Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|Matemática versus Haddad


Por Marcelo Rubens Paiva

O que mostra a matemática? Ao analisar o resultado em dois turnos entre prefeitos, governadores e presidentes, em quase 20 anos de eleições no Brasil, o pesquisador do Cepesp/FGV, Jairo Pimentel Jr., constatou que, em 72% dos casos, quem chegou em primeiro lugar no primeiro turno levou.

Com algumas más notícias para a campanha petista: as chances vão aumentando se o candidato em primeiro chegar com 46% ou mais dos válidos conquistados, que é o caso de Bolsonaro.

"Se chegaram com mais 15 pontos percentuais (pp) sobre o segundo colocado, esse índice sobe para 95%."

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95%!

Pelo estudo da Fundação Getúlio Vargas publicado hoje no Valor Econômico, que analisou 272 eleições brasileiras em dois turnos, são mínimas a chance do candidato do PT levar.

Pimentel Jr. escreveu que 39 candidatos saíram vitoriosos em 41 eleições em que chegaram acima de 45% dos válidos e 15 pp ou mais de vantagem sobre o segundo colocado.

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É normal em eleições de dois turnos forças concorrentes se apropriarem do discurso do líder.

Os candidatos aos governos de SP e RJ, João Doria e Wilson Witzel, bolsoniranam-se há tempos.

Haddad seguiu conselho do cientista político Luiz Felipe de Alencastro de entender o pensamento conservador e adotar o discurso da segurança pública.

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Para Alencastro, que morou em Paris por décadas, é legítimo e perfeitamente honesto no Brasil o cidadão se sentir inseguro, nos seus bens e na sua vida, diante do aumento da criminalidade, que se descontrolou.

Ao vivo para o JN (Rede Globo), Haddad disse que vai rever alguns itens do programa, como chamar uma constituinte, falou em socialdemocracia e discordou de declarações de Zé Dirceu, que já foi chamado de o Mourão de Haddad, por conta das falas desastradas, como "é questão de tempo tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição".

Não surgiu na tela com a mão fazendo um L, não falou em Lula ou Lula Livre, nem mandou abraços para o presidente preso, apesar de no primeiro dia de campanha visitar o mentor na cadeia em Curitiba, o que gerou críticas.

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Falou em reforma tributária e bancária. Enviou emissários para conversar com as Forças Armadas.

Pipocam nas redes sociais entusiastas propondo mudanças na postura do candidato do PT.

Áurea Emilia Braz (@milasorrentino) tuitou: "O desafio que se apresenta é muito grande. Se cada um que votou em Haddad convencer os que não votaram por ele ser do PT, e convocarmos os que se abstiveram... A multa é pequena, mas a burocracia é grande."

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O ator Paulo Betti clamava nas redes sociais para que Haddad usasse e defendesse as cores da bandeira brasileira.

Bolsonaro ao vivo no JN, apesar das infelizes declarações anteriores subjugando as mulheres, deu a tirada que conquistou o eleitorado: "Quero que as mulheres se sintam seguras ao andar nas ruas."

É o discurso que seduziu 46%.

O que mostra a matemática? Ao analisar o resultado em dois turnos entre prefeitos, governadores e presidentes, em quase 20 anos de eleições no Brasil, o pesquisador do Cepesp/FGV, Jairo Pimentel Jr., constatou que, em 72% dos casos, quem chegou em primeiro lugar no primeiro turno levou.

Com algumas más notícias para a campanha petista: as chances vão aumentando se o candidato em primeiro chegar com 46% ou mais dos válidos conquistados, que é o caso de Bolsonaro.

"Se chegaram com mais 15 pontos percentuais (pp) sobre o segundo colocado, esse índice sobe para 95%."

95%!

Pelo estudo da Fundação Getúlio Vargas publicado hoje no Valor Econômico, que analisou 272 eleições brasileiras em dois turnos, são mínimas a chance do candidato do PT levar.

Pimentel Jr. escreveu que 39 candidatos saíram vitoriosos em 41 eleições em que chegaram acima de 45% dos válidos e 15 pp ou mais de vantagem sobre o segundo colocado.

