Cinema, cultura & afins

Opinião|Reinventando o blog


Escrevi há alguns meses sobre a crise dos blogs. Volto ao tema.

Por Luiz Zanin Oricchio

Vai longe a época em que o blog era depositário de tudo o que não cabia no papel. Agora existem outras plataformas, o Portal, o Guia, as edições para Ipad, etc. Há mais solicitações que tempo para atendê-las. Pouca energia sobra para o blog. Por isso deixei-o de lado alguns dias. Por fastio. 

Mas fico com pena de encerrá-lo de vez. Tem sido meu companheiro desde 2006.

Escrevi isso logo de cara, assim que iniciava o blog, nove anos atrás: talvez o blog seja uma experiência limitada no tempo. Exatamente pela energia que demanda. Mas, quando pensei isso, não me dei conta de que uma expansão da internet (e portanto uma redefinição de nossas obrigações como jornalistas) iria colocar o blog em xeque. Achei que seria o contrário. Como o desenvolvimento, e onipresença da internet, os blogs, e outras ferramentas, ganhariam mais relevo. Não foi assim.

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Outra coisa foi a perda dos comentários. No começo, cada post era bastante comentado. Havia a novidade, claro. E também os comentários eram livres para todo mundo. Nem sempre isso era legal. Havia muitos trollers, difíceis de serem controlados. Perdi muito tempo e energia em combater gente que só entrava no blog com a intenção de bagunçar o coreto e ofender a mim e aos outros. Mas, em compensação, havia leitores/comentadores habituais, gente da melhor qualidade, da qual sinto falta até hoje. São como amigos queridos, que a vida separou.

Agora, na nova formatação do blog, não existem mais comentários. A experiência original dessa ferramenta, que era a interação com os leitores, se perdeu.

Hoje, escrever no blog se assemelha ao que era escrever na época pré-internet: escrevia-se sem ter ideia do destinatário, se é que havia algum. Há as estatísticas. Tal post teve tantos acessos. Para mim, isso não quer dizer absolutamente nada. Quero saber se me leem. Quero saber o que acham do que leram. Quero troca de ideias. Quero leitores, não números de cliques.

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Com tudo isso contra, não consigo me livrar do blog. E preciso reinventá-lo para que não morra.

Pena que não possa saber a opinião de vocês sobre isso.

Vai longe a época em que o blog era depositário de tudo o que não cabia no papel. Agora existem outras plataformas, o Portal, o Guia, as edições para Ipad, etc. Há mais solicitações que tempo para atendê-las. Pouca energia sobra para o blog. Por isso deixei-o de lado alguns dias. Por fastio. 

Mas fico com pena de encerrá-lo de vez. Tem sido meu companheiro desde 2006.

Escrevi isso logo de cara, assim que iniciava o blog, nove anos atrás: talvez o blog seja uma experiência limitada no tempo. Exatamente pela energia que demanda. Mas, quando pensei isso, não me dei conta de que uma expansão da internet (e portanto uma redefinição de nossas obrigações como jornalistas) iria colocar o blog em xeque. Achei que seria o contrário. Como o desenvolvimento, e onipresença da internet, os blogs, e outras ferramentas, ganhariam mais relevo. Não foi assim.

Outra coisa foi a perda dos comentários. No começo, cada post era bastante comentado. Havia a novidade, claro. E também os comentários eram livres para todo mundo. Nem sempre isso era legal. Havia muitos trollers, difíceis de serem controlados. Perdi muito tempo e energia em combater gente que só entrava no blog com a intenção de bagunçar o coreto e ofender a mim e aos outros. Mas, em compensação, havia leitores/comentadores habituais, gente da melhor qualidade, da qual sinto falta até hoje. São como amigos queridos, que a vida separou.

Agora, na nova formatação do blog, não existem mais comentários. A experiência original dessa ferramenta, que era a interação com os leitores, se perdeu.

Hoje, escrever no blog se assemelha ao que era escrever na época pré-internet: escrevia-se sem ter ideia do destinatário, se é que havia algum. Há as estatísticas. Tal post teve tantos acessos. Para mim, isso não quer dizer absolutamente nada. Quero saber se me leem. Quero saber o que acham do que leram. Quero troca de ideias. Quero leitores, não números de cliques.

Com tudo isso contra, não consigo me livrar do blog. E preciso reinventá-lo para que não morra.

