Uma geléia geral a partir do cinema

Trailers


Por Luiz Carlos Merten

Tive hoje um dia meio punk, sem tempo para postar. Só agora, já de noite, vim conferir os comentários. Gostei da polêmica sobre Os Matadores e Beto Brant. Não creio, como alguém já se referiu, que O Cheiro do Ralo, um lançamento perqueno que alcançou 150 mil espectadores possa ser considerado um fracasso. Não é mesmo! Mas continuo lamentando a baixa freqüência do público para Cão sem Dono. Tantos elogios da crítica e nada de público. Quando a gente elogia, a massa não vai. Quando fala mal os diretores nos responsabilizam pelo desempenho (em geral fraco) na bilheteria. Quer dizer que é assim - a gente tem direito de morte, mas não de vida? Uma crítica negativa destrói, mas uma positiva não ajuda? Sei que não é assim. É só um desabafo, mas, gente, eu às vezes também tenho a impressão de ver trailers de filmes, principalmente nacionais, feitos por quem odeia as obras e os diretores. Para pegar carona num filme que foi citado, não morri de amores por O Príncipe, mas pô, é um filme do Giorgetti, com a Bruna Lombardi, sobre São Paulo, o espaço físico, a memória da cidade. Achei o trailer um susto, um assusta-público de arrepiar. Além de não tornar o filme atraente o trailer prometia um sonífero de lascar. A inversa é verdadeira e vale lembrar. Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes, que eu adoro, começou a ser trabalhado um ano antes pela Fox. O filme não estava pronto e já tinha trailer nos cinemas, um bom trailer. Tudo bem, era Globo, era Fox, mas o que sustentou o filme foi o boca-a-boca, quando o público começou a ver. Se fosse porcaria não teria adiantado nem o trailer nem a mídia global. O público ia no primeiro fim de semana e o filme morria. Não foi o que ocorreu. Tenho a impressão de que alguns diretores nacionais se envergonham de fazer um trailer legal, porque acham que vai parecer comprometimento com o mercado, como se o filme deles fosse ser rebaixado à condição de um produto vendável, apenas. Não deve haver ofensa maior para um diretor de filme de arte. Divaguei demais, até porque a questão do cinema brasileiro no mercado do País é muito complexa e a gente poderia eleger só este tema para o blog. Teríamos assunto até... o infinito? Só para voltar ao Beto Brant, gosto muito de Os Matadores, já disse, e de Cão sem Dono, mas também acho Ação entre Amigos muito bem narrado. Posso até fazer outras objeções ao filme, mas não à capacidade de narrador do Beto. E eu gosto demais do Leonardo Villar no filme.

Tive hoje um dia meio punk, sem tempo para postar. Só agora, já de noite, vim conferir os comentários. Gostei da polêmica sobre Os Matadores e Beto Brant. Não creio, como alguém já se referiu, que O Cheiro do Ralo, um lançamento perqueno que alcançou 150 mil espectadores possa ser considerado um fracasso. Não é mesmo! Mas continuo lamentando a baixa freqüência do público para Cão sem Dono. Tantos elogios da crítica e nada de público. Quando a gente elogia, a massa não vai. Quando fala mal os diretores nos responsabilizam pelo desempenho (em geral fraco) na bilheteria. Quer dizer que é assim - a gente tem direito de morte, mas não de vida? Uma crítica negativa destrói, mas uma positiva não ajuda? Sei que não é assim. É só um desabafo, mas, gente, eu às vezes também tenho a impressão de ver trailers de filmes, principalmente nacionais, feitos por quem odeia as obras e os diretores. Para pegar carona num filme que foi citado, não morri de amores por O Príncipe, mas pô, é um filme do Giorgetti, com a Bruna Lombardi, sobre São Paulo, o espaço físico, a memória da cidade. Achei o trailer um susto, um assusta-público de arrepiar. Além de não tornar o filme atraente o trailer prometia um sonífero de lascar. A inversa é verdadeira e vale lembrar. Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes, que eu adoro, começou a ser trabalhado um ano antes pela Fox. O filme não estava pronto e já tinha trailer nos cinemas, um bom trailer. Tudo bem, era Globo, era Fox, mas o que sustentou o filme foi o boca-a-boca, quando o público começou a ver. Se fosse porcaria não teria adiantado nem o trailer nem a mídia global. O público ia no primeiro fim de semana e o filme morria. Não foi o que ocorreu. Tenho a impressão de que alguns diretores nacionais se envergonham de fazer um trailer legal, porque acham que vai parecer comprometimento com o mercado, como se o filme deles fosse ser rebaixado à condição de um produto vendável, apenas. Não deve haver ofensa maior para um diretor de filme de arte. Divaguei demais, até porque a questão do cinema brasileiro no mercado do País é muito complexa e a gente poderia eleger só este tema para o blog. Teríamos assunto até... o infinito? Só para voltar ao Beto Brant, gosto muito de Os Matadores, já disse, e de Cão sem Dono, mas também acho Ação entre Amigos muito bem narrado. Posso até fazer outras objeções ao filme, mas não à capacidade de narrador do Beto. E eu gosto demais do Leonardo Villar no filme.