É normal em eleições de dois turnos forças concorrentes se apropriarem do discurso do líder.

Os candidatos aos governos de SP e RJ, João Doria e Wilson Witzel, bolsoniranam-se há tempos.

Haddad seguiu conselho do cientista político Luiz Felipe de Alencastro de entender o pensamento conservador e adotar o discurso da segurança pública.

Para Alencastro, que morou em Paris por décadas, é legítimo e perfeitamente honesto no Brasil o cidadão se sentir inseguro, nos seus bens e na sua vida, diante do aumento da criminalidade, que se descontrolou.

Ao vivo para o JN (Rede Globo), Haddad disse que vai rever alguns itens do programa, como chamar uma constituinte, falou em socialdemocracia e discordou de declarações de Zé Dirceu, que já foi chamado de o Mourão de Haddad, por conta das falas desastradas, como "é questão de tempo tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição".

Não surgiu na tela com a mão fazendo um L, não falou em Lula ou Lula Livre, nem mandou abraços para o presidente preso, apesar de no primeiro dia de campanha visitar o mentor na cadeia em Curitiba, o que gerou críticas.

Falou em reforma tributária e bancária. Enviou emissários para conversar com as Forças Armadas.

Pipocam nas redes sociais entusiastas propondo mudanças na postura do candidato do PT.

Áurea Emilia Braz (@milasorrentino) tuitou: "O desafio que se apresenta é muito grande. Se cada um que votou em Haddad convencer os que não votaram por ele ser do PT, e convocarmos os que se abstiveram... A multa é pequena, mas a burocracia é grande."

O ator Paulo Betti clamava nas redes sociais para que Haddad usasse e defendesse as cores da bandeira brasileira.

Bolsonaro ao vivo no JN, apesar das infelizes declarações anteriores subjugando as mulheres, deu a tirada que conquistou o eleitorado: "Quero que as mulheres se sintam seguras ao andar nas ruas."

É o discurso que seduziu 46%.

O que mostra a matemática? Ao analisar o resultado em dois turnos entre prefeitos, governadores e presidentes, em quase 20 anos de eleições no Brasil, o pesquisador do Cepesp/FGV, Jairo Pimentel Jr., constatou que, em 72% dos casos, quem chegou em primeiro lugar no primeiro turno levou.

Com algumas más notícias para a campanha petista: as chances vão aumentando se o candidato em primeiro chegar com 46% ou mais dos válidos conquistados, que é o caso de Bolsonaro.

"Se chegaram com mais 15 pontos percentuais (pp) sobre o segundo colocado, esse índice sobe para 95%."

95%!

Pelo estudo da Fundação Getúlio Vargas publicado hoje no Valor Econômico, que analisou 272 eleições brasileiras em dois turnos, são mínimas a chance do candidato do PT levar.

Pimentel Jr. escreveu que 39 candidatos saíram vitoriosos em 41 eleições em que chegaram acima de 45% dos válidos e 15 pp ou mais de vantagem sobre o segundo colocado.

É normal em eleições de dois turnos forças concorrentes se apropriarem do discurso do líder.

Os candidatos aos governos de SP e RJ, João Doria e Wilson Witzel, bolsoniranam-se há tempos.

Haddad seguiu conselho do cientista político Luiz Felipe de Alencastro de entender o pensamento conservador e adotar o discurso da segurança pública.

Para Alencastro, que morou em Paris por décadas, é legítimo e perfeitamente honesto no Brasil o cidadão se sentir inseguro, nos seus bens e na sua vida, diante do aumento da criminalidade, que se descontrolou.

Ao vivo para o JN (Rede Globo), Haddad disse que vai rever alguns itens do programa, como chamar uma constituinte, falou em socialdemocracia e discordou de declarações de Zé Dirceu, que já foi chamado de o Mourão de Haddad, por conta das falas desastradas, como "é questão de tempo tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição".

