Cinema, cultura & afins

Opinião|Diário de Brasília 2010: curtas Angeli 24h e Contagem


Curtas. Angeli 24 Horas, de Beth Formaggini, conquistou o público de Brasília. Não apenas porque seu personagem é uma figuraça, o cartunista Angeli, mas porque o processo de construção do curta reproduz o frenético ritmo mental do artista. Angeli é visto no processo de feitura do seu cartum político diário para o jornal do dia seguinte. Nos intervalos, é entrevistado, evoca suas raízes (rapaz de classe média baixa, família de imigrantes italianos, garoto paulistano da Casa Verde) e seu processo de trabalho. É um intelectual punk e de alma proletária, esse criador de tipos como a Re Bordosa, os Scrotinhos e Bob Cuspe. Um tipo que "mata" suas criaturas quando essas passam a ser assimiladas pelo público. Esse furor rock"n"roll da mente de Angeli é captado na linguagem do filme, muito, muito bom de Beth Formaggini.

Por Luiz Zanin Oricchio

Contagem, de Gabriel Martins e Maurílio Martins, procura narrar, de forma circular, as desavenças amorosas de quatro personagens, que termina de maneira trágica. O filme tem qualidades, mas os diretores, iniciantes, ao invés de procurarem simplicidade, optaram por um rebuscamento formal que vai além do seu domínio técnico da linguagem. Passo maior do que a perna.

Contagem, de Gabriel Martins e Maurílio Martins, procura narrar, de forma circular, as desavenças amorosas de quatro personagens, que termina de maneira trágica. O filme tem qualidades, mas os diretores, iniciantes, ao invés de procurarem simplicidade, optaram por um rebuscamento formal que vai além do seu domínio técnico da linguagem. Passo maior do que a perna.

Contagem, de Gabriel Martins e Maurílio Martins, procura narrar, de forma circular, as desavenças amorosas de quatro personagens, que termina de maneira trágica. O filme tem qualidades, mas os diretores, iniciantes, ao invés de procurarem simplicidade, optaram por um rebuscamento formal que vai além do seu domínio técnico da linguagem. Passo maior do que a perna.

Contagem, de Gabriel Martins e Maurílio Martins, procura narrar, de forma circular, as desavenças amorosas de quatro personagens, que termina de maneira trágica. O filme tem qualidades, mas os diretores, iniciantes, ao invés de procurarem simplicidade, optaram por um rebuscamento formal que vai além do seu domínio técnico da linguagem. Passo maior do que a perna.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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