Cinema, cultura & afins

Opinião|Falsa Loura


Por Luiz Zanin Oricchio

BRASÍLIA

Durante a exibição de Falsa Loura, o público riu e aplaudiu algumas vezes em cena aberta. No final, o filme foi novamente aplaudido pela platéia do Cine Brasília. E assim terminou bem a participação do novo filme de Carlos Reichenbach, Falsa Loura, no Festival de Brasília.

A personagem é vivida por uma deusa, Rosanne Mulholland, uma improvável operária, que gosta também de dançar e sair com os rapazes. A trajetória da falsa loira é vista por seu relacionamento com dois cantores de música popular, aquela música que faz sucesso entre operárias.

continua após a publicidade

Boa câmera (como de hábito), diálogos às vezes um tanto artificiais, um pé no brega e a generosidade de sempre. Tem algumas seqüências de antologia, como a cena em que a personagem transa e seu corpo se "funde" com imagens do mar. Ou a hilária seqüência em que a letra da música aparece como naquelas bolinhas do karaokê.

Carlão é um diretor experiente que filma com a garra de um iniciante. É a força (e às vezes a fraqueza) do seu cinema. Busca a emoção e, libertário, teima em acreditar que a cultura proletária ainda possa conviver com a indústria cultural pós-moderna.

Isso quando Pasolini já havia anunciado o fim da cultura proletária no início dos anos 70.

BRASÍLIA

Durante a exibição de Falsa Loura, o público riu e aplaudiu algumas vezes em cena aberta. No final, o filme foi novamente aplaudido pela platéia do Cine Brasília. E assim terminou bem a participação do novo filme de Carlos Reichenbach, Falsa Loura, no Festival de Brasília.

A personagem é vivida por uma deusa, Rosanne Mulholland, uma improvável operária, que gosta também de dançar e sair com os rapazes. A trajetória da falsa loira é vista por seu relacionamento com dois cantores de música popular, aquela música que faz sucesso entre operárias.

Boa câmera (como de hábito), diálogos às vezes um tanto artificiais, um pé no brega e a generosidade de sempre. Tem algumas seqüências de antologia, como a cena em que a personagem transa e seu corpo se "funde" com imagens do mar. Ou a hilária seqüência em que a letra da música aparece como naquelas bolinhas do karaokê.

Carlão é um diretor experiente que filma com a garra de um iniciante. É a força (e às vezes a fraqueza) do seu cinema. Busca a emoção e, libertário, teima em acreditar que a cultura proletária ainda possa conviver com a indústria cultural pós-moderna.

Isso quando Pasolini já havia anunciado o fim da cultura proletária no início dos anos 70.

BRASÍLIA

Durante a exibição de Falsa Loura, o público riu e aplaudiu algumas vezes em cena aberta. No final, o filme foi novamente aplaudido pela platéia do Cine Brasília. E assim terminou bem a participação do novo filme de Carlos Reichenbach, Falsa Loura, no Festival de Brasília.

A personagem é vivida por uma deusa, Rosanne Mulholland, uma improvável operária, que gosta também de dançar e sair com os rapazes. A trajetória da falsa loira é vista por seu relacionamento com dois cantores de música popular, aquela música que faz sucesso entre operárias.

Boa câmera (como de hábito), diálogos às vezes um tanto artificiais, um pé no brega e a generosidade de sempre. Tem algumas seqüências de antologia, como a cena em que a personagem transa e seu corpo se "funde" com imagens do mar. Ou a hilária seqüência em que a letra da música aparece como naquelas bolinhas do karaokê.

Carlão é um diretor experiente que filma com a garra de um iniciante. É a força (e às vezes a fraqueza) do seu cinema. Busca a emoção e, libertário, teima em acreditar que a cultura proletária ainda possa conviver com a indústria cultural pós-moderna.

Isso quando Pasolini já havia anunciado o fim da cultura proletária no início dos anos 70.

BRASÍLIA

Durante a exibição de Falsa Loura, o público riu e aplaudiu algumas vezes em cena aberta. No final, o filme foi novamente aplaudido pela platéia do Cine Brasília. E assim terminou bem a participação do novo filme de Carlos Reichenbach, Falsa Loura, no Festival de Brasília.

A personagem é vivida por uma deusa, Rosanne Mulholland, uma improvável operária, que gosta também de dançar e sair com os rapazes. A trajetória da falsa loira é vista por seu relacionamento com dois cantores de música popular, aquela música que faz sucesso entre operárias.

Boa câmera (como de hábito), diálogos às vezes um tanto artificiais, um pé no brega e a generosidade de sempre. Tem algumas seqüências de antologia, como a cena em que a personagem transa e seu corpo se "funde" com imagens do mar. Ou a hilária seqüência em que a letra da música aparece como naquelas bolinhas do karaokê.

Carlão é um diretor experiente que filma com a garra de um iniciante. É a força (e às vezes a fraqueza) do seu cinema. Busca a emoção e, libertário, teima em acreditar que a cultura proletária ainda possa conviver com a indústria cultural pós-moderna.

Isso quando Pasolini já havia anunciado o fim da cultura proletária no início dos anos 70.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.