Cinema, cultura & afins

Opinião|Samba canção dá início à Tarrafa Literária de Santos


Festival literário de Santos foi aberto com apresentação de show sobre samba canção, comandado por Zuza Homem de Mello, autor de 'Copacabana', sobre o gênero musical

Por Luiz Zanin Oricchio
 Foto: Estadão

Nos últimos dias tenho me dedicado à Tarrafa Literária de Santos, iniciativa do nosso amigo José Luiz Tahan, dono da Livraria Realejo, no Gonzaga.

 

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A noite de abertura foi agradabilíssima, com a "palestra-show" de Zuza Homem de Mello sobre seu livro Copacabana, autografado em seguida.

Como vocês sabem, o livro é dedicado ao samba-canção, de modo que o show trouxe canções da chamada "dor de cotovelo", assinadas por gente como Herivelto Martins, Noel Rosa, Chocolate, Custódio Mesquita, Dolores Duran e outros.

Zuza, bom maestro de palco, conduziu a trajetória musical dos primórdios - anos 1920 -, passando pelo auge nas boates do famoso bairro carioca do qual tira o título do seu livro, até o alvorecer da Bossa Nova, já no final dos anos 1950. A Bossa, de certa forma, saiu do samba canção, negando-o em alguns aspectos fundamentais, como a modernização da harmonia, os versos mais leves e otimistas, e, por fim, a famosa batida de violão de João Gilberto.

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Tudo isso é história e o espetáculo, realizado no Teatro do Sesc, no bairro de Aparecida, deixou a plateia emocionada. Em especial na homenagem a um dos expoentes do samba canção, Tito Madi, falecido aquele dia mesmo. O que levou Zuza a comentar: do meu livro, agora só dois personagens estão vivos. Aliás, vivas: Doris Monteiro e Angela Maria.

Os outros e outras, o tempo levou. Mas a música permanece.

 

 Foto: Estadão

Nos últimos dias tenho me dedicado à Tarrafa Literária de Santos, iniciativa do nosso amigo José Luiz Tahan, dono da Livraria Realejo, no Gonzaga.

 

A noite de abertura foi agradabilíssima, com a "palestra-show" de Zuza Homem de Mello sobre seu livro Copacabana, autografado em seguida.

Como vocês sabem, o livro é dedicado ao samba-canção, de modo que o show trouxe canções da chamada "dor de cotovelo", assinadas por gente como Herivelto Martins, Noel Rosa, Chocolate, Custódio Mesquita, Dolores Duran e outros.

Zuza, bom maestro de palco, conduziu a trajetória musical dos primórdios - anos 1920 -, passando pelo auge nas boates do famoso bairro carioca do qual tira o título do seu livro, até o alvorecer da Bossa Nova, já no final dos anos 1950. A Bossa, de certa forma, saiu do samba canção, negando-o em alguns aspectos fundamentais, como a modernização da harmonia, os versos mais leves e otimistas, e, por fim, a famosa batida de violão de João Gilberto.

Tudo isso é história e o espetáculo, realizado no Teatro do Sesc, no bairro de Aparecida, deixou a plateia emocionada. Em especial na homenagem a um dos expoentes do samba canção, Tito Madi, falecido aquele dia mesmo. O que levou Zuza a comentar: do meu livro, agora só dois personagens estão vivos. Aliás, vivas: Doris Monteiro e Angela Maria.

Os outros e outras, o tempo levou. Mas a música permanece.

 

 Foto: Estadão

Nos últimos dias tenho me dedicado à Tarrafa Literária de Santos, iniciativa do nosso amigo José Luiz Tahan, dono da Livraria Realejo, no Gonzaga.

 

A noite de abertura foi agradabilíssima, com a "palestra-show" de Zuza Homem de Mello sobre seu livro Copacabana, autografado em seguida.

Como vocês sabem, o livro é dedicado ao samba-canção, de modo que o show trouxe canções da chamada "dor de cotovelo", assinadas por gente como Herivelto Martins, Noel Rosa, Chocolate, Custódio Mesquita, Dolores Duran e outros.

Zuza, bom maestro de palco, conduziu a trajetória musical dos primórdios - anos 1920 -, passando pelo auge nas boates do famoso bairro carioca do qual tira o título do seu livro, até o alvorecer da Bossa Nova, já no final dos anos 1950. A Bossa, de certa forma, saiu do samba canção, negando-o em alguns aspectos fundamentais, como a modernização da harmonia, os versos mais leves e otimistas, e, por fim, a famosa batida de violão de João Gilberto.

Tudo isso é história e o espetáculo, realizado no Teatro do Sesc, no bairro de Aparecida, deixou a plateia emocionada. Em especial na homenagem a um dos expoentes do samba canção, Tito Madi, falecido aquele dia mesmo. O que levou Zuza a comentar: do meu livro, agora só dois personagens estão vivos. Aliás, vivas: Doris Monteiro e Angela Maria.

Os outros e outras, o tempo levou. Mas a música permanece.

 

 Foto: Estadão

Nos últimos dias tenho me dedicado à Tarrafa Literária de Santos, iniciativa do nosso amigo José Luiz Tahan, dono da Livraria Realejo, no Gonzaga.

 

A noite de abertura foi agradabilíssima, com a "palestra-show" de Zuza Homem de Mello sobre seu livro Copacabana, autografado em seguida.

Como vocês sabem, o livro é dedicado ao samba-canção, de modo que o show trouxe canções da chamada "dor de cotovelo", assinadas por gente como Herivelto Martins, Noel Rosa, Chocolate, Custódio Mesquita, Dolores Duran e outros.

Zuza, bom maestro de palco, conduziu a trajetória musical dos primórdios - anos 1920 -, passando pelo auge nas boates do famoso bairro carioca do qual tira o título do seu livro, até o alvorecer da Bossa Nova, já no final dos anos 1950. A Bossa, de certa forma, saiu do samba canção, negando-o em alguns aspectos fundamentais, como a modernização da harmonia, os versos mais leves e otimistas, e, por fim, a famosa batida de violão de João Gilberto.

Tudo isso é história e o espetáculo, realizado no Teatro do Sesc, no bairro de Aparecida, deixou a plateia emocionada. Em especial na homenagem a um dos expoentes do samba canção, Tito Madi, falecido aquele dia mesmo. O que levou Zuza a comentar: do meu livro, agora só dois personagens estão vivos. Aliás, vivas: Doris Monteiro e Angela Maria.

Os outros e outras, o tempo levou. Mas a música permanece.

 

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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