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Opinião|Diário de Veneza 2011: Terraferma


Terraferma, de Emanuele Crialese, provou comoção ao abordar um dos temas mais quentes da Itália em crise - a política de imigração. Traz entre seus intérpretes, alguém que de fato viveu a experiência trágica de lançar-se ao mar, naufragar e não ser ajudada durante 21 dias de agonia. Anos atrás, tentando alcançar a Itália um barco de imigrantes ficou à deriva e dezenas de pessoas morreram na costa de Lampedusa. Apenas quatro se salvaram, ela sendo a africana Timnit T. a única mulher. Crialese ficou chocado com o fato, que lhe inspirou o filme, muitíssimo aplaudido na sessão de imprensa, realizada na sala Darsena (1300 lugares).

Por Luiz Zanin Oricchio

Crialese narra pelo ponto de vista de um jovem filho de pescadores, Nino (Giuseppe Fiorello), que sai à pesca com o avô. Encontrando náufragos em perigo, o avô os recolhe e leva à terra, pagando preço alto pelo ato de caridade. Nada simplista, Terraferma expõe os sentimentos contraditórios dos italianos sobre a imigração. A temperatura esquentou quando uma senhora tentou defender a legislação mais dura com os imigrantes clandestinos. Foi contestada por Crialese, que lembrou o passado de emigração da própria Itália, como uma realidade histórica recalcada. "Não somos racistas", disse às lágrimas o jovem intérprete de Nino, aplaudido de pé.

Crialese narra pelo ponto de vista de um jovem filho de pescadores, Nino (Giuseppe Fiorello), que sai à pesca com o avô. Encontrando náufragos em perigo, o avô os recolhe e leva à terra, pagando preço alto pelo ato de caridade. Nada simplista, Terraferma expõe os sentimentos contraditórios dos italianos sobre a imigração. A temperatura esquentou quando uma senhora tentou defender a legislação mais dura com os imigrantes clandestinos. Foi contestada por Crialese, que lembrou o passado de emigração da própria Itália, como uma realidade histórica recalcada. "Não somos racistas", disse às lágrimas o jovem intérprete de Nino, aplaudido de pé.

Crialese narra pelo ponto de vista de um jovem filho de pescadores, Nino (Giuseppe Fiorello), que sai à pesca com o avô. Encontrando náufragos em perigo, o avô os recolhe e leva à terra, pagando preço alto pelo ato de caridade. Nada simplista, Terraferma expõe os sentimentos contraditórios dos italianos sobre a imigração. A temperatura esquentou quando uma senhora tentou defender a legislação mais dura com os imigrantes clandestinos. Foi contestada por Crialese, que lembrou o passado de emigração da própria Itália, como uma realidade histórica recalcada. "Não somos racistas", disse às lágrimas o jovem intérprete de Nino, aplaudido de pé.

Crialese narra pelo ponto de vista de um jovem filho de pescadores, Nino (Giuseppe Fiorello), que sai à pesca com o avô. Encontrando náufragos em perigo, o avô os recolhe e leva à terra, pagando preço alto pelo ato de caridade. Nada simplista, Terraferma expõe os sentimentos contraditórios dos italianos sobre a imigração. A temperatura esquentou quando uma senhora tentou defender a legislação mais dura com os imigrantes clandestinos. Foi contestada por Crialese, que lembrou o passado de emigração da própria Itália, como uma realidade histórica recalcada. "Não somos racistas", disse às lágrimas o jovem intérprete de Nino, aplaudido de pé.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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