Cinema, cultura & afins

Opinião|Michael Jackson


Por Luiz Zanin Oricchio

Me abstenho de grandes comentários sobre a morte de Michael Jackson porque conheço pouco de sua obra e nem tinha grande interesse pelo personagem. Mas, como vivemos num mundo midiático, era impossível ficar alheio a ele, seus problemas, a vinda ao Brasil, a auto-deformação física a que se impôs. Achava-o, assim meio sem pensar, um retrato um tanto expressionista da nossa época, de paraísos artificiais, futilidade levada à loucura, em que a aparência se forja segundo algum insondável modelo. Eu via Michael na TV e pensava em certos filmes de David Cronenberg, ou David Lynch. Mundo freak. Aquilo tudo cheirava a morte prematura. E assim se deu. Dá pena mesmo.

Me abstenho de grandes comentários sobre a morte de Michael Jackson porque conheço pouco de sua obra e nem tinha grande interesse pelo personagem. Mas, como vivemos num mundo midiático, era impossível ficar alheio a ele, seus problemas, a vinda ao Brasil, a auto-deformação física a que se impôs. Achava-o, assim meio sem pensar, um retrato um tanto expressionista da nossa época, de paraísos artificiais, futilidade levada à loucura, em que a aparência se forja segundo algum insondável modelo. Eu via Michael na TV e pensava em certos filmes de David Cronenberg, ou David Lynch. Mundo freak. Aquilo tudo cheirava a morte prematura. E assim se deu. Dá pena mesmo.

Me abstenho de grandes comentários sobre a morte de Michael Jackson porque conheço pouco de sua obra e nem tinha grande interesse pelo personagem. Mas, como vivemos num mundo midiático, era impossível ficar alheio a ele, seus problemas, a vinda ao Brasil, a auto-deformação física a que se impôs. Achava-o, assim meio sem pensar, um retrato um tanto expressionista da nossa época, de paraísos artificiais, futilidade levada à loucura, em que a aparência se forja segundo algum insondável modelo. Eu via Michael na TV e pensava em certos filmes de David Cronenberg, ou David Lynch. Mundo freak. Aquilo tudo cheirava a morte prematura. E assim se deu. Dá pena mesmo.

Me abstenho de grandes comentários sobre a morte de Michael Jackson porque conheço pouco de sua obra e nem tinha grande interesse pelo personagem. Mas, como vivemos num mundo midiático, era impossível ficar alheio a ele, seus problemas, a vinda ao Brasil, a auto-deformação física a que se impôs. Achava-o, assim meio sem pensar, um retrato um tanto expressionista da nossa época, de paraísos artificiais, futilidade levada à loucura, em que a aparência se forja segundo algum insondável modelo. Eu via Michael na TV e pensava em certos filmes de David Cronenberg, ou David Lynch. Mundo freak. Aquilo tudo cheirava a morte prematura. E assim se deu. Dá pena mesmo.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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