Pena que não possa saber a opinião de vocês sobre isso.

Vai longe a época em que o blog era depositário de tudo o que não cabia no papel. Agora existem outras plataformas, o Portal, o Guia, as edições para Ipad, etc. Há mais solicitações que tempo para atendê-las. Pouca energia sobra para o blog. Por isso deixei-o de lado alguns dias. Por fastio. 

Mas fico com pena de encerrá-lo de vez. Tem sido meu companheiro desde 2006.

Escrevi isso logo de cara, assim que iniciava o blog, nove anos atrás: talvez o blog seja uma experiência limitada no tempo. Exatamente pela energia que demanda. Mas, quando pensei isso, não me dei conta de que uma expansão da internet (e portanto uma redefinição de nossas obrigações como jornalistas) iria colocar o blog em xeque. Achei que seria o contrário. Como o desenvolvimento, e onipresença da internet, os blogs, e outras ferramentas, ganhariam mais relevo. Não foi assim.

Outra coisa foi a perda dos comentários. No começo, cada post era bastante comentado. Havia a novidade, claro. E também os comentários eram livres para todo mundo. Nem sempre isso era legal. Havia muitos trollers, difíceis de serem controlados. Perdi muito tempo e energia em combater gente que só entrava no blog com a intenção de bagunçar o coreto e ofender a mim e aos outros. Mas, em compensação, havia leitores/comentadores habituais, gente da melhor qualidade, da qual sinto falta até hoje. São como amigos queridos, que a vida separou.

Agora, na nova formatação do blog, não existem mais comentários. A experiência original dessa ferramenta, que era a interação com os leitores, se perdeu.

Hoje, escrever no blog se assemelha ao que era escrever na época pré-internet: escrevia-se sem ter ideia do destinatário, se é que havia algum. Há as estatísticas. Tal post teve tantos acessos. Para mim, isso não quer dizer absolutamente nada. Quero saber se me leem. Quero saber o que acham do que leram. Quero troca de ideias. Quero leitores, não números de cliques.

Com tudo isso contra, não consigo me livrar do blog. E preciso reinventá-lo para que não morra.

Pena que não possa saber a opinião de vocês sobre isso.

Vai longe a época em que o blog era depositário de tudo o que não cabia no papel. Agora existem outras plataformas, o Portal, o Guia, as edições para Ipad, etc. Há mais solicitações que tempo para atendê-las. Pouca energia sobra para o blog. Por isso deixei-o de lado alguns dias. Por fastio. 

Mas fico com pena de encerrá-lo de vez. Tem sido meu companheiro desde 2006.

Escrevi isso logo de cara, assim que iniciava o blog, nove anos atrás: talvez o blog seja uma experiência limitada no tempo. Exatamente pela energia que demanda. Mas, quando pensei isso, não me dei conta de que uma expansão da internet (e portanto uma redefinição de nossas obrigações como jornalistas) iria colocar o blog em xeque. Achei que seria o contrário. Como o desenvolvimento, e onipresença da internet, os blogs, e outras ferramentas, ganhariam mais relevo. Não foi assim.

Outra coisa foi a perda dos comentários. No começo, cada post era bastante comentado. Havia a novidade, claro. E também os comentários eram livres para todo mundo. Nem sempre isso era legal. Havia muitos trollers, difíceis de serem controlados. Perdi muito tempo e energia em combater gente que só entrava no blog com a intenção de bagunçar o coreto e ofender a mim e aos outros. Mas, em compensação, havia leitores/comentadores habituais, gente da melhor qualidade, da qual sinto falta até hoje. São como amigos queridos, que a vida separou.

Agora, na nova formatação do blog, não existem mais comentários. A experiência original dessa ferramenta, que era a interação com os leitores, se perdeu.

Hoje, escrever no blog se assemelha ao que era escrever na época pré-internet: escrevia-se sem ter ideia do destinatário, se é que havia algum. Há as estatísticas. Tal post teve tantos acessos. Para mim, isso não quer dizer absolutamente nada. Quero saber se me leem. Quero saber o que acham do que leram. Quero troca de ideias. Quero leitores, não números de cliques.

Com tudo isso contra, não consigo me livrar do blog. E preciso reinventá-lo para que não morra.

Pena que não possa saber a opinião de vocês sobre isso.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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