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Por Luiz Zanin Oricchio

Um dia, um professor de português do curso secundário bolou um método original de avaliação. O aluno não precisaria decorar regras de gramática ou acentuação. Bastaria manter uma espécie de diário, no qual faria uma redação por dia, que ele leria e corrigiria. Pronto. Comecei a escrever, adquiri hábito e não parei até hoje. Não me lembro do seu nome. Obrigado, professor.

Muitos e muitos anos depois, outra professora bolou um igualmente original método de avaliação. Em seu curso de Filosofia fomos convidados a fazer uma pesquisa, com tema livre, que ela orientaria até a redação do texto final.

Eu era, além de aluno de Filosofia, pós-graduando da Psicologia e tentava uma dissertação de mestrado sobre Freud. A coisa não andava. Perguntei se podia usar esse tema de pesquisa e ela não viu problema. Leu o que eu já tinha escrito, recomendou-me nova bibliografia, acompanhou minhas iluminações e dúvidas, e leu meu trabalho final. Além de ser aprovado em sua disciplina, pude escrever uma dissertação de mestrado bem mais consistente.

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Dela, eu lembro o nome. Obrigado, professora Marilena Chauí.

São apenas dois exemplos de como professores podem mudar - para melhor - a nossa vida. Abrem portas, fazem-nos ver uma vocação ali onde nada enxergávamos.

Obrigado a todos os mestres. Tão desvalorizados, tão mal pagos. Um país que se leva a sério põe a educação em primeiro lugar.

Um dia, um professor de português do curso secundário bolou um método original de avaliação. O aluno não precisaria decorar regras de gramática ou acentuação. Bastaria manter uma espécie de diário, no qual faria uma redação por dia, que ele leria e corrigiria. Pronto. Comecei a escrever, adquiri hábito e não parei até hoje. Não me lembro do seu nome. Obrigado, professor.

Muitos e muitos anos depois, outra professora bolou um igualmente original método de avaliação. Em seu curso de Filosofia fomos convidados a fazer uma pesquisa, com tema livre, que ela orientaria até a redação do texto final.

Eu era, além de aluno de Filosofia, pós-graduando da Psicologia e tentava uma dissertação de mestrado sobre Freud. A coisa não andava. Perguntei se podia usar esse tema de pesquisa e ela não viu problema. Leu o que eu já tinha escrito, recomendou-me nova bibliografia, acompanhou minhas iluminações e dúvidas, e leu meu trabalho final. Além de ser aprovado em sua disciplina, pude escrever uma dissertação de mestrado bem mais consistente.

Dela, eu lembro o nome. Obrigado, professora Marilena Chauí.

São apenas dois exemplos de como professores podem mudar - para melhor - a nossa vida. Abrem portas, fazem-nos ver uma vocação ali onde nada enxergávamos.

Obrigado a todos os mestres. Tão desvalorizados, tão mal pagos. Um país que se leva a sério põe a educação em primeiro lugar.

Um dia, um professor de português do curso secundário bolou um método original de avaliação. O aluno não precisaria decorar regras de gramática ou acentuação. Bastaria manter uma espécie de diário, no qual faria uma redação por dia, que ele leria e corrigiria. Pronto. Comecei a escrever, adquiri hábito e não parei até hoje. Não me lembro do seu nome. Obrigado, professor.

Muitos e muitos anos depois, outra professora bolou um igualmente original método de avaliação. Em seu curso de Filosofia fomos convidados a fazer uma pesquisa, com tema livre, que ela orientaria até a redação do texto final.

Eu era, além de aluno de Filosofia, pós-graduando da Psicologia e tentava uma dissertação de mestrado sobre Freud. A coisa não andava. Perguntei se podia usar esse tema de pesquisa e ela não viu problema. Leu o que eu já tinha escrito, recomendou-me nova bibliografia, acompanhou minhas iluminações e dúvidas, e leu meu trabalho final. Além de ser aprovado em sua disciplina, pude escrever uma dissertação de mestrado bem mais consistente.

Dela, eu lembro o nome. Obrigado, professora Marilena Chauí.

São apenas dois exemplos de como professores podem mudar - para melhor - a nossa vida. Abrem portas, fazem-nos ver uma vocação ali onde nada enxergávamos.

Obrigado a todos os mestres. Tão desvalorizados, tão mal pagos. Um país que se leva a sério põe a educação em primeiro lugar.

Um dia, um professor de português do curso secundário bolou um método original de avaliação. O aluno não precisaria decorar regras de gramática ou acentuação. Bastaria manter uma espécie de diário, no qual faria uma redação por dia, que ele leria e corrigiria. Pronto. Comecei a escrever, adquiri hábito e não parei até hoje. Não me lembro do seu nome. Obrigado, professor.

Muitos e muitos anos depois, outra professora bolou um igualmente original método de avaliação. Em seu curso de Filosofia fomos convidados a fazer uma pesquisa, com tema livre, que ela orientaria até a redação do texto final.

Eu era, além de aluno de Filosofia, pós-graduando da Psicologia e tentava uma dissertação de mestrado sobre Freud. A coisa não andava. Perguntei se podia usar esse tema de pesquisa e ela não viu problema. Leu o que eu já tinha escrito, recomendou-me nova bibliografia, acompanhou minhas iluminações e dúvidas, e leu meu trabalho final. Além de ser aprovado em sua disciplina, pude escrever uma dissertação de mestrado bem mais consistente.

Dela, eu lembro o nome. Obrigado, professora Marilena Chauí.

São apenas dois exemplos de como professores podem mudar - para melhor - a nossa vida. Abrem portas, fazem-nos ver uma vocação ali onde nada enxergávamos.

Obrigado a todos os mestres. Tão desvalorizados, tão mal pagos. Um país que se leva a sério põe a educação em primeiro lugar.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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