Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|A delação de Putin


Por Marcelo Rubens Paiva

 

Putin vira minissérie.

Oliver Stone pensou em fazer um documentário de duas horas sobre o mais volúvel de todos os líderes mundiais, o ex-agente da KGB, Vladimir Putin.

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Que não se sabe se é amigo ou inimigo dos americanos (dos europeus é inimigo com certeza).

Mas o cineasta, especialista em retratar líderes mundiais, como JFK, Nixon, Bush, Chaves, tinha material para quatro horas de documentário.

Não conseguiu editá-lo e ficou em quatro horas, exibido em capítulos pela Showtime, aos domingos.

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Ontem, foi exibido um episódio que trouxe sem querer revelações bombásticas sobre a política americana.

Como numa delação, Stone o fez abrir o jogo sobre as eleições de 2016, se Putin gostava ou não do candidato de "esquerda" à presidência, o democrata Bernie Sanders.

Putin acabou dando uma aula de macropolítica americana.

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Disse que Sanders poderia, se eleito, fazer algumas mudanças, mas não muitas, engessado pela burocracia que cerca a Casa Branca.

Explicou que a pessoa que encabeça o Estado manda menos que centenária força da burocracia que cerca a presidência.

Lembrou a incapacidade de Obama de se retirar dos conflitos do Oriente Médio e fechar a prisão em Guantanamo, promessas de campanha.

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O que se deduz que, não, Putin não trabalhou pela vitória de Trump.

Será?

Stone é um tremendo cineasta e não toma partido. Não é um cientista político afiado.

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Para o jornal russo Rossiyskaya, o cineasta disse que Putin tem comprometimento com a ordem mundial e com a soberania dos países.

"Ele é um advogado por treinamento. Sem sua interferência, os Estados Unidos continuarão a operar num mundo unilateral. Putin quer a volta de um equilíbrio. Ele não procura expandir a Rússia. Nunca o ouvi falar sobre isso. Ele redesenhou a nova fronteira russa, embora os 25 milhões de russos tenham ficado do outro lado".

Stone fala da Criméia e do conflito na Ucrânia. Esqueceu-se da Chechênia, Geórgia e outros países que tiveram intervenção russa pesada.

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Não é um especialista. O crítico da Vox, Todd VanDerWerff, até lamenta que Stone deixou de fazer as perguntas certas e não é um bom entrevistador.

Os americanos terão que ler nas entrelinhas para entender o que tem por trás da misteriosa mente do segundo homem mais poderoso do mundo.

No Show de Putin no Showtime.

 

Putin vira minissérie.

Oliver Stone pensou em fazer um documentário de duas horas sobre o mais volúvel de todos os líderes mundiais, o ex-agente da KGB, Vladimir Putin.

Que não se sabe se é amigo ou inimigo dos americanos (dos europeus é inimigo com certeza).

Mas o cineasta, especialista em retratar líderes mundiais, como JFK, Nixon, Bush, Chaves, tinha material para quatro horas de documentário.

Não conseguiu editá-lo e ficou em quatro horas, exibido em capítulos pela Showtime, aos domingos.

Ontem, foi exibido um episódio que trouxe sem querer revelações bombásticas sobre a política americana.

Como numa delação, Stone o fez abrir o jogo sobre as eleições de 2016, se Putin gostava ou não do candidato de "esquerda" à presidência, o democrata Bernie Sanders.

Putin acabou dando uma aula de macropolítica americana.

Disse que Sanders poderia, se eleito, fazer algumas mudanças, mas não muitas, engessado pela burocracia que cerca a Casa Branca.

Explicou que a pessoa que encabeça o Estado manda menos que centenária força da burocracia que cerca a presidência.

Lembrou a incapacidade de Obama de se retirar dos conflitos do Oriente Médio e fechar a prisão em Guantanamo, promessas de campanha.

O que se deduz que, não, Putin não trabalhou pela vitória de Trump.

Será?

Stone é um tremendo cineasta e não toma partido. Não é um cientista político afiado.

Para o jornal russo Rossiyskaya, o cineasta disse que Putin tem comprometimento com a ordem mundial e com a soberania dos países.

"Ele é um advogado por treinamento. Sem sua interferência, os Estados Unidos continuarão a operar num mundo unilateral. Putin quer a volta de um equilíbrio. Ele não procura expandir a Rússia. Nunca o ouvi falar sobre isso. Ele redesenhou a nova fronteira russa, embora os 25 milhões de russos tenham ficado do outro lado".

Stone fala da Criméia e do conflito na Ucrânia. Esqueceu-se da Chechênia, Geórgia e outros países que tiveram intervenção russa pesada.

Não é um especialista. O crítico da Vox, Todd VanDerWerff, até lamenta que Stone deixou de fazer as perguntas certas e não é um bom entrevistador.

Os americanos terão que ler nas entrelinhas para entender o que tem por trás da misteriosa mente do segundo homem mais poderoso do mundo.

No Show de Putin no Showtime.

