Cinema, cultura & afins

Opinião|Alexander Soljenitsin (1919-2008)


Por Luiz Zanin Oricchio

Não tenho lá muita familiaridade com a literatura de Alexander Soljenitsin, que viveu como símbolo máximo da dissidência ao stalinismo. Mas, como todo mundo de minha geração, li alguns dos seus livros. E acho difícil passar incólume pela leitura de Um Dia na Vida de Ivan Denisovich, Pavilhão dos Cancerosos ou Arquipélago Gulag.

O curioso é que Soljenitsin refugiou-se no Ocidente, nos Estados Unidos, e mostrou-se resistente a ser recuperado como símbolo anticomunista, apesar do seu passado. Era crítico do capitalismo e um fundamentalista religioso ferrenho. Com o fim da União Soviética, foi recebido como herói na Rússia reconvertida ao capitalismo, mas decepcionou a todos ao declarar que não havia nada a festejar, já que o povo estava na miséria sob o novo regime. Tornou-se uma metralhadora giratória, com críticas à direita e à esquerda. E ao centro. Suas últimas obras não tiveram a repercussão das primeiras, o que é compreensível, pois o momento histórico havia mudado radicalmente. Seria preciso voltar a ele, reler seus livros, estudá-lo em continuidade e agora sob o ponto de vista mais literário que ideológico.

Acho que Soljenitsin nunca seria um autor de minha cabeceira, mas devo admitir que passagens inteiras de Um Dia na Vida de Ivan Denisovich continuam indeléveis em minha memória. Se essa não é a marca de um grande escritor, não sei qual seria.

Não tenho lá muita familiaridade com a literatura de Alexander Soljenitsin, que viveu como símbolo máximo da dissidência ao stalinismo. Mas, como todo mundo de minha geração, li alguns dos seus livros. E acho difícil passar incólume pela leitura de Um Dia na Vida de Ivan Denisovich, Pavilhão dos Cancerosos ou Arquipélago Gulag.

O curioso é que Soljenitsin refugiou-se no Ocidente, nos Estados Unidos, e mostrou-se resistente a ser recuperado como símbolo anticomunista, apesar do seu passado. Era crítico do capitalismo e um fundamentalista religioso ferrenho. Com o fim da União Soviética, foi recebido como herói na Rússia reconvertida ao capitalismo, mas decepcionou a todos ao declarar que não havia nada a festejar, já que o povo estava na miséria sob o novo regime. Tornou-se uma metralhadora giratória, com críticas à direita e à esquerda. E ao centro. Suas últimas obras não tiveram a repercussão das primeiras, o que é compreensível, pois o momento histórico havia mudado radicalmente. Seria preciso voltar a ele, reler seus livros, estudá-lo em continuidade e agora sob o ponto de vista mais literário que ideológico.

Acho que Soljenitsin nunca seria um autor de minha cabeceira, mas devo admitir que passagens inteiras de Um Dia na Vida de Ivan Denisovich continuam indeléveis em minha memória. Se essa não é a marca de um grande escritor, não sei qual seria.

Não tenho lá muita familiaridade com a literatura de Alexander Soljenitsin, que viveu como símbolo máximo da dissidência ao stalinismo. Mas, como todo mundo de minha geração, li alguns dos seus livros. E acho difícil passar incólume pela leitura de Um Dia na Vida de Ivan Denisovich, Pavilhão dos Cancerosos ou Arquipélago Gulag.

O curioso é que Soljenitsin refugiou-se no Ocidente, nos Estados Unidos, e mostrou-se resistente a ser recuperado como símbolo anticomunista, apesar do seu passado. Era crítico do capitalismo e um fundamentalista religioso ferrenho. Com o fim da União Soviética, foi recebido como herói na Rússia reconvertida ao capitalismo, mas decepcionou a todos ao declarar que não havia nada a festejar, já que o povo estava na miséria sob o novo regime. Tornou-se uma metralhadora giratória, com críticas à direita e à esquerda. E ao centro. Suas últimas obras não tiveram a repercussão das primeiras, o que é compreensível, pois o momento histórico havia mudado radicalmente. Seria preciso voltar a ele, reler seus livros, estudá-lo em continuidade e agora sob o ponto de vista mais literário que ideológico.

Acho que Soljenitsin nunca seria um autor de minha cabeceira, mas devo admitir que passagens inteiras de Um Dia na Vida de Ivan Denisovich continuam indeléveis em minha memória. Se essa não é a marca de um grande escritor, não sei qual seria.

Não tenho lá muita familiaridade com a literatura de Alexander Soljenitsin, que viveu como símbolo máximo da dissidência ao stalinismo. Mas, como todo mundo de minha geração, li alguns dos seus livros. E acho difícil passar incólume pela leitura de Um Dia na Vida de Ivan Denisovich, Pavilhão dos Cancerosos ou Arquipélago Gulag.

O curioso é que Soljenitsin refugiou-se no Ocidente, nos Estados Unidos, e mostrou-se resistente a ser recuperado como símbolo anticomunista, apesar do seu passado. Era crítico do capitalismo e um fundamentalista religioso ferrenho. Com o fim da União Soviética, foi recebido como herói na Rússia reconvertida ao capitalismo, mas decepcionou a todos ao declarar que não havia nada a festejar, já que o povo estava na miséria sob o novo regime. Tornou-se uma metralhadora giratória, com críticas à direita e à esquerda. E ao centro. Suas últimas obras não tiveram a repercussão das primeiras, o que é compreensível, pois o momento histórico havia mudado radicalmente. Seria preciso voltar a ele, reler seus livros, estudá-lo em continuidade e agora sob o ponto de vista mais literário que ideológico.

Acho que Soljenitsin nunca seria um autor de minha cabeceira, mas devo admitir que passagens inteiras de Um Dia na Vida de Ivan Denisovich continuam indeléveis em minha memória. Se essa não é a marca de um grande escritor, não sei qual seria.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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