Cinema, cultura & afins

Opinião|Adolescentes, com todo o respeito


Adolescentes são considerados uns chatos pelos adultos. Tanto assim que até pais e mães os chamam, mesmo que carinhosamente, de "aborrescentes". Há razões. É uma fase de passagem. Não uma entre outras passagens da vida humana (tudo o é, o fim da infância, a chegada aos 30, aos 40, a meia-idade, o início da velhice...), mas "a" fase de passagem. A mais problemática. A mais rica e angustiante. É quando se deixa de ser criança e ainda não se é adulto. Quando se é obrigado a fazer opções para o futuro, muitas vezes sem ter condições para isso. É  quando acontecem as primeiras experiências sexuais para valer (digo "para valer", porque, ao contrário da hipocrisia moralista atual, desde Freud se admite que as crianças têm sexo).

Por Luiz Zanin Oricchio

Enfim, este nariz de cera serve para dizer que, se adolescentes muitas vezes incomodam, o cinema não tem porque tratá-los de maneira chata ou burra, ou as duas coisas ao mesmo tempo. É preciso respeitar o adolescente e o cinema brasileiro está aprendendo a fazer isso. Há alguns exemplos atuais.

Os Famosos e os Duendes da Morte, de Esmir Filho (veja crítica no post abaixo), já está em cartaz e trata adolescência de maneira poética e inspirada. Mais dois filmes com esse tema chegam logo às salas: Antes que o Mundo Acabe, de Ana Luiza Azevedo, e As Melhores Coisas do Mundo, de Laís Bodanzky.

Gosto muito da delicadeza do filme de Ana Luiza, com seu protagonista à procura de um pai que praticamente conhece apenas de imagens fotográficas. E vi As Melhores Coisas do Mundo ontem no Cine Sesc, na abertura para convidados do festival, e fiquei entusiasmado. Que belo e terno filme! Como seus personagens nos fazem lembrar nossa própria adolescência, com seus sonhos, insegurança e (por paradoxo) sensação de onipotência. Emotivo, sem qualquer pieguice. Há também nele uma figura de pai complicada, e outras várias nuances sobre a travessia problemática dessa fase.

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O filme de Esmir continua em cartaz. Vá vê-lo, antes que saia. Os outros dois estão chegando. Por ora, vale dizer que esses filmes tiram a adolescência daquele limbo fútil em que o cinema comercial o meteu. E lhe dão um tratamento sensível, inteligente e respeitoso que ela merecia. Já era tempo.

Enfim, este nariz de cera serve para dizer que, se adolescentes muitas vezes incomodam, o cinema não tem porque tratá-los de maneira chata ou burra, ou as duas coisas ao mesmo tempo. É preciso respeitar o adolescente e o cinema brasileiro está aprendendo a fazer isso. Há alguns exemplos atuais.

Os Famosos e os Duendes da Morte, de Esmir Filho (veja crítica no post abaixo), já está em cartaz e trata adolescência de maneira poética e inspirada. Mais dois filmes com esse tema chegam logo às salas: Antes que o Mundo Acabe, de Ana Luiza Azevedo, e As Melhores Coisas do Mundo, de Laís Bodanzky.

Gosto muito da delicadeza do filme de Ana Luiza, com seu protagonista à procura de um pai que praticamente conhece apenas de imagens fotográficas. E vi As Melhores Coisas do Mundo ontem no Cine Sesc, na abertura para convidados do festival, e fiquei entusiasmado. Que belo e terno filme! Como seus personagens nos fazem lembrar nossa própria adolescência, com seus sonhos, insegurança e (por paradoxo) sensação de onipotência. Emotivo, sem qualquer pieguice. Há também nele uma figura de pai complicada, e outras várias nuances sobre a travessia problemática dessa fase.

O filme de Esmir continua em cartaz. Vá vê-lo, antes que saia. Os outros dois estão chegando. Por ora, vale dizer que esses filmes tiram a adolescência daquele limbo fútil em que o cinema comercial o meteu. E lhe dão um tratamento sensível, inteligente e respeitoso que ela merecia. Já era tempo.

Enfim, este nariz de cera serve para dizer que, se adolescentes muitas vezes incomodam, o cinema não tem porque tratá-los de maneira chata ou burra, ou as duas coisas ao mesmo tempo. É preciso respeitar o adolescente e o cinema brasileiro está aprendendo a fazer isso. Há alguns exemplos atuais.

Os Famosos e os Duendes da Morte, de Esmir Filho (veja crítica no post abaixo), já está em cartaz e trata adolescência de maneira poética e inspirada. Mais dois filmes com esse tema chegam logo às salas: Antes que o Mundo Acabe, de Ana Luiza Azevedo, e As Melhores Coisas do Mundo, de Laís Bodanzky.

Gosto muito da delicadeza do filme de Ana Luiza, com seu protagonista à procura de um pai que praticamente conhece apenas de imagens fotográficas. E vi As Melhores Coisas do Mundo ontem no Cine Sesc, na abertura para convidados do festival, e fiquei entusiasmado. Que belo e terno filme! Como seus personagens nos fazem lembrar nossa própria adolescência, com seus sonhos, insegurança e (por paradoxo) sensação de onipotência. Emotivo, sem qualquer pieguice. Há também nele uma figura de pai complicada, e outras várias nuances sobre a travessia problemática dessa fase.

O filme de Esmir continua em cartaz. Vá vê-lo, antes que saia. Os outros dois estão chegando. Por ora, vale dizer que esses filmes tiram a adolescência daquele limbo fútil em que o cinema comercial o meteu. E lhe dão um tratamento sensível, inteligente e respeitoso que ela merecia. Já era tempo.

Enfim, este nariz de cera serve para dizer que, se adolescentes muitas vezes incomodam, o cinema não tem porque tratá-los de maneira chata ou burra, ou as duas coisas ao mesmo tempo. É preciso respeitar o adolescente e o cinema brasileiro está aprendendo a fazer isso. Há alguns exemplos atuais.

Os Famosos e os Duendes da Morte, de Esmir Filho (veja crítica no post abaixo), já está em cartaz e trata adolescência de maneira poética e inspirada. Mais dois filmes com esse tema chegam logo às salas: Antes que o Mundo Acabe, de Ana Luiza Azevedo, e As Melhores Coisas do Mundo, de Laís Bodanzky.

Gosto muito da delicadeza do filme de Ana Luiza, com seu protagonista à procura de um pai que praticamente conhece apenas de imagens fotográficas. E vi As Melhores Coisas do Mundo ontem no Cine Sesc, na abertura para convidados do festival, e fiquei entusiasmado. Que belo e terno filme! Como seus personagens nos fazem lembrar nossa própria adolescência, com seus sonhos, insegurança e (por paradoxo) sensação de onipotência. Emotivo, sem qualquer pieguice. Há também nele uma figura de pai complicada, e outras várias nuances sobre a travessia problemática dessa fase.

O filme de Esmir continua em cartaz. Vá vê-lo, antes que saia. Os outros dois estão chegando. Por ora, vale dizer que esses filmes tiram a adolescência daquele limbo fútil em que o cinema comercial o meteu. E lhe dão um tratamento sensível, inteligente e respeitoso que ela merecia. Já era tempo.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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