Olha, Filme do Desassossego, de João Botelho, é para paladares especiais. Se resolverem encarar, depois não venham me cobrar. É uma versão livre, digamos, poética, do famoso Livro do Desassossego, de Bernardo Soares, um dos heterônimos de Fernando Pessoa. TEm partes que são palha de aço com Bombril, como define uma pessoa querida. Em outras, você se deixa levar pelo som da prosa poética de pessoa e por imagens nada banais que passam pela tela. É um filme que você precisa ver com uma certa atitude, digamos. De despojamento, deixando que as coisas fluam e façam sentido numa alma já um tanto entorpecida. Ops! Parece que me deixei contaminar pelo clima. Mas não acho que perdi meu tempo. Ao contrário
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