto. Direto ao ponto. Abre-se com uma imagem de praia, no Ceará. Um paraíso na Terra. Mar, ondas, coqueiros, sol. Logo pinta um clima pornô. A madame na piscina, tomando um drinque. O olhar lúbrico do caseiro, que faz a limpeza. O sexo, a morte violenta, o canibalismo. Gostei do filme do Guto e pensei no título para falar do terror brasileiro. Não há tempo. Fui atropelado pelo terror da realidade. O Brasil não cessa de surpreender mostrando sua cara. Estamos, eu me sinto, num verdadeiro pesadelo. Socorro, Cazuza.

Na minha breve estada no Rio, no fim de semana posterior a 12, do meu aniversário, havia encontrado, na Trattoria de Copacabana, a Beatriz, produtora da série Histórias Extraordinárias. E conversamos, entre outras coisas, sobre Roberto Alvim, o suicidado, no conceito de Artaud, da sociedade. Não - da classe artística. Roberto Alvim, a quem eu admirava tanto nos tempos do Club Noir. Despencou montanha abaixo. Sua polêmica com Fernanda Montenegro - nem foi polêmica, sua agressão à nossa maior atriz - encerra uma fase. O que o bolsonarismo faz com a cabeça das pessoas. Uma tragédia brasileira - os deuses enlouquecem primeiro aqueles a quem querem destruir. Havia pensado no título do post, Terror à luz do dia, não para retomar uma conversa sobre Midsommar, mas para falar sobre o novo filme de Guto Parente, que vi ontem na cabine de imprensa, O Clube dos Canibais. Melhor que o Ari Aster, e bem mais curto. Direto ao ponto. Abre-se com uma imagem de praia, no Ceará. Um paraíso na Terra. Mar, ondas, coqueiros, sol. Logo pinta um clima pornô. A madame na piscina, tomando um drinque. O olhar lúbrico do caseiro, que faz a limpeza. O sexo, a morte violenta, o canibalismo. Gostei do filme do Guto e pensei no título para falar do terror brasileiro. Não há tempo. Fui atropelado pelo terror da realidade. O Brasil não cessa de surpreender mostrando sua cara. Estamos, eu me sinto, num verdadeiro pesadelo. Socorro, Cazuza.

Na minha breve estada no Rio, no fim de semana posterior a 12, do meu aniversário, havia encontrado, na Trattoria de Copacabana, a Beatriz, produtora da série Histórias Extraordinárias. E conversamos, entre outras coisas, sobre Roberto Alvim, o suicidado, no conceito de Artaud, da sociedade. Não - da classe artística. Roberto Alvim, a quem eu admirava tanto nos tempos do Club Noir. Despencou montanha abaixo. Sua polêmica com Fernanda Montenegro - nem foi polêmica, sua agressão à nossa maior atriz - encerra uma fase. O que o bolsonarismo faz com a cabeça das pessoas. Uma tragédia brasileira - os deuses enlouquecem primeiro aqueles a quem querem destruir. Havia pensado no título do post, Terror à luz do dia, não para retomar uma conversa sobre Midsommar, mas para falar sobre o novo filme de Guto Parente, que vi ontem na cabine de imprensa, O Clube dos Canibais. Melhor que o Ari Aster, e bem mais curto. Direto ao ponto. Abre-se com uma imagem de praia, no Ceará. Um paraíso na Terra. Mar, ondas, coqueiros, sol. Logo pinta um clima pornô. A madame na piscina, tomando um drinque. O olhar lúbrico do caseiro, que faz a limpeza. O sexo, a morte violenta, o canibalismo. Gostei do filme do Guto e pensei no título para falar do terror brasileiro. Não há tempo. Fui atropelado pelo terror da realidade. O Brasil não cessa de surpreender mostrando sua cara. Estamos, eu me sinto, num verdadeiro pesadelo. Socorro, Cazuza.

Na minha breve estada no Rio, no fim de semana posterior a 12, do meu aniversário, havia encontrado, na Trattoria de Copacabana, a Beatriz, produtora da série Histórias Extraordinárias. E conversamos, entre outras coisas, sobre Roberto Alvim, o suicidado, no conceito de Artaud, da sociedade. Não - da classe artística. Roberto Alvim, a quem eu admirava tanto nos tempos do Club Noir. Despencou montanha abaixo. Sua polêmica com Fernanda Montenegro - nem foi polêmica, sua agressão à nossa maior atriz - encerra uma fase. O que o bolsonarismo faz com a cabeça das pessoas. Uma tragédia brasileira - os deuses enlouquecem primeiro aqueles a quem querem destruir. Havia pensado no título do post, Terror à luz do dia, não para retomar uma conversa sobre Midsommar, mas para falar sobre o novo filme de Guto Parente, que vi ontem na cabine de imprensa, O Clube dos Canibais. Melhor que o Ari Aster, e bem mais curto. Direto ao ponto. Abre-se com uma imagem de praia, no Ceará. Um paraíso na Terra. Mar, ondas, coqueiros, sol. Logo pinta um clima pornô. A madame na piscina, tomando um drinque. O olhar lúbrico do caseiro, que faz a limpeza. O sexo, a morte violenta, o canibalismo. Gostei do filme do Guto e pensei no título para falar do terror brasileiro. Não há tempo. Fui atropelado pelo terror da realidade. O Brasil não cessa de surpreender mostrando sua cara. Estamos, eu me sinto, num verdadeiro pesadelo. Socorro, Cazuza.

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