Não surgiu na tela com a mão fazendo um L, não falou em Lula ou Lula Livre, nem mandou abraços para o presidente preso, apesar de no primeiro dia de campanha visitar o mentor na cadeia em Curitiba, o que gerou críticas.

Falou em reforma tributária e bancária. Enviou emissários para conversar com as Forças Armadas.

Pipocam nas redes sociais entusiastas propondo mudanças na postura do candidato do PT.

Áurea Emilia Braz (@milasorrentino) tuitou: "O desafio que se apresenta é muito grande. Se cada um que votou em Haddad convencer os que não votaram por ele ser do PT, e convocarmos os que se abstiveram... A multa é pequena, mas a burocracia é grande."

O ator Paulo Betti clamava nas redes sociais para que Haddad usasse e defendesse as cores da bandeira brasileira.

Bolsonaro ao vivo no JN, apesar das infelizes declarações anteriores subjugando as mulheres, deu a tirada que conquistou o eleitorado: "Quero que as mulheres se sintam seguras ao andar nas ruas."

É o discurso que seduziu 46%.

O que mostra a matemática? Ao analisar o resultado em dois turnos entre prefeitos, governadores e presidentes, em quase 20 anos de eleições no Brasil, o pesquisador do Cepesp/FGV, Jairo Pimentel Jr., constatou que, em 72% dos casos, quem chegou em primeiro lugar no primeiro turno levou.

Com algumas más notícias para a campanha petista: as chances vão aumentando se o candidato em primeiro chegar com 46% ou mais dos válidos conquistados, que é o caso de Bolsonaro.

"Se chegaram com mais 15 pontos percentuais (pp) sobre o segundo colocado, esse índice sobe para 95%."

95%!

Pelo estudo da Fundação Getúlio Vargas publicado hoje no Valor Econômico, que analisou 272 eleições brasileiras em dois turnos, são mínimas a chance do candidato do PT levar.

Pimentel Jr. escreveu que 39 candidatos saíram vitoriosos em 41 eleições em que chegaram acima de 45% dos válidos e 15 pp ou mais de vantagem sobre o segundo colocado.

É normal em eleições de dois turnos forças concorrentes se apropriarem do discurso do líder.

Os candidatos aos governos de SP e RJ, João Doria e Wilson Witzel, bolsoniranam-se há tempos.

Haddad seguiu conselho do cientista político Luiz Felipe de Alencastro de entender o pensamento conservador e adotar o discurso da segurança pública.

Para Alencastro, que morou em Paris por décadas, é legítimo e perfeitamente honesto no Brasil o cidadão se sentir inseguro, nos seus bens e na sua vida, diante do aumento da criminalidade, que se descontrolou.

Ao vivo para o JN (Rede Globo), Haddad disse que vai rever alguns itens do programa, como chamar uma constituinte, falou em socialdemocracia e discordou de declarações de Zé Dirceu, que já foi chamado de o Mourão de Haddad, por conta das falas desastradas, como "é questão de tempo tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição".

Não surgiu na tela com a mão fazendo um L, não falou em Lula ou Lula Livre, nem mandou abraços para o presidente preso, apesar de no primeiro dia de campanha visitar o mentor na cadeia em Curitiba, o que gerou críticas.

Falou em reforma tributária e bancária. Enviou emissários para conversar com as Forças Armadas.

Pipocam nas redes sociais entusiastas propondo mudanças na postura do candidato do PT.

Áurea Emilia Braz (@milasorrentino) tuitou: "O desafio que se apresenta é muito grande. Se cada um que votou em Haddad convencer os que não votaram por ele ser do PT, e convocarmos os que se abstiveram... A multa é pequena, mas a burocracia é grande."

O ator Paulo Betti clamava nas redes sociais para que Haddad usasse e defendesse as cores da bandeira brasileira.

Bolsonaro ao vivo no JN, apesar das infelizes declarações anteriores subjugando as mulheres, deu a tirada que conquistou o eleitorado: "Quero que as mulheres se sintam seguras ao andar nas ruas."

É o discurso que seduziu 46%.

Opinião por Marcelo Rubens Paiva

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