Cinema, cultura & afins

Opinião|Dicas de hoje (domingo, 28)


Por Luiz Zanin Oricchio

Vocês me desculpem, mas vou ser telegráfico. É que estou na chefia do plantão no jornal e vou ter um fechamento punk, com muitas matérias ainda por serem escritas, etc. Dito isso, lá vai:

Dos que eu vi, e passam hoje, recomendo:

Atrizes, de Valeria Bruni Tedeschi, excelente comédia à francesa, sobre os bastidores da profissão. Valeria, que também atua, está muito engraçada. E Mathieu Almaric, o ator da hora na França, brilha. É divertidíssimo.

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A Culpa É do Fidel, de Julie Gavras, filha de Costa-Gavras, também uma comédia fina sobre a cultura de esquerda. O que significa ser filho de pais militantes? Divertido e terno.

O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Fox, de Andrew Dominik. Releitura bastante interessante do mito do Oeste, Jesse James, aqui vivido por Brad Pitt (bom), que ganhou o prêmio de ator em Veneza.

4 Meses, 3 Semanas, 2 Dias, do romeno Cristian Mungiu, vencedor da Palma de Ouro em Cannes. Filme de impacto por seu despojamento estético (o que dá muito trabalho), sobre a questão do aborto, e também do fechamento político.

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Tilai é um antigo filme do africano Idrissa Ouedraogo, cineasta de Burquina Fasso. Pelo que me lembro, é muito interessante. Gostaria de rever mas não vou ter tempo.

A Via-láctea é um adensamento da proposta de cinema poético de Lina Chamie. Gostei demais.

I'm Not There, que já andei comentando por aí, é a cinebiografia de Bob Dylan por Todd Haynes, dividindo o cantor e compositor em "personas" diversas, interpretadas também por diferentes atores, inclusive uma mulher, Cate Blanchett, que venceu o prêmio de melhor atriz em Veneza pelo papel.

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Tabu é o clássico incontornável de Murnau, um dos grandes filmes da história do cinema, apresentado agora em cópia nova. Vou estar lá, às 17h30, no Cine Sesc, para limpar meus olhos da droga que vi ontem à noite, Caótica Ana, de Julio Medem, cineasta que já foi interessante e entrou em queda livre. Bem, esta é uma anti-dica.

Across the Universe, de Julie Taymor, um passeio pela história, em especial pelos anos 60, através da música dos Beatles. Emocionante.

Armênia é um filme do marselhês Robert Guédiguian que talvez não tenha a força dos seus anteriores (em especial, o ótimo A Cidade Está Tranqüila) mas está longe de ser ruim, pelo contrário. Na história, uma francesa vai reencontrar suas raízes familiares na Armênia.

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Cochochi, de Israel Cárdenas, que já comentei de maneira mais ampla neste blog, a bela surpresa mexicana, é a história de um garoto procurando por seu cavalo roubado. Simples e tocante.

A Vida dos Outros, de Florian Henckel, arrepiante thriller sobre a vigilância da polícia política, a Stasi, sobre os habitantes da antiga Alemanha Oriental. Ganhou o Oscar e, no caso, mereceu.

Viagem a Darjeeling, de Wes Anderson, que eu, pessoalmente, não gosto mas, por uma questão de democracia, devo registrar que tem muitos admiradores. Comédia maluca sobre três irmãos que vão em busca da mãe, na Índia. Me irritou profundamente quando o vi, em Veneza. Mas teve gente que se divertiu. Quem tem razão? Sei lá. Não existem critérios objetivos para o gosto pessoal, ao contrário do que muita gente pensa.

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A programação completa pode ser buscada aqui mesmo no portal do Estadão, ou no site da Mostra.

Vocês me desculpem, mas vou ser telegráfico. É que estou na chefia do plantão no jornal e vou ter um fechamento punk, com muitas matérias ainda por serem escritas, etc. Dito isso, lá vai:

Dos que eu vi, e passam hoje, recomendo:

Atrizes, de Valeria Bruni Tedeschi, excelente comédia à francesa, sobre os bastidores da profissão. Valeria, que também atua, está muito engraçada. E Mathieu Almaric, o ator da hora na França, brilha. É divertidíssimo.

A Culpa É do Fidel, de Julie Gavras, filha de Costa-Gavras, também uma comédia fina sobre a cultura de esquerda. O que significa ser filho de pais militantes? Divertido e terno.

O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Fox, de Andrew Dominik. Releitura bastante interessante do mito do Oeste, Jesse James, aqui vivido por Brad Pitt (bom), que ganhou o prêmio de ator em Veneza.

4 Meses, 3 Semanas, 2 Dias, do romeno Cristian Mungiu, vencedor da Palma de Ouro em Cannes. Filme de impacto por seu despojamento estético (o que dá muito trabalho), sobre a questão do aborto, e também do fechamento político.