 

Putin vira minissérie.

Oliver Stone pensou em fazer um documentário de duas horas sobre o mais volúvel de todos os líderes mundiais, o ex-agente da KGB, Vladimir Putin.

Que não se sabe se é amigo ou inimigo dos americanos (dos europeus é inimigo com certeza).

Mas o cineasta, especialista em retratar líderes mundiais, como JFK, Nixon, Bush, Chaves, tinha material para quatro horas de documentário.

Não conseguiu editá-lo e ficou em quatro horas, exibido em capítulos pela Showtime, aos domingos.

Ontem, foi exibido um episódio que trouxe sem querer revelações bombásticas sobre a política americana.

Como numa delação, Stone o fez abrir o jogo sobre as eleições de 2016, se Putin gostava ou não do candidato de "esquerda" à presidência, o democrata Bernie Sanders.

Putin acabou dando uma aula de macropolítica americana.

Disse que Sanders poderia, se eleito, fazer algumas mudanças, mas não muitas, engessado pela burocracia que cerca a Casa Branca.

Explicou que a pessoa que encabeça o Estado manda menos que centenária força da burocracia que cerca a presidência.

Lembrou a incapacidade de Obama de se retirar dos conflitos do Oriente Médio e fechar a prisão em Guantanamo, promessas de campanha.

O que se deduz que, não, Putin não trabalhou pela vitória de Trump.

Será?

Stone é um tremendo cineasta e não toma partido. Não é um cientista político afiado.

Para o jornal russo Rossiyskaya, o cineasta disse que Putin tem comprometimento com a ordem mundial e com a soberania dos países.

"Ele é um advogado por treinamento. Sem sua interferência, os Estados Unidos continuarão a operar num mundo unilateral. Putin quer a volta de um equilíbrio. Ele não procura expandir a Rússia. Nunca o ouvi falar sobre isso. Ele redesenhou a nova fronteira russa, embora os 25 milhões de russos tenham ficado do outro lado".

Stone fala da Criméia e do conflito na Ucrânia. Esqueceu-se da Chechênia, Geórgia e outros países que tiveram intervenção russa pesada.

Não é um especialista. O crítico da Vox, Todd VanDerWerff, até lamenta que Stone deixou de fazer as perguntas certas e não é um bom entrevistador.

Os americanos terão que ler nas entrelinhas para entender o que tem por trás da misteriosa mente do segundo homem mais poderoso do mundo.

No Show de Putin no Showtime.

 

Putin vira minissérie.

Oliver Stone pensou em fazer um documentário de duas horas sobre o mais volúvel de todos os líderes mundiais, o ex-agente da KGB, Vladimir Putin.

Que não se sabe se é amigo ou inimigo dos americanos (dos europeus é inimigo com certeza).

Mas o cineasta, especialista em retratar líderes mundiais, como JFK, Nixon, Bush, Chaves, tinha material para quatro horas de documentário.

Não conseguiu editá-lo e ficou em quatro horas, exibido em capítulos pela Showtime, aos domingos.

Ontem, foi exibido um episódio que trouxe sem querer revelações bombásticas sobre a política americana.

Como numa delação, Stone o fez abrir o jogo sobre as eleições de 2016, se Putin gostava ou não do candidato de "esquerda" à presidência, o democrata Bernie Sanders.

Putin acabou dando uma aula de macropolítica americana.

Disse que Sanders poderia, se eleito, fazer algumas mudanças, mas não muitas, engessado pela burocracia que cerca a Casa Branca.

Explicou que a pessoa que encabeça o Estado manda menos que centenária força da burocracia que cerca a presidência.

Lembrou a incapacidade de Obama de se retirar dos conflitos do Oriente Médio e fechar a prisão em Guantanamo, promessas de campanha.

O que se deduz que, não, Putin não trabalhou pela vitória de Trump.

Será?

Stone é um tremendo cineasta e não toma partido. Não é um cientista político afiado.

Para o jornal russo Rossiyskaya, o cineasta disse que Putin tem comprometimento com a ordem mundial e com a soberania dos países.

"Ele é um advogado por treinamento. Sem sua interferência, os Estados Unidos continuarão a operar num mundo unilateral. Putin quer a volta de um equilíbrio. Ele não procura expandir a Rússia. Nunca o ouvi falar sobre isso. Ele redesenhou a nova fronteira russa, embora os 25 milhões de russos tenham ficado do outro lado".

Stone fala da Criméia e do conflito na Ucrânia. Esqueceu-se da Chechênia, Geórgia e outros países que tiveram intervenção russa pesada.

Não é um especialista. O crítico da Vox, Todd VanDerWerff, até lamenta que Stone deixou de fazer as perguntas certas e não é um bom entrevistador.

Os americanos terão que ler nas entrelinhas para entender o que tem por trás da misteriosa mente do segundo homem mais poderoso do mundo.

No Show de Putin no Showtime.

Opinião por Marcelo Rubens Paiva

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