Tive hoje um dia meio punk, sem tempo para postar. Só agora, já de noite, vim conferir os comentários. Gostei da polêmica sobre Os Matadores e Beto Brant. Não creio, como alguém já se referiu, que O Cheiro do Ralo, um lançamento perqueno que alcançou 150 mil espectadores possa ser considerado um fracasso. Não é mesmo! Mas continuo lamentando a baixa freqüência do público para Cão sem Dono. Tantos elogios da crítica e nada de público. Quando a gente elogia, a massa não vai. Quando fala mal os diretores nos responsabilizam pelo desempenho (em geral fraco) na bilheteria. Quer dizer que é assim - a gente tem direito de morte, mas não de vida? Uma crítica negativa destrói, mas uma positiva não ajuda? Sei que não é assim. É só um desabafo, mas, gente, eu às vezes também tenho a impressão de ver trailers de filmes, principalmente nacionais, feitos por quem odeia as obras e os diretores. Para pegar carona num filme que foi citado, não morri de amores por O Príncipe, mas pô, é um filme do Giorgetti, com a Bruna Lombardi, sobre São Paulo, o espaço físico, a memória da cidade. Achei o trailer um susto, um assusta-público de arrepiar. Além de não tornar o filme atraente o trailer prometia um sonífero de lascar. A inversa é verdadeira e vale lembrar. Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes, que eu adoro, começou a ser trabalhado um ano antes pela Fox. O filme não estava pronto e já tinha trailer nos cinemas, um bom trailer. Tudo bem, era Globo, era Fox, mas o que sustentou o filme foi o boca-a-boca, quando o público começou a ver. Se fosse porcaria não teria adiantado nem o trailer nem a mídia global. O público ia no primeiro fim de semana e o filme morria. Não foi o que ocorreu. Tenho a impressão de que alguns diretores nacionais se envergonham de fazer um trailer legal, porque acham que vai parecer comprometimento com o mercado, como se o filme deles fosse ser rebaixado à condição de um produto vendável, apenas. Não deve haver ofensa maior para um diretor de filme de arte. Divaguei demais, até porque a questão do cinema brasileiro no mercado do País é muito complexa e a gente poderia eleger só este tema para o blog. Teríamos assunto até... o infinito? Só para voltar ao Beto Brant, gosto muito de Os Matadores, já disse, e de Cão sem Dono, mas também acho Ação entre Amigos muito bem narrado. Posso até fazer outras objeções ao filme, mas não à capacidade de narrador do Beto. E eu gosto demais do Leonardo Villar no filme.

Tive hoje um dia meio punk, sem tempo para postar. Só agora, já de noite, vim conferir os comentários. Gostei da polêmica sobre Os Matadores e Beto Brant. Não creio, como alguém já se referiu, que O Cheiro do Ralo, um lançamento perqueno que alcançou 150 mil espectadores possa ser considerado um fracasso. Não é mesmo! Mas continuo lamentando a baixa freqüência do público para Cão sem Dono. Tantos elogios da crítica e nada de público. Quando a gente elogia, a massa não vai. Quando fala mal os diretores nos responsabilizam pelo desempenho (em geral fraco) na bilheteria. Quer dizer que é assim - a gente tem direito de morte, mas não de vida? Uma crítica negativa destrói, mas uma positiva não ajuda? Sei que não é assim. É só um desabafo, mas, gente, eu às vezes também tenho a impressão de ver trailers de filmes, principalmente nacionais, feitos por quem odeia as obras e os diretores. Para pegar carona num filme que foi citado, não morri de amores por O Príncipe, mas pô, é um filme do Giorgetti, com a Bruna Lombardi, sobre São Paulo, o espaço físico, a memória da cidade. Achei o trailer um susto, um assusta-público de arrepiar. Além de não tornar o filme atraente o trailer prometia um sonífero de lascar. A inversa é verdadeira e vale lembrar. Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes, que eu adoro, começou a ser trabalhado um ano antes pela Fox. O filme não estava pronto e já tinha trailer nos cinemas, um bom trailer. Tudo bem, era Globo, era Fox, mas o que sustentou o filme foi o boca-a-boca, quando o público começou a ver. Se fosse porcaria não teria adiantado nem o trailer nem a mídia global. O público ia no primeiro fim de semana e o filme morria. Não foi o que ocorreu. Tenho a impressão de que alguns diretores nacionais se envergonham de fazer um trailer legal, porque acham que vai parecer comprometimento com o mercado, como se o filme deles fosse ser rebaixado à condição de um produto vendável, apenas. Não deve haver ofensa maior para um diretor de filme de arte. Divaguei demais, até porque a questão do cinema brasileiro no mercado do País é muito complexa e a gente poderia eleger só este tema para o blog. Teríamos assunto até... o infinito? Só para voltar ao Beto Brant, gosto muito de Os Matadores, já disse, e de Cão sem Dono, mas também acho Ação entre Amigos muito bem narrado. Posso até fazer outras objeções ao filme, mas não à capacidade de narrador do Beto. E eu gosto demais do Leonardo Villar no filme.

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