Cinema, cultura & afins

Opinião|Diário da Mostra: Estrada de Palha, um western bacalhau


Por Luiz Zanin Oricchio

Se Sérgio Leone fez western spaghettis, por que não dizer que Rodrigo Areias fez um western bacalhau, ou, pelo menos um faroeste à moda lusa, o primeiro exemplar, até onde sei, desse gênero. Graça à parte, Esse Estrada de Palha é um achado. Um filme que não se sabe muito bem para onde vai - o que é um mérito na mesmice do cinema atual. O protagonista, Alberto, sai de um refúgio num país gelado (não se sabe exatamente qual) e volta para sua terra para vingar a morte de um irmão e reaver ovelhas roubadas pelo ladrão. Muito bonito visualmente, é pontuado por pensamentos contrários ao Estado. O Estado, que se torna delinquente, explorador e esquece sua função de proteger o indivíduo dá bem a atualidade do pensador anarquista Henry David Thoreau, que inspira o filme. Rodrigo Areias, em seu faroeste luso, fala do interior da crise que se abateu sobre a Europa. E da incapacidade dos governos de debela-la sem sangrar mais ainda o povo.

 

Se Sérgio Leone fez western spaghettis, por que não dizer que Rodrigo Areias fez um western bacalhau, ou, pelo menos um faroeste à moda lusa, o primeiro exemplar, até onde sei, desse gênero. Graça à parte, Esse Estrada de Palha é um achado. Um filme que não se sabe muito bem para onde vai - o que é um mérito na mesmice do cinema atual. O protagonista, Alberto, sai de um refúgio num país gelado (não se sabe exatamente qual) e volta para sua terra para vingar a morte de um irmão e reaver ovelhas roubadas pelo ladrão. Muito bonito visualmente, é pontuado por pensamentos contrários ao Estado. O Estado, que se torna delinquente, explorador e esquece sua função de proteger o indivíduo dá bem a atualidade do pensador anarquista Henry David Thoreau, que inspira o filme. Rodrigo Areias, em seu faroeste luso, fala do interior da crise que se abateu sobre a Europa. E da incapacidade dos governos de debela-la sem sangrar mais ainda o povo.

 

Se Sérgio Leone fez western spaghettis, por que não dizer que Rodrigo Areias fez um western bacalhau, ou, pelo menos um faroeste à moda lusa, o primeiro exemplar, até onde sei, desse gênero. Graça à parte, Esse Estrada de Palha é um achado. Um filme que não se sabe muito bem para onde vai - o que é um mérito na mesmice do cinema atual. O protagonista, Alberto, sai de um refúgio num país gelado (não se sabe exatamente qual) e volta para sua terra para vingar a morte de um irmão e reaver ovelhas roubadas pelo ladrão. Muito bonito visualmente, é pontuado por pensamentos contrários ao Estado. O Estado, que se torna delinquente, explorador e esquece sua função de proteger o indivíduo dá bem a atualidade do pensador anarquista Henry David Thoreau, que inspira o filme. Rodrigo Areias, em seu faroeste luso, fala do interior da crise que se abateu sobre a Europa. E da incapacidade dos governos de debela-la sem sangrar mais ainda o povo.

 

Se Sérgio Leone fez western spaghettis, por que não dizer que Rodrigo Areias fez um western bacalhau, ou, pelo menos um faroeste à moda lusa, o primeiro exemplar, até onde sei, desse gênero. Graça à parte, Esse Estrada de Palha é um achado. Um filme que não se sabe muito bem para onde vai - o que é um mérito na mesmice do cinema atual. O protagonista, Alberto, sai de um refúgio num país gelado (não se sabe exatamente qual) e volta para sua terra para vingar a morte de um irmão e reaver ovelhas roubadas pelo ladrão. Muito bonito visualmente, é pontuado por pensamentos contrários ao Estado. O Estado, que se torna delinquente, explorador e esquece sua função de proteger o indivíduo dá bem a atualidade do pensador anarquista Henry David Thoreau, que inspira o filme. Rodrigo Areias, em seu faroeste luso, fala do interior da crise que se abateu sobre a Europa. E da incapacidade dos governos de debela-la sem sangrar mais ainda o povo.

 

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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