Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|london, sp


Por Marcelo Rubens Paiva

 

Aqui em Londres a primavera dá as caras: sol com pouco de frio

E os parques continuam os mais bem cuidados da Europa.

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Inglês tem tara por jardinagem. São experts...

Até aparelhos de ginástica para cadeirantes instalaram.

Vou ter que deixar a preguiça de lado e dar uma trabalhada nos bíceps, tríceps, deltoides...

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 Foto: Estadão

 

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Nada disso, meu caro.

Esse parque aí é no coração de São Paulo.

Construído sobre o antigo complexo Casa de Detenção, ou CARANDIRU.

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É o PARQUE DA JUVENTUDE, enorme, arborizado, que na entrada tem uma biblioteca sem bibliotecários [o usuário passeia pelas estantes] e uma escola pública de música.

 

 Foto: Estadão
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Pelo parque, a molecada toca xilofone, metais, percussão. Tem gente que dança.

O parque vive vazio. O estigma do massacre no presídio afasta as pessoas.

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E tem uma estação de metrô na porta.

 

 Foto: Estadão

 

A energia negativa dos 111 mortos cria fantasmas e fantasias, como a do taxista que me levou, que disse que naquela calçada da entrada escorria sangue.

Na verdade, o PAVILHÃO em que ocorreu o massacre ficava do outro lado, a mais de 1 quilômetro da entrada.

Pessoas acham que o parque está acomodado sobre ruínas e escombros. Que nada. Surpreende a mata fechada, os corredores de terra, a vegetação que pegou.

Só lamento não terem deixado um pavilhão em pé, e nele, um museu.

Era incrível ver as escadas gastas do sobe-e-desce frenético de presos anônimos e notórios.

Muitos amigos meus, pegos com maconha, na década de 1970, ficavam presos nele.

Naquela época, uma ponta dava cana. Entulho da ditadura.

 

 

Aqui em Londres a primavera dá as caras: sol com pouco de frio

E os parques continuam os mais bem cuidados da Europa.

Inglês tem tara por jardinagem. São experts...

Até aparelhos de ginástica para cadeirantes instalaram.

Vou ter que deixar a preguiça de lado e dar uma trabalhada nos bíceps, tríceps, deltoides...

 

 Foto: Estadão

 

Nada disso, meu caro.

Esse parque aí é no coração de São Paulo.

Construído sobre o antigo complexo Casa de Detenção, ou CARANDIRU.

É o PARQUE DA JUVENTUDE, enorme, arborizado, que na entrada tem uma biblioteca sem bibliotecários [o usuário passeia pelas estantes] e uma escola pública de música.

 

 Foto: Estadão

 

Pelo parque, a molecada toca xilofone, metais, percussão. Tem gente que dança.

O parque vive vazio. O estigma do massacre no presídio afasta as pessoas.

E tem uma estação de metrô na porta.

 

 Foto: Estadão

 

A energia negativa dos 111 mortos cria fantasmas e fantasias, como a do taxista que me levou, que disse que naquela calçada da entrada escorria sangue.

Na verdade, o PAVILHÃO em que ocorreu o massacre ficava do outro lado, a mais de 1 quilômetro da entrada.

Pessoas acham que o parque está acomodado sobre ruínas e escombros. Que nada. Surpreende a mata fechada, os corredores de terra, a vegetação que pegou.

Só lamento não terem deixado um pavilhão em pé, e nele, um museu.

Era incrível ver as escadas gastas do sobe-e-desce frenético de presos anônimos e notórios.

Muitos amigos meus, pegos com maconha, na década de 1970, ficavam presos nele.

Naquela época, uma ponta dava cana. Entulho da ditadura.

 

 

Aqui em Londres a primavera dá as caras: sol com pouco de frio

E os parques continuam os mais bem cuidados da Europa.

Inglês tem tara por jardinagem. São experts...

Até aparelhos de ginástica para cadeirantes instalaram.

Vou ter que deixar a preguiça de lado e dar uma trabalhada nos bíceps, tríceps, deltoides...

 

 Foto: Estadão

 

Nada disso, meu caro.

Esse parque aí é no coração de São Paulo.

Construído sobre o antigo complexo Casa de Detenção, ou CARANDIRU.

É o PARQUE DA JUVENTUDE, enorme, arborizado, que na entrada tem uma biblioteca sem bibliotecários [o usuário passeia pelas estantes] e uma escola pública de música.

 

 Foto: Estadão

 

Pelo parque, a molecada toca xilofone, metais, percussão. Tem gente que dança.

O parque vive vazio. O estigma do massacre no presídio afasta as pessoas.

E tem uma estação de metrô na porta.

 

 Foto: Estadão

 

A energia negativa dos 111 mortos cria fantasmas e fantasias, como a do taxista que me levou, que disse que naquela calçada da entrada escorria sangue.

Na verdade, o PAVILHÃO em que ocorreu o massacre ficava do outro lado, a mais de 1 quilômetro da entrada.

Pessoas acham que o parque está acomodado sobre ruínas e escombros. Que nada. Surpreende a mata fechada, os corredores de terra, a vegetação que pegou.

Só lamento não terem deixado um pavilhão em pé, e nele, um museu.

Era incrível ver as escadas gastas do sobe-e-desce frenético de presos anônimos e notórios.

Muitos amigos meus, pegos com maconha, na década de 1970, ficavam presos nele.

Naquela época, uma ponta dava cana. Entulho da ditadura.

 

 

Aqui em Londres a primavera dá as caras: sol com pouco de frio

E os parques continuam os mais bem cuidados da Europa.

Inglês tem tara por jardinagem. São experts...

Até aparelhos de ginástica para cadeirantes instalaram.

Vou ter que deixar a preguiça de lado e dar uma trabalhada nos bíceps, tríceps, deltoides...

 

 Foto: Estadão

 

Nada disso, meu caro.

Esse parque aí é no coração de São Paulo.

Construído sobre o antigo complexo Casa de Detenção, ou CARANDIRU.

É o PARQUE DA JUVENTUDE, enorme, arborizado, que na entrada tem uma biblioteca sem bibliotecários [o usuário passeia pelas estantes] e uma escola pública de música.

 

 Foto: Estadão

 

Pelo parque, a molecada toca xilofone, metais, percussão. Tem gente que dança.

O parque vive vazio. O estigma do massacre no presídio afasta as pessoas.

E tem uma estação de metrô na porta.

 

 Foto: Estadão

 

A energia negativa dos 111 mortos cria fantasmas e fantasias, como a do taxista que me levou, que disse que naquela calçada da entrada escorria sangue.

Na verdade, o PAVILHÃO em que ocorreu o massacre ficava do outro lado, a mais de 1 quilômetro da entrada.

Pessoas acham que o parque está acomodado sobre ruínas e escombros. Que nada. Surpreende a mata fechada, os corredores de terra, a vegetação que pegou.

Só lamento não terem deixado um pavilhão em pé, e nele, um museu.

Era incrível ver as escadas gastas do sobe-e-desce frenético de presos anônimos e notórios.

Muitos amigos meus, pegos com maconha, na década de 1970, ficavam presos nele.

Naquela época, uma ponta dava cana. Entulho da ditadura.

 

Opinião por Marcelo Rubens Paiva

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