Cinema, cultura & afins

Opinião|Apollonide


Em francês, um bordel chique é chamado de "maison close". Pois bem, L'Apollonide é a história de uma dessas casas fechadas e Bertrand Bonello adota uma linguagem também fechada e circular para descrevê-la. Ou melhor, para compreender esse microcosmo, do ponto de vista das moças que nele trabalham e dele sonham um dia sair, depois de acertar suas contas com "madame".

Por Luiz Zanin Oricchio

Se você espera julgamentos morais ou uma percepção vitimizada da prostituição, esqueça. Bonello (autor de filmes como O Pornógrafo e Tirésias) se coloca mais à espreita da rede de desejos que compõe as que trabalham na casa e seus clientes que em posição de denúncia simplista. Afinal, se há sofrimento entre elas, há também gozo, cumplicidade e uma alegria estranha, talvez compensatória, mas mesmo assim alegria.

Bonello insiste também no ritual cênico que cerca todo o exercício da prostituição de luxo. As moças se preparando para a noite são como atrizes no camarim, prestes a entrar num palco onde encenarão desejos e fantasias a troco de dinheiro. O filme é rigoroso e belo. Usa música anacrônica, como a sinalizar a permanência da prostituição através dos tempos, o que a cena final não desmente.

Se você espera julgamentos morais ou uma percepção vitimizada da prostituição, esqueça. Bonello (autor de filmes como O Pornógrafo e Tirésias) se coloca mais à espreita da rede de desejos que compõe as que trabalham na casa e seus clientes que em posição de denúncia simplista. Afinal, se há sofrimento entre elas, há também gozo, cumplicidade e uma alegria estranha, talvez compensatória, mas mesmo assim alegria.

Bonello insiste também no ritual cênico que cerca todo o exercício da prostituição de luxo. As moças se preparando para a noite são como atrizes no camarim, prestes a entrar num palco onde encenarão desejos e fantasias a troco de dinheiro. O filme é rigoroso e belo. Usa música anacrônica, como a sinalizar a permanência da prostituição através dos tempos, o que a cena final não desmente.

Se você espera julgamentos morais ou uma percepção vitimizada da prostituição, esqueça. Bonello (autor de filmes como O Pornógrafo e Tirésias) se coloca mais à espreita da rede de desejos que compõe as que trabalham na casa e seus clientes que em posição de denúncia simplista. Afinal, se há sofrimento entre elas, há também gozo, cumplicidade e uma alegria estranha, talvez compensatória, mas mesmo assim alegria.

Bonello insiste também no ritual cênico que cerca todo o exercício da prostituição de luxo. As moças se preparando para a noite são como atrizes no camarim, prestes a entrar num palco onde encenarão desejos e fantasias a troco de dinheiro. O filme é rigoroso e belo. Usa música anacrônica, como a sinalizar a permanência da prostituição através dos tempos, o que a cena final não desmente.

Se você espera julgamentos morais ou uma percepção vitimizada da prostituição, esqueça. Bonello (autor de filmes como O Pornógrafo e Tirésias) se coloca mais à espreita da rede de desejos que compõe as que trabalham na casa e seus clientes que em posição de denúncia simplista. Afinal, se há sofrimento entre elas, há também gozo, cumplicidade e uma alegria estranha, talvez compensatória, mas mesmo assim alegria.

Bonello insiste também no ritual cênico que cerca todo o exercício da prostituição de luxo. As moças se preparando para a noite são como atrizes no camarim, prestes a entrar num palco onde encenarão desejos e fantasias a troco de dinheiro. O filme é rigoroso e belo. Usa música anacrônica, como a sinalizar a permanência da prostituição através dos tempos, o que a cena final não desmente.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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