Cinema, cultura & afins

Opinião|A Natureza do Tempo


Por Luiz Zanin Oricchio

O título brasileiro, A Natureza do Tempo, parece bastante genérico. Mas, pensando bem, o original, En Attendant les Hirondelles (Esperando as Andorinhas), de Karim Moussaoui,também não diz lá grande coisa.

De fato, tudo é um tanto vago nesta obra composta de três histórias ambientadas na Argélia contemporânea.

Numa, um corretor imobiliário vê sua vida desmoronar; na segunda, uma jovem não consegue superar o desejo por um rapaz embora o destino a leve em outra direção; na terceira, um médico vê o passado lhe bater à porta, e não para trazer boas novas.

continua após a publicidade

Sem ser exatamente brilhante, o filme possui qualidades. Tem energia na condução da narrativa e as histórias abrem-se ao acaso dos acontecimentos. Exatamente como se passa na vida e não na prancheta dos roteiristas. Tem vivacidade. Flagra uma Argélia contemporânea, com sua aspiração à modernidade contra o peso da tradição. Entre esses dois pólos, a obra se equilibra. Ou se desequilibra, sob o peso das tensões.

Um bom filme, indicado para quem não se importa com lacunas narrativas ou finais pouco felizes.

O título brasileiro, A Natureza do Tempo, parece bastante genérico. Mas, pensando bem, o original, En Attendant les Hirondelles (Esperando as Andorinhas), de Karim Moussaoui,também não diz lá grande coisa.

De fato, tudo é um tanto vago nesta obra composta de três histórias ambientadas na Argélia contemporânea.

Numa, um corretor imobiliário vê sua vida desmoronar; na segunda, uma jovem não consegue superar o desejo por um rapaz embora o destino a leve em outra direção; na terceira, um médico vê o passado lhe bater à porta, e não para trazer boas novas.

Sem ser exatamente brilhante, o filme possui qualidades. Tem energia na condução da narrativa e as histórias abrem-se ao acaso dos acontecimentos. Exatamente como se passa na vida e não na prancheta dos roteiristas. Tem vivacidade. Flagra uma Argélia contemporânea, com sua aspiração à modernidade contra o peso da tradição. Entre esses dois pólos, a obra se equilibra. Ou se desequilibra, sob o peso das tensões.

Um bom filme, indicado para quem não se importa com lacunas narrativas ou finais pouco felizes.

O título brasileiro, A Natureza do Tempo, parece bastante genérico. Mas, pensando bem, o original, En Attendant les Hirondelles (Esperando as Andorinhas), de Karim Moussaoui,também não diz lá grande coisa.

De fato, tudo é um tanto vago nesta obra composta de três histórias ambientadas na Argélia contemporânea.

Numa, um corretor imobiliário vê sua vida desmoronar; na segunda, uma jovem não consegue superar o desejo por um rapaz embora o destino a leve em outra direção; na terceira, um médico vê o passado lhe bater à porta, e não para trazer boas novas.

Sem ser exatamente brilhante, o filme possui qualidades. Tem energia na condução da narrativa e as histórias abrem-se ao acaso dos acontecimentos. Exatamente como se passa na vida e não na prancheta dos roteiristas. Tem vivacidade. Flagra uma Argélia contemporânea, com sua aspiração à modernidade contra o peso da tradição. Entre esses dois pólos, a obra se equilibra. Ou se desequilibra, sob o peso das tensões.

Um bom filme, indicado para quem não se importa com lacunas narrativas ou finais pouco felizes.

O título brasileiro, A Natureza do Tempo, parece bastante genérico. Mas, pensando bem, o original, En Attendant les Hirondelles (Esperando as Andorinhas), de Karim Moussaoui,também não diz lá grande coisa.

De fato, tudo é um tanto vago nesta obra composta de três histórias ambientadas na Argélia contemporânea.

Numa, um corretor imobiliário vê sua vida desmoronar; na segunda, uma jovem não consegue superar o desejo por um rapaz embora o destino a leve em outra direção; na terceira, um médico vê o passado lhe bater à porta, e não para trazer boas novas.

Sem ser exatamente brilhante, o filme possui qualidades. Tem energia na condução da narrativa e as histórias abrem-se ao acaso dos acontecimentos. Exatamente como se passa na vida e não na prancheta dos roteiristas. Tem vivacidade. Flagra uma Argélia contemporânea, com sua aspiração à modernidade contra o peso da tradição. Entre esses dois pólos, a obra se equilibra. Ou se desequilibra, sob o peso das tensões.

Um bom filme, indicado para quem não se importa com lacunas narrativas ou finais pouco felizes.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.