Cinema, cultura & afins

Opinião|A morte de Sábato


Acabo de saber da morte de Ernesto Sábato, aos 99 anos. Quase um século. Bem, na minha opinião, foi um dos grandes, ao lado de seus conterrâneos Cortázar e Borges e do nosso Guimarães Rosa, para ficar nos contemporêos.

Por Luiz Zanin Oricchio

Lemos muito, mas o que fica de sedimento? Eis a questão. Nunca pude esquecer algumas coisas que li escritas por Sábato. O Túnel, quem sabe sua obra mais famosa, e De Heróis e de Tumbas, sua obra-prima. Esse livro continua comigo. Continuará, sempre.

Sábato, que foi em muitos sentidos (mas não no pior deles) um escritor engajado, sabia imprimir na palavra a estranheza da realidade. Daí a sensação de vertigem que se tem ao ler De Heróis e de Tumbas, em especial a parte final, sobre uma misteriosa conspiração de cegos. Poderosa metáfora. Mas vai além da metáfora e nos toca em algum ponto recôndito do inconsciente. É leitura para toda a vida.

Enfim, muito haveria a se dizer sobre Sábato. Por enquanto, fico me perguntando quem terá sido maior: ele, Borges ou Cortázar?

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Mas, penso agora, para que discutir essa trivialidade? Cada um, à sua maneira, provocou em nós esse estranhamento da realidade para que despertássemos um pouco do nosso sono e torpor e pudéssemos enxergar.

Lemos muito, mas o que fica de sedimento? Eis a questão. Nunca pude esquecer algumas coisas que li escritas por Sábato. O Túnel, quem sabe sua obra mais famosa, e De Heróis e de Tumbas, sua obra-prima. Esse livro continua comigo. Continuará, sempre.

Sábato, que foi em muitos sentidos (mas não no pior deles) um escritor engajado, sabia imprimir na palavra a estranheza da realidade. Daí a sensação de vertigem que se tem ao ler De Heróis e de Tumbas, em especial a parte final, sobre uma misteriosa conspiração de cegos. Poderosa metáfora. Mas vai além da metáfora e nos toca em algum ponto recôndito do inconsciente. É leitura para toda a vida.

Enfim, muito haveria a se dizer sobre Sábato. Por enquanto, fico me perguntando quem terá sido maior: ele, Borges ou Cortázar?

Mas, penso agora, para que discutir essa trivialidade? Cada um, à sua maneira, provocou em nós esse estranhamento da realidade para que despertássemos um pouco do nosso sono e torpor e pudéssemos enxergar.

Lemos muito, mas o que fica de sedimento? Eis a questão. Nunca pude esquecer algumas coisas que li escritas por Sábato. O Túnel, quem sabe sua obra mais famosa, e De Heróis e de Tumbas, sua obra-prima. Esse livro continua comigo. Continuará, sempre.

Sábato, que foi em muitos sentidos (mas não no pior deles) um escritor engajado, sabia imprimir na palavra a estranheza da realidade. Daí a sensação de vertigem que se tem ao ler De Heróis e de Tumbas, em especial a parte final, sobre uma misteriosa conspiração de cegos. Poderosa metáfora. Mas vai além da metáfora e nos toca em algum ponto recôndito do inconsciente. É leitura para toda a vida.

Enfim, muito haveria a se dizer sobre Sábato. Por enquanto, fico me perguntando quem terá sido maior: ele, Borges ou Cortázar?

Mas, penso agora, para que discutir essa trivialidade? Cada um, à sua maneira, provocou em nós esse estranhamento da realidade para que despertássemos um pouco do nosso sono e torpor e pudéssemos enxergar.

Lemos muito, mas o que fica de sedimento? Eis a questão. Nunca pude esquecer algumas coisas que li escritas por Sábato. O Túnel, quem sabe sua obra mais famosa, e De Heróis e de Tumbas, sua obra-prima. Esse livro continua comigo. Continuará, sempre.

Sábato, que foi em muitos sentidos (mas não no pior deles) um escritor engajado, sabia imprimir na palavra a estranheza da realidade. Daí a sensação de vertigem que se tem ao ler De Heróis e de Tumbas, em especial a parte final, sobre uma misteriosa conspiração de cegos. Poderosa metáfora. Mas vai além da metáfora e nos toca em algum ponto recôndito do inconsciente. É leitura para toda a vida.

Enfim, muito haveria a se dizer sobre Sábato. Por enquanto, fico me perguntando quem terá sido maior: ele, Borges ou Cortázar?

Mas, penso agora, para que discutir essa trivialidade? Cada um, à sua maneira, provocou em nós esse estranhamento da realidade para que despertássemos um pouco do nosso sono e torpor e pudéssemos enxergar.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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