Tilai é um antigo filme do africano Idrissa Ouedraogo, cineasta de Burquina Fasso. Pelo que me lembro, é muito interessante. Gostaria de rever mas não vou ter tempo.

A Via-láctea é um adensamento da proposta de cinema poético de Lina Chamie. Gostei demais.

I'm Not There, que já andei comentando por aí, é a cinebiografia de Bob Dylan por Todd Haynes, dividindo o cantor e compositor em "personas" diversas, interpretadas também por diferentes atores, inclusive uma mulher, Cate Blanchett, que venceu o prêmio de melhor atriz em Veneza pelo papel.

Tabu é o clássico incontornável de Murnau, um dos grandes filmes da história do cinema, apresentado agora em cópia nova. Vou estar lá, às 17h30, no Cine Sesc, para limpar meus olhos da droga que vi ontem à noite, Caótica Ana, de Julio Medem, cineasta que já foi interessante e entrou em queda livre. Bem, esta é uma anti-dica.

Across the Universe, de Julie Taymor, um passeio pela história, em especial pelos anos 60, através da música dos Beatles. Emocionante.

Armênia é um filme do marselhês Robert Guédiguian que talvez não tenha a força dos seus anteriores (em especial, o ótimo A Cidade Está Tranqüila) mas está longe de ser ruim, pelo contrário. Na história, uma francesa vai reencontrar suas raízes familiares na Armênia.

Cochochi, de Israel Cárdenas, que já comentei de maneira mais ampla neste blog, a bela surpresa mexicana, é a história de um garoto procurando por seu cavalo roubado. Simples e tocante.

A Vida dos Outros, de Florian Henckel, arrepiante thriller sobre a vigilância da polícia política, a Stasi, sobre os habitantes da antiga Alemanha Oriental. Ganhou o Oscar e, no caso, mereceu.

Viagem a Darjeeling, de Wes Anderson, que eu, pessoalmente, não gosto mas, por uma questão de democracia, devo registrar que tem muitos admiradores. Comédia maluca sobre três irmãos que vão em busca da mãe, na Índia. Me irritou profundamente quando o vi, em Veneza. Mas teve gente que se divertiu. Quem tem razão? Sei lá. Não existem critérios objetivos para o gosto pessoal, ao contrário do que muita gente pensa.

A programação completa pode ser buscada aqui mesmo no portal do Estadão, ou no site da Mostra.

Vocês me desculpem, mas vou ser telegráfico. É que estou na chefia do plantão no jornal e vou ter um fechamento punk, com muitas matérias ainda por serem escritas, etc. Dito isso, lá vai:

Dos que eu vi, e passam hoje, recomendo:

Atrizes, de Valeria Bruni Tedeschi, excelente comédia à francesa, sobre os bastidores da profissão. Valeria, que também atua, está muito engraçada. E Mathieu Almaric, o ator da hora na França, brilha. É divertidíssimo.

A Culpa É do Fidel, de Julie Gavras, filha de Costa-Gavras, também uma comédia fina sobre a cultura de esquerda. O que significa ser filho de pais militantes? Divertido e terno.

O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Fox, de Andrew Dominik. Releitura bastante interessante do mito do Oeste, Jesse James, aqui vivido por Brad Pitt (bom), que ganhou o prêmio de ator em Veneza.

4 Meses, 3 Semanas, 2 Dias, do romeno Cristian Mungiu, vencedor da Palma de Ouro em Cannes. Filme de impacto por seu despojamento estético (o que dá muito trabalho), sobre a questão do aborto, e também do fechamento político.

Tilai é um antigo filme do africano Idrissa Ouedraogo, cineasta de Burquina Fasso. Pelo que me lembro, é muito interessante. Gostaria de rever mas não vou ter tempo.

A Via-láctea é um adensamento da proposta de cinema poético de Lina Chamie. Gostei demais.

I'm Not There, que já andei comentando por aí, é a cinebiografia de Bob Dylan por Todd Haynes, dividindo o cantor e compositor em "personas" diversas, interpretadas também por diferentes atores, inclusive uma mulher, Cate Blanchett, que venceu o prêmio de melhor atriz em Veneza pelo papel.

Tabu é o clássico incontornável de Murnau, um dos grandes filmes da história do cinema, apresentado agora em cópia nova. Vou estar lá, às 17h30, no Cine Sesc, para limpar meus olhos da droga que vi ontem à noite, Caótica Ana, de Julio Medem, cineasta que já foi interessante e entrou em queda livre. Bem, esta é uma anti-dica.

Across the Universe, de Julie Taymor, um passeio pela história, em especial pelos anos 60, através da música dos Beatles. Emocionante.

Armênia é um filme do marselhês Robert Guédiguian que talvez não tenha a força dos seus anteriores (em especial, o ótimo A Cidade Está Tranqüila) mas está longe de ser ruim, pelo contrário. Na história, uma francesa vai reencontrar suas raízes familiares na Armênia.

Cochochi, de Israel Cárdenas, que já comentei de maneira mais ampla neste blog, a bela surpresa mexicana, é a história de um garoto procurando por seu cavalo roubado. Simples e tocante.

A Vida dos Outros, de Florian Henckel, arrepiante thriller sobre a vigilância da polícia política, a Stasi, sobre os habitantes da antiga Alemanha Oriental. Ganhou o Oscar e, no caso, mereceu.

Viagem a Darjeeling, de Wes Anderson, que eu, pessoalmente, não gosto mas, por uma questão de democracia, devo registrar que tem muitos admiradores. Comédia maluca sobre três irmãos que vão em busca da mãe, na Índia. Me irritou profundamente quando o vi, em Veneza. Mas teve gente que se divertiu. Quem tem razão? Sei lá. Não existem critérios objetivos para o gosto pessoal, ao contrário do que muita gente pensa.

A programação completa pode ser buscada aqui mesmo no portal do Estadão, ou no site da Mostra.

Vocês me desculpem, mas vou ser telegráfico. É que estou na chefia do plantão no jornal e vou ter um fechamento punk, com muitas matérias ainda por serem escritas, etc. Dito isso, lá vai:

Dos que eu vi, e passam hoje, recomendo:

Atrizes, de Valeria Bruni Tedeschi, excelente comédia à francesa, sobre os bastidores da profissão. Valeria, que também atua, está muito engraçada. E Mathieu Almaric, o ator da hora na França, brilha. É divertidíssimo.

A Culpa É do Fidel, de Julie Gavras, filha de Costa-Gavras, também uma comédia fina sobre a cultura de esquerda. O que significa ser filho de pais militantes? Divertido e terno.

O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Fox, de Andrew Dominik. Releitura bastante interessante do mito do Oeste, Jesse James, aqui vivido por Brad Pitt (bom), que ganhou o prêmio de ator em Veneza.

4 Meses, 3 Semanas, 2 Dias, do romeno Cristian Mungiu, vencedor da Palma de Ouro em Cannes. Filme de impacto por seu despojamento estético (o que dá muito trabalho), sobre a questão do aborto, e também do fechamento político.

Tilai é um antigo filme do africano Idrissa Ouedraogo, cineasta de Burquina Fasso. Pelo que me lembro, é muito interessante. Gostaria de rever mas não vou ter tempo.

A Via-láctea é um adensamento da proposta de cinema poético de Lina Chamie. Gostei demais.

I'm Not There, que já andei comentando por aí, é a cinebiografia de Bob Dylan por Todd Haynes, dividindo o cantor e compositor em "personas" diversas, interpretadas também por diferentes atores, inclusive uma mulher, Cate Blanchett, que venceu o prêmio de melhor atriz em Veneza pelo papel.

Tabu é o clássico incontornável de Murnau, um dos grandes filmes da história do cinema, apresentado agora em cópia nova. Vou estar lá, às 17h30, no Cine Sesc, para limpar meus olhos da droga que vi ontem à noite, Caótica Ana, de Julio Medem, cineasta que já foi interessante e entrou em queda livre. Bem, esta é uma anti-dica.

Across the Universe, de Julie Taymor, um passeio pela história, em especial pelos anos 60, através da música dos Beatles. Emocionante.

Armênia é um filme do marselhês Robert Guédiguian que talvez não tenha a força dos seus anteriores (em especial, o ótimo A Cidade Está Tranqüila) mas está longe de ser ruim, pelo contrário. Na história, uma francesa vai reencontrar suas raízes familiares na Armênia.

Cochochi, de Israel Cárdenas, que já comentei de maneira mais ampla neste blog, a bela surpresa mexicana, é a história de um garoto procurando por seu cavalo roubado. Simples e tocante.

A Vida dos Outros, de Florian Henckel, arrepiante thriller sobre a vigilância da polícia política, a Stasi, sobre os habitantes da antiga Alemanha Oriental. Ganhou o Oscar e, no caso, mereceu.

Viagem a Darjeeling, de Wes Anderson, que eu, pessoalmente, não gosto mas, por uma questão de democracia, devo registrar que tem muitos admiradores. Comédia maluca sobre três irmãos que vão em busca da mãe, na Índia. Me irritou profundamente quando o vi, em Veneza. Mas teve gente que se divertiu. Quem tem razão? Sei lá. Não existem critérios objetivos para o gosto pessoal, ao contrário do que muita gente pensa.

A programação completa pode ser buscada aqui mesmo no portal do Estadão, ou no site da Mostra.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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